segunda-feira, 16 de março de 2009

Vuolo defende a inclusão das obras entre Rondonópolis e Cuiabá no PAC








LUIZ ACOSTA



DA REDAÇÃO Site Midianews
O presidente do Fórum Pró-Ferrovia, vereador Vicente Vuolo (PR), disse hoje (16) que, além de tratar das questões ambientais que estão travando o reinício das obras do trecho Alto Araguaia/Rondonópolis, o Fórum e a bancada federal de Mato Grosso vão tentar em Brasília, fazer a inclusão das obras no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).“Nós queremos que o Governo federal faça essa inclusão de forma oficial, incluindo aí também o trecho até Cuiabá, onde precisam ser feitos além de estudos ambientais, a definição do traçado original dos trilhos contornando a reserva indígenas Teresa Cristina e a Serra de São Vicente para então chegar a Cuiabá, como queremos e como é o traçado aprovado em lei”, disse Vuolo.O vereador republicano lembrou que já foram incluídos outros trechos ferroviários no PAC, como por exemplo, a ligação de Uruaçu (GO) até Vilhena (RO) e Santa Fé do Sul (SP) até Porto Murtinho (MS) e, até por merecimento, a obra entre Rondonópolis e Cuiabá, com 262 quilômetros de extensão deveria ser contemplada.“Já houve manifestação favorável do ministro dos transportes, Alfredo Nascimento e do presidente da ALL (América Latina Logística), Bernardo Hess, quanto ao traçado da ferrovia, então, nós não entendemos por que ainda não foi incluída essa obra no PAC. Formalizamos isso em documento e estamos levando agora para a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef e para o ministro Alfredo Nascimento, fazendo o pedido de forma oficial”, afirma Vuolo.A Ferrovia Senador Vuolo já tem 500 quilômetros prontos entre Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. De acordo com o vereador Vuolo, a ferrovia é responsável hoje pelo transporte de quase 50% da produção e 20% do que é exportado pelo Porto de Santos. As obras estão paralisadas há nove anos.Em abril do ano passado, acrescentou Vuolo, o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, e representante da ALL, assinaram um Termo Aditivo garantindo que no segundo semestre de 2008 as obras seriam retomadas e o ministro estaria em Cuiabá lançando a ordem de serviço, porém, isso não aconteceu por conta do período eleitoral. Conforme o Termo Aditivo, há a disponibilidade, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da liberação de R$ 700 milhões que serão aplicados por meio de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), responsável pela construção da obra. Dessa forma, como citado pelos participantes, a liberação da LI (Licença de Instalação), fornecida pelo Ibama, seria o principal, senão o único, entrave para a retomada das obras por isso o assunto precisa ser conversado com o ministro Carlos Minc e o ministro dos Transportes.

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