domingo, 12 de setembro de 2010

Ministro dos Transportes vem a Cuiabá


LAÍS COSTA MARQUES
DA REDAÇÃO - Jorna A Gazeta

Na próxima quarta-feira (15) o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, estará em Mato
Grosso para a assinatura do termo de cooperação com o governo do Estado para a realização dos estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental da extensão dos trilhos da Ferronorte de Rondonópolis até Cuiabá. Antes de chegar na Capital, porém, Passos vai vistoriar as obras da construção dos trilhos entre Alto Araguaia e Rondonópolis.
Segundo o diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, o ministro irá sobrevoar as obras na região e visitar pessoalmente o canteiro onde estão trabalhando cerca de 400 pessoas na construção.
Às 17h30 o ministro chega ao Palácio Paiaguás, onde autoriza que o governo do Estado dê início aos trabalhos de levantamento da viabilidade da construção.
A estimativa é que o Estado invista entre R$ 4 milhões e R$ 5 milhões na análise desses dados
sobre as possibilidades econômicas, técnicas e ambientais da extensão dos trilhos. O prazo para a conclusão do estudo é de 18 meses.
O presidente do Fórum Pró-Ferronorte, Francisco Vuolo, diz que na oportunidade o Fórum irá apresentar mais outras duas possibilidades para a Ferronorte, que seriam o transporte de passageiros entre as cidades de Cuiabá e Rondonópolis e o prolongamento dos trilhos até Cáceres, para integração da hidrovia com a ferrovia e a rodovia. “Poderemos, assim, integrar socialmente e economicamente a baixada cuiabana e a região de Rondonópolis”.
Além disso, na ocasião deve ser confirmada a liberação da concessão da América Latina Logística (ALL) para a possível construção dos trechos entre Cuiabá e Santarém (PA) e Cuiabá e Porto Velho (RO).
AALL concordou em liberar que outra empresa construa o trecho depois de Rondonópolis
e dar a licença de passagem para que os vagões trafeguem pelos seus trilhos, possibilitando
a integração com São Paulo. A concessão foi feita após a pressão política, pois a empresa não tinha prazos para o início das operações do prolongamento.

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