segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Com inauguração, ferrovia terá capacidade para 17 mi de toneladas

Patrícia Sanches
Site RDNews

Com a inauguração do Terminal Ferroviário de Rondonópolis, na quinta (19) com a presença da presidente Dilma Rousseff (PT), o Estado passará a ter uma malha ferroviária de 360 km, sendo que os trilhos passam pelos terminais de Alto Araguaia, Alto Taquari, Itiquira e Rondonópolis. A expectativa é que a Ferrovia Vicente Vuolo ainda aumente mais 220 km para que os trilhos cheguem à Capital, conforme previsto no projeto de lei do então senador Vicente Vuolo, aprovado há 37 anos, em 1976, tendo sido sancionada pelo presidente Ernesto Geisel. O trecho, no entanto, ainda está em fase de estudo. “Tudo o que foi sonhado, está sendo viabilizado agora. Mais do que transportar produtos, vamos transportar desenvolvimento para a população, além de valorizar as terras e fomentar a economia”, comemora o secretário extraordinário de Logística Intermodal, Francisco Vuolo, que recebeu o RDNews em seu gabinete. Vuolo é filho de Vicente, que foi homenageado pelo então governador Dante de Oliveira, que deu o nome do ex-senador à ferrovia, antes conhecida como Ferronorte. Para sustentar a afirmação sobre o desenvolvimento, Vuolo destaca, por exemplo, os dados que revelam o aumento na arrecadação das cidades, onde os trilhos passam, por meio do ICMS. Alto Araguaia, em 2007, chegou à marca dos R$ 6,2 milhões, enquanto em 2010 o valor pulou para R$ 14 milhões, o que representa um crescimento de 122%. Já em Alto Araguaia, o aumento foi ainda maior, passando de R$ 7 milhões, em 2007, para R$ 30 milhões em 2010, num incremento de 318,08%. Além do incremento econômico, a ferrovia tem ajudado a melhorar a logística do Estado, no que tange o transporte da produção de Mato Grosso. Para se ter uma ideia, com a inauguração do terminal de Rondonópolis, o maior da América Latina, será possível elevar o transporte de grãos dos atuais 12 milhões de toneladas transportadas no ano passado para 17 milhões de toneladas já neste ano, num incremento de pelo menos 5 milhões de toneladas. O volume, no entanto, ainda está longe de suprimir a demanda estadual, tendo em vista que são produzidos cerca de 50 milhões de toneladas de grãos. No ano passado, conforme Vuolo, foram R$ 21 milhões de toneladas de milho e 29 milhões de toneladas de soja. O investimento é alto, apenas para a implantação dos trilhos já foram aplicados cerca de R$ 1,1 bilhão. Quando o assunto é a construção dos terminais, o investimento também é alto. Em Rondonópolis foram aplicados R$ 600 milhões e, em Itiquira, R$ 150 milhões. O fato é que, após a inauguração, o Estado vai ampliar a malha ferroviária, permitindo uma ligação mais eficaz com o porto de Santos. O trecho original, conforme Vuolo, sempre foi contemplar o trecho entre Aparecida do Tabuado (SP) até Cuiabá (MT). No meio da viabilização do projeto – licitado em 1989 -, no entanto, surgiram vários problemas como, por exemplo, a demora na viabilização das obras da construção da ponte sobre o Rio Paraná – que liga SP a MS – e têm 3,7 mil metros. Acontece que a obra iniciada na gestão Orestes Quércia (PMDB), à época em que comandava São Paulo - viabilizada 50% com recursos do governo paulista e 50% do federal – parou na gestão Fernando Henrique Cardoso (PSDB), por falta de recursos. Justamente por causa dessa situação, Olacyr de Moraes, dono da Constran, que havia vencido a licitação, acabou quase falindo e entregou as obras ao governo federal. À época, apenas o trecho Aparecida do Tabuado a Chapadão do Sul ficou pronto. A concessão foi repassada para a FUNCEF (Previdência da Caixa), que conduziu os trabalhos até a inauguração dos trechos de Alto Taquari a Alto Araguaia. Como a ferrovia era deficitária e havia muitas dívidas, em virtude do FUNCEF não ter Know-how no setor, o fundo entrega a concessão para o BNDES que, depois, repassa para a ALL, concessionária responsável até hoje pelas obras e exploração da concessão. Em 2008 é assinado termo aditivo da ALL, prevendo prazo para execução das obras de Alto Araguaia até Rondonópolis, passando por Itiquira. O documento foi assinado pelo então ministro dos Transportes Alfredo Nascimento e pelo presidente da Assembleia Bernardo Bris, garantindo a viabilização da inauguração feita nesta quinta. Agora, o próximo passo é viabilizar o trecho até Cuiabá, que ainda será licitado já que a ALL não detém mais a concessão deste trecho.

sábado, 21 de setembro de 2013

Licitação deve ser lançada em 2014


KAMILA ARRUDA
Da Reportagem
Jornal Diário de Cuiabá

A expansão da Ferrovia Senador Sebastião Vicente Vuolo até Rondonópolis mal foi inaugurada e o governo já trabalha para ampliá-la até a Capital. A tendência é que a licitação para o novo trecho seja lançada já no ano que vem, após a conclusão do estudo de viabilidade.

A informação é do secretário Extraordinário de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo. Segundo ele, a proposta é que a ferrovia também faça o transporte de passageiros.

Em 2011, o governador Silval Barbosa (PMDB), Valec, ANTT e o governo federal assinaram o contrato para produção dos estudos sobre o trecho de Rondonópolis a Cuiabá e Cuiabá até Santarém (PA). A previsão é que a pesquisa, que está sendo produzida pela Universidade de Santa Catarina, fique pronta no início do ano.

“Esta etapa está cumprida. Cabe a nós, agora, seguirmos para a nova etapa, o novo capítulo, que é rumo a Cuiabá. Até abril, teremos a conclusão do desenho do traçado, das questões ambientais e econômicas. Não só para o transporte de carga, mas também para o de passageiro. A expectativa é de que, já no ano que vem, a presidente Dilma, junto com o governo federal, inicie o processo de licitação para a concessão e a empresa que vai construir a ferrovia. Se Deus quiser, que ela avançará e de Cuiabá seguirá até Santarém”.

Após a chegada do estudo, entretanto, a expansão da Ferronorte deve passar por algumas etapas. “Tomada de subsídio, audiência pública e leilão que, com o projeto pronto, já estará sendo potencializado pelo governo federal. Quem conduz todo esse processo é a ANTT. O governo do Estado, por meio da nossa secretaria, acompanha todos esses encaminhamentos”, explica Vuolo.

O projeto Expansão Malha Norte, no trecho Alto Araguaia/Rondonópolis, e o Complexo Intermodal Rondonópolis, foi inaugurado nesta quinta-feira (19), pela presidenta Dilma Rousseff.

O empreendimento, que está inserido no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), possui especial importância para o escoamento ferroviário das safras de grãos do Centro-Oeste para o Porto de Santos, além de facilitar o recebimento de insumos, fertilizantes e produtos industrializados.

A ferrovia tem extensão total de 260 km. O trecho entre Alto Araguaia e Itiquira tem 117,5 km e está em operação desde abril de 2012. Já a parte de Itiquira a Rondonópolis conta com 142,5 km e entrou em operação em agosto de 2013.

Localizado a 28 km do centro da cidade e a 14 km do aeroporto de Rondonópolis, o Complexo Intermodal Rondonópolis (CIR) abrigará cerca de 20 empresas em uma área de 385,5 hectares. A expectativa é que 20 milhões de toneladas de grãos passem por ele. Cerca de 10 mil trabalhadores participaram da construção da Ferronorte. 

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Complexo ferroviário exige novo desenho logístico em MT


JONAS DA SILVA
Site HIPERNOTICIAS

A inauguração do Complexo Intermodal de Rondonópolis pela presidente Dilma Rousseff (PT) e o ministro dos Transportes, César Borges foi classificada por ambos como suporte necessário para alavancar a economia de Mato Grosso, carente em infraestrutura para levar a produção agrícola ao destino final de consumo e processamento. “Rondonópolis já é o maior PIB do Mato Grosso. Eu fico imaginando o que significará em termos de potencial de desenvolvimento isso que nós estamos vendo aqui”, definiu Dilma. O complexo está a 28 Km do centro da cidade. "O interior é mais dinâmico e Rondonópolis é cinco vezes mais". A presidente observou que o investimento de R$ 150 milhões no terminal demandou seu esforço desde quando ministra da Casa Civil, ainda em 2007. Os 260 Km de trilhos de Alto Araguaia a Rondonópolis somou mais R$ 880 milhões. Os recursos são da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

Dilma lembrou dos apoios que o projeto teve para ligar a região ao litoral, como na década de 1970, quando o então senador Vicente Vuolo incluiu o modal no plano nacional de viação. Ele dá nome à ferrovia. Ela homenageou e parabenizou o secretário extraordinário de Logística Intermodal de Transporte, Francisco Vuolo, filho do ex-senador. “E aqui eu queria cumprimentar, peço que o senhor se levante e receba a nossa salva de palmas, cumprimentando toda a família do senador Vuolo”, pediu Dilma.

A presidente se comprometeu a construir a Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico). "E eu jurei pelo telefone que nós íamos fazer essa obra. E eu quero dizer para vocês: nós vamos fazer essa obra. É meu juramento e o Blairo é o receptáculo dele", informou sobre lançamento da ferrovia que vai ligar Uruaçu e Lucas do Rio Verde. A presidente citou que o terminal, aliado à duplicação das rodovias federais BR-163-364 no entorno de Rondonópolis vai desafogar o trânsito pesado, cujo projeto foi incluído no PAC. O investimento nesse caso soma R$ 160 milhões. Além dos R$ 300 milhões de duplicação da rodovia entre a cidade de Jaciara e a Serra de São Vicente, cuja ordem de serviço foi assinada pela presidente e o ministro. “Logística não é carga. No fundo, logística são as pessoas também, porque é para as pessoas que nós temos que construir a melhor logística para este país. Não é admissível que a gente deixe tráfego pesado em cidades”, explicou a presidente Dilma. O presidente da ALL, Alexandre Santoro, afirmou que "cada trem transporta em torno de 9 mil toneladas ou 230 caminhões". A empresa é concessionária da malha férrea da ferrovia Vicente Vuolo.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Inauguração do Terminal de Rondonópolis será no dia 20 de setembro


DA REDAÇÃO
SITE MIDIANEWS

América Latina Logística (ALL) anunciou a inauguração do Terminal Intermodal de Rondonópolis para 20 de setembro. A secretaria de Imprensa da Presidência da República ainda não confirmou oficialmente a agenda da presidenta Dilma. O governador Silval Barbosa espera fazer o anúncio ainda esta semana, após seu retorno de Brasília, onde cumpre agenda de trabalho.

O secretário-extraordinário de Estado de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo, diz que a ALL já está ultimando os preparativos finais para a inauguração do terminal ferroviário. Ele lembra que a liberação da Licença de Operação, expedida pelo Ibama, era o último documento relativo as questões ambientais que faltava. 

A ALL já está operando em caráter experimental e após a inauguração vai atender com sua carga máxima. “A entrada em operação vai representar um salto de desenvolvimento para toda a região e em especial para sul de Mato Grosso”, declara.

A capacidade dos terminais de Itiquira, Alto Araguaia e Alto Taquari, somam 12 milhões de toneladas/ano e essa capacidade vai agregar mais 5 milhões, chegando aos 17 milhões. Segundo Vuolo, a entrada em operação do Terminal Intermodal de Rondonópolis vai reduzir muito o engarrafamento das rodovias durante o escoamento da produção, minimizando os problemas durante a safra. O secretário Vuolo destaca ainda que o complexo em torno do Terminal de Rondonópolis recebe investimentos R$ 600 milhões da iniciativa privada que estão se instalando no município.

Com a inauguração e entrada em operação do Terminal Intermodal de Rondonópolis, o foco volta-se agora para complementação da Ferrovia Vicente Vuolo até Cuiabá. “Nossa próxima etapa é avançar até a Capital”. Segundo Francisco Vuolo, agora serão apenas 200 km de trilhos para concretização de um sonho. A luta continua".

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Evento realizado ontem a noite em Rondonópolis abordou vantagens e desvantagens geradas pela operação do terminal da ALL

Site gazetamt
Eduardo Ramos

     Representantes de vários setores da sociedade e de órgãos públicos municipais, estaduais e federais participaram ontem em Rondonópolis do '2º Ciclo de Debates sobre os Impactos e Oportunidades no Desenvolvimento da Região Sul de Mato Grosso com a chegada da Ferronorte'. O evento foi organizado pela Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados em parceria com a Câmara Municipal de Rondonópolis. Na oportunidade foram apresentados detalhes dos projetos de implantação do terminal ferroviário e também das obras de duplicação de 25 quilômetros da BR-163, com a construção de viadutos e acessos especiais, no trecho entre o terminal e o município de Rondonópolis.
     Durante o evento o prefeito Percival Muniz voltou a afirmar que não exitará em adotar medidas legais para impedir o funcionamento do terminal caso não sejam garantidas as compensações sociais e ambientais ao município. Ele destacou que tanto a ferrovia como o terminal são construídos com recursos públicos, via BNDES, e que a cidade não pode ser penalizada com o aumento do fluxo de veículos pesados a partir da operação do terminal. "O investimento é grande, vai gerar empregos e também aumentar a receita do município. Mas isso é pouco diante dos problemas que também serão criados", destacou.
      Além da garantia da duplicação do trecho entre o município e o terminal, Muniz também afirmou que vai rever a compensação ambiental acertada pela gestão anterior. Segundo ele, só neste quesito o município deve receber cerca de R$ 28 milhões de reais, que podem ser investidos na ampliação do SAMU e também em novas unidades hospitalares

Projetos
     O superintendente do DNIT em Mato Grosso, Luiz Antonio Garcia, apresentou o projeto de duplicação do acesso à rodovia. A obra prevê a construção de um grande viaduto na região do posto Trevão (entrocamento das BRs 163 e 364) com várias passagens subterrâneas para permitir o acesso ao aeroporto municipal e às rodovias estaduais como a MT-471.
     A obra está orçada em R$ 125 milhões e deverá ser custeada com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A expectativa é licitá-la através do Regime Diferenciado de Contratações, agilizando o processo. "Estamos empenhados porque entendemos que esta obra é tão ou mais importante que a própria duplicação do segmento da BR-163 até Posto Gil", destacou.
     Já o projeto de implantação do terminal foi detalhado pelo representante da ALL, Gustavo Okihiro. Ele disse que a empresa compreende a preocupação da população com os problemas decorrentes da obra, mas garantiu que estão sendo tomados todos os cuidados visando evitar prejuízos à população.
     Segundo Okihiro, o terminal terá sete tombadores e cada um tem capacidade para descarregar até 10 caminhões por hora, o que permitirá atender todo o fluxo sem ocasionar filas e congestionamentos na rodovia. Ele também destacou que a área tem um espaço para o estacionamento para cerca de cinco mil caminhões e será dotada de infraestrutura (banheiros, restaurantes etc.) para atender os motoristas enquanto aguardam a descarga.
     Além dos representantes da Câmara dos Deputados, Prefeitura e da ALL, o ciclo de debates contou também com a participação do secretário estadual de Logística, Francisco Vuolo, e de diretores do FCO, Sudeco, Acir, CDL, Uramb, Unisal, Diocese de Rondonópolis e professores da UFMT. As propostas e sugestões serão agora registradas na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados e servirão como base para a definição de futuras ações envolvendo o terminal.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Lançados estudos para novas ferrovias em Mato Grosso



JOÃO BOSQUO
Redação/Secom-MT


A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou, em reunião de sua diretoria, a celebração do Termo de Cooperação Técnica entre a própria ANTT e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que tem por objeto a elaboração de Estudo de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental dos trechos ferroviários Rondonópolis/Cuiabá e Cuiabá/Santarém (EVTEA).

O secretário-extraordinário de Estado de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo, diz que esse é o primeiro-passo para efetivação da implantação e construção da Ferrovia Vicente Vuolo, de Rondonópolis até Cuiabá e Cuiabá – Santarém.

Ele informa que os trabalhos serão desenvolvidos pela UFSC, cuja expertise na área de construção de ferrovias é reconhecida internacionalmente. Esses estudos, segundo Francisco Vuolo, deverão estar concluídos entre 10 a 12 meses.

“Assim que estivemos de posse do EVTEA, vamos iniciar o segundo passo, que o processo para a tomada de subsídios e abertura do leilão da concessão desses trechos”, disse. Segundo ele, o governo está empenhado na implementação do modal ferroviário, como suporte importante para a agregação de valores na nossa produção e, fundamentalmente, garantir o escoamento dentro dos prazos contratados pelos produtores. 


AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTESTERRESTRES
DIRETORIA - DELIBERAÇÃO No- 75, DE 17 DE ABRIL DE 2013

A Diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT, no uso de suas atribuições, fundamentada no Voto DG - 013, de 17 de abril de 2013 e no que consta dos autos do Processo nº 50500.109258/2012-50, delibera: 

Art. 1º Pela aprovação da celebração do Termo de Cooperação Técnica que pretendem firmar entre si a Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT e a Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, que tem por objeto a elaboração de Estudo de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental dos trechos ferroviários Rondonópolis/Cuiabá e Cuiabá/Santarém - EVTEA.

Art. 4º Esta Deliberação entra em vigor na data de sua publicação.

JORGE BASTOS
Diretor-Geral
Em exercício

Agora desejo é duplicação rumo ao terminal

Fonte: A Tribuna de Mato Grosso
Marcio Sodré

LIBERADO –> O sonho da sociedade rondonopolitana pela duplicação da BR-364 entre Rondonópolis e Cuiabá estará se tornando mais palpável. O ministro dos Transportes, César Augusto Rabello Borges, assinará hoje (23/04) o contrato das obras de duplicação da BR-364 entre os municípios de Rondonópolis e Jaciara. A assinatura ocorre a partir das 8h30 da manhã, na Câmara Municipal, devendo contar com a presença do governador Silval Barbosa. A expectativa agora é que Governo Federal anuncie a duplicação do trecho de 25 quilômetros da BR-163, no acesso ao terminal ferroviário de Rondonópolis.
As obras entre Rondonópolis e Jaciara, a serem executadas por consórcio liderado pela Mendes Junior, representarão a duplicação em um trecho de cerca de 60 quilômetros de extensão da BR-364. A preocupação é que a duplicação não se restrinja apenas a esse trecho, mas consiga abranger por completo o trajeto até Cuiabá. Para isso, ainda haverá a abertura das propostas da licitação do trecho entre Jaciara e Serra de São Vicente, prevista para o dia 10 de maio de 2013. A licitação do trecho entre Serra de São Vicente e Cuiabá foi considerada fracassada, devendo ser realizada novamente.
Diante dos inúmeros exemplos de obras inacabadas em rodovias federais no Brasil, inclusive em Rondonópolis, com a crítica situação da travessia urbana da BR-364, a cobrança da sociedade local e das entidades representativas da região será no sentido de que a duplicação do trecho entre Rondonópolis e Cuiabá e dos demais trechos até Cuiabá não entrem nesse rol de obras problemáticas. Vale observar que, a partir de agora, caberá ao ministro César Borges dar prosseguimento nas obras de duplicação da BR-364 no estado de Mato Grosso.
O governador Silval Barbosa deve estar em Rondonópolis, acompanhado de uma grande comitiva formada pelo deputado federal Wellington Fagundes, deputados estaduais, secretário estadual de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Alan Zanatta, que esteve em visita ontem ao Jornal A TRIBUNA juntamente com o deputado estadual Sebastião Rezende (veja matéria na página 05 desta edição), do secretário estadual de Transportes e Pavimentação Urbana, Cinésio Nunes, do secretário adjunto de Comunicação, Aroldo Souza, entre outros.
Em relação ao Governo do Estado, espera-se que Silval possa, enfim, anunciar a data da assinatura da ordem de serviço das obras de conclusão da estrada alternativa entre Rondonópolis e Cuiabá, passando pelo Pantanal: a MT-040. Inclusive, há informações de que a assinatura da ordem de serviço do trecho restante, algo em torno de 77 quilômetros, ocorra em Rondonópolis, também em reconhecimento do fato da sociedade rondonopolitana ter sido a grande articuladora e agente pela consolidação dessa estrada alternativa à BR-364. Outra expectativa é que o governador fale da retomada das obras da pavimentação da “Rodovia do Leite”, requerida pelo deputado J. Barreto, na região de São José do Povo e Pedra Preta.
Mais um assunto que deve ser foco de indagações ao governador será referente aos atrasos dos repasses de recursos para a Santa Casa e o Hospital Regional. Espera-se que o governador traga informações relativas à normalização desses repasses.