BRUNO GARCIA
DA REDAÇÃO - MIDIANEWS
O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Roberto Messias Franco, entregou nesta terça-feira (19) a primeira etapa da licença de instalação da Ferrovia Senador Vicente Vuolo. A liberação é o equivalente às obras de um trecho de 13 quilômetros, a partir do Km 501, que se encontram paradas, na cidade de Alto Araguaia (414 km ao Sul de Cuiabá), desde 2003. De acordo com Franco, até 15 de junho, deverá ser liberado o segundo trecho, de quase 100 quilômetros. Ainda neste ano, o Ibama deve liberar uma terceira licença ambiental, permitindo a construção da estrada de ferro até Rondonópolis (212 km ao Sul da Capital).
Com relação ao projeto apresentado para a retomada das obras da ferrovia, o presidente do Ibama ressaltou a qualidade das informações, que facilitou o trabalho do instituto na avaliação positiva do processo. "No Brasil afora, encontram-se muitas dificuldades na aprovação dos projetos, pois sempre faltam informações e dificultam nosso trabalho, que é bastante exigente, até porque somos detalhistas. Quando tratamos do futuro do país, temos que ser exigentes mesmo e devemos ser tão bons quanto às belezas naturais do Brasil", destacou.
O presidente da Ferronorte junto a América Latina Logística (ALL), Pedro Roberto de Almeida, previu a monstagem de um canteiro de obras até o fim de julho e de entregar o trecho até 31 de dezembro deste ano. "Queremos garantir a safra de 2010 com o trem chegando à Rondonópolis”, completou o representante da empresa concessionária da Ferrovia Norte e Sul. Em conversa com o governador Blairo Maggi, o presidente da ALL informou que a operação está bem equalizada e que tudo é feito por etapas. “Vencida a questão do licenciamento, agora tem o investimento financeiro e depois as obras devem iniciar. Esse tipo de obra não pode ficar no meio, entre Alto Taquari e Mineirinho, caso contrário é um prejuízo muito grande para a companhia”, disse o governador Blairo Maggi, ao destacar as três principais obras, até então, travadas no Estado por questões de licença ambiental (além da ferrovia), BR-158 e a MT-235, que liga Sapezal a Campo Novo do Parecis.O governador Blairo Maggi destacou a importância da liberação da licença de instalação da ferrovia, afirmando que foram superados vários entraves e, agora, efetivamente, a obra irá acontecer e chegar até Cuiabá. "Vai mudar muito em termos de desenvolvimento para Mato Grosso. Na verdade, a ferrovia já vem mudando. Desde que nós temos a trilhos em Alto Taquari e em Alto Araguaia, nós passamos a registrar uma estabilização dos preços de frete. É claro que ainda não temos uma redução conforme que gostaríamos de ter, mas não temos mais os picos de frete que tínhamos no passado", relembrou Maggi.
Na avaliação do presidente do Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá, vereador Francisco Vuolo, a licença significa a garantia da retomada das obras, que para ele, certamente chegarão a Cuiabá. "A nossa programação é que até 2010 a ferrovia já esteja em Rondonópolis. Estamos trabalhando para que ela chegue até Cuiabá. A licença foi fundamental para o início das obras, que, agora, são praticamente irreversíveis", reforçou Francisco Vuolo.A FerroviaA primeira etapa da Ferrovia compreende a construção de 205 km (entre os km 501 e 706) chegando em Rondonópolis, com o valor estimado em R$ 700 milhões. Desse total, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deverá financiar 85%.
A Ferrovia Senador Vuolo já tem 500 quilômetros de Mato Grosso do Sul a Mato Grosso. É responsável hoje pelo transporte de quase 50% da produção e 20% do que é exportado pelo Porto de Santos sai pela Ferronorte. Em abril do ano passado, o ministro dos Transportes, Alfredo Pereira do Nascimento, e representante da ALL assinaram um Termo Aditivo, garantindo que no segundo semestre de 2008 as obras seriam retomadas e o ministro estaria em Cuiabá lançando a ordem de serviço, o que não ocorreu.A solenidade de apresentação da licença foi realizada na Federação de Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) e contou a presença de líderes empresariais, como o presidente da entidade, Mauro Mendes, e parlamentares.
Com relação ao projeto apresentado para a retomada das obras da ferrovia, o presidente do Ibama ressaltou a qualidade das informações, que facilitou o trabalho do instituto na avaliação positiva do processo. "No Brasil afora, encontram-se muitas dificuldades na aprovação dos projetos, pois sempre faltam informações e dificultam nosso trabalho, que é bastante exigente, até porque somos detalhistas. Quando tratamos do futuro do país, temos que ser exigentes mesmo e devemos ser tão bons quanto às belezas naturais do Brasil", destacou.
O presidente da Ferronorte junto a América Latina Logística (ALL), Pedro Roberto de Almeida, previu a monstagem de um canteiro de obras até o fim de julho e de entregar o trecho até 31 de dezembro deste ano. "Queremos garantir a safra de 2010 com o trem chegando à Rondonópolis”, completou o representante da empresa concessionária da Ferrovia Norte e Sul. Em conversa com o governador Blairo Maggi, o presidente da ALL informou que a operação está bem equalizada e que tudo é feito por etapas. “Vencida a questão do licenciamento, agora tem o investimento financeiro e depois as obras devem iniciar. Esse tipo de obra não pode ficar no meio, entre Alto Taquari e Mineirinho, caso contrário é um prejuízo muito grande para a companhia”, disse o governador Blairo Maggi, ao destacar as três principais obras, até então, travadas no Estado por questões de licença ambiental (além da ferrovia), BR-158 e a MT-235, que liga Sapezal a Campo Novo do Parecis.O governador Blairo Maggi destacou a importância da liberação da licença de instalação da ferrovia, afirmando que foram superados vários entraves e, agora, efetivamente, a obra irá acontecer e chegar até Cuiabá. "Vai mudar muito em termos de desenvolvimento para Mato Grosso. Na verdade, a ferrovia já vem mudando. Desde que nós temos a trilhos em Alto Taquari e em Alto Araguaia, nós passamos a registrar uma estabilização dos preços de frete. É claro que ainda não temos uma redução conforme que gostaríamos de ter, mas não temos mais os picos de frete que tínhamos no passado", relembrou Maggi.
Na avaliação do presidente do Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá, vereador Francisco Vuolo, a licença significa a garantia da retomada das obras, que para ele, certamente chegarão a Cuiabá. "A nossa programação é que até 2010 a ferrovia já esteja em Rondonópolis. Estamos trabalhando para que ela chegue até Cuiabá. A licença foi fundamental para o início das obras, que, agora, são praticamente irreversíveis", reforçou Francisco Vuolo.A FerroviaA primeira etapa da Ferrovia compreende a construção de 205 km (entre os km 501 e 706) chegando em Rondonópolis, com o valor estimado em R$ 700 milhões. Desse total, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deverá financiar 85%.
A Ferrovia Senador Vuolo já tem 500 quilômetros de Mato Grosso do Sul a Mato Grosso. É responsável hoje pelo transporte de quase 50% da produção e 20% do que é exportado pelo Porto de Santos sai pela Ferronorte. Em abril do ano passado, o ministro dos Transportes, Alfredo Pereira do Nascimento, e representante da ALL assinaram um Termo Aditivo, garantindo que no segundo semestre de 2008 as obras seriam retomadas e o ministro estaria em Cuiabá lançando a ordem de serviço, o que não ocorreu.A solenidade de apresentação da licença foi realizada na Federação de Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) e contou a presença de líderes empresariais, como o presidente da entidade, Mauro Mendes, e parlamentares.
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