sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
ALL devolve trecho de concessão à ANTT
AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - ALL - América Latina Logística - informa que celebrou no dia 15/10/10, por meio da ALL Malha Norte, aditivo ao contrato de concessão com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), com o objetivo de prorrogar por 24 meses, a partir de 31 de dezembro de 2010, o prazo para construção do trecho ferroviário entre Alto Araguaia e Rondonópolis e devolver os trechos não construídos entre Cuiabá a Santarém. "É importante esclarecer que a devolução dos trechos não construídos não altera, em nada, a atual concessão dos trechos ferroviários já operados pela ALL e a futura operação do novo trecho", diz a empresa, em comunicado.
Segue abaixo Termo Aditivo na íntegra:
AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES
RESOLUÇÃO Nº 3.581, DE 14 DE SETEMBRO DE 2010
DOU de 15 DE SETEMBRO DE 2010
Autoriza a prorrogação por vinte e quatro meses, a partir de 31 de dezembro de 2010, do prazo para o término da construção e a entrada em operação comercial do trecho ferroviário compreendido entre as cidades de Alto Araguaia/MT e Rondonópolis/MT e a devolução dos trechos não construídos na Malha Norte.
A Diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, no uso de suas atribuições, fundamentada no Voto DG - 031/10, de 14 de setembro de 2010, no que consta do Processo nº 50500.073712/2007-70; e
CONSIDERANDO que o objeto do Contrato de Concessão celebrado entre a FERRONORTE – Ferrovia Norte Brasil S.A. (atual denominação social ALL – Malha Norte) e União, por intermédio do Ministério dos Transportes, em 19 de maio de 1989, é a construção, operação, exploração e conservação de estrada de ferro entre Cuiabá/MT e (a) Uberaba/Uberlândia/MG; (b) Aparecida do Taboado/MS; (c) Porto Velho/RO; e (d) Santarém/PA;
CONSIDERANDO que a ALL – Malha Norte ainda não efetuou a construção dos trechos ferroviários existentes entre a) Cuiabá/MT e Uberaba/Uberlândia/MG; (b) Cuiabá/MT e Porto Velho/RO; (c) Cuiabá/MT e Santarém/PA; e (d) Cuiabá/MT e Rondonópolis; e que já se encontra em operação o trecho ferroviário existente entre Aparecida do Taboado/MS e Alto Araguaia/MT;
CONSIDERANDO a necessidade de obtenção de licença ambiental para cada um dos Segmentos, objetivando a efetiva construção do novo trecho e que o processo de licenciamento ambiental dos Segmentos I e II sofreu atrasos, comprometendo o cronograma de conclusão inicialmente previsto;
CONSIDERANDO que a Concessionária protocolou diversos expedientes perante a ANTT demonstrando fatos que, alheios a sua vontade, comprometeram o cronograma do Oitavo Termo Aditivo, em respeito ao determinado no seu item 2.3, solicitando a alteração do prazo para construção do novo trecho;
CONSIDERANDO que a implementação dos trechos não construídos não possui prazo determinado, estando vinculado ao disposto no Quinto Termo Aditivo ao Contrato de Concessão, que estabelece que “os prazos de início e conclusão dos demais trechos integrantes da primeira e segunda etapas serão estabelecidos a partir do ano ótimo que for definido em estudos de viabilidade, a serem realizados pela Concessionária, segundo prioridades e prazos fixados pela União”;
CONSIDERANDO que o Contrato de Concessão possui prazo de vigência de noventa anos e que o ano ótimo para a implementação pela Concessionária dos trechos não construídos deverá ser determinado ao longo da vigência da Avença; e que, em conformidade com os estudos de viabilidade apresentados pela Concessionária, a implantação dos trechos não construídos demonstrou-se insustentável, sob a ótica empresarial no cenário atual; e
CONSIDERANDO, principalmente, o interesse público na devolução à União dos referidos trechos para a sua redestinação, segundo a política pública estipulada para o setor, focada no aumento da competitividade do transporte ferroviário e de indução do desenvolvimento de novas fronteiras agrícolas, dotando-as de instrumentos de logística adequados ao fortalecimento do agronegócio, RESOLVE:
Art. 1º Autorizar a prorrogação por mais vinte e quatro meses, a partir de 31 de dezembro de 2010, do prazo estabelecido no item 2.1 da Cláusula Segunda do Oitavo Termo Aditivo ao Contrato de Concessão da América Latina Logística Malha Norte, para o término da construção e entrada em operação comercial do trecho ferroviário compreendido entre as cidades de Alto Araguaia/MT e Rondonópolis/MT, mediante Termo Aditivo.
Parágrafo único. O prazo previsto no caput deste artigo será revisto, caso haja demora na obtenção da licença ambiental ou ocorrência de outro fato superveniente que comprometa o seu cumprimento, cuja responsabilidade não possa ser imputada à ALL – Malha Norte.
Art. 2º Autorizar a devolução ao Poder Concedente, de todos os demais trechos não construídos na Malha Norte, compreendidos entre as cidades de a) Cuiabá/MT e Uberaba/Uberlândia/MG; (b)Cuiabá/MT e Rondonópolis/MT; (c) Cuiabá/MT e Porto Velho/RO e (d) Cuiabá/MT e Santarém/PA.
Art. 3º As autorizações de que tratam os arts. 1º e 2º desta Resolução ficam condicionadas à formalização de Termo Aditivo ao Contrato de Concessão entre o Poder Concedente e a Concessionária ALL – Malha Norte no prazo de até trinta dias, contados a partir da data de publicação desta Resolução.
Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
BERNARDO FIGUEIREDO
Diretor-Geral
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Ferrovia irá atuar com direito de passagem
Cidade Independente
Da redação
O vereador Francisco Vuolo, líder do PR na Câmara Municipal e presidente do Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá, contou hoje (3), durante o programa Cidade Independente, da Rádio Cidade FM (94,3), que a construção de trechos da Ferrovia Senador Vicente Vuolo (Ferronorte) – que antes eram de concessão total da América Latina Logística (ALL) – serão, provavelmente, realizadas pela VALEC Engenharia, Construções e Ferrovias, o que, segundo Vuolo trará benefícios, tanto para população, quanto para a indústria local.
È que, ainda segundo o vereador, haverá agora o chamado “direito de passagem”, onde empresas e agricultores poderão adquirir e até comprar vagões para o transporte de sua mercadoria, a exemplo do que ocorre nos países desenvolvidos, como os Estados Unidos.
“Com esse novo modelo poderemos ainda trabalhar com um trecho de transporte de passageiros para o trecho Rondonópolis – Cuiabá” afirma Vuolo.
O vereador diz ainda acreditar que a Ferrovia não irá trazer, com essas mudanças, apenas o barateamento do frete, mas ainda, e até mais importante, o desenvolvimentos do Estado. “Mato Grosso precisa de uma malha ferroviária e não apenas de uma ferrovia” disse ele.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Chineses estão dispostos a fazer estudos em MT
Laís Costa Marques
Da Redação - Jornal A Gazeta
Investidores chineses estão dispostos a realizar o estudo de viabilidade estratégica da construção de 4 trechos da Ferrovia Senador Vicente Vuolo (Ferronorte) em Mato Grosso. A intenção foi formalizada em audiência com o governo estadual por uma empresa que atua na construção de trilhos no país asiático e por um banco nacional da China. As negociações são intermediadas por uma empresa de consultoria que atua em parceria entre governos brasileiro e chinês.
Caso a aproximação seja concretizada, serão analisados os trechos entre Rondonópolis e Cuiabá, Cuiabá e Santarém (PA), Cuiabá e Porto Velho (RO) e entre Alta Araguaia (MT) e Araguari (MG). Por enquanto não existe uma estimativa dos investimentos a serem feitos, nem de como se dará esta união. Além da maior empresa de construção de ferrovia - China Rail Construction Company (CRCC) -, o CDB, uma espécie de Banco Nacional para o Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) da China também irá investir na elaboração dos estudos.
De acordo com o presidente da ATL, consultora da negociação, Marco Polo Moreira Leite, por enquanto há apenas a declaração do interesse e ainda não se sabe como a parceria será fechada, quais os investimentos e as contrapartidas. Mato Grosso seria um alvo chinês em virtude do potencial agrícola e desenvolvimento econômico da região. "Mato Grosso é um grande Estado, com capacidades que despertam o interesse chinês".
Para o secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf, é muito importante saber desta disposição porque abre caminhos para a estruturação de alternativas de escoamento para a produção do Estado. O presidente do Fórum Pró-Ferrovia, Francisco Vuolo, ressalta que a manifestação da China é consequência da mudança do modelo ferroviário adotado por Mato Grosso que, segundo Vuolo, não despertava interesse de investidores até pouco tempo atrás. Apesar de não terem revelado qual seria, em específico, o retorno do investimento, a China é hoje o maior consumidor das principais commodities mato-grossenses como soja e milho. O superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Otávio Celidônio, diz que a produção agrícola é a que atrai os chineses e a aproximação com o Estado é uma forma de garantir alimento para o país mais populoso do mundo. Além disso, ele diz que infraestrutura e produção são interdependentes, ou seja, sem investimento em um, não há como incrementar o outro.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Estado e União reiteram parceria para construção do trecho da ferrovia Rondonópolis-Cuiabá
DANI CUNHA/JOÃO BOSQUO
Redação/Secom-MT
O Governo do Estado de Mato Grosso e o Ministério dos Transportes reiteraram parceria para viabilidade técnica e econômica da concessão do trecho ferroviário que ligará Rondonópolis a Cuiabá, na tarde desta quarta-feira (15.09), na sala de reuniões Garcia Neto, no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.Ficará sob responsabilidade do Governo de Mato Grosso o estudo de viabilidade econômica da implantação da Ferronorte depois que a empresa América Latina Logística (ALL) confirmou, no último dia 31 de agosto, a devolução dos trilhos ao Ministério dos Transportes, deixando o Governo Federal com a autorização de novas concessões para a garantia da retomada do trecho Cuiabá a Rondonópolis.
O presidente da ALL, Paulo Basílio, concessionária da ferrovia senador Vicente Vuolo, em Alto Taquari e Alto Araguaia disse que o foco da empresa neste momento é concluir o trecho Itiquira-Rondonópolis até 2012. A empresa ganhou a concessão em meados de 2006 e está trabalhando para inaugurar a Ferrovia até Rondonópolis dentro do prazo estipulado pelo edital de concessão. “Estamos muito contentes com o andamento da obra. Tivemos a certeza que o prazo que é 2012 será cumprido”.
Na visita que o ministro dos Transportes, Paulo Passos, e o diretor Geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot, fizeram nesta quarta-feira em Rondonópolis, ficou constatado que a ALL está dentro do cronograma. “Já compramos os trilhos e a fábrica de dormentes já tem um bom estoque pronto para ser usado. A visita do ministro foi muito positiva”, afirmou Paulo Basílio.
Ele explicou que a ALL está abrindo mão do direito de concessão do trecho Rondonópolis-Cuiabá porque a empresa não tinha previsão de construção, enquanto existia uma cobrança por parte do Governo de Mato Grosso em sua implementação, diante da expansão econômica pelo qual o Estado vem passando. “O Governo quer antecipar o estudo e nós não vimos nenhum problema em abrir mão”, afirmou. Segundo ele, só após a chegada dos trilhos em Rondonópolis e o início de operação é que a ALL iria iniciar os estudos de viabilidade técnica e econômica da ferrovia até a capital mato-grossense.
O diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura do Transporte (Dnit), Luiz Antônio Pagot, contou que na visita a Rondonópolis pôde-se constatar in loco, não só o avanço da terraplanagem, mas também dos trilhos, consolidando todo o processo de uma região importante para Mato Grosso. “A ALL está executando a obra em prazo recorde e a conseqüência é que muitas indústrias acabarão se instalando no Estado, trazendo mais investimentos”.
O ministro dos Transportes destacou que a obra deste trecho está em ritmo acelerado e a construção da Ferronorte em Mato Grosso abre um caminho extraordinário para grandes oportunidades, demonstrando um sinal claro do Governo Federal ser parceiro do Governo de Mato Grosso através de uma relação de confiança. “Esse é um Governo que entendeu que a infraestrutura é a base para o desenvolvimento, entre elas, a infraestrutura de transporte. Estou feliz em ver que obras que não saíam do papel hoje são realidades, como é o caso da BR-163 e da 242”.
Paulo Passos enfatizou ainda que Mato Grosso precisa de mais de um trecho, precisa de uma malha ferroviária. “Cuiabá-Rondonópolis será um objeto de estudo para apontar o melhor caminho e a melhor formatação para isso”.
Para o presidente do Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá, Francisco Vuolo, a construção da Ferronorte representa benefícios imensuráveis, tornando a região mais competitiva, valorizando as terras, atraindo indústrias, investimentos e oportunidade de geração de emprego e renda. “Além disso, mais duas alternativas poderão ser contempladas com a construção da ferrovia em Mato Grosso, que é o transporte de cargas e passageiros. A construção da ferrovia de Alto Araguaia até Rondonópolis é o primeiro passo para a chegada dos trilhos até Cuiabá”, ressaltou.
O presidente da Associação Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo destacou a importância do evento ao afirmar ser um marco para o desenvolvimento de uma nova etapa da logística de Mato Grosso.
O governador Silval Barbosa disse que essa parceria com o Governo Federal representa o reconhecimento do que Mato Grosso significa para a economia nacional. “Somos um Estado de oportunidades, onde as perspectivas são muito boas. Precisamos viabilizar a logística de forma mais abrangente, daí a importância de realizar o estudo de viabilidade no trecho Rondonópolis-Cuiabá”, disse Silval ao informar que já existe um pré levantamento de custos para que os recursos para a chegada dos trilhos até Cuiabá não faltem depois da conclusão do estudo. “É num futuro muito próximo que iremos ver o trem apitar”, previu o governador.
Estiveram presentes o ministro das Cidades, Rodrigo Figueiredo, superintendente de Serviços de Transportes de Carga, Noboru Ofugi, diretor de Projetos de Logística Ferroviária da ALL, Sildomar Tavares. secretários de Estado, representantes da bancada federal e de demais segmentos da sociedade civil e organizada.
IN LOCO
O ministro dos Transportes e comitiva sobrevoaram a Ferrovia Ferronorte, nos trechos de Itiquira, entre os Km 70 ao Km 130; e Alto Araguaia, entre os Km 45 ao Km 50. Depois visitaram a fábrica de dormentes em Alto Araguaia. O objetivo foi verificar in loco o andamento das obras de prolongamento da Ferrovia Alto Araguaia a Rondonópolis.
INVESTIMENTOS PARA MOBILIDADE URBANA
O governador Silval Barbosa informou que o Ministério dos Transpores aprovou o projeto de mobilidade urbana para Cuiabá, no valor de R$ 380 milhões, onde serão feitas obras, visando a Copa de 2014, no trânsito, avenidas, viadutos, passagens inferiores e superiores. “O ministro pôde presenciar a situação do trânsito do aeroporto até o Palácio e constatou a importância desse montante para as obras de mobilidade urbana para a nossa capital. Temos que comemorar a infraestrutura e o legado que a Copa vai deixar para Cuiabá”, ressaltou o governador.
Ferrovia abrirá novos investimentos e até a possibilidade do transporte de passageiros em MT
Da assessoria
Site Olhar Direto
A Ferrovia ‘Senador Vicente Vuolo’ amplia as possibilidades de mercado ao Estado de Mato Grosso, considerando inclusive o transporte de passageiros, conforme o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos. “Da mesma forma que a carga vai alterar em velocidades comerciais maiores, também o transporte ferroviário de passageiros poderá ser implementado nestas linhas”, disse o ministro que vistoriou as obras da ferrovia na tarde dessa quarta-feira (15.09) em Alto Araguaia (415km ao Sul de Cuiabá).
Há a viabilidade de incluir o transporte de pessoas no estudo que será feito para ligação da ferrovia, que até 2012 chegará a Rondonópolis, até Cuiabá. “Somos um País de direção continental e, como de costume, na medida que formos avançando na construção de linhas modernas férreas, vai se instalando a possibilidade de aproveitamento para o transporte de passageiros”, comentou Passos ao argumentar que são “trechos ferroviários modernos, com boas condições de raio e rampas”, diferentemente dos modais mais antigos sem quaisquer condições de concorrer com o transporte rodoviário.
Com a possibilidade dos trilhos chegarem até a Capital, o diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura do Transporte (Dnit), Luiz Antonio Pagot, prevê a abertura de alternativas ao transporte de biocombustíveis, da região de Barra do Bugres, Tangará da Serra, Nova Mutum e Diamantino, por exemplo. “Além do transporte dos grãos e farelos, vamos começar a discutir das proteínas animais e também do biocombustível em alta escala”, completou.
Pagot falou ainda das possibilidades que se abrirão ao longo do trecho ferroviário, da discussão de novos projetos, da produção de celulose e até da geração de energia, além do potencial mineral de Mato Grosso. “Precisamos não só duplicar as rodovias, como no futuro, em 2016, 2020, fazer com que o trem chegue até Água Boa e até Rondônia”, acrescentou o diretor do Dnit.
Ministro dos Transportes vistoria obras de avanço da ferrovia
Redação
Site 24horasnews
O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e o diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura do Transporte (Dnit), Luiz Antonio Pagot, vistoriaram, no início da tarde desta quarta-feira (15.09), as obras de prolongamento da Ferrovia Alto Araguaia a Rondonópolis.
Após a vistoria por meio de um sobrevoo de helicóptero de cerca de 50 minutos, visitaram a fábrica de dormentes de concreto da ALL, empresa responsável pela obra, localiza nas mediações da obra. Do alto, os gestores federais dos Transportes verificaram o avanço dos trilhos nos trechos de Itiquira (km70-km130) e de Alto Araguaia (km45-km50), além das galerias, terraplanagem, obras de drenagem e pontes.
O ministro Paulo Passos disse-se muito satisfeito com o que viu, o andamento da obra que demonstram que os prazos deverão ser cumpridos conforme acordado, até 2012 chegar a Rondonópolis. “Nós vamos envidar todos os esforços para que seja concluída até 2012”, comentou o ministro ao argumentar que há alguns trechos que a terraplanagem ainda não foi feita e que no decorrer deste ano e de 2011 dá para avançar bem nas obras.
A visita à fábrica também foi bastante satisfatória, conforme o ministro e sua comitiva. Inclusive ele destacou a produção dos dormentes e o estoque que já chega a 25 mil dormentes estocados. Segundo o presidente da ALL, Paulo Basílio, até a conclusão dos trilhos em Rondonópolis, vão fazer o uso de pelo 400 mil dormentes.
A ALL preparou ainda uma apresentação sobre o andamento das obras e o cumprimento da responsabilidade ambiental, tanto que a obra ficou parada até o Governo liberar a licença ambiental para que dessem continuidade a obra.
Para a possibilidade dos trilhos chegarem até Cuiabá, Paulo Passos falou que logo mais assina um acordo de cooperação com o Governo do Estado que vai promover estudos importantes e fundamentais para ligação desta ferrovia de Rondonópolis até Cuiabá, e não só para o transporte de cargas, mas de passageiros também, “o que nos parece viável”, previu o ministro.
Acompanharam ainda o sobrevoo, o presidente da ANTT, Bernardo Figueiredo, secretário executivo do Ministério das Cidades, Rodrigo Figueiredo, superintendente de Serviços de Transportes de Carga, Noboru Ofugi, o presidente da ALL, Paulo Basílio e o diretor de Projetos de Logística Ferroviária da ALL, Sildomar Tavares.
Estado fará o estudo de viabilidade
LAÍS COSTA MARQUES
DA REDAÇÃO - Jornal A Gazeta
A construção dos trilhos da Ferronorte até Cuiabá terá o estudo de viabilidade técnica, ambiental e econômica elaborado pelo governo estadual entre os próximos 18 meses. Uma minuta de termo de cooperação foi entregue pelo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, ao governador Silval Barbosa, possibilitando a realização do levantamento pelo governo do Estado. Com isso, a vinda da ferrovia para a Capital ganha mais força e enfim deixa de ser um antigo sonho da Baixada Cuiabana. O estudo deve custar até R$ 5 milhões e foi viabilizado após a devolução do trecho, que estava sob jurisdição da América Latina Logística (ALL), ao governo federal.
O anúncio da possibilidade de construção é motivo de comemoração para diferentes segmentos da classe
produtiva e política do Estado. O presidente do Fórum Pró-Ferrovia, Francisco Vuolo, afirma que os benefícios só poderão ser mensurados quando o transporte for implementado, mas que a vinda dos trilhos significa desenvolvimento.
“Não vamos transportar apenas grãos, vamos transportar desenvolvimento, produtos de valor agregado, tecnologia e com isso emprego e renda aos mato-grossenses”.
O governador Silval Barbosa (PMDB) reiterou a importância da ferrovia até Cuiabá como uma forma de transformar a produção do Estado, diminuindo custos e aumentado a competitividade. O presidente da Ordem dos Advogados de Mato Grosso, Cláudio Stábile, defende a chegada até Cuiabá como forma de resolver um dos grandes gargalos da economia.
“Não haverá um segmento privilegiado, toda a população será beneficiada.São empregos, renda e redução
do custo de vida. A ferrovia vai levar nossa produção, mas também irá trazer carga dos grandes centros a preços mais competitivos”.
Para a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), a ferrovia vai ser um importante meio para importação de insumos e escoamento de produção, tanto para baratear os custos quanto como um “desafogador” de rodovias. A estimativa do é que a vinda da Ferronorte até o Distrito Industrial de Cuiabá custe entre R$ 700 milhões e R$ 800 milhões, valor similar ao que a ALL está investindo na expansão da ferrovia de Alta Araguaia até Rondonópolis, obra esta que, segundo o ministro Paulo Passos, está adiantada e deve cumprir o cronograma de entrega para meados de 2012.
Na disputa - A devolução da jurisdição do trecho a partir de Rondonópolis não retira a ALL da briga pela concessão de operação dos trilhos. O presidente da ALL, Paulo Basílio, diz que a empresa abriu mão do trecho porque não tinha condições de assumir prazos para a construção, mas que isso não a exclui do processo de licitação pela operação dos vagões.
O diretor-geral da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), Bernardo Figueiredo, confirma esta possibilidade. “Estamos caminhando para um modelo em que quem opera não precisa ser ecessariamente o responsável pela construção, sendo assim, a ALL poderá se candidatar à concessão. Queremos estimular a competitividade”.
O economista Vivaldo Lopes julga importante definir qual empresa irá gerenciar os trilhos. Segundo ele, a saída da ALL não foi uma decisão muito cabível visto que é uma das mais agressivas do segmento e que tem obtido resultados positivos nos últimos anos.
domingo, 12 de setembro de 2010
Ministro dos Transportes vem a Cuiabá
LAÍS COSTA MARQUES
DA REDAÇÃO - Jorna A Gazeta
Na próxima quarta-feira (15) o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, estará em Mato
Grosso para a assinatura do termo de cooperação com o governo do Estado para a realização dos estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental da extensão dos trilhos da Ferronorte de Rondonópolis até Cuiabá. Antes de chegar na Capital, porém, Passos vai vistoriar as obras da construção dos trilhos entre Alto Araguaia e Rondonópolis.
Segundo o diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, o ministro irá sobrevoar as obras na região e visitar pessoalmente o canteiro onde estão trabalhando cerca de 400 pessoas na construção.
Às 17h30 o ministro chega ao Palácio Paiaguás, onde autoriza que o governo do Estado dê início aos trabalhos de levantamento da viabilidade da construção.
A estimativa é que o Estado invista entre R$ 4 milhões e R$ 5 milhões na análise desses dados
sobre as possibilidades econômicas, técnicas e ambientais da extensão dos trilhos. O prazo para a conclusão do estudo é de 18 meses.
O presidente do Fórum Pró-Ferronorte, Francisco Vuolo, diz que na oportunidade o Fórum irá apresentar mais outras duas possibilidades para a Ferronorte, que seriam o transporte de passageiros entre as cidades de Cuiabá e Rondonópolis e o prolongamento dos trilhos até Cáceres, para integração da hidrovia com a ferrovia e a rodovia. “Poderemos, assim, integrar socialmente e economicamente a baixada cuiabana e a região de Rondonópolis”.
Além disso, na ocasião deve ser confirmada a liberação da concessão da América Latina Logística (ALL) para a possível construção dos trechos entre Cuiabá e Santarém (PA) e Cuiabá e Porto Velho (RO).
AALL concordou em liberar que outra empresa construa o trecho depois de Rondonópolis
e dar a licença de passagem para que os vagões trafeguem pelos seus trilhos, possibilitando
a integração com São Paulo. A concessão foi feita após a pressão política, pois a empresa não tinha prazos para o início das operações do prolongamento.
terça-feira, 29 de junho de 2010
Itiquira projeta crescimento
Jornal A Gazeta
Editora de Economia
Progresso e desenvolvimento econômico. Isso é o que espera a população de Itiquira (357 km ao Sul de Cuiabá) com a implantação de um terminal ferroviário na cidade, que será construído pela América Latina Logística (ALL), concessionária da Ferrovia Senador Vicente Vuolo (Ferronorte). A empresa já detém dois terminais em Mato Grosso, em Alto Taquari e Alto Araguaia, cidades que registraram um salto econômico com o advento do empreendimento, já que os terminais atraíram de outras empresas.
Atualmente, a ferrovia possui cerca de 500 km em funcionamento, entre as cidades de Aparecida do Taboabo (MS) e Alto Araguaia (MT). Deste município os trilhos serão construídos com direção a Rondonópolis, passando por Itiquira. A intenção é que os trilhos cheguem também à Capital mato-grossense. Segundo a ALL, o terminal de Itiquira será destinado à movimentação de grãos e madeira. Um outro terminal será construído em Rondonópolis, com foco na produção agrícola do Estado. A nova ferrovia atenderá um mix de produtos produzidos em Mato Grosso como soja em grão e óleo, milho, álcool, algodão, madeira de reflorestamento, contêineres frigorificados e derivados do petróleo.
O início e conclusão da obra ainda não têm data definia, mas a cidade já está fazendo a sua parte. Segundo o gerente de Comunicação da prefeitura de Itiquira, Rosalino Velasco, o executivo municipal cedeu um terreno de 73 hectares à ALL onde será implantado o terminal de cargas. Conforme informações repassadas pela concessionária, este trecho, juntamente com Rondonópolis irá movimentar, depois de ser construído, aproximadamente 12 milhões de toneladas o que comprova a importância econômica para a obra. Serão 7 pátios de cruzamento de trens, circulando a uma velocidade de até 85 km/hora
"O terminal está a 15 km do centro da cidade e trará avanços significativos para a economia municipal. Falamos em Itiquira antes de depois do terminal ferroviário", diz ao gerente ao completar que a expectativa é que o empreendimento atraia novas indústrias para a cidade, para que a economia municipal passe de agrícola para agroindustrial. Dados da Secretaria de Agricultura da cidade apontam para a produção de 805,302 mil toneladas de grãos, entre soja, milho, milheto e algodão, além da pecuária.
O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Glauber Silveira, afirma que o maior volume de grãos produzido no Estado está localizado nas regiões Norte, Médio-Norte e Noroeste e que a quantidade de Itiquira não é tão expressiva. Porém, ele diz que o terminal será bastante relevante para o escoamento da produção. "Quanto menos se andar sobre o asfalto melhor é para o produtor, que terá menos custos para transportar o grão da fazenda até os portos", afirma Silveira ao complementar que o valor do frete pode ficar até 40% mais baixo do que o rodoviário.
Outra ação que beneficiará a população de Itiquira, segundo Velasco, é a implantação de um Distrito Industrial. A área destinada tem 21,9 hectares e está localizada no distrito de Ouro Branco do Sul a 100 km de Itiquira. "O prefeito Ernani José Sander (PSDB), o Nani, está empenhado em promover o desenvolvimento da cidade e fazendo contatos para promover o crescimento econômico".
As obras em andamento estão entre os quilômetros 500 ao 676, trecho para o qual a ALL recebeu Licença de Instalação (LI) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com Autorização da Supressão Vegetal (ASV) do segmento 2, que possui 165 km. "Para o avanço das demais etapas é necessária nova autorização do Ibama, uma vez que se tratam de Reservas Legais (RLs) e Áreas de Preservação Permanente (APP"s)", diz o diretor do Projeto Rondonópolis, Sildomar Arruda.
sábado, 19 de junho de 2010
Ferronorte avança e previsão que é em 2011 já esteja em funcionamento
Site Olhar Direto
As obras foram conferidas in loco pelo pré-candidato ao Senado Blairo Maggi (PR), em meio ao estradeiro por municípios da região Sul do Estado. O trecho de 260 quilômetros de ligação entre Itiquira e Rondonópolis está dividido em quatro lotes de obras, para acelerar o andamento do projeto. O processo de implantação está na primeira fase, de terraplanagem, e será seguido pelo revestimento com cascalho e finalizado com a implantação dos trilhos. A expansão da malha ferroviária foi assumida pela concessionária América Latina Logística (ALL), concessionária da ferrovia, com recursos financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A expectativa é que o novo trecho impulsione o escoamento da safra mato-grossense de 2012, complementando o transporte da produção já realizado pelos terminais de carregamento da Ferronorte existentes no Estado, em Alto Taquari e Alto Araguaia - que escoam mensalmente 950 mil toneladas de grãos.
“O novo terminal irá gerar 200 novos empregos em Itiquira no ano que vem. Onde há logística, chega o desenvolvimento. Estamos muito otimistas com a retomada das obras”, afirma o prefeito de Itiquira, Ernani Sander (PSDB). Nesta quinta-feira (17), o prefeito e o pré-candidato ao Senado Blairo Maggi visitaram o trecho onde maquinários já começam a dar forma na planície que será percorrida em breve pelos vagões de trem. “Reconhecemos que o Blairo teve um envolvimento fundamental para que a implantação da ferrovia se viabilizasse e fosse retomada este ano”, afirmou Sander.
O ex-governador de Mato Grosso se impressionou com o andamento da obra. “Não é mais a promessa de uma ferrovia, e sim a concretização dela. São empregos diretos e indiretos que serão gerados, além do crescimento na arrecadação do município com a circulação de produtos, o que permite mais investimentos para a qualidade de vida da população”, observa Maggi.
Após anos de espera, a chegada prevista da linha até Rondonópolis é a conclusão de parte de um projeto. Contudo, segue a reivindicação para que os trilhos cheguem até Cuiabá - um incremento de 200 quilômetros na via. A proposta é liderada pelo “Movimento Pró-Ferrovia em Cuiabá”, que solicita a inclusão do trecho no Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC. A bandeira conta com o total apoio de Maggi. “Vamos nos esforçar no que for preciso para que os trilhos da ferrovia cheguem também até a Capital”, atesta.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Fórum consegue R$ 14 mi para aplicação em estudos
JOSIANE DALMAGRO
REPORTAGEM LOCAL
JORNAL FOLHA DO ESTADO
Na reunião entre o Fórum pró-Ferrovia, governo do Estado e a Comissão Mista de Orçamento (GPAC), Mato Grosso recebeu R$ 14 milhões em recursos federais para o estudo econômico, ambiental e definição de traçado do trecho da Ferronorte entre Rondonópolis e Cuiabá, que será realizado pela empresa pública controlada pela União, Valec.
Na reunião foi entregue o protocolo de intenções da construção do trecho para o PAC 2. que será discutido futuramente na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e no Plano Plurianual (PPA) em Brasília. “A inclusão no PAC 2 ainda não foi decidido, mas é o que gostaríamos de escutar após as definições da LDO e PPA”, diz o representante do Fórum Pró-Ferrovia e vereador cuiabano Francisco Vuolo. Vuolo afirma que será discutido ainda em um segundo momento, as definições sobre quem irá realizar a obra, e afirma que a empresa América Latina Logística (ALL), concessionária do trecho entre Mato Grosso até Santarém no estado do Pará, já está ciente da reunião. “Estamos esperando uma posição definitiva da ALL, para nos reunirmos com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) na próxima semana e definir quem vai construir e operar a ferrovia.
Como dito anteriormente pelo vereador, a Valec é uma das pretendentes para abocanhar a concessão, e já dá seus passinhos para isso com a realização do estudo econômico e ambiental. “Queremos prazos, e se a ALL não puder dá-los ela terá de passar a concessão, que é pública, para outra empresa”, diz Vuolo.
Na semana passada, a ALL anunciou a abertura de mais 100 quilômetros em seu traçado entre os quilômetros 500 e 676 (Rondonópolis).
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Fórum quer incluir trecho Cuiabá-Rondonópolis no PAC 2
BRUNO GARCIA
DA REDAÇÃO
Site Midianews
O Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá reivindicará, nesta quarta-feira (16), a inclusão do trecho entre Rondonópolis e Cuiabá no Programa de Aceleramento do Crescimento (PAC 2). O pedido será feito à Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional (CMO), que se reúne, às 16h30, com o governador Silval Barbosa (PMDB), no Palácio Paiaguás.
A estimativa do Governo Federal é de investir R$ 32 bilhões na segunda fase do PAC e a definição de como esses recursos serão investidos passará pelo comitê formado por senadores e deputados federais. Os investimentos devem estar previstos no Orçamento de 2011, ou seja, empreendimentos passíveis de acompanhamento no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi).
O presidente do Fórum Pró-Ferrovia, Francisco Vuolo avaliou que, hoje, o movimento terá a oportunidade de "corrigir" o erro da não inclusão dos investimentos do trecho Rondonópolis-Cuiabá da Ferrovia Senador Vicente Vuolo.
O primeiro pleito foi feito à ex-ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata à Presidência da República. "É o momento de corrigirmos esse erro da não inclusão no PAC 2", disse Vuolo.
Para o Fórum, após a garantia do investimento até Rondonópolis e a retomada das obras e o licenciamento ambiental até a cidade de Itiquira, o foco agora será a garantia de que os trilho chegarão até a Capital. O integrantes da entidade apontam que, agora, será necessário a vontade para incluir os investimento no PAC 2.
O deputado federal Carlos Abicalil (PT) é o único político mato-grossense a fazer parte da Comissão Mista, na condição de relator.
terça-feira, 15 de junho de 2010
Comissão Orçamentária discute ferrovia até Cuiabá
Jornal FOLHA DO ESTADO
Josiane Dalmagro
Reportagem Local
O Fórum Pró-Ferrovia pretende, junto com o governo do Estado, pressionar a empresa América Latina Logística (ALL), responsável pelas obras na ferrovia, em um reunião nesta quarta-feira (16), no Palácio do governo, para que a empresa de limite prazos de início do trecho Rondonópolis-Cuiabá, já incluído no PAC, ou abra mão de tocar a obra. Uma das pretendentes para abocanhar a concessão é empresa pública controlada pela União, Valec.
A reunião, anunciada ontem pelo vereador cuiabano Francisco Vuolo (PR), contará com o governador do Estado, Silval Barbosa, membros do fórum e da Comissão Mista de Orçamento da Câmara Federal. A comissão, que discute as pautas e projetos do PAC 2 orçamentariamente, será representada em Mato Grosso pelos deputados federais Carlos Abicalil e Wellington Fagundes. Durante o encontro, serão discutidas pontualmente as questões relacionadas ao trecho Cuiabá-Rondonópolis da ferrovia e sua inclusão no PAC 2.
O desdobramento da reunião se dará na próxima semana, em Brasília, durante encontro com a bancada federal, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e Fórum Pró-Ferrovia, quando está prevista a votação pela Comissão da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) Ontem, a ALL informou ter aberto mais 100 quilômetros de infraestrutura em seu traçado, com execução de terraplanagem, drenagem e obras de arte especiais da ferrovia. Ainda este mês, terá início à etapa de superestrutura, com a instalação de trilhos e dormentes que irão compor a nova ferrovia. Para o presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Glauber Silveira, será preciso lutar pelo direito de passagem para que outras empresas possam operar a ferrovia, e assim o custo do frete de escoamento, que já deveria estar mais barato, tenha impacto positivos no Estado. “O problema é que a ALL é concessionária dos trilhos e do trem”, diz.
As obras em andamento estão entre os quilômetros 500 e 676 e avançam cerca de 1 km por dia no trecho para o qual a ALL recebeu Licença de Instalação (LI) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com Autorização da Supressão Vegetal
(ASV) do segmento 2, que possui 165 km.
ALL informa abertura de mais 100 quilômetros no traçado da ferrovia em MT
Redação Site 24 Horas News
A América Latina Logística (ALL), empresa responsável pela construção do prolongamento da ferrovia entre Alto Araguaia e Rondonópolis, em Mato Grosso, informou ter aberto mais 100 quilômetros de infraestrutura em seu traçado, com execução de terraplanagem, drenagem e obras de arte especiais. Ainda neste mês de junho, terá início a etapa de superestrutura, com a instalação de trilhos e dormentes que irão compor a nova ferrovia. Somente este ano, a ALL está investindo R$300 milhões na obra, de um total de R$700 milhões previstos até 2012. A extensão total do trecho é de 250 quilômetros.
As obras em andamento estão entre os quilômetros 500 ao 676, trecho para o qual a ALL recebeu Licença de Instalação (LI) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), com Autorização da Supressão Vegetal (ASV) do segmento 2, que possui 165 km.
“Para o avanço das demais etapas, é necessária nova autorização do IBAMA, uma vez que se tratam de Reservas Legais (RLs) e Áreas de Preservação Permanente (APPs)”, revela o diretor do Projeto Rondonópolis, que trata da construção da ferrovia, Sildomar Tavares Arruda. Segundo ele, a empresa vem seguindo todas as recomendações impostas pelo órgão ambiental. Preocupada com as questões ambientais, a ALL somente poderá dar continuidade ao projeto com as autorizações em mãos.
“A ALL vem concretizando com agilidade tudo o que lhe é permitido, sempre respeitando as questões ambientais. Bom exemplo da atuação da empresa é o fato da fábrica de dormentes estar pronta para operar, atendendo a vigência do IBAMA, ou melhor, cumprindo com os compromissos junto ao Governo”, afirmou o diretor. Com as instalações dos trilhos, grande parte das obras na Ferrovia passam a ser atendidas por meio de trem, como é o caso do transporte dos materiais necessários para sua finalização. “Isso evita a abertura de novas estradas, diminuindo ainda mais os impactos ambientais durante a construção da ferrovia”, concluiu Arruda.
A empresa informou ainda que também está em andamento na região a contratação de 25 novos colaboradores, que serão formados para atuar na condução dos trens. “Inicialmente, estas equipes irão conduzir os trens que levarão os materiais até às frentes de obra e depois farão parte do time de maquinistas que irá conduzir os trens na região. Até o final de 2010, serão mais de 1,8 mil empregos diretos gerados na região nas mais variadas funções.
Para suprir as necessidades da obra, segundo a empresa, foram implantadas uma unidade de britagem em Alto Taquari, destinada à produção de brita para lastro, com produção mensal 50 mil metros cúbicos de brita, e uma fábrica de dormentes de concreto, em Alto Araguaia, com produção mensal de 29 mil dormentes. A empresa também já adquiriu 38 mil toneladas de trilhos TR UIC 60, importados do Japão, considerados os melhores do mundo. Os trilhos passam por soldagem na Usina da ALL em Rio Claro - SP. A previsão é de que sejam aplicados mais de 30 mil metros de trilhos/mês a partir deste mês de junho.
A assessoria da ALL informa que para viabilizar a captação das cargas na região, também está prevista a implantação de dois terminais rodoferroviários, um em Itiquira, destinado a movimentação de grãos e madeira, e outro em Rondonópolis com foco na produção agrícola do estado. A nova ferrovia irá atender um mix de produtos como soja em grãos, óleo de soja, milho, álcool, algodão, madeira de reflorestamento, contêineres frigorificados e derivados de petróleo. O novo trecho irá movimentar, logo após sua conclusão, o equivalente a 12 milhões de toneladas o que comprova a importância econômica da obra. Construído todo em bitola larga, terá sete pátios de cruzamento e tens circulando a uma velocidade de até 85 quilômetros/hora.
terça-feira, 25 de maio de 2010
Governador Silval quer incluir a Ferronorte no PAC 2
HUMBERTO FREDERICO
DA REDAÇÃO - Site Midianews
O governador Silval Barbosa (PMDB) vai tentar colocar a obra de construção do trecho Rondonópolis-Cuiabá (pouco mais de 200 quilômetros), da Ferronorte, no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2.
A sugestão foi feita pelo deputado federal Carlos Abicalil (PT), que é relator do projeto do PAC na Comissão de Orçamento da Câmara Federal. O governador já tinha declarado, em reunião com membros do Fórum Pró-Ferrovia, no começo da semana, no Palácio Paiaguás, a intenção de colocar a Ferronorte dentro do programa.
"Eu fiz a sugestão para o governador, no sentido de que ele reúna a bancada de Mato Grosso e peça que todos lutem para colocar a Ferronorte na previsão de orçamento do PAC 2", afirmou Abicalil.
Caso Silval consiga êxito e coloque a Ferronorte no orçamento do programa, a verba destinada à ferrovia fica automaticamente garantida para 2011, independentemente das mudanças políticas ocorridas depois das eleições estaduais e nacionais de outubro.
Mas, para que o Governo Federal assuma a construção do trecho, a atual detentora da concessão, a Améria Latina Logística (ALL), terá que desistir de explorar o trecho.
O Fórum Pró-Ferrovia, liderada pelo vereador Francisco Vuolo (PR), se mostrou confiante em chegar a um acordo com a empresa, que, em mais de uma oportunidade, por meio de nota, afirmou que não tem interesse em deixar a obra de construção da estrada de ferro em Mato Grosso.
Polêmica
Quando a segunda etapa do PAC foi lançada pelo Governo Federal, grande parte do setor produtivo do Estado ficou frustrada. Isso porque o trecho da Ferronorte, entre Rondonópolis e Cuiabá, ficou de fora do pacote de quase R$ 1 trilhão, anunciado pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef (PT).
terça-feira, 18 de maio de 2010
Governo apoia movimento do Fórum Pró-ferrovia
Laís Costa Marques
Especial para A Gazeta
O Fórum Pró-Ferrovia recebeu o apoio formal do governo estadual nesta segunda-feira (17) durante uma audiência entre integrantes do Fórum, o governador Silval Barbosa e entidades representantes do setor produtivo do Estado. O próximo passo para incluir a construção do trecho até Cuiabá será um encontro com o deputado federal Carlos Abicalil (PT), relator da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).
Durante o encontro foi enfatizada a importância do governo federal incluir um termo aditivo no contrato de concessão da Ferronorte estipulando um prazo para que a América Latina Logística (ALL) entregue a obra concluída ou o cancelamento do contrato, caso a empresa confirme o desinteresse na prorrogação dos trilhos. Por meio de nota enviada pela assessoria de imprensa, a ALL confirmou o interesse em dar continuidade às obras.
O presidente do Fórum, o vereador Francisco Vuolo, reitera a importância de incluir a Ferronorte no PAC 2. "Caso sejam fixados prazos e a obra entre nos projetos do PAC 2, os recursos para a construção do trecho ficam mais fáceis de serem adquiridos".
O investimento total para a construção do trecho é de aproximadamente R$ 700 milhões. Quanto aos estudos de viabilidade da obra, o governador Silval Barbosa garantiu verbas assim que a ALL assumir uma data para a entrega do trecho .
Além da ALL, a Valec, empresa do governo federal responsável pela construção de ferrovias, também manifestou interesse em assumir o trecho entre Rondonópolis e Cuiabá. "Em um encontro com o ex-governador Blairo Maggi, o presidente da Valec se mostrou interessado em assumir a construção dos trilhos", afirma Francisco Vuolo.
Fórum quer saída da ALL para trilhos chegarem a Cuiabá
HUMBERTO FREDERICO
DA REDAÇÃO - Site Midianews
O presidente do Fórum Pró-Ferrovia, vereador Francisco Vuolo (PR) previu que, até o final deste semestre, a América Latina Logística (ALL) desista da concessão do trecho que liga a Ferronorte de Rondonópolis até Cuiabá, conforme o MidiaNews já tinha antecipado em abril passado.
Para que isto aconteça, Vuolo está negociando com a empresa: ela deixaria a concessão das obras para, em seguida, uma empresa assumir a construção do trecho; posteriormente, a ALL teria o direito de explorar comercialmente a estrada de ferro. A Valec, empresa estatal, já teria demonstrado interesse em fazer a construção.
"O importante, no momento, é garantir a chegada dos trilhos até Cuiabá e, posteriormente, até Santarém (PA). Não podemos deixar estas cidades de fora, pela importância econômica delas", declarou.
Apesar de a empresa negar, Vuolo garantiu que a ALL não tem interesse em construir os trilhos até Cuiabá. Na semana passada, ele se reuniu com dirigentes da ALL para discutir o problema, sem que chegasse a um denominador comum.
Audiência
O Fórum Pró-Ferrovia se reuniu, em audiência na segunda-feira (17), com o governador Silval Barbosa (PMDB), representantes da OAB-MT, Famato, Fiemt, CDL e políticos que, de uma forma ou de outra, tiveram importância na construção da Ferronorte em Mato Grosso, como o ex-governador e ex-prefeito de Cuiabá, Frederico Campos, e o contabilista Aecim Tocantins.
"Fiquei animado com a forma enfática e entusiástica que o Silval teve. Ele assumiu um compromisso, na frente de diversos representantes da sociedade, de que trará a ferrovia para a capital. Isto me deixou empolgado", afirmou ele Vuolo.
Num discurso improvisado, durante a audiência, o governador, de fato, garantiu aos presentes que o Governo do Estado fará de tudo para trazer os trilhos da Ferrovia Vicente Vuolo até Cuiabá.
Silval Barros disse que, caso a ALL desista da concessão, o Governo do Estado vai assumir financeiramente o estudo de viabilidade da vinda da ferrovia, para em seguida o Governo Federal convocar uma nova licitação de concessão do trecho.
Silval ‘veste camisa pró-Ferronorte’
ANA ROSA FAGUNDES
Da Reportagem - Diário de Cuiabá
O governador Silval Barbosa (PMDB) vestiu a camisa e assumiu o compromisso político de trazer a ferrovia Vicente Vuolo, conhecida como Ferronorte, até Cuiabá. Em encontro realizado ontem no Palácio Paiaguás com integrantes do Fórum Pró-ferrovia, o governador afirmou que vai solicitar uma audiência com o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, para tentar incluir a obra na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC 2.
A obra está em construção no trecho entre Alto Araguaia a Rondonópolis, devendo ser concluída até 2012. Porém, ainda não existe sequer o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) para sua chegada até Cuiabá. A empresa que constroi e explora a ferrovia, a América Latina Logística (ALL), já demonstrou que não tem interesse em trazer os trilhos até a Capital.
Silval Barbosa se comprometeu, se for necessário, a colocar dinheiro do Estado no estudo de viabilidade da obra, restando ao governo federal a execução do trabalho. Para isso, foi aventado o nome da Valec, empresa pública vinculada ao Ministério dos Transportes. A ideia é de que a ALL abra mão do trecho Rondonópolis-Cuiabá, e ele seja construído pela empresa do governo.
A pretensão de Silval é de que essa reunião com o Ministério dos Transportes aconteça em Cuiabá. “Vamos requisitar que venham representantes do governo que tenham poder de decisão, para que já possamos sair daqui com certezas”, disse o governador.
O presidente do fórum, vereador Francisco Vuolo (PR), filho do falecido senador Vicente Vuolo, idealizador do projeto, informou que a proposta sofreu um revés em março, quando não foi inclusa na lista de obras do PAC 2. Quando a ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, a “mãe do PAC”, esteve em Cuiabá representantes do Fórum Pró-ferrovia estiveram com ela e sentiram segurança de que a Ferrovia seria inclusa no programa federal. No entanto, isso não aconteceu.
Para Francisco Vuolo, a inclusão da ferrovia no PAC 2 depende apenas de uma vontade política. “Eu senti segurança no governador Silval, ele fez esse compromisso aqui, com a presença de tanta representatividade. Tenho confiança de agora iremos conseguir que os trilhos cheguem a Cuiabá”, disse o vereador.
O evento contou com a participação e representantes da Famato, CDL, Crea, OAB, o ex-prefeito de Cuiabá Frederico Campos e o ex-prefeito Aecim Tocantins, dos deputados federais Homero Pereira (PR) e Wellington Fagundes (PR).
A obra do trecho entre Alto Araguaia a Rondonópolis foi inclusa no PAC 1, recebendo R$ 691 milhões. Esta verba garante também a elaboração do EIA/Rima até Cuiabá. O Fórum vai lutar para que o trecho Rondonópolis-Cuiabá, com custo estimado de R$ 700 milhões, esteja concluso até a Copa do Mundo.
A obra, chegando a Cuiabá, vai beneficiar toda a Baixada Cuiabana, como Barão de Melgaço, Santo Antônio de Leverger, Cuiabá, Livramento, Acorizal, Jangada e Poconé, além da Grande Cáceres.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Fórum Pró-Ferrovia reforça pedido de apoio para incluir Ferronorte no PAC 2
sábado, 8 de maio de 2010
Movimento pressiona Lula a liberar recursos para ferrovia
Redação Site RDnews
Patrícia Sanches
O movimento "Acorda Cuiabá: Mato Grosso está crescendo e Cuiabá ficando para trás", liderado pelo vereador Francisco Vuolo (PR), está coletando assinaturas para pressionar o governo federal a construir os trilhos da Ferrovia Vicente Vuolo no trecho entre Rondonópolis e Cuiabá. Por enquanto, o projeto ainda está "empacado" sob análise do governo Lula (PT). Para reverter a situação, os membros do movimento prometem divulgar a importância da viabilização da proposta de ligar a Capital ao terceiro maior municipio do Estado.
Segundo Vuolo, a obra deve atrair mais industrias para a região, incentivar a criação de empregos, reduzir o número de acidentes e até baratear o preço dos produtos vendidos em Cuiabá. As pessoas que quiserem assinar o protesto podem entrar aqui no site do Fórum Pró-Ferrovia. "Vamos colocar outdoors nas ruas, fazer panfletagens e reivindicar a implementação da ferrovia", discursou o vereador nesta quinta (6), da tribuna da Câmara.
Hoje a concessão das linhas é da ALL, que pode explorá-las por 90 anos, prorrogáveis por igual período. O Fórum Pró-Ferrovia defende que seja feita nova licitação. Para a construção do trecho entre Cuiabá e Rondonópolis, que possui cerca de 200 quilômetros, são necessários R$ 700 milhões. A reinvidicação é antiga e o então governador Blairo Maggi (PR) solicitou à ex-ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), hoje pré-candidata ao Palácio do Planalto, empenho para a realização da obra. Apesar disso, o projeto foi inserido no PAC 2 apenas como proposta em estudo. Na prática, os recursos para a viabilização da ferrovia ainda não foram assegurados.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Campanha visa trazer ferrovia
LAÍS COSTA MARQUES
REPORTAGEM LOCAL
Jornal Folha do Estado
O Fórum Pró-Ferrovia Senador Vicente Vuolo, a Ferronorte, lançou uma campanha para pressionar o governo federal a estabelecer limites no contrato de concessão da América Latina Logística (ALL), que detém os direitos de operar e construir novos trilhos para a ferrovia. A campanha uniu representantes do setor industrial (Fiemt), do comércio (CDL) e do agronegócio (Aprosoja e Famato), ontem (3), na Câmara de Dirigentes Logistas (CDL), para mobilizar a população e tentar a entrada da construção dos trilhos de Rondonópolis até economia Preço final de produtos poderia reduzir até 25% As mercadorias chegariam ao consumidor final até 25% mais baratas se fosse adotado o transporte ferroviário nas importações e exportações. A estimativa é feita pelo Conselho Regional de Economia de Mato Grosso.
A redução de preço seria consequência dos custos com o transporte, que chegariam a ser 50% menores do que o transporte rodoviário. O presidente do Conselho, Aurelino Levy Dias de Campos, explicou que com a ferrovia o comerciante gastaria a metade do que é empregado hoje no frete. Além disso, estimularia a competitividade e os preços rodoviários poderiam cair.
No escoamento de produção, o presidente da Fiemt, Jandir Milan, reforçou que a ferrovia iria abrir possibilidades para que indústrias daqui vendam para todo o país e com isso mais indústrias se instalariam no Estado. “Não estamos pensando somente no escoamento da soja em grão, mas nas fábricas que viriam para cá processar este grão e exportá-lo com valor agregado”, fala Jandir. Levy afirmou que a ferrovia está sendo desviada de Cuiabá há muito tempo. Segundo o economista, desde a construção da ferrovia Noroeste, que deveria vir para Cuiabá ao invés de Campo Grande, manobras políticas desviam os trilhos da capital matogrossense.
“Temos que ficar de olhos abertos. Era para o trecho entre Rondonópolis e Cuiabá estar no PAC
2 e colocaram a Ferrovia Norte-Sul no lugar”, exemplificou.
TRANSPORTE
90 anos é a duração do contrato de concessão da ALL para exploração do modal Cuiabá no orçamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).
A campanha “Acorda, Cuiabá” visa reunir o maior número de assinaturas para sensibilizar os poderes públicos. Segundo o presidente do Fórum, Francisco Vuolo, a prioridade é resolver os embates com a ALL. Para ele, ou o governo insere um termo aditivo no contrato estipulando
um prazo para a chegada dos trilhos até Cuiabá ou faz com que a empresa abra mão da concessão e inicie outro processo de licitação a tempo de incluir o projeto no PAC 2. “Uma concessão pública tem que atender aos interesses da população, se mostrarmos a importância da Ferronorte para
Cuiabá o governo pode intervir. A mudança em leis depende de vontade política”. Vuolo negou que haja algum interesse no cancelamento do contrato de concessão da ALL, que tem 90 anos de duração, ao mesmo tempo em que admitiu que a Valec, empresa pública de construção de ferrovias, demonstrou interesse na obra. “A Valec não só manifestou interesse como já se encontrou com o ex-governador Blairo Maggi para discutir o assunto”, disse Vuolo.
A ALL se manifestou por meio de nota à imprensa e afirmou que detém os direitos para construir até Santarém (PA) e que o cancelamento ou alterações de contratos não foram feitos e dependem de acordo entre concessionária e a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT).
O presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Jandir Milan, disse que os impactos seriam muitos positivos se os trilhos chegassem até aqui. “As indústrias voltadas ao mercado local poderão exportar sua produção com preços mais competitivos”. Antes de procurar o governo federal, o Fórum Pró-Ferrovia vai pedir uma audiência com o governador Silval Barbosa para que ele intervenha e providencie o encontro com o Ministério dos Transportes.
Ainda não há previsão de datas.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Fórum quer quebra de contrato trilhos até Cuiabá
Da Redação - Thiago Itacaramby
Lideranças ligadas ao Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá estiveram reunidas no auditório da Câmara Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL), a fim de sensibilizar a União para a chegada dos trilhos da Ferronorte à Cuiabá. Atualmente a concessão da exploração fica por conta da empresa América Latina Logística (ALL).
O contrato de concessão pública federal foi assinado em 1989. O prazo estipulado naquela época era de 90 anos de exploração, com mais 90 anos prorrogáveis. Por outro lado, a medida não havia estipulado prazos para que o avanço da malha ferroviária chegasse a outras regiões do país.
Segundo o presidente do Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá, Francisco Vuolo, a medida visa inserir a ferrovia no PAC 2; lançar nova licitação, além disso, quebrar o contrato com a concessionária. Conforme ele já existe empresas interessadas no projeto. É o caso da Valec, que explora a Ferrovia Norte-Sul para a VALE por um período de 30 anos. A intenção é de que a empresa passasse a administrar o trecho que irá cortar o Estado.
“Existe termo de aditivo dizendo que a quebra de concessão pode ser feita de modo amigável. Pode criar novas licitações”, explicou.
Vuolo espera colher o número máximo de assinaturas da população mato-grossense. Ele explicou que todo material será encaminhado à Brasília para que medidas emergenciais fossem providenciadas.
O governo federal disponibilizou R$ 691 milhões, cujo recurso contempla as obras até Rondonópolis. Fora isso, cobrirá despesas com a elaboração de estudos ambientais na Capital.
Os investimentos são da ordem de R$ 2,5 milhões por quilômetro quadrado. O valor total da ferrovia até Cuiabá é de R$ R$ 700 milhões, com financiamento via BNDES.
O escoamento via Ferronorte representa 20% da demanda do Porto de Santos, no interior de São Paulo. São transportados 13 milhões de toneladas de grãos por ano.
Segundo o presidente do Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Sistema Fiemt), Jandir Milan, com a chegada dos trilhos até Cuiabá haverá mais opções em relação aos tipos de transportes existentes em MT.
“Com essa opção de logística haverá avanços na economia local. O principal deles é a redução dos custos com o frete. Isso irá refletir nas despesas para o produtor rural, consequentemente, aos empresários”, avaliou.
O presidente da CDL Cuiabá, José Alberto Vieira de Aguiar, acredita na chegada dos trilhos até Cuiabá. Segundo ele, será uma vitória em trazer mais uma opção de transporte para Mato Grosso. Conforme ele, trata-se da chegada de mais uma nova alternativa, porém, sem eliminar o transporte terrestre já existente.
As pessoas também podem colaborar com o Fórum Pró-Ferrovia por meio do site www.ferroviaemcuiaba.com.br. Serão colhidas assinaturas da população para chamar atenção da classe política. No portal existem várias informações, cuja atenção é promover agilidade nos processos. O cronograma prevê a conclusão dos trilhos até o Porto de Santarém, no Pará.
PANORAMA
Atualmente duas obras ferroviárias do governo federal, inseridas no PAC estão em andamento no país. São elas – Transnordestina e Norte/Sul. Suas obras ligando o Sudeste com as regiões Nordeste do país. O país possui aproximadamente 28 mil quilômetros de malha ferroviária.
Empresários defendem ferrovia até Cuiabá
MARCONDES MACIEL
Da Reportagem - Diário de Cuiabá
Empresários e representantes da sociedade civil organizada mato-grossense, que participaram ontem da retomada da mobilização pela construção da ferrovia em Cuiabá, defendem a chegada dos trilhos até à Capital como fator decisivo para o desenvolvimento sócio-econômico da Baixada Cuiababa. “Temos um grande potencial econômico, com inúmeras indústrias e um parque industrial muito forte instalado em nossa Capital. Para o setor industrial, a ferrovia é imprescindível e faz parte dos planos de desenvolvimento do setor para os próximos anos”, afirma o presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiemt), Jandir Milan. Segundo ele, as indústrias que precisam escoar seus produtos pagam um preço muito alto pelo frete rodoviário. “Hoje estamos à mercê do transporte rodoviário porque não dispomos de outra alternativa. Quando a ferrovia chegar em nossa região, teremos importantes ganhos”, disse, lembrando que em alguns países o custo ferroviário chega a representar apenas 50% do transporte rodoviário. “Em Mato Grosso é diferente. A ALL pratica preços altíssimos e os valores estão praticamente equiparados”.
“Precisamos de outras alternativas de transporte para escoar nossos produtos”, afirma o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL), José Alberto Aguiar. Segundo ele, a intermodalidade é importante para reduzir os custos do frete. “Defendemos a chegada dos trilhos não só até Cuiabá, como em outras regiões do Estado e na região amazônica”.
Aurelino Levy Dias de Campos, presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon), destaca a falta de concorrência como um dos fatores que elevam os preços do frete da América Latina Logística (ALL) a partir de Alto Araguaia e Alto Taquari.
“Os produtores não estão tendo benefícios até agora porque a concessão está nas mãos de apenas uma empresa, que não tem como objetivo atender a demanda social. Está apenas preocupada com a demanda empresarial. Precisamos da ocupação racional da ferrovia, de forma que quem ganhe é o Estado, a população e a econômica como um todo. Por enquanto, a ALL não está se importando com Cuiabá, mas apenas preocupada com o seu lucro”, critica Levy. Ele defende a criação de uma agência regulatória para disciplinar a exploração da concessão ferroviária em Mato Grosso.
A Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB/MT) também tem posição em defesa da chegada da ferrovia a Cuiabá. Para o conselheiro da entidade, Francisco Eduardo Torres Esgaib, a Capital do Estado pode se tornar um “pólo irradiador” de desenvolvimento na região. Segundo ele, a ferrovia deve servir de “instrumento de desenvolvimento na visão de que as regiões distintas se integrem com o objetivo de crescimento e desenvolvimento social”. Ele diz que Cuiabá ocupa uma posição geográfica privilegiada não só para o Estado, como para o país e a América Latina. “O nosso posicionamento é em favor da ferrovia e vamos lutar para que este sonho se torne realidade”, afirmou Esgaib.
Na avaliação do coordenador do Fórum Pró-Ferrovia, vereador Francisco Vuolo, a extensão dos trilhos até à região amazônica será muito importante, pois além de dar mais uma opção de transporte, promoverá a ocupação e integração social e econômica da região.
“Esta integração será o grande agente uniformizador do crescimento auto-sustentável do país, na medida em que possibilitará a ocupação econômica e social do cerrado brasileiro - com uma área de aproximadamente 1,8 milhão de quilômetros quadrados, correspondendo a 21,84% da área territorial do país, onde vivem 15,51% da população brasileira - ao oferecer uma logística adequada à concretização do potencial de desenvolvimento dessa região, fortalecendo a infra-estrutura de transporte necessária ao escoamento da sua produção agropecuária e agro-industrial”, destaca.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Mobilização retomada
MARCONDES MACIEL
Da Reportagem - Diário de Cuiabá
O Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá retomou ontem, de forma contundente, a mobilização pela construção dos trilhos da Ferrovia Senador Vuolo até à Capital do Estado. O movimento, que prevê ampla ação popular - com panfletagem e manifestos nas ruas, coleta de assinaturas e até a formação de uma “locomotiva” de mensagens no site do fórum, lançado ontem – aprovou “medidas de choque” voltadas à defesa intransigente da ferrovia em Cuiabá, como a inserção da obra no PAC 2, a definição do prazo para a construção do trecho Rondonópolis-Cuiabá e até o lançamento de uma nova licitação para a obra, com quebra de contrato da América Latina Logística (ALL), detentora da concessão para a exploração ferroviária por 90 anos.
O movimento “Acorda, Cuiabá!” foi lançado ontem à tarde, no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), com a presença de lideranças empresariais e entidades organizadas da sociedade, que integram o Fórum Pró-Ferrovia. Após o evento, os integrantes do fórum percorreram ruas de Cuiabá divulgando a mobilização, fazendo panfletagem e iniciando a coleta de assinaturas. No final da campanha, o Fórum encaminhará um documento ao presidente Lula.
Segundo o coordenador do fórum, vereador Francisco Vuolo, as mensagens que estão sendo inseridas na “locomotiva” do site e o abaixo-assinado são “instrumentos públicos” de vontade popular que irão respaldar a decisão do governo federal em relação à continuidade da obra.
“Vamos exigir que a ALL defina um prazo para a chegada da ferrovia até Cuiabá”, disse Vuolo. A expectativa do fórum é de que os trilhos cheguem à Capital no máximo até 2014. A obra está em construção no trecho entre Alto Araguaia a Rondonópolis, devendo ser concluída até 2012. Para tanto, o governo federal aprovou a inserção do trecho no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 1), no valor de R$ 691 milhões. Esta verba garante também a elaboração do EIA/Rima (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental) até Cuiabá. O Fórum vai lutar para que o trecho Rondonópolis-Cuiabá, com custo estimado de R$ 700 milhões, seja incluído no PAC 2.
“Se esta inclusão não acontecer e a ALL não estipular um prazo para chegar a Cuiabá, vamos pedir a quebra do contrato com a empresa concessionária e a realização de uma nova licitação para a construção do trecho”, afirma Vuolo.
Ele explicou que o movimento é para que o governo federal se posicione em relação à continuidade da ferrovia, que já está com suas obras garantidas até Rondonópolis. “A passagem por Cuiabá é obrigatória, conforme determina a legislação, e está prevista no Plano de Aviação Nacional aprovado em 1976”, defende o coordenador do Fórum.
Vuolo diz que a ferrovia é estratégica para o desenvolvimento de Mato Grosso e defende o avanço das obras até Santarém (PA) e Porto Velho (RO), numa extensão total de 5 mil quilômetros desde Aparecida do Taboado (SP). A ferrovia transporta atualmente cerca de 13 milhões de toneladas de grãos a partir dos terminais de Alto Araguaia e Alto Taquari.
Segundo ele, as potencialidades econômicas de Cuiabá justificam a chegada dos trilhos até à Baixada Cuiabana. “Temos grandes indústrias de esmagamento de soja, contamos com sete fábricas de ração, indústrias de transformação, fábricas de refrigerante, estação aduaneira e um parque moveleiro muito forte. Cuiabá não pode ficar sem a ferrovia”.
A obra, chegando a Cuiabá, vai beneficiar toda a Baixada Cuiabana, como Barão de Melgaço, Santo Antônio de Leverger, Cuiabá, Livramento, Acorizal, Jangada e Poconé, além da Grande Cáceres.
“O Fórum chama à responsabilidade todos aqueles que desejam ver o progresso da nossa região. Por enquanto, o trecho que liga Rondonópolis a Cuiabá está foram do PAC 2. Com isso, a Baixada Cuiabana e Cáceres podem sofrer com o isolamento nos próximos anos”, alerta Vuolo.
Fórum lança manifesto e pede quebra de contrato com ALL
BRUNO GARCIA
DA REDAÇÃO - Site Midianews
O Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá, em resposta à não inclusão do trecho Rondonópolis-Cuiabá da Ferrovia Senador Vicente Vuolo no Programa de Aceleração do Crescimento - PAC 2, do Governo Federal, iniciou um manifesto "Acorda, Cuiabá", para garantir que os trilhos cheguem até a Capital. Para isso, o movimento já cogita a quebra do contrato com a empresa detentora da concessão, a América Latina Logística (ALL).
O Fórum fez, nesta segunda-feira (3), o lançamento oficial do site www.ferroviaemcuiaba.com.br. Ele terá uma ferramenta para colher manifestações, que serão incluídas em um abaixo-assinado. "Vamos às praças, universidades, ruas e envolver a sociedade nessa luta, pois a ferrovia incluirá Cuiabá no desenvolvimento estadual", declarou Francisco Vuolo, presidente do Fórum.
As manifestações serão utilizadas para pressionar o Governo Federal, segundo espera o Fórum, a tomar uma posição a respeito possibilidade de a ferrovia não avançar além de Rondonópolis. Até o momento, tem-se assegurado, via PAC 2, a ampliação dos trilhos até Rondonópolis e os estudos e definição do trilho até a Capital. "Queremos uma garantia concreta que a ferrovia chegará em Cuiabá. Só estudo não basta", disse Vuolo.
Vuolo também cobrou empenho oficial por parte do Governo Silval Barbosa (PMDB). O objetivo do Fórum é marcar uma audiência com o governador, para apresentar o manifesto e, após isso, irem ao Governo Federal fazer as reivindicações. "São três pontos a serem reivindicados, que insiram o trecho no PAC 2, lancem nova licitação ou quebrem o contrato com a ALL, pois essa empresa não pode sentar em cima da concessão", destacou.
A respeito da articulação para o rompimento do contrato de concessão com a ALL, Francisco Vuolo informou que se chegou a essa decisão, pois não estão vendo vontade da empresa em construir o trecho Rondonópolis/Cuiabá. "Sabemos que a empresa precisa de lucro, mas os questionamentos são se a ALL terá capacidade de investimento, se tem interesse no trecho. Por isso, cogitamos a intenção de colocar outra empresa", afirmou.
Para isso, Vuolo explicou que será necessária a mobilização popular, uma vez que o Governo Federal só poderá tomar uma atitude contra a concessão pública se houver essa vontade popular.
"Queremos fazer com que se monte uma engenharia financeira para que os trilhos prossigam, em uma ação contínua. Se a ALL não tiver interesse de construir, já que ela não tem um prazo para fazer isso, que o Governo Federal quebre o contrato para atender a vontade popular", declarou.
Francisco Vuolo apresentou dados, onde 20% dos grãos que chegam no porto de Santos (SP) saem do terminal ferroviário de Itiquira (357 km ao Sul de Cuiabá).
Segundo ele, esse volume representa 13 milhões de toneladas/ano e, com a inclusão do trecho até Rondonópolis, aumentará mais 8 milhões de toneladas de grãos.
"É claro que essa ferrovia não irá transportar somente grãos assim que chegar em Cuiabá, pois passará a transportar o desenvolvimento para toda Baixada Cuiabana, tornando nosso produto mais competitivo", lembrou.
Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá cobra empenho da União
HUMBERTO FREDERICO
DA REDAÇÃO - Site Midianews
O Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá, presidido por Francisco Vuolo, vai fazer um manifesto público, cobrando atitude do governo Federal, em relação à concessão da exploração da Ferronorte pela empresa América Latina Logística (ALL). O ato acontece hoje (3), às 14h30, na Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL).
Vuolo afirmou que o Fórum vai pedir ao Governo do Estado uma formalização de pedido de intervenção da União junto à ALL. "Todas as reuniões que fizemos até agora foram de portas fechadas e não foi resolvido nada. Agora vamos cobrar em público procurando a mobilização da sociedade", frisou o vereador.
"Hoje é quase impossível a empresa levar os trilhos até Cuiabá, devido ao tamanho de sua dívida junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Por isso, o Governo Federal deveria assumir esta responsabilidade, abrindo depois uma licitação para a exploração do trecho", defendeu Vuolo.
"A ALL já emprestou quase R$ 700 milhões do BNDES. Infelizmente, esta concessão a empresa primeiro tem que tirar o próprio dinheiro do bolso para depois obter lucro, e a ALL não me parece disposta a querer gastar ainda mais", afirmou.
O dirigente já fez essa cobrança do governo Federal, quando foi lançado o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, e a Ferronorte não estava contemplada. O PAC 1 garantiu a construção da linha ferroviária que leva a Ferronorte até Rondonópolis, e a esperança do Fórum era de que o PAC 2 garantiria a estrada de ferro até Cuiabá.
Ferronorte
A ALL tem contrato de concessão da ferrovia por um período de 90 anos e sem cláusula que impõe prazo para construção. Hoje a Ferronorte está em Alto Araguaia, e o trecho até Rondonópolis já está sendo construído.
Segundo o vereador, 20% do que é exportado no Porto de Santos, são produtos originários da ferrovia.
domingo, 2 de maio de 2010
Fórum Pró-Ferrovia vai lançar campanha para cobrar vinda dos trilhos a Cuiabá
Integrantes do Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá vão lançar uma campanha parra sensibilizar o governo federal para a construção do trecho ferroviário entre Rondonópolis e Cuiabá. A campanha, de cunho suprapartidário, pretende que a sociedade e representantes de entidades de classe se unam para que os trilhos cheguem à capital mato-grossense. Nesta segunda-feira, às 14h30, representantes do Fórum vão conceder uma entrevista coletiva à imprensa na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) para falar sobre o lançamento da campanha. Amparada em uma estratégia de marketing agressiva, a campanha será desenvolvida por meio da coleta de um abaixo-assinado que deverá ter mais de 50 mil assinaturas, um site especifico, panfletagens e outdoors de forma que a população possa tomar conhecimento e também interagir, registrando suas opiniões e assinando o seu apoio. O resultado destas ações será utilizado para questionar o governo federal para que, definitivamente, se posicione sobre a questão e inclua a construção do trecho Rondonópolis-Cuiabá no PAC2, proporcionando a nossa cidade o necessário e equânime tratamento dispensado ao interior do estado. Trilhos garantidos até Rondonópolis Na última semana, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) garantiu recursos para a execução da obra dos trilhos da Ferronorte, no trecho de Alto Araguaia até Rondonópolis, que deve ficar pronto até 2012. Em audiência realizada na quinta-feira na sede do BNDES, no Rio de Janeiro, os executivos do banco também se comprometeram em intervir junto à América Latina Logística (ALL) para que haja celeridade e definição quanto à chegada dos trilhos da ferrovia até Cuiabá.