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No dia 22 de janeiro, em ofício ao Ministério dos Transportes e ao DNIT, o Fórum Pró-Ferrovia assinalou que diferentes segmentos da sociedade cuiabana e mato-grossense aguardam, desde 1999, uma definição do governo federal sobre a questão. “Diante do silêncio da concessionária [a América Latina Logística] e tendo em vista a nova fase da política econômica do governo federal – que, por meio do PAC, estabelece uma intensa programação de investimentos em infra-estrutura logística para a ferrovia no país-, urge uma definição técnica e política que possibilite vislumbrar a continuidade do processo de crescimento econômico da Baixada Cuiabana”, diz o comunicado. No mesmo documento, o fórum lembrou, também, que a Baixada Cuiabana, além de concentrar o maior núcleo urbano do Centro-Oeste, envolvendo cerca de 40% da população mato-grossense e de 42% de toda a produção estadual, é o maior pólo de consumo, produção e distribuição de Mato Grosso; concentra as principais faculdades e universidades; tem as principais indústrias e outros empreendimentos que representam 80% do setor no Estado; conta com um complexo de infra-estrutura que abriga a Usina de Manso, o Gasoduto Bolívia-Cuiabá e um aeroporto internacional; e o maior entroncamento rodoviário (BR-070, BR-163 e BR-364). Além do mais, a Grande Cuiabá conta, ainda, com o maior centro de convergência de cargas do Estado, além da Estação Aduaneira do Distrito Industrial, já instalada e em pleno funcionamento. “Essa infra-estrutura, associada à alternativa de escoamento mais barata pela ferrovia, garante a implantação de uma política para suprir os 45% de área agricultável na Baixada Cuiabana, principalmente, para a área de hortifrutigranjeiros, atendendo à demanda do mercado consumidor, além de viabilizar alternativa para o mercado externo”, observou Francisco Vuolo. O Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá é composto por representantes de várias entidades, como as Federações das Indústrias (Fiemt) e do Comércio (Fecomércio), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja).
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