quarta-feira, 27 de maio de 2009

Expansão da Ferronorte custará R$ 800 mi


Portal Amazônia

A expansão dos trilhos da Ferronorte até o município de Rondonópolis (a 216 quilômetros de Cuiabá), terá um investimento estimado em R$ 800 milhões. A construção da primeira etapa da ferrovia, que terá uma distância de 250 km partindo de Alto Araguaia, deverá ter início ainda no mês de julho deste ano.
Na última terça-feira (19), o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Roberto Messias Franco, entregou a licença para a instalação dos trilhos da ferrovia à empresa América Latina Logística (ALL), responsável pelo gerenciamento da Ferronorte . Os recursos serão disponibilizados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A cerimônia realizada na sede da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt) contou também com a presença do governador Blairo Maggi, do vice Silval Barbosa, do presidente da Fiemt, Mauro Mendes, e demais autoridades. Segundo Maggi, com a finalização da obra prevista para até 2010, a agricultura do Estado terá maior valorização.
Conforme o governador, será possível escoar a produção dos grãos incentivando a exportação desses produtos. Diante disso, o diretor de relações corporativas da ALL, Pedro Roberto Almeida, garantiu que a safra de 2011 poderá ser transportada por meio da ferrovia.
No entanto, Maggi ressalta, que mesmo diante da capacidade de 20 milhões de toneladas suportáveis no transporte via Ferronorte, ainda assim seria insuficiente para atender toda a demanda no escoamento da soja, milho e outros grãos.
“O Estado precisa de outras alternativas para escoar sua produção, como por exemplo, melhoria de rodovias e a utilização de hidrovias”, ressalta o governador. Ele garante também que os preços dos fretes, principal empecilho para o escoamento de grãos no Estado, sem precisar quanto, deverá sofrer redução significativa.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Itiquira já se estrutura para maior salto progressista com a ferrovia


Redação 24HorasNews

O vizinho município de Itiquira (região Sul - 350 km de Cuiabá), já desponta hoje como um dos mais estruturados, em termos de logística, para receber os trilhos da Ferronorte (Ferrovia Senador Vuolo). Uma maior expansão progressista vai se consolidar brevemente nas mais distintas áreas desse território, garantiu hoje (20-05) o prefeito Ernane José Santos, após se reunir com o prefeito da Capital, Wilson Santos, no Palácio Alencastro. "Com a ferrovia em franca operação, o panorama de Itiquira será bem diferente e melhor em tudo".

Ernane também participou ontem (19-05) à tarde, na sede da Fiemt, a convite do vereador Francisco Vuolo, presidente do Fórum Pró-Ferrovia, de uma reunião sobre a retomada das obras em MT. No ato, o presidente do Ibama, Roberto Messias Franco, oficializou a entrega da licença que autoriza nova etapa desse empreendimento ferroviário, paralisado há anos em Alto Araguaia.

Para o chefe do Executivo de Itiquira, "não existe futuro quando o presente não é encarado com seriedade e concentração esforçada". Ele explicou que todos os componentes da Prefeitura e demais moradores de Itiquira pensam de forma idêntica. "Não há nenhum cidadão de Itiquira que desconheça os benefícios ilimitados que a ferrovia vai trazer. No que toca à parte do Poder Público Municipal, estamos empenhados em trabalhar e auxiliar para que nada possa dificultar a chegada dos trilhos da Ferronorte a Itiquira". O município - descreve - "está bem preparado para se tornar um dos referenciais estruturados do transporte de cargas no Estado".

Ele adianta que os investimentos projetados por Itiquira para receber a ferrovia são de ordem estratégica. "Vamos poten cializar ações geradoras de emprego e renda. A Prefeitura está a postos para auxiliar a Ferronorte no que for preciso à instalação dos trilhos em nosso município. Não nos falta ânimo e nem boa-vontade de quantos compartilham desse pensamento positivo de avançar seguramente para o futuro".

Ernane José Santos se orgulha de que Itiquira já conste no traçado seguro dos trilhos rumo a Cuiabá. Uma prova - resume - da importância do município que administra no mapa de Mato Grosso. "Os trilhos vão passar a poucos quilômetros da sede da nossa cidade. Isso já significa potencial desenvolvimento da região e das demais programadas no traçado".

Os ganhos se estendem além do transporte de cargas e diminuição expressiva do volume de carretas nas rodovias que ligam às cidades a serem servidas pela ferrovia, explica ainda o prefeito de Itiquira. "No geral, a ferrovia é só progresso. Com menos carretas em trânsito diário, o estado de con servação dessas rodovias e a facilidade de trânsito serão ampliados". Sem falar - observou - "nos ganhos turísticos e na possibilidade de transporte de passageiros em etapa posterior". Também o número de vítimas em acidentes (envolvendo carretas) tende a ser reduzido drasticamente - é outro dado mencionado pelo prefeito.

ALGUMAS DAS AÇÕES - Determinado a marchar firme com todos os setores da sociedade e outros para que Itiquira obtenha o máximo de benefícios com a chegada dos trilhos da Ferronorte, o prefeito Ernane José Santos disse que a Prefeitura está em fase de implantação de três canteiros de obras com vistas a dar suporte logístico ao empreeendimento:

"O primeiro canteiro de obras vai ser montado na Fazenda Romeira, divisa de Itiquira com Alto Araguaia. O canteiro central está indicado para ser instalado na região da Cabeça de Boi, município de Itiquira. O terceiro ficará baseado na região de Mineirinho (Itiquira). A previsão é de que, juntos, estes canteiros abriguem cerca de 800 trabalhadores do nosso município, e um sem número de empregos indiretos".

Um outro projeto da Prefeitura de Itiquira é construir um Terminal de Cargas (produções agrícolas - soja/milho) e madeira. "A APÊ (reflorestadora) já plantou milhares de hectares de eucalipto. E pretende plantar algo em torno de 90 mil. Já fez clara opção de que o transporte seja feito pela ferrovia até São Paulo. São empresas que assinalam a corrente de força de toda a região de Itiquira e proximidades. A Usina Sonora (90 km de Itiquira) é outra empresa que tem interesse de efetuar o transporte do produto que fabrica pelos trilhos da Ferronorte".

Alguns desses projetos podem contar com parceria de empresas internacionais, adiantou o prefeito de Itiquira. "Já estou em mobilização com empresários desses segmentos produtivos. E tenho conversado com a América Latina Logística (ALL) para ver q ual é o melhor procedimento capaz de acelerar as metas comuns de trabalho entre ela (responsável pela ferrovia) e o município de Itiquira. Temos tido boa sintonia de ações".

Em visita ao município de Itiquira, o vereador Francisco Vuolo conferiu recentemente o marco da ferrovia (por onde vai passar). Acompanharam o parlamentar cuiabano os vereadores de Itiquira Silvano Tunes, Alcides, Leôncio e o secretário de Agricultura do município, Heber.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Fórum tentará agora estender traçado até Cuiabá



Jornal A Gazeta


Depois de confirmado o início das obras da ferrovia de Alto Araguaia até Rondonópolis, a luta do Fórum Pró-Ferrovia será para a extensão do ramal até a Capital mato-grossense. O presidente, Francisco Vuolo, afirma que são aproximadamente 210 quilômetros até Cuiabá, cujos efeitos seriam bastante positivos para a cidade e para o Estado de forma geral. Esta outra pauta de reivindicação do fórum ainda demandará estudos de impacto ambiental.
"Precisamos insistir para trazer a ferrovia até Cuiabá, já que promoveria o desenvolvimento econômico e social, possibilitando o transporte de cargas e de pessoas, gerando oportunidades", acrescenta Vuolo ao comparar com os avanços conquistados por Alto Araguaia, que atraiu empreendimentos, teve ruas asfaltadas e outras melhorias de infraestrutura. Chegando a Cuiabá, o presidente adianta que poderiam ser construídos outros ramais, até Santarém (PA) e Porto Velho (RO), ampliando as opções de escoamento de produtos.
Um dos benefícios da ferrovia para Mato Grosso será o barateamento do frete. Os diretores da ALL preferem não comentar sobre o assunto, mas o governador Blairo Maggi, afirma que em outros países este modal é bem mais competitivo se comparado ao rodoviário, porém também não cita números para esta diferença. O frete é uma questão bastante debatida entre entidades ligadas ao agronegócio que veem na ferrovia uma alternativa para reduzir custos.
Licenças - O presidente do Ibama, Roberto Messias Franco, argumenta que por mais que os empresários e entidades reclamem da morosidade do órgão para liberação de licenças, o Ibama segue normais e rigor para que a fauna, flora, cursos d"água e outros elementos da natureza não sejam prejudicados com a construção de empreendimentos. "Todos os projetos apresentados junto ao órgão têm retorno em até 30 dias, dependendo da documentação apresentada", diz ao completar que qualquer irregularidade detectada por fiscais o empreiteiro está sujeito a sanções, como advertência, multa e suspensão da obra.(FR)

ALL retoma obra em junho


MARIANNA PERES

Da Editoria - Diário de Cuiabá


Depois de seis anos sem avançar um dormente sequer em direção a Cuiabá, a concessionária da ferrovia Senador Vicente Emílio Vuolo, a América Latina Logística (ALL), anunciou ontem que o projeto será retomado no final do mês de junho e que a chegada até Rondonópolis, ao sul do Estado, estará concretizada até 2010. O anúncio sucedeu a entrega da Licença de Instalação que foi feita ontem, em Cuiabá, pelo presidente do Ibama, Roberto Messias Franco. Somente o documento permite a retomada da obra que está orçada em cerca de R$ 800 milhões, terá aportes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FI-FGTS) e que deverá gerar 23 mil postos de trabalho diretos e indiretos.

Para o presidente do Fórum Pró-Ferrovia, entidade supra partidária que tem como objetivo trazer os trilhos até Cuiabá – Francisco Vuolo, filho do senador que concebeu o modal para Mato Grosso, o dia de ontem foi um momento histórico, pois além de marcar a retomada do projeto idealizado pelo seu pai há 33 anos, a confirmação da ampliação da estrada de ferro foi feita na vésperas do aniversário de morte de seu pai, que hoje completa oito anos. Sob muita emoção, Francisco, disse que a luta continua, “seja para trazer os trilhos até Cuiabá, como também para viabilizar o transporte de passageiros neste trecho do sul do Estado até a Capital”.

Mais do que comemorar a confirmação de que o canteiro de obras voltará a ser movimentado em Alto Araguaia (415 quilômetros ao Sul de Cuiabá) – onde os trilhos pararam em 2003 – é o posicionamento da ALL em relação à obra. Como disse o diretor de relações corporativas da concessionária, Pedro Roberto Almeida, o trecho de 251 quilômetros está no orçamento e no cronograma da ALL. “Assumimos esse compromisso. Poderíamos ter feito antes, mas agora começamos e sabemos que vamos até a etapa final, que é Rondonópolis”.

Enquanto o Fórum tratava da retomada em Alto Araguaia e a chegada até Mineirinho (distrito a cerca de 60 quilômetros de Rondonópolis), e após isso, numa segunda etapa avançar a Rondonópolis (210 quilômetros ao sul de Cuiabá), a ALL confirmava os dois trechos. “Os 251 quilômetros entre Alto Araguaia – onde os trilhos adormeceram – até Rondonópolis, estarão prontos para escoar a safra em 2011”, garantiu Almeida. “O trem está apitando”, brincou Vuolo.


OBRA - Como explicou o diretor de meio ambiente da ALL, Durval Nascimento Neto, a licença de instalação entregue ontem pelo Ibama, concede o direito de retomada das obras para os primeiros 13 quilômetros que deverão estar concluídos em cerca de quatro meses. Conforme oeste planejamento, a ALL dividiu o trecho de 251 quilômetros em três segmentos, o primeiro, é esse de 13 quilômetros. O segundo, com extensão de 162,5 Km, ainda requer LI do Ibama, que conforme Neto, será entregue no dia 26 de junho. E por último, os 75 km restantes, até Rondonópolis.

Questionado sobre o intervalo de mais de 30 dias entre a entrega da LI pelo Ibama (ontem) e o início da obra de ampliação da estrada de ferro, o diretor de relações corporativas explica que neste momento a ALL concentra esforços na cotação de preços para edificação da obra e que a concessionária dará preferência “respeitando a dobradinha preço e qualidade”, para empresas sediadas no Estado. “Outro fator que retarda mais um pouco a construção dos trilhos é que de acordo com o cronograma, a ALL vai iniciar e não parar até chegar ao quilômetro 751, em Rondonópolis. As LI’s vão sendo despachadas por trechos e temos de nos programar para trabalhar assim”. TEMPO – Além da espera de décadas e da mais recente expectativa dos últimos seis anos, Vuolo lembra que há exatamente um ano, houve o comprometimento da retomada da ampliação a partir do segundo semestre de 2008. Almeida frisa que como houve alterações no projeto inicial, inclusive de traçado, a ALL teve de se adaptar as mudanças. “Agora, depende do Ibama”, alfinetou o diretor.

Ibama libera e ALL anuncia obra


Da Redação - A Gazeta

As obras para construção da ferrovia Senador Vicente Vuolo, da cidade de Alto Araguaia até Mineirinhos, ambas em Mato Grosso, começarão no final de junho. O compromisso foi assumido pelos diretores da América Latina Logística (ALL), nesta terça-feira, ao receberem do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a Licença de Instalação do referido trecho, documento fundamental para qualquer ação por parte da empresa, até mesmo para qualquer movimentação financeira.
Atualmente, a ferrovia possui 500 km em funcionamento, que entre as cidades de Aparecida do Taboabo (MS) até Alto Araguaia (MT). A licença compreende a construção do trajeto até Rondonópolis, que será feito em três etapas. O diretor de Relações Corporativas da ALL, Pedro Roberto Almeida, explica que inicialmente serão construídos os 13 primeiros quilômetros (dentro do município de Alto Araguaia), cujo prazo para execução é de até quatro meses.
A continuidade da construção será de acordo com a liberação de outras licenças por parte do Ibama, que será feita de forma seccionada. A previsão é que a licença para a construção do segundo trecho, que totalizará 162 km -até Mineirinhos - e posteriormente até Rondonópolis, somando outros 75 km, seja feita no dia 25 de junho. "É um total de 251 km, de Alto Araguaia a Rondonópolis, cujo investimento já está assegurado, no valor de R$ 800 milhões, financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)".
Além da notícia de que as obras finalmente serão retomadas, o Fórum Pró-Ferrovia, presidido pelo vereador Francisco Vuolo, recebeu a informação de que se tudo correr dentro do cronograma elaborado pela ALL, em um ano e seis meses a ferrovia, de Alto Araguaia até Rondonópolis estará em operação. "Nosso objetivo é que a ferrovia esteja operando na safra de 2011, trazendo mais desenvolvimento e competitividade", diz ao se referir ao transporte dos produtos de Mato Grosso a outros Estados e também à vinda de mercadorias para o Estado.
A capacidade de transporte da ferrovia é de 20 milhões de toneladas por ano, número porém inferior à produção estadual de grãos, que é de 26,5 milhões (t) na safra 2008/2009. A construção da ferrovia será responsável, de acordo com estudos da ALL, pela geração de aproximadamente 23 mil empregos, entre diretos e indiretos. A empresa já está fazendo cotação entre as empreiteiras que construirão o trecho e adianta que dará prioridade às que são do Estado, que já conhecem o terreno.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Licença ambiental garante retomada de obras da ferrovia


BRUNO GARCIA
DA REDAÇÃO - MIDIANEWS

O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Roberto Messias Franco, entregou nesta terça-feira (19) a primeira etapa da licença de instalação da Ferrovia Senador Vicente Vuolo. A liberação é o equivalente às obras de um trecho de 13 quilômetros, a partir do Km 501, que se encontram paradas, na cidade de Alto Araguaia (414 km ao Sul de Cuiabá), desde 2003. De acordo com Franco, até 15 de junho, deverá ser liberado o segundo trecho, de quase 100 quilômetros. Ainda neste ano, o Ibama deve liberar uma terceira licença ambiental, permitindo a construção da estrada de ferro até Rondonópolis (212 km ao Sul da Capital).
Com relação ao projeto apresentado para a retomada das obras da ferrovia, o presidente do Ibama ressaltou a qualidade das informações, que facilitou o trabalho do instituto na avaliação positiva do processo. "No Brasil afora, encontram-se muitas dificuldades na aprovação dos projetos, pois sempre faltam informações e dificultam nosso trabalho, que é bastante exigente, até porque somos detalhistas. Quando tratamos do futuro do país, temos que ser exigentes mesmo e devemos ser tão bons quanto às belezas naturais do Brasil", destacou.
O presidente da Ferronorte junto a América Latina Logística (ALL), Pedro Roberto de Almeida, previu a monstagem de um canteiro de obras até o fim de julho e de entregar o trecho até 31 de dezembro deste ano. "Queremos garantir a safra de 2010 com o trem chegando à Rondonópolis”, completou o representante da empresa concessionária da Ferrovia Norte e Sul. Em conversa com o governador Blairo Maggi, o presidente da ALL informou que a operação está bem equalizada e que tudo é feito por etapas. “Vencida a questão do licenciamento, agora tem o investimento financeiro e depois as obras devem iniciar. Esse tipo de obra não pode ficar no meio, entre Alto Taquari e Mineirinho, caso contrário é um prejuízo muito grande para a companhia”, disse o governador Blairo Maggi, ao destacar as três principais obras, até então, travadas no Estado por questões de licença ambiental (além da ferrovia), BR-158 e a MT-235, que liga Sapezal a Campo Novo do Parecis.O governador Blairo Maggi destacou a importância da liberação da licença de instalação da ferrovia, afirmando que foram superados vários entraves e, agora, efetivamente, a obra irá acontecer e chegar até Cuiabá. "Vai mudar muito em termos de desenvolvimento para Mato Grosso. Na verdade, a ferrovia já vem mudando. Desde que nós temos a trilhos em Alto Taquari e em Alto Araguaia, nós passamos a registrar uma estabilização dos preços de frete. É claro que ainda não temos uma redução conforme que gostaríamos de ter, mas não temos mais os picos de frete que tínhamos no passado", relembrou Maggi.
Na avaliação do presidente do Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá, vereador Francisco Vuolo, a licença significa a garantia da retomada das obras, que para ele, certamente chegarão a Cuiabá. "A nossa programação é que até 2010 a ferrovia já esteja em Rondonópolis. Estamos trabalhando para que ela chegue até Cuiabá. A licença foi fundamental para o início das obras, que, agora, são praticamente irreversíveis", reforçou Francisco Vuolo.A FerroviaA primeira etapa da Ferrovia compreende a construção de 205 km (entre os km 501 e 706) chegando em Rondonópolis, com o valor estimado em R$ 700 milhões. Desse total, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deverá financiar 85%.
A Ferrovia Senador Vuolo já tem 500 quilômetros de Mato Grosso do Sul a Mato Grosso. É responsável hoje pelo transporte de quase 50% da produção e 20% do que é exportado pelo Porto de Santos sai pela Ferronorte. Em abril do ano passado, o ministro dos Transportes, Alfredo Pereira do Nascimento, e representante da ALL assinaram um Termo Aditivo, garantindo que no segundo semestre de 2008 as obras seriam retomadas e o ministro estaria em Cuiabá lançando a ordem de serviço, o que não ocorreu.A solenidade de apresentação da licença foi realizada na Federação de Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) e contou a presença de líderes empresariais, como o presidente da entidade, Mauro Mendes, e parlamentares.

Licença é entregue e as obras da ferrovia devem começar em junho


Da Redação/Thalita Araújo
Site Olhar Direto

Muito em breve, Mato Grosso poderá comemorar o início de mais um trecho de ferrovia em seu território. A primeira licença ambiental para retomar as obras foi entregue às autoridades estaduais da tarde de hoje, 19, pelo presidente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente, Ibama, Roberto Messias Franco. A licença era o único entrave e, no mês que vem, as obras devem começar. A solenidade de entrega aconteceu no auditório da Federação das Indústrias de Mato Grosso, Fiemt.O novo trecho da ferrovia será feito do município de Alto Araguaia até Mineirinhos, distrito da cidade de Itiquira, a 50 quilômetros de Rondonópolis. A licença entregue hoje é referente aos 13 primeiros quilômetros do trecho que, ao todo, tem 200. As duas outras licenças para o restante das obras saem no mês que vem.

Quem recebeu oficialmente o documento das mãos de Roberto Messias foi o vereador Francisco Vuolo (PR) presidente do Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá. “A licença significa o início das obras. É um passo irreversível”, afirma, dizendo que nada mais irá impedir o começo e a conclusão dessa obra. Vuolo diz que o cronograma prevê que até o fim de 2010 o trecho fica pronto.Bastante emocionado, o vereador, em seu discurso, disse que exatamente há 8 anos, no dia 20 de maio, estava perdendo seu pai, Vicente Vuolo, que foi o primeiro político mato-grossense a comprar a briga da ferrovia, tentando articular a passagem dela por Cuiabá.

O trecho até Mineirinhos aproxima ainda mais a realização do sonho, pois a próxima etapa é a passagem por Cuiabá, trazendo a ferrovia pelo sul da cidade, chegando ao Distrito Industrial. Vuolo afirma que os estudos necessários já estão sendo feitos para viabilizar essa próxima obra.

Pedro Roberto Almeida, presidente da América Latina Logística, ALL, que assumiu a Brasil Ferrovias há três anos no processo de privatização, afirma que a obra será um marco para o Estado e os primeiros trabalhos terão início no mês de junho. Em julho, o canteiro de obras estará pronto. “Na safra de 2011, o trem vai estar passando ao lado de Rondonópolis”, anima-se o presidente.

Roberto Messias disse que se sente contribuindo com a realização de um sonho mato-grossense e que estará sempre “de portas abertas” para o que as autoridades locais precisarem. Ele ressaltou a dificuldade de aliar crescimento e desenvolvimento à preservação ambiental e o trabalho árduo do Ibama para equilibrar-se entre esses dois pontos.

Presidente da Ferronorte garante trecho pronto até 31 de dezembro


Edilson Almeida
Redação 24HorasNews

O presidente da Ferronorte junto a América Latina Logística (ALL), Pedro Roberto de Almeida, previu que um canteiro de obras será implantado ainda no final de julho que até 31 de dezembro deste ano – isso mesmo, 31 de dezembro deste ano – o trecho que liga Alto Araguaia, na divisa de Mato Grosso com Goiás, a localidade de Mineirinho, no município de Rondonópolis, estará concluído. Otimista, o executivo disse que a meta é garantir a safra de 2010 com o trem chegando à Rondonópolis.

A promessa causa uma certa dúvida. Afinal, não é de hoje que o calendário da Ferronorte deixou de ser cumprido. Só para se ter uma idéia, a obra estava parada há cinco anos. Isto é: sem avançar um metro a frente sequer. O problema era burocrático. O trecho até Rondonópolis está orçado em R$ 700 milhões e, de acordo com o presidente do Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá, vereador Francisco Vuolo (PR), o dinheiro já está à disposição da ALL, responsável pela obra e pela concessão.

Para o desafio final, de forma a consolidar o sonho do idealizador da estrada de ferro, que é sua chegada até Cuiabá, a distância física física é grande e a temporal inestimável. A partir da localidade de Mineirinho até a Capital ainda precisa ser feito o estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima), que também tem custo elevado. Também precisam ser discutidos dois assuntos importantes: a definição do traçado até Cuiabá, com a manutenção do original, ou com um desvio que vai evitar a entrada da ferrovia nas terras indígenas da reserva Tereza Cristina, e o contorno pela Serra de São Vicente, para atingir a Capital mato-grossense.

O que anima no trecho Alto Araguaia-Mineirinho e sugere uma garantia é que a obra em questão não pode ficar no meio por causa dos prejuízos. Em conversa com o governador Blairo Maggi, o presidente da ALL informou que a operação está bem equalizada e que tudo é feito por etapas.

“A Ferronorte é uma obra importante que a cada quilômetro avançado dentro do território de Mato Grosso traz economia e estabilização do preço do frete, por exemplo. Há muito tempo que aguardamos essa licença” - comemorou o governador Blairo Maggi, ao participar da solenidade de entrega pelo presidente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) o licenciamento do trecho. O evento foi revestido de otimismo e muita emoção. Nesta quarta-feira completam oito anos da morte do senador Vicente Vuolo - idealizador da ferrovia.

Segundo o presidente do Ibama, “o compromisso do Instituto e do Ministério do Meio Ambiente é fazer tudo com presteza e rapidez, desde que não se perca o rigor, a qualidade e respeito ao meio ambiente". Roberto Messias explicou ainda a burocratização, frisando que o Governo Federal “é exigente tanto quanto a população que quer esse país, que vai ficar para os nossos filhos, seja pelo menos tão bom quanto toda beleza que ele possui, de megadiversidade, sendo o mais biodiverso do mundo. Mato Grosso é maior que praticamente todos os estados europeus e por isso tem uma tarefa enorme de cuidados fazendo com que montemos o sistema nacional de Meio Ambiente”, disse.

Na análise do Governo, a ferrovia já vem mudando a economia e estabilizando os preços dos fretes, “é claro que ainda não tivemos uma redução conforme todos gostaríamos que fosse, mas, pelo menos não temos mais os piques de fretes que tínhamos no passado”, salientou Maggi. A ferrovia consegue tirar grandes volumes e estabilizar os preços, porém, o desejo dos mato-grossenses é fazer a redução no preço dos fretes.

"Hoje, o frete por hidrovia é mais barato. Aqui com a Ferrnorte não temos conseguido uma redução em relação aos caminhões, mas, temos um preço mais parecido do começo e fim da safra. Antigamente sem ferrovias o período dobrava de 30 a 60 dias, o que não acontece mais, mas, a medida em que a ferrovia vai ganhando capacidade, mais volume e mais velocidade eu creio que ele possa ter uma redução nos preços", finalizou Maggi.

A Ferrovia Senador Vuolo já tem 500 quilômetros de Mato Grosso do Sul a Mato Grosso. É responsável hoje pelo transporte de quase 50% da produção e 20% do que é exportado pelo Porto de Santos sai pela Ferronorte. As obras estão paralisadas há praticamente dez anos. Em abril do ano passado, o ministro dos Transportes, Alfredo Pereira do Nascimento, e representante da ALL assinaram um Termo Aditivo garantindo que no segundo semestre de 2008 as obras seriam retomadas e o ministro estaria em Cuiabá lançando a ordem de serviço, o que não ocorreu. Participaram do ato também, o presidente da Fiemt Mauro Mendes, secretários de Estado, deputados estaduais e federais e sociedade civil organizada.

Ibama assina licença para construção da Ferronorte


Sandra Costa

Redação - RDnews


Após seis anos de paralisação, as obras da Ferronorte serão retomadas com a liberação da Licença de Instalação (LI) assinada nesta terça (19) pelo presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Roberto Messias Franco, na sede da Fiemt em Cuiabá. Nesta primeira etapa foi liberada a construção de 13 km da ferrovia e outra licença vai possibilitar mais 100 km de trilho, compreendedo o trecho entre Alto Araguaia e Mineirinho, localidade do município de Rondonópolis.
A assinatura da licença foi fruto de mobilização dos integrantes do Fórum Pró-Ferrovia junto à bancada federal, que realizou em duas audiências em Brasília com o presidente do órgão ambiental.O presidente do Fórum Pró-Ferrovia de Cuiabá, vereador Francisco Vuolo (PR), filho do ex-senador Vicente Vuolo, autor de projeto e líder que atuou na instalação da ferrovia na década de 1970, afirmou que já existe recursos na ordem de R$ 700 milhões destinado à conclusão deste trecho e a definição do traçado e a Licença Prévia ambiental até Cuiabá. "Está programado que a ferrovia chegue a Rondonópolis ainda em 2010. Esse é o passo necessário para que os trilhos venham para Cuiaba", salienta.
De acordo com o parlamentar, o novo meio de transporte de mercadoria vai ser não só uma alternativa de escoamento de produtos industrializados em Mato Grosso, como também de importar artigos de outras regiões com preço bem mais em conta. "Tem uma estimativa que a redução com gastos de combustível será em torno de 80%", informa. O evento teve a participação do governador Blairo Maggi (PR), do vice Silval Barbosa (PMDB), dos deputados federais Homero Pereira e Wellington Fagundes, ambos do PR, além do presidente da Fiemt, Mauro Mendes.

sábado, 16 de maio de 2009

Presidente do Ibama adia reunião do Fórum Pró-Ferrovia



Site - RDnews


A reunião entre o presidente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Roberto Messias Franco, e outros membros da diretoria, que irira acontecer nesta segunda (18), foi adiada para terça (19), a partir das 14 horas, na sede da Federação das Industrias em Mato Grosso (Fiemt). O adiamento do encontro se deu porque Franco recebeu uma intimação do Ministério Público Federal para prestar esclarecimentos sobre licenciamento ambiental - veja aqui.
Eles devem se reunir para realizar a assinatura da licença ambiental para a implantação dos trilhos da Ferronorte, no trecho de aproximadamente 200 quilômetros entre Alto Araguaia e a localidade conhecida como Mineirinho, município de Itiquira, a 50 m de Rondonópolis. O atraso na aprovação do licenciamento ambiental impedia que a empresa América Latina Logística, ALL, continuasse as obras de implantação dos trilhos.
”Agora parece que tudo começará a caminhar. Estamos que o processo de implantação seja rápida porque assim o transporte dos produtos será mais barato e isso trará benefícios econômicos para o Estado”, avalia o presidente do Fórum Pró-Ferrovia, vereador Francisco Vuolo (PR). Segundo ele, a partir da assinatura dessa licença as obras automaticamente recomeçam.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já liberou recursos da ordem de R$ 700 milhões para a retomada das obras da Ferrovia Senador Vuolo. Mesmo assim, sem a licença ambiental concedida pelo presidente do Ibama, as obras permaneceram paralisadas. A partir da reunião, a tendência é as obras sejam retomadas. (Flávia Borges e Patrícia Sanches)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Licença de instalação será entregue dia 18 pelo Ibama


ANELIZE MORENO
Da Reportagem - Diário de Cuiabá


O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) entregará no dia 18 a licença de instalação da ferrovia Senador Vicente Vuolo. O documento é o único entrave à retomada da construção dos trilhos entre Alto Araguaia e a região do Mineirinho, a 60 quilômetros de Rondonópolis. A informação é do presidente do Fórum Pró-ferrovia, o vereador por Cuiabá, Francisco Vuolo, que visitou ontem Rondonópolis (210 quilômetros ao sul de Cuiabá).
Segundo Vuolo, a licença de instalação será entregue pelo próprio presidente do Ibama, Roberto Messias Franco, às 16h, na sede da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), em Cuiabá, em solenidade que contará com a presença do presidente da América Latina Logística (ALL, detentora da concessão da ferrovia), Bernardo Hees, e do governador Blairo Maggi, entre outras autoridades mato-grossenses.
Atualmente, em torno de 20% do que é exportado pelo Porto de Santos (SP) sai da ferrovia Senador Vicente Vuolo (antiga Ferronorte), participação que deve ser ampliada com a extensão dos trilhos. O projeto prevê que o trem deve chegar a Rondonópolis até 2010. Segundo Vuolo, até o fim do ano deverá estar concluído o estudo ambiental com o local exato para o terminal de cargas, que deve ser construído o mais próximo possível de Rondonópolis.