terça-feira, 21 de junho de 2011

Ferrovia fica pronta em 2012


Silvana Bazani
Especial para A Gazeta

Malha ferroviária estará ampliada em Mato Grosso até 2012, com a conclusão da ferrovia Senador Vicente Vuolo (Ferronorte) até Rondonópolis e da Ferrovia de Integração Centro Oeste (Fico) até Lucas do Rio Verde, segundo informações apresentadas nesta segunda-feira (20), durante seminário Desenvolvimento e Ferrovias, na sede da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt). Na ocasião foi assinado Termo de Compromisso entre governo do Estado, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., para elaboração dos estudos de viabilidade econômica e projetos do trecho da Ferronorte de Rondonópolis a Cuiabá. Na primeira fase serão investidos R$ 14 milhões, além dos R$ 800 milhões já aplicados na construção da ferrovia entre Alto Taquari e Rondonópolis. Na ampliação da Fico, que irá interligar Mato Grosso a Goiás, serão aportados R$ 6,4 bilhões, sendo R$ 4,1 bilhões em território estadual. A ferrovia, com 1,638 mil km de extensão, integrará Vilhena (RO) a Campinorte (GO), chegando até Lucas do Rio Verde, permitindo transportar por ano 20 milhões de toneladas de grãos, minérios e etanol.

No Estado irá passar pelos municípios de Água Boa, Gaúcha do Norte e Nova Ubiratã. Nestas regiões serão construídas fábricas de dormentes e etanol, segundo o diretor-presidente da Valec, José Francisco das Neves. "Nova Ubiratã será um polo de carregamento de cargas". Neves garante que será possível concluir a obra dentro da data programada. "O trecho de conclusão em Mato Grosso é muito fácil, é só aproveitar o período de seca".

Sobre a Ferronorte, o presidente da Valec assegurou que agora a obra "vai sair do papel", após devolução da concessão pela América Latina Logística (ALL). Secretário-extraordinário de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes (Selit), Francisco Vuolo, explica que o objetivo do governo não é apenas garantir a continuidade da Ferronorte, mas expandi-la até Lucas do Rio Verde e posteriormente até Santarém (PA) ou Porto Velho (RO). Superintendente de Serviços de Transporte de Cargas da ANTT, Noburo Ofugi, lembrou que alguns problemas têm atrasado a regulamentação das obras e concessões ferroviárias, como contratos antigos, subutilização das ferrovias e teto tarifário. "Por isso estamos editando algumas resoluções, estabelecendo metas de operação, evitando que as empresas privilegiem corredores mais rentáveis". Na opinião do presidente da Frente Parlamentar Mista Ferrovias e deputado federal, Pedro Uczai (PT/SC) o modal ferroviário é vantajoso por permitir o barateamento de frete, sustentabilidade ambiental e conexão com outros modais.

Para coordenador executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira, é preciso investir no transporte multimodal. "Até 2015, cerca de 5 milhões (t) de grãos serão escoadas de Mato Grosso via rio Madeira, após transportadas até Porto Velho em Rondônia e até Itacoatiara no Amazonas". Hoje, são retiradas por essa via de escoamento 3 milhões de toneladas de grãos. O restante segue para os portos do Sul e Sudeste.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Acordo garante estudos de impacto ambiental em MT


DA REDAÇÃO
Site MIDIANEWS

O seminário "Desenvolvimento e Ferrovias - Centro-Oeste" aprova a "Carta de Cuiabá - Ferrovias" e o Governo de Mato Grosso assinaram termo de compromisso com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Valec Engenharia, Construções e Ferrovia para elaboração dos estudos de impactos ambientais e o Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (EIA-Rima), e o projeto básico do trecho da Ferrovia Senador Vicente Vuolo entre Rondonópolis e Cuiabá. O ato aconteceu no gabinete do governador no Palácio Paiaguás.

O seminário aconteceu na sede da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt), e um dos principais focos foi a apresentação um diagnóstico e perspectivas da região Centro-Oeste para ser levado ao seminário nacional que acontece em outubro, quando será elaborada a Carta Nacional.

Quem assinou pela ANTT foi o superintendente de Serviços de Transportes de Cargas (Sucar), Noburo Ofugi. Ele explicou que a agência será a executora dos recursos para elaboração dos estudos de impactos econômicos e ambientais.

"A ANTT buscou firmar esse compromisso com o Governo de Mato Grosso, pois ninguém mais tem mais interesse que o próprio Estado em realizar esses estudos e implantar essa ferrovia; e a Valec porque é a empresa do Governo Federal responsável pela implantação e estará acompanhando todas as etapas dos estudos, para assim que esses estudos estiverem pronto já começar a construção", destacou.

O presidente da Valec, José [Juquinha] Francisco das Neve,s disse que, com a assinatura do termo de compromisso, naturalmente, as coisas vão começar a sair do papel.

"Com a assinatura, a ferrovia começa a nascer de verdade e, com a força política do governador Silval Barbosa e da bancada federal, devemos colocar essa obra no PAC. E, quando os estudos estiverem prontos, poderemos começar a construção. É disso que o Brasil está precisando: colocar o modal em seu devido lugar, já que nós perdemos essa cultura ferroviária", analisou.

O presidente da Frente Mista Parlamentar, deputado Pedro Uczai, disse que a ferrovia é estratégica para o desenvolvimento de Mato Grosso. "Estamos nos convencendo de que é insustentável Mato Grosso projeta seu futuro apenas por rodovias pelo custo dos transportes, pela distância dos centros consumidores e exportadores", disse.

"A ferrovia é o transporte mais barato, é o transporte mais seguro, é o ambientalmente sustentável, mantém as empresas na região e atrai novos investimentos e melhora a situação de nossas estradas. E é por isso que a frente parlamentar de deputados e senadores vai inserir no plano estratégico de desenvolvimento do Brasil, no PPA, no Orçamento, no financiamento de obras Mato Grosso, o Centro-Oeste, nesse plano de integração e construir um sistema integrado e entre os estados e dos Estados com os novos países vizinhos", disse Pedro Uczai.

O secretário-extraordinário de Estado de Acompanhamento de Logística de Transportes, Francisco Vuolo, destacou que já é uma realidade em Mato Grosso.

"A ferrovia já está em Alto Araguaia, transporta o equivalente a 12 toneladas de grãos, o que representa dez por cento de tudo que é escoado pelo Porto de Santos. Em setembro deste ano, teremos a inauguração do terminal de Itiquira, e de acordo com o cronograma da ALL, o terminal de Rondonópolis vai ser inagurado em dezembro de 2012 e com assinatura deste termo de compromisso estamos dando o passo concreto para a chegada da Ferrovia Vicente Vuolo até Cuiabá", disse.

Começa reunião técnica do Seminário 'Desenvolvimento e Ferrovias' na Fiemt




Secom - João Bosquo

Começou a reunião técnica do seminário “Desenvolvimento e Ferrovias – Centro-Oeste”, que acontece nesta segunda-feira (20.06), no auditório da Fiemt-MT. O deputado federal, Pedro Uczai, presidente da Frente Parlamentar Mista Ferrovias, abriu os trabalhos lembrando que os seminários são para discutir a realidade de cada região. O seminário, segundo Uczai, do Centro-Oeste é para debater o que se deseja para a região, por isso a participação de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.

Estão participando da reunião técnica representantes do Governo Federal, o superintendente de Serviços Transportes de Cargas (Sucar) da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Noburo Ofugi e o presidente da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias, José Francisco [Juquinha] das Neves; pelos governos de Mato Grosso, o titular da Selit Francisco Vuolo; de Mato Grosso do Sul, o secretário de Obras e Transportes Wilson Cabral, e Goiás, o secretário de Infraestrutura Wilder Pedro de Moraes; os deputados federais Homero Pereira (MT) Edson Giroto (MS), Edson Romalho (SP); o superitendente regional do Dnit, Nilton de Brito e membros do Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá.

No período da tarde, às 14 horas, acontece a abertura solene e em seguida a assintura do "Termo de Compromisso” entre o Governo de Mato Grosso, ANTT e Valec para os estudos e projetos do trecho da ferrovia entre Rondonópolis e Cuiabá.

O Semináro encerrará às 16h30, com a palavra do presidente da Frente Parlamentar Mista, Pedro Uczai.

domingo, 19 de junho de 2011

Benefícios dos trilhos vão além de econômicos


Laís Costa Marques
Da Redação - A GAZETA

Os benefícios da chegada dos trilhos da Ferrovia Senador Vicente Vuolo (Ferronorte) à Cuiabá vão além do aspecto econômico e trazem melhorias ambientais e sociais para toda a região da Baixada Cuiabana. Com a concretização do modal ferroviário haveria uma redução importante no volume de caminhões que trafegam nas rodovias e, consequentemente, menos emissão de gases poluentes.

De acordo com o professor de Transportes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Luiz Miguel de Miranda, levantamentos apontam que por dia circulam 8 mil caminhões entre Cuiabá e Rondonópolis e emitem cerca de 2 mil toneladas de resíduos na atmosfera. A mudança, ou pelo menos alternativa, no meio de escoamento da produção proporcionaria uma redução considerável de poluentes no ar.

Além disso, Luiz Miguel ressalta que o Estado tem um bom desenvolvimento nos setores primário, produção agropecuária, e terciário, de comércio e serviços. Mas que as atividades que mais agregam valor estão ligadas a indústrias e que a ampliação do segundo setor passa necessariamente pela logística, o que torna a instalação dos trilhos indispensável.

"A Baixada Cuiabana não tem condições de se desenvolver sem um projeto de industrialização e para isso é preciso haver alternativas de transportes com preços competitivos, que seria a ferrovia".

Para o coordenador-executivo do Comitê Pró-logística, Edeon Vaz Ferreira, além de proporcionar a industrialização, o modal permitiria que o escoamento da produção agrícola do Estado deixasse de ser refém do frete. Segundo ele, é possível uma economia de até 30% nos custos com frete com o sistema de trilhos em comparação com o rodoviário.

Porém, apesar de grande parte da produção ser conduzida aos portos de Santos e Paranaguá pela Ferronorte, que os trilhos chegam até Alto Araguaia, os produtores ainda não se beneficiaram porque o modelo de concessão adotado no país não permite economizar. "Será preciso rever o marco regulatório vigente para permitir que mais empresas atuem e haja concorrência e assim menores preços".

Além disso, com a Ferronorte até Cuiabá, Edeon revela que será possível falar de um entroncamento ferroviário em Lucas do Rio Verde, interligando a Ferronorte com a Ferrovia Integração Centro-Oeste e Ferrovia Norte Sul, abrindo possibilidades de escoamento por outros portos.

Avança execução da 1ª etapa


Laís Costa Marques
Da Redação - A GAZETA

Cerca de R$ 14 milhões deverão ser aplicados na elaboração dos estudos de viabilidade econômica, nas licenças ambientais e no projeto básico da construção do trecho entre Rondonópolis e Cuiabá da Ferrovia Senador Vicente Vuolo (Ferronorte). Amanhã (20) o governo estadual assina o Termo de Compromisso para a execução da primeira etapa da Ferronorte até Cuiabá. Participam do projeto a Valec e o Ministério dos Transportes por meio da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Este primeiro fato concreto da extensão do trilho desde que a América Latina Logística (ALL) abriu da concessão do trecho dá início ao projeto de trazer a ferrovia até a Baixada Cuiabana e deverá ser concluído em 18 meses.

De acordo com secretário extraordinário de Infraestrutura Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo, com o início dos estudos e licenças é possível que quando os trilhos chegarem até Rondonópolis, previsto para setembro do ano que vem, o novo trecho entre em fase de licitação. "Com isso as obras não iriam parar e de Rondonópolis seguiriam direto até a Capital".

Com relação a quem irá construir e ter a concessão para operar, Vuolo revela que o fato de a Valec, empresa estatal de engenharia e construção de ferrovias, participar desta fase de estudos aponta para a possibilidade da mesma ser a executora do projeto e até mesmo operadora da ferrovia.

Participam do ato de assinatura do Termo de Compromisso, além do governo, integrantes do Seminário "Desenvolvimento e Ferrovias Centro-Oeste", realizado pelo Fórum Pró-Ferrovia, que reúne entidades e representantes da sociedade civil organizada, como Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL), a Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), a Ordem dos Advogados de Mato Grosso (OAB/MT), entre outros.

Para o presidente da Fiemt, Jandir Milan, a chegada dos trilhos até a Capital vai proporcionar a viabilidade econômica que as indústrias precisam para se instalar na região. Segundo Milan, com a ferrovia os custos para chegar até os portos de Santos e Paranaguá serão reduzidos, além de possibilitar outras vias de escoamento futuramente. "O que se perde com logística não tem volta, são perdas irrecuperáveis para os setores produtivos".

Segundo o presidente da CDL Cuiabá, Paulo Gasparoto, a dinâmica comercial dos municípios poderá dispor de melhor custo-benefício com a chegada dos trilhos, uma vez que trará mais competitividade de preços de frete de mercadorias por haver mais disponibilidade de modais e, depois, porque será possível obter mais celeridade no transporte dispondo dos trens, pois as rodovias estaduais estão bastante precárias e lotadas de caminhões, o que torna mais lento o trânsito.

O Seminário Desenvolvimento e Ferrovias está marcado para começar às 10 horas, no auditório da Fiemt, em Cuiabá.

sábado, 18 de junho de 2011

Governo assinará termo para estudo sobre Ferronorte


Site Olhar Direto
Com assessoria

No próximo dia 20, no auditório da Federação das Indústrias no Mato Grosso (Fiemt), o governador Silval Barbosa assinará o Termo de Compromisso para elaboração dos estudos e projetos do trecho da Ferrovia Senador Vuolo entre Rondonópolis e Cuiabá. A ação é parte da programação do Seminário “Desenvolvimento e Ferrovias – Centro-oeste”, realizado pelo Fórum Pró-Ferrovia, o qual a Câmara de Dirigentes Lojistas-CDL Cuiabá integra, juntamente com Fiemt, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MT), Conselho Regional de Contabilidade (Corecon/MT), UFMT, Aprosoja, Famato, Associação dos Empresários dos Distritos Industriais de Mato Grosso, Sinduscon, Acrimat, entre outros.

Pontuando a importante atuação do Governo do Estado, da bancada federal de Mato Grosso e das entidades de representação empresarial no avanço da Ferronorte, o secretário-extraordinário de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes (Selit), Francisco Vuolo, explica que a partir da assinatura do termo, serão 18 meses de Estudos de Impactos Ambientais até o Relatório EIA-Rima e apontamento de viabilidade econômica de execução do projeto básico. “Neste prazo, paralelamente, finalizamos a implantação em Itiquira (setembro) e prosseguimos para Rondonópolis, onde chegaremos em dezembro de 2012R21;. No mapa, conforme mostrado pelo secretário, a previsão de extensão até Santarém-Pará, entre outros trechos que formatarão nova rede modal para Mato Grosso.

O Seminário traz agregada a mensagem “Ajude a mudar a direção do Centro-oeste”. Conforme explica Vuolo, este chamado para a ‘mudança’ traz implícita a necessidade de conscientização de representantes de todos os poderes e administradores públicos, bem como sociedade civil e organizada, de que é preciso preparar os municípios para a chegada da ferrovia. “O traçado da ferrovia é indutor de desenvolvimento para as regiões por onde passa. É preciso, portanto, estruturar as cidades para receberem esta mudança de forma adequada, para que se torne um impacto positivo e aproveitado da maneira como deve ser”.

O presidente da CDL Cuiabá, Paulo Gasparoto, declara que a dinâmica comercial dos municípios pode dispor de melhor custo-benefício com a chegada dos trilhos. “Primeiramente por que a competitividade de preços de frete de mercadorias é maior quando se há mais disponibilidade de modais, o que influência no custo das empresas e preço final dos produtos. Em segundo lugar por que podemos obter mais celeridade no transporte dispondo dos trens, pois nossas rodovias estão bastante precárias e lotadas de caminhões, o que torna mais lento o trânsito”.

Gasparoto fala ainda em estoque. “O comerciante de Mato Grosso, pela distância dos grandes centros industriais e logística difícil, tem que manter um estoque 30% maior que o padrão. Este percentual implica em significativo passivo, o que quer dizer mais gasto do empresário para trazer um alto volume de mercadorias, que terá certa demora para circular, ou seja, para ser vendida”.

Nos segmentos de Indústria e Agricultura, o presidente da CDL Cuiabá prevê reflexos mais interessantes ainda, formatando nova rede de logística para o segmento produtivo de maneira geral “e incrementando sua capacidade de competir com outros estados e países mundo afora”.

O dirigente lojista lembra que a distância dos principais portos exportadores, dificultando o escoamento das safras, é parte do quadro que antecede os trilhos. “Como neste contexto há percentual de prejuízos, por perda de grãos ou encarecimento dos fretes, no ciclo de mercado podemos contabilizar para o Setor de Comércio, a influência de clima econômico restritivo de consumo ou menos dinheiro circulando na praça, pois uma atividade econômica impacta a outra”, pontua.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Assinatura de Termo de Compromisso com a ANTT garante projeto básico para a Ferrovia chegar em Cuiabá


JOÃO BOSQUO
Redação/Secom-MT


A assinatura do “Termo de Compromisso” entre o Governo de Mato Grosso, Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT) e a empresa Valec Engenharia, Construções e Ferrovias para elaboração dos estudos e projetos do trecho da Ferrovia Senador Vuolo entre Rondonópolis e Cuiabá será uma das principais pautas do Seminário “Desenvolvimento e Ferrovias – Centro Oeste”, que acontece nesta segunda-feira (20.06) no auditório da Federação das Industrias de Mato Grosso (Fiemt). O seminário é uma promoção da Frente Parlamentar das Ferrovias e em Mato Grosso, além da bancada federal.

O secretário-extraordinário de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes (Selit), Francisco Vuolo, afirma que essa assinatura é o "primeiro passo concreto para a chegada dos trilhos até Cuiabá. Os estudos devem demandar em torno de 18 meses – justamente o prazo que deve levar para a conclusão da obra da Ferronorte entre Itiquira e Rondonópolis".

Vuolo ressalta que o início dos estudos de impactos ambientais e o Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (EIA-Rima), estudo de viabilidade econômica, ambiental e e execução do projeto básico com definição do traçado da ferrovia de Rondonópolis a Cuiabá são a garantia que a construção da Ferrovia até Cuiabá não vai sofrer solução de continuidade.

Essa preocupação, lembra Francisco Vuolo, com a saída da ALL – que renunciou ao direito de concessão do trecho Rondonópolis-Cuiabá – passou a fazer parte da agenda do Governo de Mato Grosso e o governador Silval Barbosa, que não descansou até o acerto final com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, para liberação dos recursos. “Os estudos de impactos ambientais, o EIA-Rima, e o projeto básico (sem esse projeto não se começa nenhuma obra) será financiado pela ANTT. Esses recursos já estão assegurados”, assevera Vuolo.

O Seminário 'Desenvolvimento e Ferrovias – Centro-Oeste' vai dar continuidade ao debate “importância da ferrovia na infraestrutura de transportes e na logística brasileira” e, ao mesmo tempo, aliar as estratégias dos Estados de Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul para esse importante modal de transportes.

O Seminário “Desenvolvimento e Ferrovias”, neste segundo encontro nacional – em Cuiabá, além da bancada federal do Centro-Oeste vai envolver as entidades ligadas aos transportes, que são o Ministério dos Transportes, a Valec, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e América Latina Logística (ALL), detentora da concessão em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Vuolo diz que a participação dos Estados de Mato Grosso do Sul e Goiás é importante – até pela localização de Mato Grosso – já que as ferrovias, uma passa por Mato Grosso do Sul e outra vai iniciar em Goiás.

Os seminários “Desenvolvimento e Ferrovias” vão acontecer em todas regiões do Brasil. A primeira foi em junho, em São Paulo, com os estados da região Sudeste. O deputado federal Pedro Uczai, presidente da Frente Parlamentar, disse que os seminários servirão para elaborar os diagnósticos regionais e montar a estratégia para a atuação da frente no debate e articulação das políticas de expansão e financiamento das ferrovias. Para o parlamentar, o modal ferroviário é mais barato, mais seguro e ambientalmente sustentável. Depois do Centro-Oeste acontecerão outros três seminários: na Região Sul (Porto Alegre – 04/07), Nordeste (Salvador 11/07) e Norte (Rio Branco 29/07). As cinco etapas regionais irão subsidiar o Seminário Nacional que acontecerá no dia 06 de outubro, em Brasília.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Seminário debate ferrovia e lança 'Carta de Cuiabá'


JOÃO BOSQUO
Redação/Secom-MT


O Seminário 'Desenvolvimento e Ferrovias – Centro-Oeste' vai dar continuidade ao debate “importância da ferrovia na infraestrutura de transportes e na logística brasileira” e, ao mesmo tempo, aliar as estratégias dos Estados de Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul para esse importante modal de transportes.

O secretário extraordinário de Estado de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo, explica que o Seminário “Desenvolvimento e Ferrovias” é uma promoção da Frente Parlamentar das Ferrovias e neste segundo encontro nacional – em Cuiabá, na segunda-feira (20.06), no Auditório Fiemt – além da bancada federal do Centro-Oeste vai envolver as entidades ligadas aos transportes, que são o Ministério dos Transportes, a Valec Engenharia, Construções e Ferrovias, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e América Latina Logística (ALL), detentora da concessão em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Vuolo lembra que a participação dos Estados de Mato Grosso do Sul e Goiás é importante – até pela localização de Mato Grosso – já que as ferrovias, uma passa por Mato Grosso do Sul e outra vai iniciar em Goiás.

Francisco Vuolo destaca que, além de despertar na população o debate para a pauta ferrovia, o seminário vai extrair o documento “Carta de Cuiabá - Ferrovias”, que será utilizado como referendo para as decisões do Governo Federal em suas ações para o Centro-Oeste.

O segundo ponto importante do Seminário “Desenvolvimento e Ferrovias – Centro-Oeste” é assinatura do “Termo de Compromisso” entre Governo do Estado de Mato Grosso, Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) e Valec para elaboração dos estudos e projetos do trecho da Ferrovia Senador Vicente Vuolo, entre Rondonópolis e Cuiabá, durante a abertura solene. A assinatura desse termo de compromisso, segundo o secretário Vuolo, deve-se a determinação política do governador Silval Barbosa, que criou uma Secretaria para tratar dessa questão e deu autonomia para que se buscasse as melhores soluções.

O termo a ser assinado é uma avanço da minuta inicial que seria apenas para os estudos de impactos ambientais e o Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (EIA-Rima), e agora vão incluir também, além dos estudos de viabilidade econômica, o projeto básico com definição do traçado da ferrovia de Rondonópolis a Cuiabá. Esse projeto é que vai garantir que, ao inaugurar o terminal de Rondonópolis, a Valec possa iniciar a construção da ferrovia até Cuiabá.

Os seminários “Desenvolvimento e Ferrovias” vão acontecer em todas regiões do Brasil. A primeira foi em junho, em São Paulo, com os Estados da região Sudeste. O deputado federal Pedro Uczai, presidente da Frente Parlamentar, disse que os seminários servirão para elaborar os diagnósticos regionais e montar a estratégia para a atuação da frente no debate e articulação das políticas de expansão e financiamento das ferrovias. Para o parlamentar, o modal ferroviário é mais barato, mais seguro e ambientalmente sustentável. Depois do Centro-Oeste acontecerão outros três seminários: na Região Sul (Porto Alegre – 04/07), Nordeste (Salvador 11/07) e Norte (Rio Branco 29/07). As cinco etapas regionais irão subsidiar o Seminário Nacional que acontecerá no dia 06 de outubro, em Brasília.