quinta-feira, 26 de março de 2009

Licença para retomar ferrovia deve sair em 30 dias


26/03/2009 - PNBOnline


A licença de implantação para a retomada das obras da Ferrovia Senador Vicente Vuolo deve sair no prazo de 30 dias. A decisão foi tomada hoje em Brasília, durante audiência entre o presidente do Fórum pró-Ferrovia, vereador Francisco Vuolo (PR) e o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Roberto Messias Franco.
“O presidente do Ibama assumiu o compromisso de ir a Cuiabá num prazo de 30 dias para fazer uma reunião com todas as entidades que lutam pela ferrovia, e entregar a Licença de Instalação (LI). Com isso, será possível a empresa retomar as obras da ferrovia de alto Araguaia a Cuiabá”, afirmou Vuolo por telefone.
De acordo com o presidente do fórum, hoje é uma data histórica, que marca o resultado de uma ação conjunta da entidade junto com o setor político, produtivo e sociedade civil. “A ferrovia vai trazer frutos extremamente positivos para o Estado”, afirmou. O presidente explica que em algumas cidades já ocorreram mudanças. “Alto Araguaia era o 27º município do Estado, e hoje está entre os 10. A cidade cresceu porque atraiu indústrias, gerou empregos, promoveu o seu desenvolvimento”.
A obra esta paralisada, de acordo com o vereador, desde 2003. “De lá para cá houve uma série de mudanças de acionistas, como o Grupo Itamaraty, que era um dos principais. Depois o BNDES assumiu o comando da Ferronorte e, agora, pouco mais de dois anos, a América Latina Logística (ALL) assumiu 100% da concessão”, salientou.
Segundo Vuolo, a empresa captou recursos há um ano na ordem de R$ 1,2 bilhão. E esses recursos foram investidos na malha ferroviária do Estado de São Paulo, que era uma malha extremamente desgastada. “Atualmente a ferrovia transita de Alto Araguaia até o Porto de Santos numa velocidade muito boa. Isso permite proceder o avanço, passando por Rondonópolis e posteriormente a Capital do Estado”.
Ainda de acordo com Vuolo, a ferrovia ao chegar no município de Rondonópolis e em Cuiabá, “teremos mais condições de exportar e, claro maior competitividade. A industrialização vai se fortalecer porque o frete é mais barato. A expectativa é que em 2010 ela chegue a Rondonópolis, e no período de dois a quatro anos ela chegue em Cuiabá, que por sinal já está muito bem preparada para receber a Ferrovia”.
Além do presidente do Fórum pró-Ferrovia, vereador Francisco Vuolo, participaram da reunião o senador Jaime Campos (DEM), os deputados federais Welington Fagundes (PR), Carlos Bezerra (PMDB), Carlos Abicalil (PT) e Valtenir Pereira (PSB). O encontro também teve a presença de vereadores do município de Alto Araguaia.


Everaldo Jota

Ibama promete liberar licença para obras da Ferronorte em 30 dias


Site TVCA - TV Centro América
A licença de implantação para a retomada das obras da Ferrovia Senador Vicente Vuolo deve sair dentro de 30 dias. O compromisso foi assumido hoje pelo presidente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Roberto Messias Franco, na reunião com líderes políticos e empresariais de Mato Grosso.
Em entrevista há pouco ao site da TV Centro América, o presidente do Fórum Pró-Ferrovia, Francisco Vuolo, disse que o resultado da reunião em Brasília foi muito positivo. Licença de Instalação - LI é o último passo para implantação definitva da ferrovia. A expctativa é que até o próximo ano mais 50 quilômetros da ferrovia esteja pronto para operar, entre Alto Araguaia e Mineirinho. "Ainda este ano também começarão os estudos de impacto ambiental nesse trecho até Rondonópolis, já que existe uma licença prévia para a implantação da ferrovia", disse Francisco Vuolo.
Entre Rondonópolis e Cuiabá são mais 220 quilômetros que ainda precisam de estudo de impacto ambiental e licença prévia para o trajeto. A obra entre Alto Araguaia e a localidade de Mineirinho estava parada desde 2003, mas o canteiro de obras está pronto para a retomada das atividades e a América Latina Logística (ALL) já tem recursos disponíveis para a execuação da obra.
O diretor da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (FIEMT), Luiz Garcia, disse que a licença de implantação é o documento que falta para a conclusão do trecho da Ferronorte que liga os municípios de Alto Araguaia a Rondonópolis. “Com a licença, as obras podem continuar e a previsão é que os trilhos cheguem a Rondonópolis até 2010”, disse Garcia, depois do encontro com o presidente do Ibama.
A construção da ferrovia aumentará a competitividade e facilitará o escoamento da produção das indústrias do estado, que hoje é grande produtor de soja, milho, algodão, arroz, álcool e madeira. “O custo e o impacto ambiental do frete ferroviário são inferiores aos do transporte rodoviário”, argumentou Garcia. Ele explicou que a expectativa dos empresários é que, até 2015, a ferrovia chegue a Cuiabá e, a partir da capital, seja estendida ao norte do Acre e a Santarém, no Pará.
Segundo o presidente do Ibama, o rigor dos técnicos com a concessão de licenças é necessário para preservar os recursos naturais e evitar ações judiciais contra os empreendimentos. Ele admitiu que há uma demora nos processos, causada pela falta de pessoal para atender ao grande número de pedidos de licença. “O Brasil está crescendo e há um grande número de empreendimentos sendo tocados e nós precisamos estar atentos a todas essas obras”, disse Franco.
Além de Luiz Garcia, participaram da reunião com o presidente e técnicos do IBAMA, o presidente do Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá, Francisco Vuolo, o senador Jaime Campos (DEM-MT), os deputados federais Welington Fagundes PR-MT), Carlos Bezerra (PMDB-MT), Carlos Abicalil (PT-MT) e Valtenir Pereira (PSB-MT). O encontro também teve a presença de vereadores do município de Alto Araguaia.

Licença para obras da Ferronorte sai em 30 dias, promete presidente do IBAMA


Site Olhar Direto - 26/03/09

A licença de implantação para a retomada das obras da Ferrovia Senador Vicente Vuolo deve sair dentro de 30 dias. O compromisso foi assumido hoje pelo presidente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Roberto Messias Franco, na reunião com líderes políticos e empresariais de Mato Grosso. A licença de implantação é o documento que falta para a conclusão do trecho da Ferronorte que liga os municípios de Alto Araguaia a Rondonópolis. A construção da ferrovia aumentará a competitividade e facilitará o escoamento da produção das indústrias do estado, que hoje é grande produtor de soja, milho, algodão, arroz, álcool e madeira“Com a licença, as obras podem continuar e a previsão é que os trilhos cheguem a Rondonópolis até 2010”, disse o diretor da Federação das Indústrias de Mato Grosso, Luiz Garcia, depois do encontro com o presidente do Ibama. Ainda segundo Luiz Garcia, o custo e o impacto ambiental do frete ferroviário são inferiores aos do transporte rodoviário. Ele também explicou que a expectativa dos empresários é que, até 2015, a ferrovia chegue a Cuiabá e, a partir da capital, seja estendida ao norte do Acre e a Santarém, no Pará.
Segundo Roberto Messias Franco, o rigor dos técnicos com a concessão de licenças é necessário para preservar os recursos naturais e evitar ações judiciais contra os empreendimentos. Ele admitiu que há uma demora nos processos, causada pela falta de pessoal para atender ao grande número de pedidos de licença. “O Brasil está crescendo e há um grande número de empreendimentos sendo tocados e nós precisamos estar atentos a todas essas obras”, disse Franco. De acordo com Messias Franco, às vezes, o Ibama demora a fornecer as licenças ambientais pelo órgão ser meticuloso. “Às vezes a demora deixa impaciente os próprios empreendedores. Mas, tudo ocorre em absoluta normalidade”, afirma.
O presidente do Fórum Pró-ferrovia, Francisco Vuolo, ressaltou que essa é uma luta de todos os mato-grossenses. “Com a junção da classe política, do setor produtivo, em especial da bancada federal, conseguimos o parecer favorável, disse.
O deputado Wellington Fagundes (PR-MT) afirma que a reunião foi um passo importante no andamento das obras. “A licença de Instalação era o principal entrave para a retomada das obras da ferrovia, que estava parada há vários anos no município de Alto Araguaia”, destaca. A gerente de relações corporativas de patrimônio da ALL – América Latina Logística - empresa concessionária da ferrovia, Ivana Helena Zamuner, informou que no máximo em 30 dias após a aprovação da Licença as obras devem ser reiniciadas, ou seja, em 60 dias.
O senador Jaime Campos considerou satisfatória a audiência com o presidente do Ibama. “Recebemos a notícia alvissareira de que em 30 dias as licenças ambientais para o prosseguimento das obras da Ferronorte, no trecho Rondonópolis-Cuiabá, e da BR-158 serão liberadas”, revelou. . “Fico feliz com a decisão, que representa um avanço significativo no desenvolvimento de Mato Grosso. A ferrovia vai dar um novo impulso à nossa produção primária e também vai permitir a implantação de indústrias na região”, comentou também o senador mato-grossense

segunda-feira, 23 de março de 2009

ALL quer transportar mais sem expandir malha



23/03/2009 - Portal Netmarinha

Durante o Painel de Logística realizado no XXIV ENEEPH - Encontro Nacional de Empresas e Entidades Portuárias e Hidroviárias, o diretor de industrializados da América Latina Logística falou sobre a infraestrutura ferroviária brasileira e sobre as operações logísticas da empresa.
Sergio Nahuz deixou claro que, no Brasil, ainda é possível aumentar a quantidade de carga transportada via modal ferroviário sem investir nada. “Na malha que temos, existe muito de carga para crescer sem necessidade de expansão. A ALL tem como foco expandir o volume de carga na malha que operamos”, explica.
Segundo dados apresentados por Nahuz, 9% do transporte de cargas brasileiro é feito via ferrovias, enquanto que nos Estados Unidos, Canadá e Europa, os números chegam a quase 50%. “A densidade ferroviária americana é seis vezes maior que a brasileira”, destaca. Em 2009, porém, a ALL pretende melhorar a infraestrutura ferroviária brasileira investindo R$ 600 milhões. Nos projetos da empresa estão: a compra de 50 locomotivas, 600 vagões e 30 mil toneladas de trilhos. Entre 2008 e 2013, os investimentos orçados somam R$ 4 bilhões.
O diretor apresentou ainda outro projeto para este ano: a construção de 260 km de ferrovia ligando o Alto do Araguaia a Rondonópolis. A previsão para o início das obras é ainda no primeiro semestre. “É um investimento importante a partir do momento que o Mato Grosso torna-se um player importante no setor do agronegócio. Resultará em redução do custo logístico e geração de empregos”, conclui Nahuz.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Audiência no Senado fará discusão sobre licença ambiental da ferrovia para Cuiabá


19/03/2009 - Site Olhar Direto


Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá deu um importante passo dar continuidade ao trabalho de pressão política visando acelerar as obras da Ferronorte em Mato Grosso. O presidente do Fórum, Francisco Vuolo, afirmou hoje que a Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado já aprovou um requerimento para a realização de uma audiência pública com o presidente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis), Roberto Messias Franco. O objetivo é que o órgão explique aos parlamentares a sistemática de licenciamento ambiental para as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os senadores também irão indagar o porquê do atraso no licenciamento do trecho entre Alto Araguaia e Rondonópolis . O autor do requerimento é o senador Gilberto Goellner (DEM). “Também falamos com o deputado federal Carlos Abicalil, líder da bancada de Mato Grosso, e ele irá marcar, para a próxima quarta-feira, uma audiência com o presidente do IBAMA. É fundamental que continuemos com essa articulação em bloco, contando com o respaldo da nossa bancada federal, para viabilizarmos a vinda da Ferrorte para Cuiabá”, afirmou Vuolo. Ele informou que o presidente da ALL (América Latina Logística), Bernardo Hees, representante do setor ferroviário, também participará da audiência pública para esclarecer dúvidas sobre o desenvolvimento do PAC no setor. A lista de convidados deve incluir ainda representantes dos setores rodoviário e hidroviário, cujos nomes ainda serão definidos.

Jayme Campos quer audiência pública por ferrovia


Redação Site 24 HorasNews

Ao requerer a realização de uma audiência pública da Comissão de Infra-Estrutura do Senado Federal para acompanhar o andamento das obras da Ferronorte, nesta quinta-feira, em plenário, Jayme Campos mostrou-se preocupado com a morosidade na construção da estrada de ferro que sofre entraves burocráticos e financeiros para o seu prosseguimento. “Devemos ter em mente que sete Estados brasileiros terão suas economias afetadas diretamente pela ferrovia”, lembrou.

O senador argumentou que o país cresceu e poucos investimentos foram feitos no sistema multimodal de transportes. “As estradas são hoje gargalos para o escoamento das riquezas nacionais”, advertiu. Ele rememorou que na época da pavimentação da BR-163, no trecho entre Cuiabá e Campo Grande, Mato Grosso não produzia grãos e, agora, responde pela colheita de 27 milhões de toneladas destas commodities. - É lógico que essa estrada foi concebida para um tipo de carga muito inferior à que é praticada na atualidade. Seu pavimento não suporta a pressão exercida sobre ele durante o período da retirada da safra.

Jayme protestou contra a autorização da ANTT para a construção de apenas 13 quilômetros da ferrovia neste ano, entre os municípios de Alto Araguaia e Rondonópolis. “Ora, é um trecho insignificante se levado em consideração que o cronograma ajustado inicialmente entre o Ministério dos Transportes e a América Latina Logística, empresa concessionária, previa a chegada dos trilhos até Rondonópolis em 2010”, alertou.

Mas, o parlamentar se revelou temeroso quanto à falta de agilidade para a elaboração de estudos sobre o impacto ambiental da obra no prolongamento até Cuiabá. Ele quer uma ação direta das autoridades envolvidas no setor para que o cronograma da construção “não fique ainda mais prejudicado”.

Outro fator que levou Jayme Campos a solicitar a audiência pública foi a paralisação da obra, que gera insegurança sobre a saúde financeira da empresa que detém a concessão da exploração da ferrovia pelos próximos 90 anos.

O senador também elogiou a criação do Fórum Pró-Ferrovia, que congrega empresários e autoridades regionais e se comprometeu a engrossar fileiras para a conclusão da obra: - Ainda no 2º Império, o Barão de Mauá assentou os primeiros trilhos ferroviários no Brasil. Mais de um século separa essa epopéia dos dias atuais. E, ainda hoje, nós mato-grossenses, olhamos nossas planícies e cerrados esperançosos em ver a chegada do trem.

Ao finalizar, disse da luta do povo mato-grossense pela ferrovia: - O desenvolvimento veio antes da ferrovia; porque a coragem de nossos pioneiros é mais firme que os trilhos e o empreendedorismo de nossa gente, mais veloz que as locomotivas. Mas, a Ferronorte vai significar um novo caminho para o progresso.

Ferrovia


Alfredo da Mota Menezes - Jornal A Gazeta


Houve um encontro na Fiemt sobre a ferrovia. A boa notícia é que, se a licença ambiental que o Ibama está encarregado de fazer sair num prazo razoável, ela deve chegar no final do ano que vem em Rondonópolis.
Cresce a crença que a atual concessionária não teria interesse em trazer a ferrovia até Cuiabá. Frente a essa suposição, Blairo Maggi apresentou duas propostas sobre o trecho até Cuiabá.
O governo do estado bancaria um estudo de viabilidade econômica sobre isso. Se houver viabilidade, talvez a concessionária tope trazê-la até Cuiabá. Ou, se não tiver interesse, o estudo daria base para se tentar convencer o governo federal a bancar o trecho e quando concluído entregá-lo para ser explorado pela concessionária. São propostas que mostram alguma preocupação sobre a vinda da ferrovia até Cuiabá.
Tem outro ingrediente nesse assunto que não tem sido muito comentado. Os entendidos dizem que uma ferrovia cobre um raio aproximado de 400 quilômetros ao seu redor. Que nessa distância pode ser levados produtos para a ferrovia por carretas que dá escala de preço. Se verdade, a ferrovia quando chegar a Rondonópolis pode receber carga até ali por perto de Diamantino, no Médio-Norte do estado.
Foi muito comentado aqui no estado que foi aprovada em Brasília uma nova ferrovia que passaria ali por Sorriso ou Lucas. Aceitando que cubra os tais 400 quilômetros, ela atingiria também a região de Diamantino.
As duas ferrovias praticamente cobririam o estado inteiro. Se verdade, fica mais difícil convencer a iniciativa privada em trazê-la até Cuiabá.
Foi dito no encontro da Fiemt uma coisa que é pouco comentada no estado. A diferença do frete cobrado hoje pela ferrovia para transportar grãos é apenas 5% menor do que se fosse por estradas com as carretas.
É uma diferença muito pequena. É um quase monopólio da ferrovia, sem grandes benefícios para o produtor rural. Todos estão lutando por esse meio de transporte, acreditando que ele ajudaria a resolver o grande problema do estado e vê-se que o ganho local será quase nulo. Há beneficio para o governo federal em diminuir gastos com a manutenção das estradas, mas para o produtor no campo nem tanto.
Esse monopólio não é uma coisa boa. E como está a situação hoje não há como impedir que ocorra. Só se houvesse modificação no atual tipo de concessão ou aparecesse uma nova ferrovia, quase paralela àquela que vai para Rondonópolis, para competir com a outra. Nos EUA isso ocorreu, aqui é sonho de uma noite de verão.
Agora, independente de problemas como os colocados aqui, merece incentivo o trabalho que o vereador Vuolo vem fazendo em tentar trazer a ferrovia até Cuiabá. Ele deve continuar lutando. Sabe-se lá se a tal ferrovia que vai para o Nortão sai do papel. Ou, quem sabe, o governo federal concorde em bancar a ferrovia até Cuiabá.

Empresários peruanos querem linha Brasil-Peru


19/03/2009 - Portal Agrosoft
Com a redução estimada em 30% para o custo de transporte dos produtos do agronegócio de Mato Grosso para a Ásia, empresários peruanos das empresas mineradoras Mapsa e Noraustral apresentaram no último dia 16 ao secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia de Mato Grosso, Pedro Nadaf, e presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae em Mato Grosso (Sebrae/MT), o projeto para captar frete para uma ferrovia privada a fim de interligar o porto de San Juan de Marcona, no litoral do Peru, a Porto Velho (RO) e Mato Grosso. A instituição incentiva o acesso de empresas brasileiras ao comércio exterior por meio do Projeto Mercado de Fronteira, que reúne os Estados de Mato Grosso, Rondônia e Acre.
O presidente da Mapsa, engenheiro Fernando Bayona Peláez, informa que os "custos se reduzem em um terço porque o trecho entre San Juan e Cusco, no Peru, já tem financiamento". O executivo citou a possibilidade de a ferrovia estar disponível em 2012 para o transporte a granel. Ele e mais dois empresários estiveram no dia 16 em Cuiabá no seminário do Fórum Pró-Ferrovia na Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt). O fórum é o articulador institucional de ações para a construção da Ferrovia Senador Vicente Vuolo (Ferronorte).
Bayona Peláez cita que entre os produtos que poderiam se beneficiar da ligação multimodal está o transporte de produtos peruanos como rochas calcárias (matéria-prima para o cal agrícola de correção de solo), minério de ferro e cimento. Na carga de volta, seriam transportados produtos mato-grossenses como algodão, soja e outros alimentos para o mercado andino e, do porto do Pacífico, para o consumo na China, por exemplo.
"Nos reunimos com o secretário Pedro Nadaf para buscar carga e parcerias a serem utilizadas pela ferrovia, ou a viabilidade do frete", frisou o representante da empresa ao citar que o projeto ferroviário não se limita a Mato Grosso. Mas um investimento que busca viabilidade de parceiros para as regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil. Boa parte da carga de soja de Mato Grosso, por exemplo, é transportada para a Europa e Ásia pelo porto de Santos, em combinação de logística rodoviária e marítima.
O secretário Pedro Nadaf afirmou que nos últimos anos o governo de Mato Grosso e o Sebrae têm realizado "projetos e ações para a interligação dos países da Amazônia. É uma política de desenvolvimento do governo de Mato Grosso, como do governo federal. Um trabalho onde se atua com organizações empresariais e governos para a interligação com a Bolívia, Chile, Peru e Colômbia", relembra Nadaf sobre missões, projetos e seminários fomentados pelo Sebrae.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Ferrovia de trilhos oblíquos


* ONOFRE RIBEIRO é articulista deste jornal e da Revista RDM

Assisti ao encontro do Fórum Pró-Ferrovia, na Fiemt, em Cuiabá, na última segunda-feira. Antes, para que o leitor entenda, vamos a um pouco da história da ferrovia. Na década de 70, o deputado federal por Mato Grosso, Vicente Vuolo, usou todo o seu mandato defendendo a extensão da ferrovia de São Paulo a Cuiabá, partindo da cidade paulista de Rubinéia. Conseguiu a inclusão no Projeto Nacional Viação. Eleito senador em 1978, lutou o mandato inteiro pela mesma causa. O projeto completo é de 5 mil quilômetros e pretende ir além de Cuiabá, até Santarém, no Pará, e Porto Velho, em Rondônia. O projeto saiu das mãos do empresário Olacyr de Moraes e caiu nas mãos da empresa Ferronorte, mediante concessão para a construção e operação por 90 anos. Mas não foi além da grande ponte sobre o rio Paraná, entre São Paulo e Mato Grosso do Sul, e, finalmente, à chegada dos trilhos a Alto Taquari e depois a Alto Araguaia, em Mato Grosso. Passou às mãos da América Latina Logística – ALL, empresa que opera quase todas as ferrovias sul-americanas. O Fórum Pró-Ferrovia é presidido pelo vereador cuiabano Francisco Vuolo, filho do senador Vicente Vuolo. O encontro começou tenso e depois descambou para a dura realidade sobre o futuro da ferrovia. Os primeiros questionamentos no encontro foram genéricos, mas caíram na discussão de alguns pontos. O primeiro, apresentado pela representante da ALL, foi o de que o compromisso firmado no Ministério dos Transportes há dois anos de que a ferrovia chegaria a Rondonópolis no segundo semestre de 2010, não se deve à empresa. O problema é a licença ambiental que o Ibama exigiu revisões. O governador Blairo Maggi fez duas anotações durante o encontro: 1 – é preciso que a bancada federal, governador, empresários de Mato Grosso, e a ALL, se reúnam em Brasília com o presidente do Ibama para forçar o andamento da licença ambiental para o trecho Alto Araguaia-Rondonópolis, sem o qual a ferrovia não anda; 2 – o trecho entre Rondonópolis e Cuiabá dificilmente sairá, porque um estudo de viabilidade econômica dificilmente recomendaria, disse o governador. Nesse caso, a solução seria arranjar uma situação em que o governo federal financiasse o trecho e depois o entregasse à concessão privada, como será o caso da ferrovia Norte Sul, entre Tocantins e Goiás. No mais, o fórum conseguiu de concreto, reunir lideranças políticas, empresariais e institucionais em torno da idéia da ferrovia que, aliás, é um sonho que data do fim do século 19, quando a ferrovia entre Bauru (SP) e Corumbá (MS), teve seu trajeto original mudado. Ela previa que a ferrovia entrasse em Mato Grosso e chegasse a Cuiabá. Mas a percepção depois da guerra com o Paraguai revelou a fronteira Oeste do estado completamente desguarnecida. E o acordo de compra da área do atual estado do Acre, da Bolívia, incluiu no tratado a extensão da ferrovia até Santa Cruz de La Sierra, em território boliviano. Com isso, Cuiabá ficou a ver navios, e o desvio acirrou os maus ânimos entre Cuiabá e Campo Grande que durariam até a divisão do estado em 1977. Mas isso é outra história. O fato é que a ferrovia ainda continuará sendo discutida.

terça-feira, 17 de março de 2009

Licença ambiental atrasa retomada de ferrovia


17/03/2009 - Portal Circuito Mato Grosso
Viabilizar uma agenda com a presidência do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (IBAMA) e com o ministério do Meio Ambiente para garantir a liberação das licenças ambientais a fim de que as obras da Ferrovia senador Vicente Vuolo possam ser retomadas. Essa foi uma das principais deliberações tomadas ontem (16), durante a reunião do Fórum Pró-ferrovia, realizado na Federação das Indústrias de Mato Grosso (FIEMT), em Cuiabá.
A senadora Serys Slhessarenko (PT) participou do encontro e se comprometeu a se empenhar para viabilizar a agenda em Brasília, tanto junto ao IBAMA, quanto aos ministérios do Meio Ambiente e dos Transportes. “Essa situação das licenças ambientais é dramática. A ministra (da Casa Civil) Dilma Roussef bate sempre na questão das licenças. A nossa bancada (federal) unida e o governo do Estado precisam se articular para exigir de uma vez por todas a definição do traçado da ferrovia e fazer cumprir o cronograma das obras, por que Mato Grosso não pode esperar mais”, afirmou.
O projeto original da construção de uma ferrovia para escoar a produção agrícola no Estado tem mais de 30 anos. As obras começaram a cerca de 10 e estão paradas, segundo a direção da empresa privada concessionária do serviço, a América Latina Logística (ALL), por falta da licença de instalação, cuja autorização é de competência do IBAMA. A ALL tem prazo de que até 2010 a ferrovia esteja operando em Rondonópolis. Para a chegada dos trilhos até Cuiabá é ainda necessário um estudo de viabilidade. Conforme a assessoria da empresa, o prazo para apresentação desse estudo do trajeto Rondonópolis-capital é dezembro desse ano.
O governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, afirmou que o governo está empenhado em garantir o andamento das obras. “Não tem uma semana que eu não tenha tratado da questão da ferrovia. O ponto de estrangulamento é o IBAMA”, disse. Conforme o governador, tanto o presidente Lula, quanto a ministra Dilma estão cientes dessa luta de Mato Grosso e estão empenhados em equacionar a questão.
“Nós assumimos o compromisso de atuar junto aos órgãos do governo federal para viabilizar a chegada da ferrovia até Cuiabá e estamos trabalhando para isso. Mato Grosso vive um momento ímpar no setor de infra-estrutura. Pela primeira vez temos um diretor-geral do DNIT (Departamento Nacional de Trânsito) de Mato Grosso, e Pagot está empenhado e determinado em fazer as coisas acontecerem. A ferrovia é uma forma mais ágil e uma alternativa importante para o escoamento da nossa produção. Ela é determinante e precisa acontecer. Precisamos trabalhar para definir todas as licenças e é isso que estamos fazendo”, completou a senadora Serys Slhessarenko.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Mato Grosso se mobiliza para destravar "questões ambientais" da ferrovia


Da Redação

Site O Documento
O Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá decidiu, nesta manhã de segunda-feira (16.03), durante reunião na sede do Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Sistema Fiemt), quatro ações necessárias para a retomada das obras da Ferronorte. Uma proposição aceita, sugerida pelo governador Blairo Maggi, é de antes de qualquer cobrança à União os interessados se reunirem com o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Roberto Messias Franco, e o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, a fim de se interarem das questões ambientais que atravancam o projeto.
“Duas propostas claras, de o Fórum se reunir com Ministério do Meio Ambiente e Ibama para cobrar a licença de implantação desse projeto e ainda, a contratação de um estudo por parte do governo, por meio até da própria Federação (Fiemt), para a gente estudar a viabilidade econômica de Rondonópolis a Cuiabá, para que tenhamos a certeza que no futuro a concessionária poderá fazer o projeto”, propôs Blairo Maggi. Se após isso, sentirem que não há viabilidade partirão para uma outra etapa, “que seria a construção desse trecho com recursos do próprio orçamento geral da União”, completou o governador.
A Ferrovia Senador Vuolo já tem 500 quilômetros de Mato Grosso do Sul a Mato Grosso. De acordo com o presidente do Fórum, vereador Vuolo, a ferrovia é responsável hoje pelo transporte de quase 50% da produção e 20% do que é exportado pelo Porto de Santos sai pela Ferronorte. As obras estão paralisadas há cerca de dez anos. Em abril do ano passado, acrescentou Vuolo, o ministro dos Transportes, Alfredo Pereira do Nascimento, e representante da América Latina Logística (ALL), empresa concessionária da Ferronorte, assinaram um Termo Aditivo garantindo que no segundo semestre de 2008 as obras seriam retomadas e o ministro estaria em Cuiabá lançando a ordem de serviço.
Conforme o Termo Aditivo, explicou ainda o presidente do Fórum Pró-Ferrovia, há a disponibilidade, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da liberação de R$ 700 milhões que serão aplicados por meio de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), responsável pela construção da obra. Dessa forma, como citado pelos participantes, a liberação da LI (Ibama) seria o principal, senão o único, entrave para a retomada das obras por isso o assunto precisa ser conversado com Minc e o ministro dos Transportes.
A ALL justifica problemas no Ibama para prosseguir com o projeto, pois desde dezembro de 2008 aguardam resposta de documentos apresentados ao Instituto e confirmam que ainda insistem no prazo de chegar com a ferrovia em Rondonópolis até 2010 e realizar o estudo de impacto ambiental para a ligação de Rondonópolis a Cuiabá. O Fórum coletará assinatura para um abaixo assinado com as solicitações a serem encaminhadas a Brasília.
Na articulação, o Fórum pede ainda a inserção do projeto da Ferronorte ao Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) de Cuiabá. Segundo ele, trechos mais longos da ferrovia já foram incluídos como a ligação de Goiás até Vilhena, a ligação de Santa Fé do Sul até Porto Murtinho. O presidente da Fiemt, Mauro Mendes, reforçou essa bandeira destacando a importância da ferrovia como "principal moldal, o mais competitivo e econômico, desde que possa contribuir com desenvolvimento da economia do nosso Estado".
Além de integrantes do Fórum, governador Blairo Maggi, diretoria da Fiemt e representantes do setor produtivo do Estado, participaram ainda da reunião secretários de Estado, senadores Serys Slhessarenko e Gilberto Goellner; deputados federais e estaduais; prefeito de Cuiabá Wilson Santos; e vereadores de Cuiabá.

Vuolo defende a inclusão das obras entre Rondonópolis e Cuiabá no PAC








LUIZ ACOSTA



DA REDAÇÃO Site Midianews
O presidente do Fórum Pró-Ferrovia, vereador Vicente Vuolo (PR), disse hoje (16) que, além de tratar das questões ambientais que estão travando o reinício das obras do trecho Alto Araguaia/Rondonópolis, o Fórum e a bancada federal de Mato Grosso vão tentar em Brasília, fazer a inclusão das obras no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).“Nós queremos que o Governo federal faça essa inclusão de forma oficial, incluindo aí também o trecho até Cuiabá, onde precisam ser feitos além de estudos ambientais, a definição do traçado original dos trilhos contornando a reserva indígenas Teresa Cristina e a Serra de São Vicente para então chegar a Cuiabá, como queremos e como é o traçado aprovado em lei”, disse Vuolo.O vereador republicano lembrou que já foram incluídos outros trechos ferroviários no PAC, como por exemplo, a ligação de Uruaçu (GO) até Vilhena (RO) e Santa Fé do Sul (SP) até Porto Murtinho (MS) e, até por merecimento, a obra entre Rondonópolis e Cuiabá, com 262 quilômetros de extensão deveria ser contemplada.“Já houve manifestação favorável do ministro dos transportes, Alfredo Nascimento e do presidente da ALL (América Latina Logística), Bernardo Hess, quanto ao traçado da ferrovia, então, nós não entendemos por que ainda não foi incluída essa obra no PAC. Formalizamos isso em documento e estamos levando agora para a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef e para o ministro Alfredo Nascimento, fazendo o pedido de forma oficial”, afirma Vuolo.A Ferrovia Senador Vuolo já tem 500 quilômetros prontos entre Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. De acordo com o vereador Vuolo, a ferrovia é responsável hoje pelo transporte de quase 50% da produção e 20% do que é exportado pelo Porto de Santos. As obras estão paralisadas há nove anos.Em abril do ano passado, acrescentou Vuolo, o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, e representante da ALL, assinaram um Termo Aditivo garantindo que no segundo semestre de 2008 as obras seriam retomadas e o ministro estaria em Cuiabá lançando a ordem de serviço, porém, isso não aconteceu por conta do período eleitoral. Conforme o Termo Aditivo, há a disponibilidade, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da liberação de R$ 700 milhões que serão aplicados por meio de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), responsável pela construção da obra. Dessa forma, como citado pelos participantes, a liberação da LI (Licença de Instalação), fornecida pelo Ibama, seria o principal, senão o único, entrave para a retomada das obras por isso o assunto precisa ser conversado com o ministro Carlos Minc e o ministro dos Transportes.

Bancada assina pedido para que o trecho da Ferronorte até Cuiabá seja incluído no PAC




Fonte: Site Olhar Direto


A bancada federal de Mato Grosso endossou documento do Fórum Pró-Ferrovia para que o trecho a Ferronorte até Cuiabá seja incluído no Programa de Aceralação do Crescimento (PAC), lançado pelo governo federal para agilizar as obras estruturantes em todos os Estados brasileiros.A informação é do vereador Francisco Vuolo, do PR, que presidente o Fórum Pró-Ferrovia. "Vamos entregar o documento para a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e ao ministro Alfredo Nascimento (Transportes) no sentido de mostrar que queremos a inclusão do trecho no PAC por ser um pleito legítimo e justo de Mato Grosso e de Cuiabá", declarou Vuolo, em entrevista concedida agora há pouco ao Olhar Direto.Segundo o parlamentar cuiabano, todas as entidades da classe produtora mato-grossense deverão também endossar hoje o documento durante reunião marcada para a manhã de hoje na Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), cujos trabalhos devem começar às 08h30. O governador Blairo Maggi, que confirmou a presença no evento de hoje, e a Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional de Mato Grosso (OAB) também vão subescrever o documento do Fórum Pró-Ferrovia, garante Vuolo.O vereador lembra que os trechos Uruaçu (TO)-Ribeirão Cascalheira-Lucas do Rio Verde (MT)-Vilhena (RO) e Santa Fé do Sul (SP)-Porto Murtinho (MS) foram incluídos no PAC. "Mas o trecho até Cuiabá, que é um compromisso assumido pelo governo federal, ainda não está incluso no PAC", salienta.

Lideranças se articulam para garantir retomada das obras da Ferrovia


Redação site TVCA
Lideranças políticas de Mato Grosso se reuniram na manhã desta segunda-feira no Fórum Pró-Ferrovia, na Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), em Cuiabá. Como resultado da reunião, ficou definido que será estabelecido um encontro com a presidência do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) e com o ministério do Meio Ambiente para garantir a liberação das licenças ambientais a fim de que as obras da Ferrovia Senador Vicente Vuolo possam ser retomadas.
O projeto original da construção de uma ferrovia para escoar a produção agrícola no Estado tem mais de 30 anos. As obras começaram há cerca de 10 anos e estão paradas, segundo a direção da empresa privada concessionária do serviço, a América Latina Logística (ALL), por falta da licença de instalação. A autorização é de competência do Ibama. A ALL tem prazo de que até 2010 a ferrovia esteja operando em Rondonópolis. Para a chegada dos trilhos até Cuiabá é ainda necessário um estudo de viabilidade. Conforme a assessoria da empresa, o prazo para apresentação desse estudo do trajeto Rondonópolis-capital é dezembro desse ano.
O governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, afirmou que o governo está empenhado em garantir o andamento das obras. "Não tem uma semana que eu não tenha tratado da questão da ferrovia. O ponto de estrangulamento é o Ibama", disse. Conforme o governador, tanto o presidente Lula, quanto a ministra Dilma estão cientes dessa luta de Mato Grosso e estão empenhados em solucionar a questão.
"Essa situação das licenças ambientais é dramática. A ministra (da Casa Civil) Dilma Roussef bate sempre na questão das licenças. A nossa bancada (federal) unida e o governo do Estado precisam se articular para exigir de uma vez por todas a definição do traçado da ferrovia e fazer cumprir o cronograma das obras", disse a senadora Serys Marly. "Essa é uma obra fundamental. Não podemos viver somente do modal rodoviário", disse o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, que também participou da reunião.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Fórum se reúne nesta segunda-feira para discutir das obras da ferrovia em MT


Da Redação

Site O Documento
O governador Blairo Maggi (PR), políticos e empresários se reúnem nesta segunda feira, juntamente com o Fórum Pró-Ferrovia, para discutir as novas ações para a vinda da Ferrovia Senador Vicente Vuolo até Cuiabá. O encontro acontece às 8h30, na sede da FIEMT.
É a primeira reunião que o Fórum realiza neste ano. Na última semana, a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) publicou, no Diário Oficial da União, a Resolução 3.042, autorizando o Projeto Executivo de Engenharia elaborado pela América Latina Logística (ALL), empresa responsável pela construção da ferrovia a executar 13 quilômetros da obra, no trecho entre Alto Taquari e Rondonópolis.
O presidente do Fórum, Francisco Vuolo, acha a extensão pequena. “Não é o que nós queremos. Tivemos uma audiência pública em Brasília, no primeiro semestre do ano passado, com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, e lá foi colocada claramente a montagem da engenharia financeira necessária para a construção do trecho até Rondonópolis e a definição do traçado até Cuiabá”, afirmou.
Segundo ele, ficou definido que seria formada uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), que ficaria incumbida de fazer a captação de R$ 700 milhões para cobrir o custo desse trecho. “Agora, nós queremos saber como é que ficou essa situação", disse Vuolo.
Também entrará na pauta de discussões a realização do Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima), no trecho que compreende a localidade de Mineirinho (60 km ao Sul de Rondonópolis), passando por Rondonópolis e chegando a Cuiabá.
Inicialmente, a idéia é que, a partir de Mineirinho, seria criado um ramal até Rondonópolis, porém, o Fórum não aprovou a idéia, temendo que, a partir desse ramal, fosse feito o desvio do traçado original, fazendo com que a Ferronorte se afastasse de Cuiabá, ao invés de chegar até a Capital mato-grossense.
O Fórum Pró-Ferrovia não se reuniu no segundo semestre do ano passado, por conta de se tratar de um ano eleitoral. De acordo com Vuolo, essa foi uma decisão para evitar qualquer comentário a respeito de uma possível utilização da Ferrovia como fato eleitoreiro.
“Muita gente confunde as coisas, então, para evitar qualquer coisa dessa natureza, preferimos deixar as coisas quietas, porém, agora estamos retomando as discussões porque se trata de um interesse do Estado de Mato Grosso e não do vereador Vuolo, ou do governador Blairo Maggi”, completou.

terça-feira, 10 de março de 2009

Fiemt pressiona pela expansão da Ferronorte até Cuiabá


Fonte: Site sónotícias

O Fórum Pró-Ferrovia, de caráter suprapartidário e com representatividade de diversos segmentos da sociedade civil organizada, se reúne na próxima segunda-feira (16), na Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso, para discutir a retomada das obras da Ferronorte, que estão interrompidas em Alto Araguaia (419 km de Cuiabá). O governador Blairo Maggi vai participar. O presidente do da Fiemt, Mauro Mendes, que “é uma reunião de trabalho e não política. Nosso interesse é ‘cobrar’ para que a ferrovia chegue a Cuiabá, portanto e sairemos desse encontro com uma resolução prática”.De acordo com o presidente do Fórum, vereador Francisco Vuolo, no início de 2008, os dirigentes do Fórum Pró-Ferrovia estiveram em Brasília, onde se reuniram com os ministros dos Transportes, Alfredo Nascimento, e da Fazenda, Guido Mantega, quando foi dada a garantia do lançamento da Ordem de Serviço para a retomada das obras. Na mesma oportunidade, ocorreu a assinatura de um Termo Aditivo para liberação de R$ 700 milhões para o reinício das mesmas, o que acabou não acontecendo.Na terça-feira passada (3), a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) mandou publicar, no Diário Oficial da União (DOU), a Resolução 3.042, de 17 de fevereiro de 2009, autorizando o Projeto Executivo de Engenharia elaborado pela América Latina Logística Malha Norte S/A (ALL), empresa responsável pela construção da ferrovia e também concessionária por um período de 90 anos, renováveis por mais 90 anos, a executar 13 quilômetros da obra, no trecho entre Alto Taquari e Rondonópolis (Região Sul de Mato Grosso), o que é considerado pouco pelo vereador.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Blairo Maggi vai discutir com Fórum a retomada das obras da Ferronorte


Site Midianews

LUIZ ACOSTA
Está confirmada a presença do governador Blairo Maggi (PR), na reunião que o Fórum Pró-Ferrovia, presidido pelo vereador Francisco Vuolo (PR), vai realizar na próxima segunda-feira (16), na Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso.É a primeira reunião que o Fórum realiza Neste ano com segmentos representativos da economia da Capital, da sociedade organizada, além de lideranças políticas (deputados federais, estaduais, vereadores e prefeitos), para retomar as discussões a respeito da retomada das obras da Ferronorte, a partir de Alto Taquari até Rondonópolis, no Sul de Mato Grosso. Na última terça-feira (3), a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) mandou publicar, no Diário Oficial da União (DOU), a Resolução 3.042, de 17 de fevereiro de 2009, autorizando o Projeto Executivo de Engenharia elaborado pela América Latina Logística Malha Norte S/A (ALL), empresa responsável pela construção da ferrovia e também concessionária por um período de 90 anos, renováveis por mais 90 anos, a executar 13 quilômetros da obra, no trecho entre Alto Taquari e Rondonópolis (Região Sul de Mato Grosso), o que é considerado pouco pelo presidente do Fórum.“Não é o que nós queremos. Tivemos uma audiência pública em Brasília no primeiro semestre do ano passado com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, e lá foi colocada claramente, a montagem da engenharia financeira necessária para a construção do trecho até Rondonópolis e a definição do traçado até Cuiabá, para a qual seria formada uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), uma empresa que ficaria incumbida de fazer a captação de R$ 700 milhões para cobrir o custo desse trecho, agora, nós queremos saber como é que ficou essa situação", disse Vuolo.Também entrará na pauta de discussões a realização do Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima), no trecho que compreende a localidade de Mineirinho (60 km ao Sul de Rondonópolis), passando por Rondonópolis e chegando a Cuiabá. Inicialmente, a idéia é que, a partir de Mineirinho, seria criado um ramal até Rondonópolis, porém, o Fórum não aprovou a idéia, temendo que, a partir desse ramal, fosse feito o desvio do traçado original, fazendo com que a Ferronorte se afastasse de Cuiabá, ao invés de chegar até a Capital mato-grossense.O Fórum Pró-Ferrovia não se reuniu no segundo semestre do ano passado, por conta de se tratar de um ano eleitoral. De acordo com Vuolo, essa foi uma decisão para evitar qualquer comentário a respeito de uma possível utilização da Ferrovia como fato eleitoreiro. “Muita gente confunde as coisas, então, para evitar qualquer coisa dessa natureza, preferimos deixar as coisas quietas, porém, agora estamos retomando as discussões porque se trata de um interesse do Estado de Mato Grosso e não do vereador Vuolo, ou do governador Blairo Maggi”, completou.

domingo, 8 de março de 2009

Luta antiga


Site Olhar Direto

No dia 22 de janeiro, em ofício ao Ministério dos Transportes e ao DNIT, o Fórum Pró-Ferrovia assinalou que diferentes segmentos da sociedade cuiabana e mato-grossense aguardam, desde 1999, uma definição do governo federal sobre a questão. “Diante do silêncio da concessionária [a América Latina Logística] e tendo em vista a nova fase da política econômica do governo federal – que, por meio do PAC, estabelece uma intensa programação de investimentos em infra-estrutura logística para a ferrovia no país-, urge uma definição técnica e política que possibilite vislumbrar a continuidade do processo de crescimento econômico da Baixada Cuiabana”, diz o comunicado. No mesmo documento, o fórum lembrou, também, que a Baixada Cuiabana, além de concentrar o maior núcleo urbano do Centro-Oeste, envolvendo cerca de 40% da população mato-grossense e de 42% de toda a produção estadual, é o maior pólo de consumo, produção e distribuição de Mato Grosso; concentra as principais faculdades e universidades; tem as principais indústrias e outros empreendimentos que representam 80% do setor no Estado; conta com um complexo de infra-estrutura que abriga a Usina de Manso, o Gasoduto Bolívia-Cuiabá e um aeroporto internacional; e o maior entroncamento rodoviário (BR-070, BR-163 e BR-364). Além do mais, a Grande Cuiabá conta, ainda, com o maior centro de convergência de cargas do Estado, além da Estação Aduaneira do Distrito Industrial, já instalada e em pleno funcionamento. “Essa infra-estrutura, associada à alternativa de escoamento mais barata pela ferrovia, garante a implantação de uma política para suprir os 45% de área agricultável na Baixada Cuiabana, principalmente, para a área de hortifrutigranjeiros, atendendo à demanda do mercado consumidor, além de viabilizar alternativa para o mercado externo”, observou Francisco Vuolo. O Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá é composto por representantes de várias entidades, como as Federações das Indústrias (Fiemt) e do Comércio (Fecomércio), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja).

quinta-feira, 5 de março de 2009

ANTT autoriza projeto para obras da Ferronorte


04/03/2009 - Portal Só Notícias (MT)
A Agência Nacional de Transportes Terrestres autorizou o projeto executivo elaborado pela América Latina Logística Malha Norte S.A (ALL) e o início das obras de prolongamento da ferrovia Ferronorte entre Alto Araguaia e Rondonópolis, no Sul de Mato Grosso, trecho compreendido entre os quilômetros 500,4 ao 513,6. A resolução de número 3.042 consta em Diário Oficial da União. Conforme a ANTT, a execução dos serviços de restauração e complementação da infraestrutura ferroviária do segmento, da ligando as duas cidades devem ficar limitado em mais de R$4 milhões (R$4.779.830,91).
A agência acompanhará a evolução das obras porque mensalmente a ALL deverá enviar ao poder público resumo da implementação do trecho autorizado, destacando as ações realizadas no referido mês, as ações previstas no cronograma e não cumpridas, acompanhadas das respectivas justificativas.
Conforme a ANTT, a autorização do projeto executivo fica condicionada ao atendimento de algumas ressalvas. Só Notícias apurou que entre elas estão que a concessionária deverá apresentar projeto de superestrutura ferroviária e seu respectivo orçamento; estudos para utilização de jazidas e pedreiras na execução da obra; anotação de responsabilidade técnica do profissional responsável pela fiscalização; memória descritiva de cálculo utilizada para quantificar os serviços necessários à execução; licença ambiental para o empreendimento.
Entre as principais demandas atendidas pela Ferronorte está o transporte de produtos agrícolas, soja, farelo, combustível e fertilizante. A ferrovia é considerada uma 'artéria' logística das regiões Norte e Centro-Oeste do país, em sua ligação com Sul e Sudeste e com portos de exportação. Sua concessão foi obtida em 1989 por 90 anos para construir e operar um sistema ferroviário de carga superior a 5 mil quilômetros, ligando Cuiabá, Uberlândia (MG), Uberaba (MG), Aparecida do Taboado (MS), Porto Velho (RO) e Santarém (PA).
De acordo com o Ministério dos Transportes, os mais de 5 mil quilômetros de extensão da ferrovia estão divididos em trechos, sendo Cuiabá - Alto Araguaia a Aparecida do Taboado (MS) com 957 km; Alto Araguaia- Uberlândia (MG): 771 km; Cuiabá - Porto Velho (RO): 1.500 km; e Cuiabá - Santarém (PA): 2.000 km.
A construção da ferrovia iniciou em setembro de 1992. Em 1999 foi inaugurado o terminal em Alto Taquari para receber parte da produção agrícola do Mato Grosso. De lá, seguem, via Ferroban (outra concessão da ALL), até o porto de Santos, onde mesma empresa tem participação no Terminal de Granéis do Guarujá (TGG).
No Brasil, conforme a ANTT, até 2008 havia 29.817 quilômetros em malha ferroviária nacional e 28.314 km malha federal concedida.