quinta-feira, 11 de outubro de 2007

ALL admite devolver concessão de trechos ao governo federal


Da Reportagem
Diário de Cuiabá
A América Latina Logística (ALL) admitiu ontem rever alguns dos principais pontos da concessão da Ferronorte – inclusive, abrir mão do contrato com o governo federal - para garantir a expansão dos trilhos da Ferrovia Vicente Vuolo até Cuiabá. A decisão foi anunciada na tarde de ontem, durante audiência pública, na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara Federal. A audiência, proposta pelo presidente do Fórum Pró-Ferrovia, vereador Francisco Vuolo (PR), discutiu a viabilidade da construção e operação do trecho da estrada de ferro entre Alto Araguaia, Rondonópolis e Cuiabá. O trajeto total da Ferronorte é de cinco mil quilômetros, interligando o Centro-Oeste e a Amazônia Legal ao Sul do Brasil. Vuolo festejou a decisão da ALL e revelou que, além da disposição da companhia de achar uma saída para o impasse que impede a retomada das obras, o governo federal, por meio da Casa Civil, sinalizou positivamente para a garantia de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a realização dos estudos de impactos ambientais e da construção da estrada de ferro no trecho entre Rondonópolis e Cuiabá, de 210 quilômetros. O assessor especial da Casa Civil, Bernardo Figueiredo, que participou da audiência, revelou que a União também estuda a ruptura do contrato de concessão da Ferronorte para garantir a expansão da ferrovia, mas busca um acordo com a própria concessionária. O diretor financeiro da ALL, Sérgio Pedreiro, garantiu que a companhia está disposta até a devolver a concessão da Ferronorte, caso isso seja a solução para que os recursos públicos garantam a ferrovia até a capital mato-grossense. Em relação ao trecho entre Alto Araguaia e Rondonópolis, Pedreiro lembrou que o custo de construção dos trilhos é de R$ 600 milhões e que o cronograma de conclusão dessa obra será entregue até 2008.

Ponte Férrea - Transporte de passageiro Cuiabá-Rondonópolis



Vuolo aproveitou a oportunidade para defender a implantação do transporte de passageiros entre Cuiabá e Rondonópolis, com a construção do trecho entre as duas cidades. Segundo ele, o Ministério dos Transportes já estuda essa viabilidade em várias cidades que têm infra-estrutura ferroviária. A exemplo do setor aéreo, Vuolo pretende criar uma “ponte férrea” entre a Capital e Rondonópolis. Ainda durante a audiência na Câmara Federal, o secretário-executivo do BNDES, Luciano Siani Pires, disse que a obra do trecho da Ferronorte entre Alto Araguaia e Rondonópolis é altamente rentável e que a instituição se dispõe a financiar o investimento, que será feito pela ALL. Segundo Pires, o banco monta uma “engenharia financeira” com esse objetivo. Os juros serão baixos e o retorno da ALL será feito apenas com a renda resultante de fretes realizados nesse trecho adicional. Além do vereador Francisco Vuolo e do deputado Wellington Fagundes, participaram da audiência pública o prefeito Wilson Santos (PSDB), representantes da OAB-MT, Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL), Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja), Federação Mato-grossense de Agricultura e Pecuária (Famato) e da Associação dos Empresários do Distrito Industrial de Cuiabá (Aedic).

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Audiência na Câmara Federal discute saída para retomar obras da ferrovia


Da Redação
As alternativas políticas, técnicas e jurídicas para a retomada das obras de construção da Ferrovia Senador Vicente Vuolo – especificamente, no trecho entre Alto Araguaia, Rondonópolis e Cuiabá - serão discutidas durante uma audiência pública, na quarta-feira (10.10), na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara Federal.
De acordo com o presidente do Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá, vereador Francisco Vuolo (PR), a audiência em Brasília será o complemento de um encontro realizado no começo de setembro, no Palácio Paiaguás, quando a entidade reuniu o governador Blairo Maggi (PR), os deputados federais Wellington Fagundes (PR) e Eliene Lima (PP), secretários de Estado e órgãos ligados ao setor. Nessa ocasião, um dos pontos discutidos foi a formação de uma força-tarefa, motivada pela base política do Estado, para exigir que a estrada de ferro chegue a Cuiabá. Em Mato Grosso, os trilhos chegaram a Alto Araguaia (415 km ao Sul da Cuiabá), onde foi construído o terminal graneleiro.
A audiência na Câmara deverá contar com a presença de representantes da América Latina Logística (ALL), a empresa que detém a concessão das obras e que é considerada o principal entrave à chegada da estrada de ferro na Capital mato-grossense. Na ocasião, estará em discussão uma proposta do governador Blairo Maggi, defendida em Cuiabá, de se desmembrar a concessão da ferrovia, pois ele acha que a ALL não tem interesse em prosseguir as obras até Rondonópolis e a Capital.
A saída para o impasse, segundo o governador, é de caráter político. E sugere o desmembramento da concessão do trecho Alto Araguaia-Rondonópolis-Cuiabá, com a criação de um novo aditivo ao projeto inicial e a entrega dessa concessão à Valec, sociedade anônima ligada ao Governo Federal e com “know-how” em infra-estrutura ferroviária.
Na semana passada, um novo ingrediente foi adicionado à questão: a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, ameaçou cassar a concessão da Ferronorte Rondonópolis à ALL, notadamente em relação à retomada das obras e à definição de um prazo para a conclusão dos trabalhos. A ministra alertou ainda que os trabalhos estão paralisados e que há riscos de o cronograma não ser cumprido. O prazo da concessão à empresa é de 90 anos, mas já está sob análise da área jurídica do Ministério dos Transportes e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Maggi defende desmembramento de concessão para chegada da ferrovia a Cuiabá


Da Redação

Site - O Documento
O desmembramento da concessão da ferrovia Senador Vuolo, referente ao trecho de Alto Araguaia a Rondonópolis e posteriormente Cuiabá, foi a sugestão que o governador Blairo Maggi apresentou na tarde desta segunda-feira (10.09), ao Fórum Pró-ferrovia em Cuiabá, reunido no salão Nobre do Palácio Paiaguás, como forma de solucionar o impasse jurídico que paralisou as obras da ferrovia em Alto Araguaia.
Segundo o governador, não há interesse da atual concessionária, a empresa América Latina Logística (ALL), em prosseguir as obras até alcançar Rondonópolis e Cuiabá e só uma decisão política que parta do Governo Federal, como o desmembramento da concessão deste trecho, com a criação de um novo aditivo ao projeto inicial e a entrega dessa concessão à empresa pública federal, Valec – Engenharia de Construção de Ferrovias, por exemplo, é que poderá solucionar o problema. A empresa Valec foi citada em função da presença de seu presidente, José Francisco das Neves, na reunião.
Maggi observou que a ALL não vê atrativo econômico que justifique dar prosseguimento à obra até Rondonópolis e Cuiabá, já que os últimos aditivos contratuais não lhe obrigam a isso. Além desse fato, a concessão lhe dá o privilégio de explorar, sozinha, os benefícios proporcionados pelos trilhos, podendo cobrar a tarifa que quiser pelos serviços prestados. Ele defendeu também o estímulo a outros modais como a hidrovia Paraguai-Paraná que viabilizem o escoamento da produção do Estado. “A concorrência acaba estimulando os investidores”, frisou.
Esta condição faz com que os seus preços de frete fiquem próximos dos preços cobrados pelo transporte rodoviário, não sendo, portanto, atrativo para os produtores que necessitem transportar suas cargas até os portos. “Nesta situação onde a ALL tem o monopólio e liberdade para a cobrança do frete, a ferrovia perde o atrativo, que é o preço, em relação a outros modais de transporte”, destacou .
O presidente do Fórum, Francisco Vuolo, destacou que o fato novo desta reunião do fórum que luta pela chegada dos trilhos da ferrovia até Cuiabá, foi a presença e as gestões políticas que deverão ser feitas pelo presidente da Valec no sentido de assumir o trecho, caso o Governo Federal de fato desmembre a concessão.
Vuolo lembrou que o Fórum se reúne desde 2004 porque entende que a ferrovia trará mais desenvolvimento econômico para a região da Baixada Cuiabana se os seus trilhos chegarem a Cuiabá, traçado que consta do projeto inicial. “A ferrovia trará um novo ciclo econômico para Cuiabá e região. Estou com esperança de que a Valec, somando-se à proposta, possa significar mais aporte de recursos para este projeto”, destacou.
Ele informou ainda que o deputado federal Wellington Fagundes, um dos integrantes do Fórum, deverá realizar já no próximo dia 19, uma audiência pública no Congresso Nacional sobre a importância da chegada da ferrovia em Cuiabá.
Participaram ainda da reunião, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Francisco Faiad, representando a entidade que também integra o Fórum, o secretário de Estado de Infra-estrutura, Vilceu Marcheti, deputados federais e estaduais, vereadores e outras autoridades.

Fórum e Maggi dicutem hoje avanço dos trilhos da ferrovia até Cuiabá



O Governo de Mato Grosso e o Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá realizam, na próxima segunda-feira (10), uma audiência com o presidente da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S/A, José Francisco das Neves, para discutir pontos considerados fundamentais para acelerar o avanço dos trilhos da Ferrovia Senador Vuolo em direção à Capital. A Valec é uma sociedade anônima controlada pela União e supervisionada pelo Ministério dos Transportes. Entre as questões a serem discutidas estão o contrato de concessão à ALL (América Latina Logística), os prazos para execução das obras, a criação de uma agência reguladora do preço do frete e a inserção do trecho Cuiabá-Rondonópolis no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Em território mato-grossense, hoje, os trilhos estão em Alto Araguaia (415 km ao Sul da Capital), onde há um terminal graneleiro. Durante os três painéis programados para a audiência – que acontecerá no Salão Nobre do Palácio Paiaguás, a partir de 14 horas -, o presidente da Valec abordará a ligação ferroviária entre Rondonópolis e Cuiabá; o deputado federal Wellinton Fagundes (PR) falará sobre a política de preços para as concessões ferroviárias no País; e o presidente da OAB-MT, Francisco Faiad, discorrerá acerca do aditivo de contrato de concessão que define o prazo para a chegada dos trilhos até a Capital. Na avaliação do presidente do Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá, Francisco Vuolo, a sinalização de investimentos por parte do Governo Federal para a conclusão do trecho da ferrovia até Cuiabá é fator fundamental para se concluir a engenharia financeira necessária para a seqüência das obras. “A luta pela chegada dos trilhos a Cuiabá é permanente. E a realização dessa audiência, sem dúvida, é mais um passo concreto do Fórum”, afirmou. Vuolo recorda que o primeiro passo concreto dessa trajetória, iniciado na década de 70 pelo seu pai, o senador Vicente Vuolo, foi a garantia dos recursos necessários para a construção da ponte rodoferroviária sobre o Rio Paraná, entre Aparecida do Taboado (MS) e Rubinéia (SP), fazendo com que os trilhos prosseguissem até o Estado de Mato Grosso. “São dois momentos semelhantes, pois, na época, a União e o Estado de São Paulo viabilizaram recursos para a construção da ponte [inaugurada em 1979]. Agora, estamos visualizando uma parceria da União com o Governo de Mato Grosso para a concretização de uma obra de grande viabilidade econômica”, observou. O presidente do Fórum lembra que foi graças à ferrovia que Alto Araguaia registrou um “boom” em sua economia. A partir de 2003, com a inauguração do terminal da Ferrovia Senador Vuolo, o município passou a contabilizar um salto na qualidade de vida de seus habitantes, a valorização das terras, maior geração de renda e emprego, além de um aumento considerável na arrecadação de tributos estaduais. Do 27º lugar na arrecadação estadual, em 2003, hoje Alto Araguaia está entre as dez primeiras do Estado. “A luta pela chegada da ferrovia a Cuiabá é suprapartidária. A obra deve ser vista como um instrumento de desenvolvimento que vai contemplar não apenas a Baixada Cuiabana, mas diversas regiões de Mato Grosso”, afirmou Vuolo.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Fórum Pró-Ferrovia, Maggi e Valec se reúnem no próximo dia 10 de setembro

Site Olhar Direto
Assessoria

O Fórum Pró-Ferrovia se reúne no próximo dia 10 de setembro com o governador Blairo Maggi (PR) para definir os próximos passos para a viabilização do projeto de fazer com que os trilhos da Ferrovia Senador Vuolo, atualmente em Alto Araguaia, chegue a Rondonópolis e, posteriormente, a Cuiabá. Na reunião estarão presentes o presidente da VALEC-Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., José Francisco das Neves, deputados federais e entidades que compões o Fórum. A VALEC é uma sociedade anônima, controlada pela União e supervisionada pelo Ministério dos Transportes. Em reunião ocorrida anteontem em Brasília, o presidente da VALEC reiterou ao presidente do Fórum, Francisco Vuolo, aos deputados federais Wellington Fagundes (PR) e Eliene Lima (PP), e à advogada Luciana Serafim, secretária geral da OAB-MT, o interesse do governo federal em investir na construção do trecho até Cuiabá. “Trata-se de uma conquista, principalmente porque a ALL (América Latina Logística), empresa detentora da concessão, não tem prazo nem obrigações contratuais de realizar esses investimentos”, explicou Vuolo. Segundo ele, o Fórum buscará o entendimento com a ALL mas, caso necessário, definirá, junto com a OAB-MT, medidas judiciais para que a empresa saia da inércia e invista na ferrovia. “A ALL está em uma situação muito cômoda, pois só têm direitos e quase nenhuma obrigação. Além do mais, a ALL está faturando muito com a concessão da ferrovia sem ter a responsabilidade de prazo para investimentos em novos trechos. Mesmo assim, a entrada da Valec no processo tende a estabelecer um entendimento na questão", afirmou Vuolo. Para Luciana Serafim, a reunião foi extremamente positiva, pois ficou bastante clara a construção de um canal favorável para a efetivação do empreendimento. “Nossa expectativa é muito boa, inclusive quanto a um entendimento com a ALL. Mas, caso necessário, realizaremos um estudo para adotar medida judicial para resolver essa situação absurda, em que não há prazos definidos para investimentos no contrato de concessão”, afirmou. O deputado Wellington Fagundes reiterou a importância do apoio dos governos para a efetivação das obras de ampliação dos trilhos da ferrovia. "O apoio dos governos federal e estadual é fundamental, mas nosso objetivo é que toda a sociedade se conscientize sobre a importância da ferrovia, que terá impacto decisivo na economia de Mato Grosso”, afirmou. Durante a reunião em Brasília, estimou-se que o prazo para que os trilhos cheguem a Rondonópolis é de cerca de três anos. “Com a ajuda dos governos estadual e federal, do setor produtivo, da bancada federal e de todas as entidades que compõem o Fórum, o objetivo de fazer com que a ferrovia chegue a Cuiabá está cada vez mais próximo. Vamos continuar lutando para que isso se transforme em realidade e ajude no desenvolvimento de Mato Grosso”, afirmou Vuolo.

terça-feira, 31 de julho de 2007

Lula garante conclusão da ferrovia através do PAC Transportes



Várzea Grande, 31/07/2007 - 18:15. Da Redação - Site O Documento


O presidente Lula garantiu hoje, durante o lançamento do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) para saneamento e urbanização em Mato Grosso, que o Governo Federal vai estudar a possibilidade da inclusão do trecho Rondonópolis-Cuiabá, da Ferrovia Senador Vuolo, no PAC transporte. “O pacote de investimentos para o transporte será fechado em setembro e não vejo problemas para a inclusão desse trecho, já que temos recursos suficientes para isso”, afirmou.
Durante discurso, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, garantiu que a os recursos para a construção da ferrovia até Rondonópolis já estavam previstos no PAC. Segundo Dilma, além da ferrovia, o Governo Federal destinará recursos também para recuperação das rodovias federais em Mato Grosso. “Através do PAC o Estado vai se beneficiar no setor de transporte, ganhando rodovias de qualidade, e a ferrovia”, afirmou.
O governador Blairo Maggi ressaltou a iniciativa do Governo Federal em investir na infra-estrutura como forma de compensar a distância de Mato Grosso dos grandes portos de exportação, mas lembrou que a solicitação inicial, principalmente com o apoio do Fórum Pró-Ferrovia, era que os trilhos chegassem até Cuiabá. “Serão bem-vindos os investimentos estruturais, principalmente com a chegada desse novo modal no Estado, que é a Ferrovia Senador Vicente Vuolo. Mas é necessário que o Governo Federal consiga incluir o trecho até a Capital”, informou.
Maggi ratificou a atitude do Governo Federal na participação da VALEC (Engenharia, Construções e Ferrovias), empresa controlada pela União, e disse que se não fosse possível fazer mais investimentos através da iniciativa privada para a construção dos trilhos até Cuiabá, que isso fosse feito pela VALEC.
Para o presidente do Fórum Pró-Ferrovia, Francisco Vuolo, a iniciativa do Governo Federal não é apenas um investimento no Estado, mas também a concretização de um sonho da população e dos produtores de Mato Grosso. “Vamos trabalhar junto com o governador Blairo Maggi para trazer o presidente da Valec até Cuiabá e realizarmos um estudo de investimentos. Com certeza, após a posição de hoje do presidente Lula, a Ferrovia Senador Vuolo será concretizada com os trilhos chegando até Cuiabá”, afirmou.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Norte-Sul pode ter interseção com Ferronorte


30/07/2007 - NetMarinha.com.br
A pedido da ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Roussef, a Ferrovia Norte-Sul poderá ter uma interseção com a Ferronorte, em Santa Fé, no Estado de São Paulo. O estudo de viabilidade econômica para estender a ferrovia, passando por Anápolis, Aparecida de Goiânia e Rio Verde, entre outros municípios goianos, já está sendo realizado pela Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., que detém a concessão para construção e operação da via férrea.
O superintendente regional da Valec, Fernando Castilho, afirmou que o estudo está em fase preliminar, com previsão de conclusão no primeiro semestre de 2008. "Não temos conclusões preliminares, mas a premissa é que o projeto vai ter viablidade sim, vai agregar carga de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul", disse Castilho. Embora a interseção não tenha ainda um traçado definido, sua extensão está projetada em 585 quilômetros.
Ele explicou que para dar continuidade a construção da ferrovia será feito um edital de subconcessão previsto para o mês de agosto. O valor mínimo é de R$ 1,478.205 bilhão e três empresas estão pré-qualificadas: a Vale do Rio Doce, a RG Engenharia Limitada e a Alvorada Serviços de Engenharia Limitada. "Esse é o valor mínimo de outorga, concretizado em base de estudos, e quem ganhar será o futuro operador da subconcessão", comentou Castilho. A concessao parte do trecho de Açailandia, no Maranhão, até Palmas, em Tocantins, e tem 719 quilômetros.
Outras diretrizes da empresa visarama expansão da operação do trecho ferroviário Açailândia-Aguiarnópolis, nos Estados do Maranhão e do Tocantins, a partir dos Pátios Multimodais de Imperatriz, Porto Franco e de Aguiarnópolis. Castilho explicou que a obra foi concluída em 2005 e que a Vale do Rio Doce assinou um contrato de operação. "Ainda é preciso a cessão da área para fomentar as instalação de futuras empresas para que possa entrar em operação", comentou Castilho.
A movimentação de carga da Ferrovia Norte-Sul, quando tiver implementada em 2010 é de 8,9 milhões de toneladas por ano, no trecho de Açailândia vai até Palmas. Para 2020, esse mesmo trajeto tem uma expectativa de movimentação de 25 milhões de toneladas. A Valec recebeu até o momento R$ 17 milhões e mais um adicionar no orçamento de R$ 300 milhões para tocar as obras de infra-estrutura.
As cidades Sinop, Sorriso e Lucas do Rio Verde foram inseridas nos estudos de viabilidade para construção de ramais, proporcionando escoamento da safra agrícola e madeireira via porto de Itaqui (MA). O ramal setentrional desta ferrovia, que ligará Miracema (TO) à região Centro-Norte de Mato Grosso. O estudo está sendo desenvolvido pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT).
O direito da passagem universal, ou seja, de qualquer trem trafegar por qualquer malha, sem restrições é considerado por Castilho o modelo ideal para o transporte ferroviário brasileiro. Além da Ferrovia Norte-Sul, a Valec também está estudando a interseção de Santa Fé e o trem de alta velocidade entre o Rio e São Paulo.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Fórum Pró-Ferrovia se reunirá com Maggi para cobrança de prazos


Paulo Basílio - Diretor da ALL
Redação 24HorasNews

O Fórum Pró-ferrovia em Cuiabá, que trabalha para chegada da Ferrovia Senador Vuolo até a Capital, solicitou esta semana uma audiência com o governador Blairo Maggi (PR). Na reunião o Fórum pretende definir algumas ações junto ao Governo para pressionar a empresa controladora da ferrovia, América Latina Logística (ALL), a estabelecer prazos para a chegada dos trilhos até Rondonópolis e Cuiabá. “Atribuímos essa situação à falta de elementos legais para pressionarmos a ALL, que está em uma situação muito cômoda, pois só têm direitos e quase nenhuma obrigação. Além do mais, a ALL está faturando muito com a concessão da ferrovia sem ter a responsabilidade de prazo para investimentos em novos trechos", declarou o presidente do Fórum, Francisco Vuolo. O Fórum quer discutir com Maggi os pontos avaliados como cruciais para o avanço dos trilhos, que atualmente estão em Alto Araguaia, passando antes por Alto Taquari. Entre eles estão a instituição no contrato de concessão da ALL além de prazos para execução das obras, a criação de uma agência reguladora do preço do frete, a inserção do trecho Cuiabá-Rondonópolis no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o convite ao presidente da VALEC para uma reunião em Cuiabá. “Gostaríamos que o governador formalizasse o convite para que a direção da VALEC Engenharia, Construções e Ferrovias S.A venha até Cuiabá. Na audiência que tivemos em Brasília solicitada pelo deputado federal Wellington Fagundes (PR), o presidente da VALEC, José Francisco das Neves, sinalizou o interesse do Governo Federal em investir em nosso Estado", ressaltou Vuolo. Sobre a falta de investimento da ALL na construção da Ferrovia Senador Vuolo, o presidente do Fórum não descartou a possibilidade de ingressar judicialmente para conseguir avanços e ressaltou que a OAB-MT, que é integrante do movimento, estuda os elementos legais para agir nesta causa. Vuolo afirmou que a concessão de exploração foi autorizada desde 1989 com prazo de validade por 90 anos. No entanto, somente 10% dos cinco mil quilômetros da qual a concessionária tem direito foi executado, ligando Aparecida do Taboado (MS) a Alto Araguaia (MT). “Sem ter prazos definidos para conclusão das fases do projeto, o contrato se torna vantajoso apenas para um lado, pois a ALL construirá um novo trecho ferroviário quando quiser”, disse. A respeito da criação da agência reguladora de frete do transporte ferroviário, o presidente do Fórum apontou que os preços cobrados atualmente pela ALL são abusivos, chegando a custar 95% do valor praticado no frete rodoviário. "Nacionalmente, o preço do frete ferroviário é, no mínimo, 40% mais barato que o rodoviário. Precisamos que esses valores também sejam praticados aqui em Mato Grosso, principalmente para desonerar a classe produtiva, que sente o impacto desse ônus", afirmou.

Fórum quer definir valor do frete e chegada de ferrovia a Rondonópolis


Midianews
Assessoria

O Fórum Pró-ferrovia em Cuiabá, que trabalha para chegada da Ferrovia Senador Vuolo até a Capital, solicitou esta semana uma audiência com o governador Blairo Maggi (PR). Na reunião o Fórum pretende definir algumas ações junto ao Governo para pressionar a empresa controladora da ferrovia, América Latina Logística (ALL), a estabelecer prazos para a chegada dos trilhos até Rondonópolis e Cuiabá.

“Atribuímos essa situação à falta de elementos legais para pressionarmos a ALL, que está em uma situação muito cômoda, pois só têm direitos e quase nenhuma obrigação. Além do mais, a ALL está faturando muito com a concessão da ferrovia sem ter a responsabilidade de prazo para investimentos em novos trechos", declarou o presidente do Fórum, Francisco Vuolo.

O Fórum quer discutir com Maggi os pontos avaliados como cruciais para o avanço dos trilhos, que atualmente estão em Alto Araguaia, passando antes por Alto Taquari. Entre eles estão a instituição no contrato de concessão da ALL além de prazos para execução das obras, a criação de uma agência reguladora do preço do frete, a inserção do trecho Cuiabá-Rondonópolis no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o convite ao presidente da VALEC para uma reunião em Cuiabá.

“Gostaríamos que o governador formalizasse o convite para que a direção da VALEC Engenharia, Construções e Ferrovias S.A venha até Cuiabá. Na audiência que tivemos em Brasília solicitada pelo deputado federal Wellington Fagundes (PR), o presidente da VALEC, José Francisco das Neves, sinalizou o interesse do Governo Federal em investir em nosso Estado", ressaltou Vuolo.

Sobre a falta de investimento da ALL na construção da Ferrovia Senador Vuolo, o presidente do Fórum não descartou a possibilidade de ingressar judicialmente para conseguir avanços e ressaltou que a OAB-MT, que é integrante do movimento, estuda os elementos legais para agir nesta causa.

Vuolo afirmou que a concessão de exploração foi autorizada desde 1989 com prazo de validade por 90 anos. No entanto, somente 10% dos cinco mil quilômetros da qual a concessionária tem direito foi executado, ligando Aparecida do Taboado (MS) a Alto Araguaia (MT). “Sem ter prazos definidos para conclusão das fases do projeto, o contrato se torna vantajoso apenas para um lado, pois a ALL construirá um novo trecho ferroviário quando quiser”, disse.

A respeito da criação da agência reguladora de frete do transporte ferroviário, o presidente do Fórum apontou que os preços cobrados atualmente pela ALL são abusivos, chegando a custar 95% do valor praticado no frete rodoviário. "Nacionalmente, o preço do frete ferroviário é, no mínimo, 40% mais barato que o rodoviário. Precisamos que esses valores também sejam praticados aqui em Mato Grosso, principalmente para desonerar a classe produtiva, que sente o impacto desse ônus", afirmou.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Parceria poderá viabilizar retomada (1)


Valec será convidada no próximo mês para uma reunião em Cuiabá. Fórum Pró-ferrovia protocolou ontem pedido de audiência com o governador Blairo Maggi


MARCONDES MACIEL

Da Reportagem - Diário de Cuiabá


A Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A poderá formar parceria com a América Latina Logística (ALL), empresa que controla a ferrovia Senador Vicente Vuolo (antiga Ferronorte), visando à retomada das obras – que estão paralisadas em Alto Araguaia há quatro anos - até Rondonópolis e Cuiabá. A Valec é uma sociedade anônima, fechada, controlada pela União e supervisionada pelo Ministério dos Transportes. Ontem, o Fórum Pró-ferrovia protocolou pedido de audiência com o governador Blairo Maggi, com o objetivo de discutir alguns pontos sobre a ferrovia e a formalização de um convite à Valec para uma reunião em Cuiabá, quando o governo do Estado deverá anunciar seu apoio à concretização da parceria com a ALL. O coordenador do Fórum, Francisco Vuolo, esteve reunido recentemente em Brasília com o presidente da Valec, José Francisco, e notou o interesse da empresa pela construção da ferrovia em Mato Grosso. “O presidente da Valec demonstrou grande interesse pela parceria com a ALL, mas sozinha a empresa não pode exercer nenhuma ação. É preciso que haja uma decisão política, por isso estamos apostando na intervenção do governador Blairo Maggi para que seja feito um convite oficial à direção da empresa”, pondera Vuolo. Segundo ele, a ALL tem o controle total sobre a ferrovia, mas está priorizando seus investimentos em obras já existentes, como a reestruturação e melhoria de portos. “O que queremos é que a empresa dê prioridade à retomada das obras. Com a chegada da Valec, acreditamos que isto irá ocorrer”.

Parceria poderá viabilizar retomada de obras (2)

26/07/2007 - Diário de Cuiabá (MT)
DELIBERAÇÕES – Na audiência solicitada com o governador, que poderá ocorrer no próximo mês, o Fórum Pró-ferrovia pretende ainda apresentar o resultado da última audiência realizada na Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), que tomou algumas deliberações sobre a ferrovia.
A primeira é sobre a ampliação dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que contempla investimentos no projeto ferroviário somente até Rondonópolis (210 quilômetros ao sul de Cuiabá). “Já estivemos em Brasília e colhemos a assinatura de toda a bancada, reivindicando que os financiamentos para a ferrovia, com juros subsidiados, se estendam ao trecho Rondonópolis-Cuiabá”. Para o trecho Alto Araguaia-Rondonópolis, o PAC prevê investimentos de R$ 500 milhões.
A segunda deliberação do Fórum será o questionamento em relação à concessão da ALL para explorar a ferrovia. A concessão, assinada em 1989, não define o prazo para a conclusão da obra. “A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), que faz parte do Fórum, está estudando o contrato de concessão da ALL. Queremos que neste contrato esteja definido o prazo para o término da obra”, disse Vuolo, lembrando que a proposta do Fórum é de que a obra seja concluída num prazo máximo de 10 anos até Cuiabá.
O Fórum deverá também cobrar da ALL a criação de um agente regulador de preços do frete para a ferrovia, “nos moldes dos que já existem para o telefone (Anatel) e energia (Aneel)”. O Fórum quer que a ferrovia adote preços compatíveis e garanta uma boa diferença em relação aos preços do transporte rodoviário. “Os produtores precisam conhecer a política de preços da ALL para definir de que forma escoar a safra”, argumenta.
NORTE-SUL - A Valec tem concessão para a construção e operação da Ferrovia Norte-Sul, cujo traçado, com extensão de 1,98 mil quilômetros, começa em Belém, no Pará, e segue até o município de Senador Canedo, em Goiás.
O próprio governo federal prevê a construção do ramal setentrional da ferrovia Norte-Sul, que ligará Lucas do Rio Verde (360 quilômetros ao médio norte de Cuiabá) a Miracema do Norte (TO), surgindo como opção mais viavél ao escoamento da produção agrícola do médio norte mato-grossense.
A concessionária federal tem a responsabilidade de elaborar estudos de viabilidade para a expansão da malha ferroviária.

Obras estão paradas em Alto Araguaia (MT) há quatro anos


Da Reportagem
Diário de Cuiabá
A ferrovia Vicente Vuolo se encontra com suas obras paralisadas em Alto Araguaia desde 2003. Até agora, foram investidos cerca de R$ 1,5 bilhão na construção de 500 quilômetros de trilhos desde a divisa com São Paulo, em Aparecida do Taboado, até Alto Araguaia (430 quilômetros ao sudoeste de Cuiabá). Foram construídos também quatro terminais ferroviários - em Inocência e Chapadão do Sul (MS), e Alto Taquari e Alto Araguaia (MT) - além da ponte rodoferroviária sobre o rio Paraná, interligando Mato Grosso a São Paulo. Para a ferrovia chegar até Cuiabá são necessários mais R$ 1,2 bilhão em investimentos. Deste total, R$ 700 milhões serão aplicados no trecho de 260 quilômetros entre Alto Araguaia e Rondonópolis, e o restante (R$ 500 milhões) no trecho Rondonópolis-Cuiabá, de 210 quilômetros. TRAÇADO ORIGINAL - O Fórum Pró-ferrovia defende a implantação do traçado original, que prevê a ligação ferroviária entre Cuiabá e Rondonópolis, passando por Santo Antônio de Leverger. “Já apresentamos à ALL a sugestão de aproximar os trilhos de Jaciara e Juscimeira sem deixar de passar por Santo Antônio de Leverger, mas passando pela reserva indígena Teresa Cristina, a uma distância de pelo menos 20 quilômetros. Com isto, vamos maximizar as potencialidades turísticas da região e fomentar o transporte através da ferrovia”, sustenta Vuolo. A reserva foi obstáculo para a continuidade das obras em 1998, quando o EIA/Rima (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental) foi apresentado pela então controladora da ferrovia, a Ferronorte. O projeto, naquela ocasião, previa a passagem dos trilhos a uma distância de apenas cinco quilômetros da reserva, o que acabou provocando o embargo da obra. Vuolo disse que a expectativa é de que os trilhos cheguem a Cuiabá e, a partir daí, sigam o seu trajeto para Porto Velho (RO) e Santarém (PA). VALEC - De acordo com seu estatuto social, cabem à Valec a realização, coordenação e direção de estudos e ações de fomento, para a região do Brasil Central, em serviços de planejamento econômico, financeiro e administrativo de engenharia, consultoria e assistência técnica, construção, operação, exploração de ferrovias e sistemas de interligação com outras modalidades de transportes, além da implantação e operação de sistemas de armazenagem, transferência e manuseio de produtos e bens a serem transportados. (MM)

terça-feira, 10 de julho de 2007

Wellington deve propor audiência



Da Reportagem
10/07/07 Diário de Cuiabá

O deputado federal Wellington Fagundes (PR) deverá propor amanhã a realização de audiência pública na Câmara Federal, com o objetivo de discutir a chegada dos trilhos da ferrovia a Cuiabá. Fagundes, que preside a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio no Congresso, lidera na Câmara as articulações que visam assegurar mudanças para o setor. O debate, com data a ser confirmada, deverá contar com a presença do presidente do Fórum Pró-Ferrovia, vereador Francisco Vuolo (PR). “Nós estivemos reunidos recentemente com o deputado Wellington Fagundes para provocar esse debate na Câmara. Precisamos consolidar uma revisão em vários pontos considerados fundamentais para a chegada da ferrovia até Cuiabá”, explicou Vuolo. Três pontos deverão nortear as discussões. A primeira proposta sugere uma revisão no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo Vuolo, não há previsão de recursos para as obras da ferrovia no trecho que liga Rondonópolis a Capital. A segunda questão se refere ao preço do frete. No entendimento do Fórum, os valores apresentados não refletem a realidade. A atual concessionária é a América Latina Logística. “O atual frete é apenas 5% mais barato do que o aplicado no setor rodoviário. Em nível internacional a diferença é de cerca de 40%. Outro problema é que a ferrovia não possui uma agência reguladora do preço do frete”, pontuou. O terceiro entrave diz respeito à falta de obrigatoriedade de apresentação de prazo para conclusão de etapas da ferrovia. A ALL possui concessão para 90 anos prorrogáveis por mais nove. Segundo Vuolo, a extensão do prazo para exploração sem um indicador de limite para concretização de obras permite brecha para o alongamento da conclusão do projeto. “A América Latina Logística possui a concessão desde 1989. No contrato não está pré-definido o prazo para etapas das obras. Contamos com o apoio da OAB para apresentar aditivo no contrato de concessão que garanta as necessárias alterações”, enfatizou. Os debates em Brasília tentarão chamar a atenção do governo federal para a urgência de mudanças referentes à ferrovia. “Nossos representantes na Câmara tentarão provocar essa discussão entre o governo e o Ministério dos Transportes”, disse.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Câmara Federal discutirá chegada de Ferrovia a Cuiabá




05/07/2007 às 17:47
Assessoria
O Fórum Pró-ferrovia em Cuiabá e a VALEC – Engenharia, Construções e Ferrovias, discutiram ontem, em Brasília, questões técnicas e políticas sobre o avanço dos trilhos da ferrovia Senador Vicente Vuolo até a Capital mato-grossense. Atualmente a ferrovia passa pelos municípios de Alto Taquari e Alto Araguaia. Durante o encontro, intermediado pelo deputado federal Wellington Fagundes (PR), o presidente do fórum, Francisco Vuolo, relatou a José Francisco das Neves, presidente da VALEC, a importância econômica e social da chegada dos trilhos até Cuiabá e defendeu alternativas de investimentos. “Até agora, a empresa América Latina Logística, detentora da concessão, não mostrou nenhum interesse sobre o pleito. Caso as coisas continuem assim, iremos solicitar que a bancada federal de Mato Grosso pressione o governo do Estado para que a VALEC invista na obras”, afirmou Vuolo. O presidente da VALEC, empresa S/A controlada pela União e supervisionada pelo Ministério dos Transportes, se comprometeu a analisar as possibilidades de investimento e acompanhar o fórum. Audiência pública Na próxima quarta-feira (11), o deputado Wellington Fagundes, que preside a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara Federal, irá marcar uma audiência pública para discutir o contrato de concessão da ALL. “Queremos um aditivo no contrato de concessão que determine um prazo de construção da ferrovia até Cuiabá, além de um agente regulador de preços do frete no Estado. Sem essas garantias, a população de Mato Grosso sai perdendo”, afirmou.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Ferrovia: Emenda pode garantir chegada dos trilhos à Cuiabá


Uma emenda parlamentar a LDO - Leis de Diretrizes Orçamentárias, de autoria do deputado federal Homero Pereira (PR/MT), poderá garantir a chegada dos trilhos da Ferrovia Senador Vicente Vuolo (Ferronorte) até a capital de Mato Grosso, Cuiabá. A Emenda de Ação, de número 5588 protocolada em 05.06.2007, junto a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, prevê a realização de estudos e projetos para a construção da ferrovia de Rondonópolis a Cuiabá.

O escoamento da safra de grãos de Mato Grosso para o porto de Santos, é a principal justificativa para a emenda já que, apenas 33% da produção nacional são escoadas através de ferrovias. Por outro lado, Homero lembra que, de acordo com a Carta de Cuiabá, acordada e autorizada pela União Federal em 1976, o trajeto original da ferrovia consta à construção dos trilhos até Cuiabá, mais precisamente até o Distrito Industrial "O que nós queremos através desta emenda, é que o governo federal cumpra o que foi acertado quando da concessão pública definida em l976, que prevê a construção da Ferronorte até Cuiabá" afirmou o deputado.

Conforme dados da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais - ANEC, a previsão é de que 68% da produção mato-grossense sejam exportados através da Ferronorte, fator significante para o desenvolvimento do Estado. Para Homero, a realização dos estudos de impactos ambientais e a definição do trajeto da Ferrovia no trecho Rondonópolis Cuiabá, irão garantir a inserção definitiva da capital mato-grossense no cenário econômico Nacional e internacional.

Para o presidente do Fórum Pró-Ferrovia, vereador Francisco Vuolo, a emenda apresentada por Homero Pereira, é importantíssima para o processo de concretização da chegada da ferrovia até Cuiabá, já que, desta forma, o governo federal terá os instrumentos legais para a liberação dos recursos. "Com os recursos previstos no orçamento a União dará o primeiro grande passo no sentido de cumprir o acordo firmado em 1976 que prevê a construção da Ferronorte até a Capital" Disse.

Francisco Vuolo lembrou que a emenda apresentada à LD0 renova os ânimos do Fórum Pró-Ferrovia que vem lutando há anos para concretizar a obra "A atitude do deputado Homero Pereira, mostra que ele realmente tem compromissos com o desenvolvimento de Mato Grosso e sabe da importância desta Ferrovia para o setor produtivo, do qual ele faz parte, e para toda a sociedade mato-grossense". Destacou Vuolo.

Assessoria de Imprensa

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Pró-Ferrovia discute inclusão do trecho Rondonópolis/Cuiabá no PAC


Pró-Ferrovia discute inclusão do trecho Rondonópolis/Cuiabá no PAC
14/05/2007 às 09:12

O Fórum Pró-Ferrovia fará uma reunião ampliada nesta segunda-feira, às 14h, no auditório da Famato, para esclarecer alguns pontos do contrato de concessão com a empresa América Latina Logística (ALL), responsável pela implantação e administração da ferrovia Senador Vuolo. Serão discutidos três temas importantes para o avanço dos trilhos em Mato Grosso: a inclusão do trecho ferroviário Rondonópolis/Cuiabá no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), a criação de um agente regulador de preços do frete no Estado, além do aditivo no contrato de concessão que determina um prazo de construção da ferrovia até Cuiabá. “Vamos pressionar a ALL para que esses problemas sejam sanados, e para isso, contaremos com o apoio da bancada federal de Mato Grosso”, afirmou o presidente do Fórum, vereador Francisco Vuolo. A inclusão no PAC do trecho Rondonópolis/Cuiabá vai mobilizar os deputados federais por Mato Grosso, que também estarão presentes no evento. “Com a discussão, vamos mobilizar os órgãos responsáveis em Brasília, através de uma reunião da Comissão de Desenvolvimento Econômico de Indústria e Comércio”, revelou o presidente da Comissão, deputado federal Wellington Fagundes (PR). “A concessão parada, sem novos avanços para que os trilhos cheguem a Cuiabá, emperra o desenvolvimento do Estado”, ressaltou. A discussão sobre aditivo no contrato com a empresa responsável pela ferrovia será apresentada pelo presidente da OAB-MT, Francisco Faiad, que também faz parte do Fórum. “Vamos lutar, junto ao Ministério dos Transportes, para que seja determinado um prazo no contrato da empresa, para que a ferrovia chegue a Cuiabá”, enfatizou Faiad. De acordo com Francisco Vuolo, a ALL tem a concessão por 100 anos para administrar a Ferrovia, mas nesse prazo não existem datas nem regulamentações no contrato. “Desde 1989 a América Latina Logística tem o direito de explorar a ferrovia, mas pouca coisa foi feita em 18 anos. Por esse contrato de concessão público federal vigente, apenas 500 quilômetros de ferrovia foram construídos, ligando Aparecida do Taboado (MS) a Alto Araguaia (MT)”, detalhou Vuolo. “No contrato vigente havia prazo apenas para que os trilhos chegassem a Alto Araguaia e isso já foi feito. Sem novos prazos, o contrato estabelece apenas obrigações, mas não datas para expansão”, complementou o presidente da OAB. A Associação dos Produtores de Soja do Estado de Mato Grosso (Aprosoja), instituição que passou a fazer parte recentemente do movimento, fará a explanação da necessidade de um agente regulador de frete. “Hoje quem determina o valor do frete é a própria ALL sem nenhuma base de cálculo, como acontece com outros transportes”, informou Vuolo. Segundo o presidente do Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá, com esses novos andamentos haverá um comprometimento maior do Governo Federal com Mato Grosso. “Estabelecendo essas decisões que vamos tomar, poderemos exercer também o papel de fiscalizador da concessão”.
Da Redação/ Com Assessoria

terça-feira, 15 de maio de 2007

Governo participa do Forum Pró-ferrovia

O secretário de Estado de Desenvolvimento Rural do Estado de Mato Grosso, Neldo Egon Weirich, participou na tarde de segunda-feira (14.05) do Fórum Pró-Ferrovia Senador Vicente Vuolo, realizado na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato). Na ocasião, foi discutida a viabilização da chegada dos trilhos até Cuiabá, por meio da inclusão do projeto no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), criado pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva já no início do seu segundo mandato com objetivo de implementar a economia do país. Hoje, a ferrovia vai até o município de Alto Araguaia (415 Km de Cuiabá) e pelo projeto chegaria apenas até Rondonópolis (212 Km da capital).
O Fórum tem como presidente o vereador Francisco Vuolo, filho do idealizador do projeto da ferrovia, e contou com a participação de alguns parlamentares da bancada federal, como o senador Jonas Pinheiro e os deputados federais Homero Pereira, Pedro Henry, Eliene Lima e Valtenir Pereira. O objetivo, de acordo com o vereador, é mobilizar a bancada para que unida ela lute pela inclusão do projeto no PAC. Também participaram do evento o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, o presidente da OAB-Secção Mato Grosso, Francisco Faiad, deputados estaduais e vereadores, secretários de Estado, entre outros.
Como secretário do órgão responsável pelo desenvolvimento rural do Estado, setor que tem a logística como ponto fundamental, Neldo Egon se solidarizou com os palestrantes e disse concordar com a chegada da Ferrovia até Cuiabá. “Com certeza a chegada dos trilhos até a capital do Estado é de fundamental importância, pelo importantíssimo papel econômico que essa cidade representa”, avaliou. Neldo Egon também disse concordar que realmente tem que haver um prazo pré-estabelecido para que as obras sejam concluídas e, também, que o preço do frete tem que ser mais discutido, já que o frete rodoviário e o ferroviário estão quase no mesmo patamar e o agente regulador não está estabelecendo regras justas.
Ferrovia
A concessão para a construção da Ferrovia Senador Vicente Vuolo foi aberta em 1985, durante o governo do então presidente José Sarney, para um período de 90 anos a ser prorrogável por mais cinco. A primeira concessionária pertencia ao grupo Itamaraty. Depois de passar por diversas administrações, o controle das obras foi assumido no final de 2006 pela América Latina Logística (ALL).
Site: O Documento

ALL levanta a Brasil Ferrovias


15/05/2007 - Gazeta Mercantil

A América Latina Logística (ALL) teve prejuízo líquido consolidado de R$ 16,1 milhões no 1º trimestre de 2007, 79,8% menos ante a mesmo período do ano passado, quando foram registradas perdas de R$ 79,7 milhões. O balanço inclui integralmente os resultados da Brasil ferrovias, que tinha operações deficitárias e foi adquirida pela ALL em maio de 2006 por meio de uma troca de ações no valor de R$ 1,4 bilhão. A expectativa da ALL, que está concluindo o processo de reestruturação da Brasil ferrovias, é registrar os primeiros resultados no azul até o final o 3º trimestre de 2007, diz Sérgio Pedreiro, diretor financeiro.
Os resultados operacionais da Brasil ferrovias já começam a ficar em linha com os da ALL, diz. O Ebitdar da ALL consolidado (lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e leasing), cresceu 60,9%, de R$ 121,4 milhões, de janeiro a março de 2006, para 195,3 milhões no 1º trimestre de 2007.
Segundo a ALL, o resultado veio da redução de custos e ganhos operacionais na Brasil ferrovias, principalmente por meio do corte de quadros - demitiu 3 mil dos 4,5 mil funcionários da Brasil ferrovias -, diminuição do consumo de diesel, negociação com fornecedores e investimentos em tecnologia de bordo.
Os primeiros três meses de 2007 representaram grande avanço no processo de turn around da ex-Brasil ferrovias, com melhorias significativas no que se refere aos padrões de segurança e indicadores operacionais, decisivos para suportar crescimento de 10% a 12% em volume neste ano, disse Bernardo Hees, diretor presidente da ALL, por meio de comunicado.
As receitas líquidas, no entanto, tiveram queda de 0,6%, para R$ 427,8 milhões, na mesma base de comparação, apesar de aumento de 2,1%, na movimentação de cargas, que totalizaram 6,9 bilhões de TKU (toneladas por quilômetro útil). A redução foi impactada pela queda de 2,4% na receita por TKU e pela diminuição nos negócios nas áreas de commodities agrícolas, segundo Pedreiro. Apesar do bom momento do mercado agrícola, a ALL registrou queda de 1,5% movimentação desse tipo de carga - principalmente por redução de volumes em algumas regiões onde a empresa eliminou pontas rodoviárias e passou a usar a ferrovia, sobretuto na área da ex-Brasil ferrovias.
Ao eliminar um trecho rodoviário ganhamos margens, mas reduzimos volumes, já que a operação ferroviária é mais lenta, diz Pedreiro ao citar a estratégia adotada no trecho entre Mato Grosso e o porto de Santos. Em compensação, os volumes de industrializados cresceram 11,4%, para no período.
As despesas financeiras líquidas consolidadas subiram de R$105,7 milhões no 1º trimestre de 2006 para R$130,7 milhões no mesmo período de 2007, em razão, principalmente, do aumento na dívida líquida média, fruto do financiamento do processo de reestruturação na Brasil ferrovias. A ALL informa que planeja investir cerca de R$ 500 milhões em 2007 na sua malha. Serão recuperadas entre 40 e 50 locomotivas e 1,8 mil vagões da frota morta da antiga Brasil ferrovias, além da troca de 20 mil toneladas de trilhos, e investimentos em novos sistemas e equipamentos tecnológicos. No 1º trimestre de 2007, foram investidos R$ 174 milhões nas malhas do Brasil e Argentina, 5,7% mais do que no mesmo período do ano passado.
A compra da Brasil ferrovias pela ALL foi aprovada com restrições pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). No último dia 18 de abril, o conselho condicionou a aprovação do negócio à assinatura, no prazo máximo de 60 dias, de um Termo de Compromisso de Desempenho (TCD) que fixará metas de eficiência das malhas ferroviárias. Segundo Pedreiro, a ALL já enviou a minuta do termo de compromisso ao Cade.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Prefeito defende chegada da ferrovia em Cuiabá




Prefeitura de Cuiabá
O prefeito Wilson Santos participou da reunião com os representantes do Fórum Pró-Ferrovia, na tarde desta segunda-feira, no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), com o objetivo de cobrar empenho da bancada mato-grossense no Congresso para questões que envolvem a chegada dos trilhos da ferrovia a Cuiabá. “Foram cuiabanos que lutaram por ela, não faz sentido chegar até Rondonópolis e não vir à Capital do Estado, onde está o pólo econômico e o maior arrecadador de ICMS (Imposto sobre Comercialização de Mercadoria e Serviços), mais de R$ 1 bilhão ao ano”.
Santos pontuou ainda que neste momento é preciso haver união de forças, para que governo estadual, município e parlamentares atuam unidos em nome de uma mesma causa. “Fiquei, na verdade, surpreso pelo presidente Lula anunciar no PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) apenas o trecho da rodovia, sem incluir Cuiabá. É um equívoco muito grande que precisa ser corrigido, até porque o plano não prevê apenas recursos públicos, mas privados”.
Na Capital, onde vão se instalar duas indústrias de biodiesel, sendo uma delas com data prevista para agosto deste ano, e ainda mais quatro indústrias de esmagamento de soja, a ferrovia pode baratear em até 50% o preço dos fretes. “Dizer que ela não trará benefícios é miopia. A ferrovia gera emprego, renda, abre portas para novas empresas virem para Cuiabá, também agrega valor ao nosso produto local, pois o custo do frete é bem mais em conta, se comparados com o rodoviário”.

Ferrovia: Frete em MT custa 103% mais que no restante no mundo

Midianews
O frete para transporte de cargas na ferrovia que chega até Mato Grosso, a Ferronorte, custa 103% a mais que no restante do mundo. Os dados foram apresentados pela Associação dos Produtores de Soja do Estado de Mato Grosso (Aprosoja/MT) durante reunião do Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá, realizada hoje (14.05). O vice-presidente Oeste da entidade, Glauber Silveira da Silva explicou que a diferença de preços dos fretes ferroviário e rodoviário no estado é mínima. “O custo do transporte rodoviário de Sorriso para Santos é de U$ 103 enquanto que o ferroviário é de U$ 101. Portanto, uma diferença de apenas U$ 2”, calculou. Os membros do Fórum se reuniram na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso para discutir a formulação de um aditivo ao contrato de concessão estabelecendo um prazo para que os trilhos cheguem à Cuiabá. Devido aos valores de frete praticados, também foi colocado em pauta a criação de um marco regulatório para os preços. A Aprosoja aderiu ao movimento Pró-Ferrovia em Cuiabá durante o encontro. O grupo foi unânime ao pedir que a bancada federal de Mato Grosso deve ter maior comprometimento com as reivindicações do Fórum. Após os debates, as entidades seguiram para uma reunião com o governador Blairo Maggi para reivindicar a articulação de uma audiência com o ministro dos Transportes, Alfredo Pereira. O presidente do Fórum, Francisco Vuolo solicitou aos participantes que também participem do 1º. Seminário de Intermodalidade para Transportes de Cargas que será realizado em Cuiabá, dia 24 de maio no SEST/SENAT.

domingo, 13 de maio de 2007

Cuiabá sedia Fórum Pró-Ferrovia

13/05/2007 - 24 Horas News (MS)
O Fórum Pró-Ferrovia será realizado nesta segunda-feira (14), em Cuiabá. Representantes de 20 entidades estarão reunidos para discutirem assuntos como, a falta de uma data para a conclusão das obras, o preço do frete e os recursos do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) destinados à ferrovia. A reubnião está marcada para às 14h, na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), na capital.

O presidente do Fórum, vereador Francisco Vuolo e o presidente da Famato, deputado federal Homero Pereira se reuniram na sexta-feira (11) para definirem as pautas da reunião. Francisco Vuolo informou que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MT), vai apresentar proposta no sentido de fazer com que a América Latina Logística (ALL), que tem a concessão da Ferrovia, estipule um prazo para a conclusão das obras, já que, atualmente, não existe sequer a previsão para o término do trabalho.

Outra questão a ser discutida na reunião é em relação ao preço do frete cobrado pelo transporte via ferrovia. O Fórum vai propor a criação de um agente regulador que estabeleça critérios para a definição dos valores dos fretes. Os recursos de PAC, destinados à ferrovia é outro assunto que será discutido durante a reunião. Segundo Vuolo, o governo federal destinou recursos para a o ferrovia somente até o município de Alto Araguaia, e as entidades querem que tanto os recursos, quanto a Ferrovia passem por Rondonópolis, chegando a Cuiabá.

Para o presidente da Famato, deputado federal Homero Pereira, a pressão que está sendo feita pelo Fórum, é fundamental para que a ferrovia avance até a capital mato-grossense, repetindo aqui, o mesmo impacto positivo que a obra promoveu no município de Alto Araguaia.

sábado, 12 de maio de 2007

Fórum recorre para a bancada federal

Entidades vão cobrar dos parlamentares empenho para que obra seja inserida no Programa de Aceleração do Crescimento
Entidades representativas de Mato Grosso, que integram o Fórum Pró-Ferrovia, vão cobrar empenho da bancada mato-grossense no Congresso para questões que envolvem a chegada dos trilhos a Cuiabá. Na próxima segunda-feira, às 14h, será realizada reunião na Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), para debater o assunto. Além dos representantes da entidade, também deverão marcar presença nos debates o prefeito Wilson Santos, o senador Jayme Campos (DEM) e deputados federais como Wellington Fagundes e Homero Pereira, ambos do PR. Confirmaram participação ainda o deputado federal Valtenir Pereira (PSB) além de deputados estaduais. Convites também foram enviados para parlamentares da Câmara Municipal da Capital. O objetivo do encontro é conseguir empenho dos representantes do Estado no Congresso para agilizar o processo referente a Ferrovia. Segundo o presidente do Fórum Pró-Ferrovia, Francisco Vuolo, a reunião debaterá três pontos específicos. O primeiro diz respeito à necessidade de inserção no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) de investimentos para o trecho da ferrovia que liga Rondonópolis a Capital do Estado. A segunda reivindicação se refere ao estabelecimento de prazos para o cumprimento de etapas das obras. A OAB, disse Vuolo, irá apresentar proposta de aditivo ao contrato que determina prazo para a conclusão de obras da ferrovia. “O problema é que não há uma regra que estabeleça critérios para a conclusão de trechos da obra em tempo específico. Assim uma etapa da obra poderá ficar sem conclusão durante anos”, comentou. A concessão, aberta em 1985 durante o governo do presidente José Sarney, do PMEB, é para o período de 90 anos prorrogáveis por mais cinco. A primeira concessionária pertencia ao grupo Itamaraty, do empresário Olacyr de Moraes. Após passar por várias administrações, o controle das obras foi assumido no final de 2006 pela América Latina Logística (ALL). A empresa detém 20 mil quilômetros de linhas ferroviárias na América Latina. O terceiro questionamento a ser debatido no encontro está atrelado ao preço do frete. Segundo Vuolo, os preços direcionados ao setor fogem a realidade. “Nossa intenção é criar um mecanismo para que haja um agente regulador do preço do frete. O setor produtivo não pode ficar refém de preços que não correspondem ao praticado no setor”, ponderou. De acordo com o presidente da entidade, o Fórum Pró-Ferrovia conta com o apoio do governador Blairo Maggi (PR). “O governador está de acordo com as reivindicações. Ele acredita que deva ser cumprido o que diz a lei”, disse.