quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Italianos apresentam proposta para trecho da ferrovia de Cuiabá a Rondonópolis


Da Redação
Site - O Documento

O governador de Mato Grosso, Sival Barbosa, e o secretário-extraordinário de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes (Selit), Francisco Vuolo, se reuniram com um grupo de empresários italiano ligados ao setor ferroviário. Os investidores vieram entregar uma carta de intenção de participar dos investimentos na construção da Ferrovia ‘Senador Vicente Vuolo’ a ser construída entre Rondonópolis e Cuiabá. Segundo Francisco Vuolo, os diretores da empresa italiana, Salcef, que possui vasta experiência na área ferroviária.

A reunião aconteceu no início da tarde desta quinta-feira (01.12) no Palácio Paiaguás. O secretário destaca que o grupo possui condições de construir trem de alta velocidade e pontou que os italianos detem tecnologia e pode dar celeridade no processo de construção da obra.

A partir da entrega da carta será formada uma equipe técnica que vai acompanhar os projetos de construção da ferrovia. “A entrega desta carta de interesse foi o primeiro passo para consolidar esta parceria. O governador deu sinal positivo e se colocou a disposição. A Europa tem tecnologia avançada e experiência em ferrovia”, afirmou.

O grupo de italianos também demonstraram interesse em investir no setor de calçados de couro em Barra do Garças. “Vai ser instalado agora a empresa de calçados. Aqui a logística é interessante, é o centro da América do Sul, tem matéria prima e possibilidades”, afirmou o empresário italiano, Mario Buri, da Pantofola D´Ora, tradicional indústria de calçados.

Também estiveram presentes na reunião os diretores de empresas italianas, Fabrício Sichi, Dott Aldo Sbroccio e Glom Dante Carlini.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Bancada de MT articula emenda de R$ 800 mi para ferrovia Rondonópolis-Cuiabá


CAROLINE LANHI
Redação/Secom-MT

O Governo do Estado dá mais um passo importante para viabilizar a expansão da malha ferroviária em Mato Grosso. A partir de uma indicação do senador Blairo Maggi, a bancada federal de Mato Grosso apresentou uma proposta de emenda ao Plano Plurianual (PPA) para a construção do trecho ferroviário Rondonópolis/Cuiabá. A emenda, no valor de R$ 800 milhões, deve ser votada na próxima semana e, se aprovada, segue para a sanção da presidente Dilma Rousseff, conforme informou a chefia de gabinete do senador.
“O trecho Rondonópolis-Cuiabá proporcionará o beneficiamento direto de uma população equivalente a 50% da população de Mato Grosso, atraindo indústrias, gerando oportunidades de trabalho, formando novas cadeias produtivas e inserindo, definitivamente, toda essa região em um novo ciclo econômico e social”, diz um trecho da justificativa da emenda.
O secretário extraordinário de Estado de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transporte (Selit), Francisco Vuolo, lembra que para garantir o recurso federal o primeiro passo é incluir a obra no PPA, depois na Lei Orçamentária Anual (Loa). “Então vamos trabalhar para ter parte desse recurso em 2013, quando teremos a possibilidade de licitar e trabalhar na execução da obra”.
Vuolo destaca que emenda de autoria do senador Blairo Maggi vem em boa hora e mostra a celeridade no processo público, que é um dos objetivos da Selit. “Além de fazer o estudo, vamos fazer o EIA-RIMA [estudo e relatório de Impacto Ambiental] e o projeto básico. Tudo de modo casado, o que dá celeridade ao processo. No final de 2012, na inauguração do terminal de Rondonópolis, teremos o estudo e o projeto básico prontos e com o orçamento já previsto será possível destinar recursos para iniciar a obra”.
Além da possibilidade desse trecho da ferrovia ser construído pelo Governo Federal, há também a chance de ser feito por meio de uma parceria público-privada. Segundo o secretário, já há um grupo italiano – Salcef S/A – interessado na construção desse trecho. O grupo deve vir a Mato Grosso no próximo mês para protocolar uma carta de intenção para a execução dessa obra.

domingo, 23 de outubro de 2011

Ferrovia vai ampliar desenvolvimento do Sul, diz Silval


DA REDAÇÃO
Site Midianews


O governador Silval Barbosa participou, na sexta-feira (21, de uma mesa-redonda na Câmara Municipal de Rondonópolis (210 km ao Sul de Cuiabá), para discutir os impactos da chegada da Ferronorte no município.

Moradores e representantes de diferentes setores da sociedade participaram do debate e puderam entender um pouco mais sobre as obras da Ferrovia Vicente Vuolo no Estado.

Na avaliação de Silval Barbosa, a discussão foi oportuna, principalmente para a população, que pode conhecer todo o processo da chegada da linha férrea, bem como as transformações que vão ocorrer em Rondonópolis.

Entre as mudanças estão a industrialização e a geração de empregos, por meio de empresas que vão se estabelecer na região, observou o chefe do Executivo.

"É o desenvolvimento consolidando Rondonópolis como polo regional. A ferrovia consolida o desenvolvimento de Rondonópolis em todos os aspectos: no campo do conhecimento, com a ampliação dos cursos nas universidades; na qualificação de pessoas; na geração de oportunidades. Também confere mais competitividade, custos menores e é uma obra que agride menos o meio ambiente", disse Silval.

O governador lembrou ainda que, além de consolidar a Ferronorte, fazendo com que chegue até Cuiabá, os trabalhos também estão voltados para a região central do Estado - com a rodovia MT-242 e a Ferrovia Integração Centro-Oeste - e para as rodovias federais BRs-163 e 158.

Para o secretário-extraordinário de Estado de Acompanhamento da Logística, Francisco Vuolo, a discussão também foi positiva e de alto nível. "As indústrias e o desenvolvimento virão, mas é preciso preparar a nossa sociedade para que não deixe essa oportunidade passar em branco", disse.

Durante a apresentação, o secretário mostrou, por meio de estatísticas, que as cidades que receberam e que estão próximas de receber a linha férrea já apresentam crescimento, como de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e Produto Interno Bruto (PIB).

Entretanto, ressaltou que, em se tratando de ferrovias, o Brasil ainda está muito aquém da realidade vivida por europeus, asiáticos e norte americanos.

Representando o Ministério dos Transportes e a Agência Nacional de Transportes Terrestres, Jean Mafra dos Reis afirmou no debate que o Governo Federal tem adotado medidas para garantir competitividade no frete cobrado nas ferrovias brasileiras.

"É preciso ter um preço competitivo, por conta disso a agência expediu em junho deste ano resoluções para regular esses valores, entre elas o direito do usuário de ferrovia e o direito de passagem", observou. Com isso, o usuário poderá fazer o transporte de seus produtos com os próprios vagões.

Também fizeram parte da mesa-redonda o vice-governador Chico Daltro, os deputados Wellington Fagundes e João Maia, da Comissão de Desenvolvimento Econômico Indústria e Comércio; o deputado estadual J. Barreto, representando a Assembleia Legislativa de Mato Grosso; José Carlos do Pátio, prefeito de Rondonópolis; vereador Ananias Filho, presidente da Câmara Municipal de Rondonópolis; o diretor da Sudeco, Marcelo Dourado; o superintendente da América Latina Logística (ALL), Adriano Bernardi; e demais autoridades.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Trecho Rondonópolis-Cuiabá da Ferronorte pode ser licitado em 2012


Da Redação - Alline Marques
Site Olhar Direto

Já são 35 anos de luta para que a ferrovia chegue até Cuiabá e este sonho está cada vez mais próximo da realidade. Isso porque a ALL, empresa responsável pelos 5 mil km da Ferronorte, devolveu parte da concessão do trajeto para Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT). Com isso, o trecho Rondonópolis-Cuiabá volta ao governo Federal. Mato Grosso não perdeu tempo e numa negociação ousada transformou pelo menos 10 anos de trabalho em 18 meses.

O secretário Extraordinário de Acompanhamento de Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo, explicou que graças a uma articulação política o governo do estado conseguiu alterar um acordo que havia sido assinado com a ANTT no ano passado.

Anteriormente, Mato Grosso tinha ficado responsável por realizar apenas o estudo de viabilidade do trecho Rondonópolis-Cuiabá, mas com a mudança o governo irá realizar o estudo de impactos ambientes (EIA/Rima) e o projeto básico da ferrovia, permitindo que dentro de 18 meses o trajeto já possa ser licitado, ou seja, até o final de 2012 o edital poderá ser lançado.

“Com uma simples mexida de peças ganhamos pelo menos 10 anos, porque enquanto faríamos apenas o estudo de viabilidade em 18 meses, agora faremos três coisas neste mesmo prazo e ainda já poderemos licitar o trecho”, afirmou em entrevista exclusiva ao Olhar Direto.

Vuolo ainda vai mais longe. A ideia do governo não é atender apenas cargas, mas também ter a possibilidade de transportar as pessoas, reduzindo assim o número de pessoas que viajam pela rodovia com alto índice de acidentes.

“Este trecho (Rondonópolis-Cuiabá) é muito perigoso e tem muitos acidentes, com a viagem de trem as pessoas vão poder viajar com mais tranquilidade e ainda podemos transformar a viagem num passeio turístico e cultural. Além da integração econômica, teremos a social entre as duas regiões. Não quero a ferrovia só para ter frete mais barato, mas para o desenvolvimento da sociedade, criar novas cadeias de produção e que o frete mais barato seja apenas consequência. O investimento no transporte traz o desenvolvimento e o progresso”, defendeu.

Vale destacar ainda que o terminal de Itiquira será inaugurado oficial em dezembro e ponto de Alto Araguaia transporta 11 milhões de toneladas.

Só que não é apenas a região Sul de Mato Grosso que pode ganhar com as articulações dos governos Estadual e Federal, existe ainda a possibilidade da Ferrovia sair de Cuiabá e chegar até Santarém (PA) e também em Porto Velho (RO). Até o momento, já foi possível garantir junto ao Ministério do Planejamento a realização do estudo de viabilidade do trecho Cuiabá-Santarém (PA) e Mato Grosso não terá gasto nenhum.

Além disso, já existe um grupo de chineses interessado em construir este trecho e caso a parceria seja concretizada, Vuolo, acredita que a ferrovia será construída com muita rapidez. “Com a tecnologia dos chineses é possível construir de 3 a 4 km da ferrovia por dia, dando celeridade à obra”, explicou o secretário.

O trecho até Porto Velho ainda não tem nenhuma expectativa de obra, mas mesmo assim Vuolo ainda aposta ser possível a execução da ferrovia com o objetivo de chegar até o Pacífico, mas este é um projeto a longo prazo e que não está em negociação, no momento.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Ibama emite licença para construção da 3ª etapa de ferrovia em MT


Fonte: Só Notícias/Alex Fama


O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emitiu licença prévia para a implantação da terceira etapa da ferrovia, que liga Alto Araguaia até Rondonópolis. A licença em questão são de 75,6 quilômetros interligando os municípios de Itiquira a Rondonópolis. Esta obra vai ampliar a capacidade operacional da ferrovia no transporte de grãos e outros insumos mato-grossenses até o porto de Santos (SP).

No final desse trecho será implantado o Terminal Ferroviário de Rondonópolis. Serão 250 quilômetros de ferrovia, dividido em três etapas. Foram construídos mais de cem quilômetros de infraestrutura e outros 20 quilômetros de superestrutura (dormentes e trilhos) já foram executados. A terceira etapa dependia da liberação da licença, que foi emitida agora para a América Latina Logística Malha Norte.

"Em outubro deste ano o Terminal de Intermodal de Itiquira começa a operar e no segundo semestre de 2012 a ferrovia chega a Rondonópolis. Até lá, é importante criarmos instrumentos para dar continuidade a esse processo (execução do trecho Rondonópolis -Cuiabá)", destacou, por meio de assessoria, o secretário-extraordinário de Logística e Transporte Intermodal, Francisco Vuolo.

Conforme Só Notícias já informou, o projeto é fazer com que a ferrovia chegue a Rondonópolis e depois se estenda até Cuiabá. O estudo completo sobre a ferrovia, incluindo a possibilidade de transporte de passageiros, deve ficar pronto até junho de 2012. O projeto deste novo trecho de ferrovia terá um traçado de aproximadamente 220 quilômetros de extensão.

A expectativa é que ferrovia chegue a capital mato-grossense até 2015.

sábado, 24 de setembro de 2011

Até 2015, ferrovia que liga Cuiabá a Rondonópolis deve ficar pronta


Site Olhar Direto

As primeiras reuniões para elaboração do estudo para a construção da Ferrovia que ligará Cuiabá a Rondonópolis, já apontaram que o projeto deve ficar pronto até 2015. A construção da ferrovia faz parte de um projeto para a criação de uma malha viária que interligue o centro-oeste, que dará acesso a países vizinhos e a Ferrovia Norte-Sul.

O estudo no geral deve ficar pronto até 2012, três anos antes do período de implantação na capital mato-grossense. As medidas e acertos foram divulgados no Palácio Paiaguás, aonde o secretário-extraordinário de Logística e Transporte Intermodal, Francisco Vuolo destacou que a construção da rodovia é essencial para dar a continuidade às obras da malha viária em Mato Grosso.

“Em outubro deste ano o Terminal de Intermodal de Itiquira começa a operar e no segundo semestre de 2012 a ferrovia chega a Rondonópolis. Até lá, é importante criarmos instrumentos para dar continuidade a esse processo (execução do trecho Rondonópolis –Cuiabá)”.

O superintendente de serviços de transporte de cargas da Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT), Noburu Ofugi, explicou que a partir de agora, especialistas da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) começam os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental; o estudo e o relatório de impacto ambiental da obra (EIA-RIMA); bem como o projeto básico da ferrovia.

Ofugi ressalta que e demanda para transporte de passageiros também será estudado durante a elaboração do projeto relativo à Ferrovia “Senador Vicente Vuolo”. Além disso, a equipe também deverá realizar o estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental da ferrovia no trecho Cuiabá-Santarém.

O engenheiro civil e professor Luiz Miguel de Miranda, do Núcleo de Estudos de Logística e Transporte (Nelt), da UFMT, faz parte da equipe que vai elaborar o projeto da ferrovia Rondonópolis-Cuiabá. Segundo ele, desde 1996 são realizadas pesquisas sobre esse trecho. Até o momento, o núcleo possui o georreferenciamento de uma linha, mas outras duas serão estudadas.

Miranda explica que o núcleo já realiza estudos de contagem do tráfego de veículos de carga entre Rondonópolis e Cuiabá. A partir de uma pesquisa como essa é possível saber quanto dessa carga poderá migrar para a ferrovia. Análise semelhante já foi realizada com passageiros que utilizam o trecho, mas agora é preciso descobrir por meio de pesquisa se esse público utilizaria o trem, completa o pesquisador.

Especialistas iniciam atividades para construção da Ferrovia Senador Vuolo


CAROLINE LANHI
Redação/Secom-MT

As primeiras decisões sobre o estudo para a construção da Ferrovia “Senador Vicente Vuolo” (Rondonópolis – Cuiabá) foram tomadas nesta sexta-feira (23.09), na Sala de Reunião “Governador Garcia Neto”, no Palácio Paiaguás. O estudo completo sobre a ferrovia, incluindo a possibilidade de transporte de passageiros, deve ficar pronto até junho de 2012.

O secretário-extraordinário de Logística e Transporte Intermodal, Francisco Vuolo, afirma que a partir desta reunião serão feitas as primeiras definições a respeito do estudo, como cronograma do projeto e o papel de cada entidade envolvida na construção da rodovia – a qual terá aproximadamente 220 Km de extensão.

Vuolo destaca que esse planejamento é importante para a continuidade das obras da malha ferroviária em Mato Grosso. “Em outubro deste ano o Terminal de Intermodal de Itiquira começa a operar e no segundo semestre de 2012 a ferrovia chega a Rondonópolis. Até lá, é importante criarmos instrumentos para dar continuidade a esse processo (execução do trecho Rondonópolis –Cuiabá)”.

Para o superintendente de serviços de transporte de cargas da Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT), Noburu Ofugi, o encontro foi muito positivo. A partir de agora, explica Ofugi, especialistas da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) começam os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental; o estudo e o relatório de impacto ambiental da obra (EIA-RIMA); bem como o projeto básico da ferrovia.

Ofugi ressalta que e demanda para transporte de passageiros também será estudada durante a elaboração do projeto relativo à Ferrovia “Senador Vicente Vuolo”. Além disso, a equipe também deverá realizar o estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental da ferrovia no trecho Cuiabá-Santarém.

O engenheiro civil e professor Luiz Miguel de Miranda, do Núcleo de Estudos de Logística e Transporte (Nelt), da UFMT, faz parte da equipe que vai elaborar o projeto da ferrovia Rondonópolis-Cuiabá. Segundo ele, desde 1996 são realizadas pesquisas sobre esse trecho. Até o momento, o núcleo possui o georreferenciamento de uma linha, mas outras duas serão estudadas.

Miranda explica que o núcleo já realiza estudos de contagem do tráfego de veículos de carga entre Rondonópolis e Cuiabá. A partir de uma pesquisa como essa é possível saber quanto dessa carga poderá migrar para a ferrovia. Análise semelhante já foi realizada com passageiros que utilizam o trecho, mas agora é preciso descobrir por meio de pesquisa se esse público utilizaria o trem, completa o pesquisador.

Especialistas do Laboratório de Transporte e Logística (Labtrans), da UFSC, vão dar apoio aos pesquisadores mato-grossenses. O coordenador do Labtrans, Amir Mattar Valente, diz que a equipe catarinense já participou da elaboração de projetos semelhantes, além de trabalhos junto a ANTT, Ministério dos Transportes, Secretaria dos Portos e outros órgãos.

A expectativa, de acordo com Francisco Vuolo, é que ferrovia chegue à capital mato-grossense até 2015. Quanto ao trecho Cuiabá-Santarém, o secretário diz que ainda é precipitado falar em datas, mas ressalta que o objetivo é construir em Mato Grosso uma malha ferroviária interligando a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico) que vai possibilitar a saída para o Peru e interligar com Ferrovia Norte-Sul, que vai dar acesso ao Porto de Itaqui, no Maranhão, por exemplo.

Na reunião estavam presentes os representantes da ANTT, Fernando Regis Reis e Francisco Giudemir; pesquisadores da UFSC, André R. Hadlich, Nelson Martins Lecheta e Fernando Seabra; Carlos Alberto Nóbrega da Dux Consultoria; pesquisadores da UFMT, Fernando Ximenes, Sérgio Magalhães e Bismarck Castilho Carvalho. Também participaram o presidente da OAB, Cláudio Stábile; o prefeito de Itiquira Ernani José Sander; o deputado federal Wellington Fagundes; o secretário-Extraordinário de Apoio Institucional das Ações da Agecopa, Djalma Sabo Mendes; além de representantes da Fiemt, Aprosoja, Acrimat e Sebrae.

Após a reunião os participantes da reunião técnica foram recebidos pelo governador Silval Barbosa, em seu Gabinete, e foram convidados para um almoço.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Reunião definirá cronograma de início


Jornal Folha do Estado

A construção da Ferrovia “Senador Vicente Vuolo” – trecho Rondonópolis-Cuiabá – começa a sair do papel a partir desta sexta-feira (23). Uma reunião em Cuiabá, na Sala de Reunião Governador José Garcia Neto, a partir das 8h30, é o marco desse início e vai contar com a participação de representantes do Governo Federal, através da Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT), das universidades federais de Mato Grosso (UFMT) e Santa Catarina (UFSC). Também participam o segmento produtivo – através das entidades Aprasoja, Famato, Fecomércio, Sebrae, Fiemt entre outras, e o Governo de Mato Grosso, os mesmos atores do Seminário “Desenvolvimento e Ferrovias”, que aconteceu em junho próximo passado, quando foi assinado o Termo de Compromisso com ANTT e Valec.

“É uma reunião técnica”, informa o secretário-extraordinário de Logística e Transportes Intermodal, Francisco Vuolo. “Continuação da reunião técnica na qual debateu o modal ferroviário, agora com a participação das universidades federais de Mato Grosso e Santa Catarina”, destaca.

Outra participação importante é dos representantes chineses no Brasil, como convidados, que já está confirmada. Nesta reunião, será definido o cronograma do projeto e do papel de cada um, com definição de prazo, para cumprir aquilo que ficou definido no Termo de Compromisso.

Quanto ao trecho Rondonópolis-Cuiabá, as universidades terão papéis importantes, por conta da expertise de cada uma. A Federal de Mato Grosso, é reconhecida pelo domínio nas questões ambientais, enquanto a de Federal de Santa Catarina é especialista na construção de ferrovias. As duas serão autoras dos estudos e projetos que deverão ficar prontos até dezembro de 2012, quando inicia a etapa de definição do modelo de concessão.

A UFMT

já tem um desenho de um pré-traçado da Ferrovia já elaborado e será apresentado ao governador Silval Barbosa. Lembrando: em outubro o Terminal de Intemodal de Itiquira começa a operar e será oficialmente inaugurado em dezembro, no aniversário da cidade. No segundo semestre de 2012 a ferrovia chega até Rondonópolis. Segundo Francisco Vuolo, a confirmação desse calendário demonstra a importância da reunião desta sexta-feira.

O trecho deverá ter 220 km e vai exigir um investimento na ordem de R$ 800 milhões. Vuolo, contudo, faz questão de lembrar que ainda não se vai debater a construção da ferrovia, pois a fase é de elaboração de projeto e depois a definição do modelo de concessão.

A participação chinesa na reunião, segundo Vuolo, deve-se ao fato que será apresentado um pré-estudo de viabilidade técnica e econômica elaborado pelo Fórum Pró-Ferrovia da Ferrovia Cuiabá-Santarém. Também será debatida a questão da capacitação da mão-de-obra, com instauração de pós-graduação e/ou mestrado numa parceria entre as duas universidades. A criação desses cursos também vão ser importantes na manutenção dos trens do VLT.

O representante da ANTT, Noburo Ofugi, o mesmo que assinou o termo de compromisso em junho, deve chegar em Cuiabá ainda nesta quinta-feira (21.09). A ANTT será a executora dos recursos para elaboração dos estudos de impactos econômicos e ambientais. A Universidade Federal de Santa Catarina vai participar com quatro professores-doutores do Laboratório de Logística da UFSC.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

ALL finaliza em outubro mais 112 km da Ferronorte


15/09/2011
Revista Ferroviária

A América Latina Logística (ALL) deve finalizar na segunda quinzena de outubro mais 112 km da Ferronorte, entre Alto Araguaia e Itiquira, na região sul de Mato Grosso. A expectativa da concessionária é concluir a obra e receber em novembro a licença de operação, concedida pelo Ibama.

Segundo o gerente de projetos de infraestrutura da ALL, Thiago Fiori, os outros 148 km da Ferronorte, entre Itiquira e Rondonópolis, devem estar concluídos no final de 2012. A operadora aguarda a licença de instalação do Ibama para iniciar as obras. 60% das obras da Ferronorte ficam no município de Itiquira.

Atualmente, a Ferronorte tem 74 km de ferrovia concluída, outros 120 km estão em fase de implantação de superestrutura e 58 km, em obras gerais. Em média, são implantados 1,5 km de superestrutura por dia na Ferronorte. Estão sendo utilizados 1.470 dormentes por quilômetro. A ALL montou uma fábrica de dormentes no Mato Grosso e a Comprem está fazendo a fabricação.

Na semana passada, a ALL terminou a construção de um viaduto na altura do km 84 da ferrovia, no trecho conhecido como Córrego Cabeceira Comprida, a 25 km da área urbana de Itiquira. Agora será construído um ramal até o terminal intermodal de embarque de grãos. O terminal de Itiquira fica 14 km distante do centro da cidade e está previsto para movimentar cerca de 2,5 milhões de toneladas/ano de soja, farelo de soja e milho.

Ramal de Barretos

A ALL anunciou nesta terça-feira (13/9) que fechou um acordo com a Agrovia para reativar o ramal ferroviário de Barretos (SP), um trecho de 174 km entre Araraquara e Colina. A Agrovia fará investimentos de R$ 110 milhões, incluindo a construção de um novo terminal em Barretos e melhorias no trecho ferroviário. As obras devem durar 18 meses

O acordo é para atender a demanda da Agrovia para escoar açúcar da região de Barretos até o porto de Santos. Segundo a ALL, isso deve gerar uma movimentação adicional de 2,5 milhões de toneladas por ano de açúcar pela malha da ALL

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

ALL entrega viaduto ferroviário em Itiquira


Site - O Documento

A América Latina Logística – ALL, empresa de logística ferroviária que mais cresce no país, entrega neste sábado (10.09), mais uma obra, a segunda em 15 dias, no trecho entre Alto Araguaia e Itiquira (MT). A obra em questão é o término da construção de um viaduto na altura do km 84 da ferrovia, distante 25 km da área urbana de Itiquira, numa localidade chamada de Córrego Cabeceira Comprida. Esta obra teve início em julho do ano passado e possui 330 metros de extensão. É sustentada por 12 pilares com 11 vãos.

O viaduto faz parte das obras do projeto de Expansão Malha Norte da ALL. A previsão é que o trecho de 112 quilômetros entre o terminal de Alto Araguaia até o município de Itiquira (ambos na região Sul do Estado) seja concluído no próximo mês. São mais de mil operários e técnicos trabalhando em revezamento de turno para conclusão dos trabalhos dentro do prazo previsto pela ALL. Com a conclusão de mais este trecho, restará apenas o prolongamento dos trilhos onde funcionará o terminal intermodal de embarque, previsto para movimentar cerca de 2,5 milhões de toneladas/ano de soja, farelo de soja e milho.

As obras de prolongamento da ferrovia em direção ao município de Itiquira iniciaram em 2010. O trecho de 112 quilômetros faz parte do Projeto Rondonópolis, extensão na qual a companhia investe cerca de R$ 700 milhões. O terminal intermodal de Itiquira fica 14 km distante do centro da cidade, que já vive a expectativa da chegada dos trilhos e, consequentemente, da inauguração do terminal, que promete dar um novo dinamismo econômico e desenvolvimentista à cidade com 11.478 habitantes. Fenômeno semelhante aconteceu nos municípios de Alto Taquari e Alto Araguaia, cidades em que a qualidade de vida da população cresceu consideravelmente após a chegada da ferrovia.

Pontilhão

A entrega do viaduto ferroviário é a segunda construção arquitetônica concluída no trecho entre Alto Araguaia e Itiquira num prazo de menos de 15 dias. No dia 29 de agosto foi concluída a obra de um pontilhão no km 74. A obra teve início em outubro de 2010. A ponte tem cerca de 106 metros de extensão e sua liberação é de suma importância, já que a conclusão desse ponto permitiu o tráfego do trem que pôde avançar com uma composição carregada com brita e outros materiais imprescindíveis para o avanço em direção a Itiquira. Deste ponto ao centro da cidade são 35 km até a área central da cidade. A liberação do pontilhão foi recebida com festa e expectativa pela população de Itiquira, município localizado na divisa com Mato Grosso do Sul.

Terminal em Itiquira

A inauguração do terminal da ALL em Itiquira deve ocorrer antes do final de 2011. A capacidade operacional está estimada em mais de 2,5 milhões de toneladas/ano, levando-se em consideração produtos como soja em grãos, óleo de soja, milho, álcool, algodão, madeira de reflorestamento, contêineres frigorificados e derivados de petróleo. O empreendimento compreende aproximadamente 6 km de extensão, com uma área de quase 70 hectares. Assim que concluído, o terminal deve gerar 210 empregos no que diz respeito a sua total operacionalização, que abrange desde a manutenção da via férrea até os maquinistas.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Universidades de MT e SC serão parceiras na elaboração do EIA-Rima e do projeto básico da Ferrovia Vicente Vuolo


João Bosquo
SECOM/Redação


As universidades federais de Mato Grosso e Santa Catarina serão parceiras na elaboração dos estudos de impactos ambientais e o Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (EIA-Rima) e do projeto básico do trecho da Ferrovia Senador Vicente Vuolo - Ferronorte, entre Rondonópolis e Cuiabá. O acordo foi selado na reunião em Brasília (DF), nesta sexta-feira (26.08), entre o Governo de Mato Grosso, Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT) e representantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O secretário-extraordinário de Estado de Acompanhamento de Logística de Transportes (Selit), Francisco Vuolo, que participou da reunião em nome do Governo de Mato Grosso, disse que foi dado um importante passo para a Ferrovia Vicente Vuolo chegar até Cuiabá. O próximo passo será dado numa segunda reunião que vai acontecer em Cuiabá, quando serão definidos a responsabilidade de cada universidade.

Essas duas universidades, cada uma tem uma expertise. A de Mato Grosso tem uma especialidade na área ambiental enquanto a Federal de Santa Catarina tem experiência na área elaboração de projetos ferroviários. Participaram da reunião o presidente da ANTT, Bernardo Figueiredo, o superintendente de Serviços de Transportes de Cargas (Sucar), Noburo Ofugi, os professores Fernando Régis e Roberto Vaz e Amir Mattar Valente, diretor do Laboratório de Logística da UFSC, e o professor Miguel Arruda, da UFMT.

Na reunião de Cuiabá, com a definição de responsabilidade de cada uma das universidades, além do projeto EIA-Rima, deverá definir a elaboração do projeto básico com a definição do traçado de Rondonopolis até Cuiabá; bem como iniciar os estudos de viabilidade da Ferrovia Cuiabá-Santarém.

A definição da parceria com essas duas importantes universidades, além de garantir o prazo de 18 meses acordado entre a ANTT e o Governo do Estado, assinado durante a realização do seminário “Desenvolvimento e Ferrovias – Centro-Oeste”, em junho. Depois de cumpridos esses passos vai entrar o segundo momento de se definir o modelo de concessão que será adotado. Se a construção será feita pela Valec ou por meio de uma parceria público privada (PPP).

A parceria entre as duas universidades, além dos projetos, poderá ser ampliada na implantação de cursos para formar e capacitar recursos humanos para atender essa demanda na administração e operacionalização das ferrovias em Mato Grosso. Essa preocupação com a demanda por mão de obra especializada já está na pauta, com o início de troca de experiência entre as duas instituições.

O avanço da ferrovia, lembra Vuolo, demonstra que o governador Silval Barbosa ao criar a pasta Selit, colocou a questão da logística como prioridade e o Estado está no caminho da integração, dando sustentação para os investimentos e garantir qualidade e segurança no escoamento da produção.

terça-feira, 19 de julho de 2011

ALL detalha obras dos terminais


Laís Costa Marques
Da Redação - Jornal A Gazeta

Diretoria da América Latina Logística (ALL) apresentou nesta terça-feira (19) o cronograma dos 2 próximos terminais da Ferrovia Senador Vicente Vuolo ao governador Silval Barbosa (PMDB). No encontro ficou confirmada a inauguração, até setembro deste ano, do terminal em Itiquira (a 357 km de Cuiabá) e até agosto do ano que vem o de Rondonópolis (a 212 km ao Sul da Capital). ALL também comentou sobre as empresas que deverão se instalar nos terminais.

De acordo com o secretário de Infraestrutura Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo, ficou confirmada as operações da Ferronorte em Rondonópolis a partir de 2012. Segundo o secretário, a ALL apresentou possíveis parceiros para o terminal de Rondonópolis, onde será construído um Parque Industrial, Entre eles estariam empresas do setor alimentício, mas também uma empresa de contêineres, o que iria viabilizar o transporte de produtos industrializados. "Ainda não podemos revelar os nomes porque não há nada fechado, mas caso se confirme será possível tanto levar mercadorias industrializadas, quanto trazer produtos dos grandes centros, o que reduziria os custos com a logística".

Com relação à Ferrovia Integração Centro-Oeste (Fico), que será construída pela Valec, Vuolo confirmou que até o momento nada foi adiado devido ao afastamento do então presidente, José Francisco das Neves, depois do escândalo do Ministério dos Transportes.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Ferronorte não será afetada por crise, diz Governo




ISA SOUSA
DA REDAÇÃO
Site Midianews

A crise no Ministério dos Transportes, deflagrada na última semana, não será empecilho para a chegada da Ferrovia Vicente Vuolo, a Ferronorte, em Cuiabá, prevista para 2014. Pelo menos, é esse o prognóstico do secretário extraordinário de Transporte Intermodal, Francisco Vuolo.

A possibilidade de um reflexo negativo nas obras foi levantada diante da crise que atingiu, além do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a estatal Valec, Engenharia, Construções e Ferrovias S.A. A empresa é a responsável pela execução do trecho de 220 km entre Rondonópolis e Cuiabá.

Nesta quinta-feira (7), o secretário Vuolo viajou para Brasília exatamente para participar da primeira reunião técnica a respeito do trecho da Ferronorte até a Capital mato-grossense.

Além disso, ainda que a Valec passe por mudanças ou reestruturações devido a crise, sua participação na construção da ferrovia será daqui a 18 meses, já que a estatal não será responsável pelo projeto básico, mas sim pela execução das obras.

"O convênio foi assinado entre Governo do Estado, Valec e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) no dia 20 de junho, e nossa primeira reunião hoje foi muito positiva. A atual situação não afeta a questão da malha ferroviária em Mato Grosso ou ainda do traçado das ferrovias no Estado", disse.

Vuolo ainda confirmou que a previsão para entrega do terminal de Itiquira (357 km ao Sul de Cuiabá), em dezembro deste ano, e Rondonópolis, em 2012, está mantida.

"Os recursos para esses trechos são da própria iniciativa privada, por meio da empresa América Latina Logística, e são garantidos. A outra parte foi liberada pelo BNDES. Portanto, os projetos não sofrerão solução de continuidade", afirmou Vuolo.

Conforme o secretário, no trecho de Itiquira à Rondonópolis serão gastos R$ 750 milhões e o mesmo valor é previsto para a chegada dos trilhos até Cuiabá.

A respeito da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), que terá um trecho de 1.040 km de extensão de Campinorte (GO) a Lucas do Rio Verde (MT-354 km ao Norte de Cuiabá), e também depende da Valec, Vuolo afirmou que ela não será prejudicada pela crise. A ferrovia custará R$ 4,2 bilhões.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Ferrovia fica pronta em 2012


Silvana Bazani
Especial para A Gazeta

Malha ferroviária estará ampliada em Mato Grosso até 2012, com a conclusão da ferrovia Senador Vicente Vuolo (Ferronorte) até Rondonópolis e da Ferrovia de Integração Centro Oeste (Fico) até Lucas do Rio Verde, segundo informações apresentadas nesta segunda-feira (20), durante seminário Desenvolvimento e Ferrovias, na sede da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt). Na ocasião foi assinado Termo de Compromisso entre governo do Estado, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., para elaboração dos estudos de viabilidade econômica e projetos do trecho da Ferronorte de Rondonópolis a Cuiabá. Na primeira fase serão investidos R$ 14 milhões, além dos R$ 800 milhões já aplicados na construção da ferrovia entre Alto Taquari e Rondonópolis. Na ampliação da Fico, que irá interligar Mato Grosso a Goiás, serão aportados R$ 6,4 bilhões, sendo R$ 4,1 bilhões em território estadual. A ferrovia, com 1,638 mil km de extensão, integrará Vilhena (RO) a Campinorte (GO), chegando até Lucas do Rio Verde, permitindo transportar por ano 20 milhões de toneladas de grãos, minérios e etanol.

No Estado irá passar pelos municípios de Água Boa, Gaúcha do Norte e Nova Ubiratã. Nestas regiões serão construídas fábricas de dormentes e etanol, segundo o diretor-presidente da Valec, José Francisco das Neves. "Nova Ubiratã será um polo de carregamento de cargas". Neves garante que será possível concluir a obra dentro da data programada. "O trecho de conclusão em Mato Grosso é muito fácil, é só aproveitar o período de seca".

Sobre a Ferronorte, o presidente da Valec assegurou que agora a obra "vai sair do papel", após devolução da concessão pela América Latina Logística (ALL). Secretário-extraordinário de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes (Selit), Francisco Vuolo, explica que o objetivo do governo não é apenas garantir a continuidade da Ferronorte, mas expandi-la até Lucas do Rio Verde e posteriormente até Santarém (PA) ou Porto Velho (RO). Superintendente de Serviços de Transporte de Cargas da ANTT, Noburo Ofugi, lembrou que alguns problemas têm atrasado a regulamentação das obras e concessões ferroviárias, como contratos antigos, subutilização das ferrovias e teto tarifário. "Por isso estamos editando algumas resoluções, estabelecendo metas de operação, evitando que as empresas privilegiem corredores mais rentáveis". Na opinião do presidente da Frente Parlamentar Mista Ferrovias e deputado federal, Pedro Uczai (PT/SC) o modal ferroviário é vantajoso por permitir o barateamento de frete, sustentabilidade ambiental e conexão com outros modais.

Para coordenador executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira, é preciso investir no transporte multimodal. "Até 2015, cerca de 5 milhões (t) de grãos serão escoadas de Mato Grosso via rio Madeira, após transportadas até Porto Velho em Rondônia e até Itacoatiara no Amazonas". Hoje, são retiradas por essa via de escoamento 3 milhões de toneladas de grãos. O restante segue para os portos do Sul e Sudeste.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Acordo garante estudos de impacto ambiental em MT


DA REDAÇÃO
Site MIDIANEWS

O seminário "Desenvolvimento e Ferrovias - Centro-Oeste" aprova a "Carta de Cuiabá - Ferrovias" e o Governo de Mato Grosso assinaram termo de compromisso com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Valec Engenharia, Construções e Ferrovia para elaboração dos estudos de impactos ambientais e o Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (EIA-Rima), e o projeto básico do trecho da Ferrovia Senador Vicente Vuolo entre Rondonópolis e Cuiabá. O ato aconteceu no gabinete do governador no Palácio Paiaguás.

O seminário aconteceu na sede da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt), e um dos principais focos foi a apresentação um diagnóstico e perspectivas da região Centro-Oeste para ser levado ao seminário nacional que acontece em outubro, quando será elaborada a Carta Nacional.

Quem assinou pela ANTT foi o superintendente de Serviços de Transportes de Cargas (Sucar), Noburo Ofugi. Ele explicou que a agência será a executora dos recursos para elaboração dos estudos de impactos econômicos e ambientais.

"A ANTT buscou firmar esse compromisso com o Governo de Mato Grosso, pois ninguém mais tem mais interesse que o próprio Estado em realizar esses estudos e implantar essa ferrovia; e a Valec porque é a empresa do Governo Federal responsável pela implantação e estará acompanhando todas as etapas dos estudos, para assim que esses estudos estiverem pronto já começar a construção", destacou.

O presidente da Valec, José [Juquinha] Francisco das Neve,s disse que, com a assinatura do termo de compromisso, naturalmente, as coisas vão começar a sair do papel.

"Com a assinatura, a ferrovia começa a nascer de verdade e, com a força política do governador Silval Barbosa e da bancada federal, devemos colocar essa obra no PAC. E, quando os estudos estiverem prontos, poderemos começar a construção. É disso que o Brasil está precisando: colocar o modal em seu devido lugar, já que nós perdemos essa cultura ferroviária", analisou.

O presidente da Frente Mista Parlamentar, deputado Pedro Uczai, disse que a ferrovia é estratégica para o desenvolvimento de Mato Grosso. "Estamos nos convencendo de que é insustentável Mato Grosso projeta seu futuro apenas por rodovias pelo custo dos transportes, pela distância dos centros consumidores e exportadores", disse.

"A ferrovia é o transporte mais barato, é o transporte mais seguro, é o ambientalmente sustentável, mantém as empresas na região e atrai novos investimentos e melhora a situação de nossas estradas. E é por isso que a frente parlamentar de deputados e senadores vai inserir no plano estratégico de desenvolvimento do Brasil, no PPA, no Orçamento, no financiamento de obras Mato Grosso, o Centro-Oeste, nesse plano de integração e construir um sistema integrado e entre os estados e dos Estados com os novos países vizinhos", disse Pedro Uczai.

O secretário-extraordinário de Estado de Acompanhamento de Logística de Transportes, Francisco Vuolo, destacou que já é uma realidade em Mato Grosso.

"A ferrovia já está em Alto Araguaia, transporta o equivalente a 12 toneladas de grãos, o que representa dez por cento de tudo que é escoado pelo Porto de Santos. Em setembro deste ano, teremos a inauguração do terminal de Itiquira, e de acordo com o cronograma da ALL, o terminal de Rondonópolis vai ser inagurado em dezembro de 2012 e com assinatura deste termo de compromisso estamos dando o passo concreto para a chegada da Ferrovia Vicente Vuolo até Cuiabá", disse.

Começa reunião técnica do Seminário 'Desenvolvimento e Ferrovias' na Fiemt




Secom - João Bosquo

Começou a reunião técnica do seminário “Desenvolvimento e Ferrovias – Centro-Oeste”, que acontece nesta segunda-feira (20.06), no auditório da Fiemt-MT. O deputado federal, Pedro Uczai, presidente da Frente Parlamentar Mista Ferrovias, abriu os trabalhos lembrando que os seminários são para discutir a realidade de cada região. O seminário, segundo Uczai, do Centro-Oeste é para debater o que se deseja para a região, por isso a participação de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.

Estão participando da reunião técnica representantes do Governo Federal, o superintendente de Serviços Transportes de Cargas (Sucar) da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Noburo Ofugi e o presidente da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias, José Francisco [Juquinha] das Neves; pelos governos de Mato Grosso, o titular da Selit Francisco Vuolo; de Mato Grosso do Sul, o secretário de Obras e Transportes Wilson Cabral, e Goiás, o secretário de Infraestrutura Wilder Pedro de Moraes; os deputados federais Homero Pereira (MT) Edson Giroto (MS), Edson Romalho (SP); o superitendente regional do Dnit, Nilton de Brito e membros do Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá.

No período da tarde, às 14 horas, acontece a abertura solene e em seguida a assintura do "Termo de Compromisso” entre o Governo de Mato Grosso, ANTT e Valec para os estudos e projetos do trecho da ferrovia entre Rondonópolis e Cuiabá.

O Semináro encerrará às 16h30, com a palavra do presidente da Frente Parlamentar Mista, Pedro Uczai.

domingo, 19 de junho de 2011

Benefícios dos trilhos vão além de econômicos


Laís Costa Marques
Da Redação - A GAZETA

Os benefícios da chegada dos trilhos da Ferrovia Senador Vicente Vuolo (Ferronorte) à Cuiabá vão além do aspecto econômico e trazem melhorias ambientais e sociais para toda a região da Baixada Cuiabana. Com a concretização do modal ferroviário haveria uma redução importante no volume de caminhões que trafegam nas rodovias e, consequentemente, menos emissão de gases poluentes.

De acordo com o professor de Transportes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Luiz Miguel de Miranda, levantamentos apontam que por dia circulam 8 mil caminhões entre Cuiabá e Rondonópolis e emitem cerca de 2 mil toneladas de resíduos na atmosfera. A mudança, ou pelo menos alternativa, no meio de escoamento da produção proporcionaria uma redução considerável de poluentes no ar.

Além disso, Luiz Miguel ressalta que o Estado tem um bom desenvolvimento nos setores primário, produção agropecuária, e terciário, de comércio e serviços. Mas que as atividades que mais agregam valor estão ligadas a indústrias e que a ampliação do segundo setor passa necessariamente pela logística, o que torna a instalação dos trilhos indispensável.

"A Baixada Cuiabana não tem condições de se desenvolver sem um projeto de industrialização e para isso é preciso haver alternativas de transportes com preços competitivos, que seria a ferrovia".

Para o coordenador-executivo do Comitê Pró-logística, Edeon Vaz Ferreira, além de proporcionar a industrialização, o modal permitiria que o escoamento da produção agrícola do Estado deixasse de ser refém do frete. Segundo ele, é possível uma economia de até 30% nos custos com frete com o sistema de trilhos em comparação com o rodoviário.

Porém, apesar de grande parte da produção ser conduzida aos portos de Santos e Paranaguá pela Ferronorte, que os trilhos chegam até Alto Araguaia, os produtores ainda não se beneficiaram porque o modelo de concessão adotado no país não permite economizar. "Será preciso rever o marco regulatório vigente para permitir que mais empresas atuem e haja concorrência e assim menores preços".

Além disso, com a Ferronorte até Cuiabá, Edeon revela que será possível falar de um entroncamento ferroviário em Lucas do Rio Verde, interligando a Ferronorte com a Ferrovia Integração Centro-Oeste e Ferrovia Norte Sul, abrindo possibilidades de escoamento por outros portos.

Avança execução da 1ª etapa


Laís Costa Marques
Da Redação - A GAZETA

Cerca de R$ 14 milhões deverão ser aplicados na elaboração dos estudos de viabilidade econômica, nas licenças ambientais e no projeto básico da construção do trecho entre Rondonópolis e Cuiabá da Ferrovia Senador Vicente Vuolo (Ferronorte). Amanhã (20) o governo estadual assina o Termo de Compromisso para a execução da primeira etapa da Ferronorte até Cuiabá. Participam do projeto a Valec e o Ministério dos Transportes por meio da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Este primeiro fato concreto da extensão do trilho desde que a América Latina Logística (ALL) abriu da concessão do trecho dá início ao projeto de trazer a ferrovia até a Baixada Cuiabana e deverá ser concluído em 18 meses.

De acordo com secretário extraordinário de Infraestrutura Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo, com o início dos estudos e licenças é possível que quando os trilhos chegarem até Rondonópolis, previsto para setembro do ano que vem, o novo trecho entre em fase de licitação. "Com isso as obras não iriam parar e de Rondonópolis seguiriam direto até a Capital".

Com relação a quem irá construir e ter a concessão para operar, Vuolo revela que o fato de a Valec, empresa estatal de engenharia e construção de ferrovias, participar desta fase de estudos aponta para a possibilidade da mesma ser a executora do projeto e até mesmo operadora da ferrovia.

Participam do ato de assinatura do Termo de Compromisso, além do governo, integrantes do Seminário "Desenvolvimento e Ferrovias Centro-Oeste", realizado pelo Fórum Pró-Ferrovia, que reúne entidades e representantes da sociedade civil organizada, como Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL), a Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), a Ordem dos Advogados de Mato Grosso (OAB/MT), entre outros.

Para o presidente da Fiemt, Jandir Milan, a chegada dos trilhos até a Capital vai proporcionar a viabilidade econômica que as indústrias precisam para se instalar na região. Segundo Milan, com a ferrovia os custos para chegar até os portos de Santos e Paranaguá serão reduzidos, além de possibilitar outras vias de escoamento futuramente. "O que se perde com logística não tem volta, são perdas irrecuperáveis para os setores produtivos".

Segundo o presidente da CDL Cuiabá, Paulo Gasparoto, a dinâmica comercial dos municípios poderá dispor de melhor custo-benefício com a chegada dos trilhos, uma vez que trará mais competitividade de preços de frete de mercadorias por haver mais disponibilidade de modais e, depois, porque será possível obter mais celeridade no transporte dispondo dos trens, pois as rodovias estaduais estão bastante precárias e lotadas de caminhões, o que torna mais lento o trânsito.

O Seminário Desenvolvimento e Ferrovias está marcado para começar às 10 horas, no auditório da Fiemt, em Cuiabá.

sábado, 18 de junho de 2011

Governo assinará termo para estudo sobre Ferronorte


Site Olhar Direto
Com assessoria

No próximo dia 20, no auditório da Federação das Indústrias no Mato Grosso (Fiemt), o governador Silval Barbosa assinará o Termo de Compromisso para elaboração dos estudos e projetos do trecho da Ferrovia Senador Vuolo entre Rondonópolis e Cuiabá. A ação é parte da programação do Seminário “Desenvolvimento e Ferrovias – Centro-oeste”, realizado pelo Fórum Pró-Ferrovia, o qual a Câmara de Dirigentes Lojistas-CDL Cuiabá integra, juntamente com Fiemt, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MT), Conselho Regional de Contabilidade (Corecon/MT), UFMT, Aprosoja, Famato, Associação dos Empresários dos Distritos Industriais de Mato Grosso, Sinduscon, Acrimat, entre outros.

Pontuando a importante atuação do Governo do Estado, da bancada federal de Mato Grosso e das entidades de representação empresarial no avanço da Ferronorte, o secretário-extraordinário de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes (Selit), Francisco Vuolo, explica que a partir da assinatura do termo, serão 18 meses de Estudos de Impactos Ambientais até o Relatório EIA-Rima e apontamento de viabilidade econômica de execução do projeto básico. “Neste prazo, paralelamente, finalizamos a implantação em Itiquira (setembro) e prosseguimos para Rondonópolis, onde chegaremos em dezembro de 2012R21;. No mapa, conforme mostrado pelo secretário, a previsão de extensão até Santarém-Pará, entre outros trechos que formatarão nova rede modal para Mato Grosso.

O Seminário traz agregada a mensagem “Ajude a mudar a direção do Centro-oeste”. Conforme explica Vuolo, este chamado para a ‘mudança’ traz implícita a necessidade de conscientização de representantes de todos os poderes e administradores públicos, bem como sociedade civil e organizada, de que é preciso preparar os municípios para a chegada da ferrovia. “O traçado da ferrovia é indutor de desenvolvimento para as regiões por onde passa. É preciso, portanto, estruturar as cidades para receberem esta mudança de forma adequada, para que se torne um impacto positivo e aproveitado da maneira como deve ser”.

O presidente da CDL Cuiabá, Paulo Gasparoto, declara que a dinâmica comercial dos municípios pode dispor de melhor custo-benefício com a chegada dos trilhos. “Primeiramente por que a competitividade de preços de frete de mercadorias é maior quando se há mais disponibilidade de modais, o que influência no custo das empresas e preço final dos produtos. Em segundo lugar por que podemos obter mais celeridade no transporte dispondo dos trens, pois nossas rodovias estão bastante precárias e lotadas de caminhões, o que torna mais lento o trânsito”.

Gasparoto fala ainda em estoque. “O comerciante de Mato Grosso, pela distância dos grandes centros industriais e logística difícil, tem que manter um estoque 30% maior que o padrão. Este percentual implica em significativo passivo, o que quer dizer mais gasto do empresário para trazer um alto volume de mercadorias, que terá certa demora para circular, ou seja, para ser vendida”.

Nos segmentos de Indústria e Agricultura, o presidente da CDL Cuiabá prevê reflexos mais interessantes ainda, formatando nova rede de logística para o segmento produtivo de maneira geral “e incrementando sua capacidade de competir com outros estados e países mundo afora”.

O dirigente lojista lembra que a distância dos principais portos exportadores, dificultando o escoamento das safras, é parte do quadro que antecede os trilhos. “Como neste contexto há percentual de prejuízos, por perda de grãos ou encarecimento dos fretes, no ciclo de mercado podemos contabilizar para o Setor de Comércio, a influência de clima econômico restritivo de consumo ou menos dinheiro circulando na praça, pois uma atividade econômica impacta a outra”, pontua.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Assinatura de Termo de Compromisso com a ANTT garante projeto básico para a Ferrovia chegar em Cuiabá


JOÃO BOSQUO
Redação/Secom-MT


A assinatura do “Termo de Compromisso” entre o Governo de Mato Grosso, Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT) e a empresa Valec Engenharia, Construções e Ferrovias para elaboração dos estudos e projetos do trecho da Ferrovia Senador Vuolo entre Rondonópolis e Cuiabá será uma das principais pautas do Seminário “Desenvolvimento e Ferrovias – Centro Oeste”, que acontece nesta segunda-feira (20.06) no auditório da Federação das Industrias de Mato Grosso (Fiemt). O seminário é uma promoção da Frente Parlamentar das Ferrovias e em Mato Grosso, além da bancada federal.

O secretário-extraordinário de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes (Selit), Francisco Vuolo, afirma que essa assinatura é o "primeiro passo concreto para a chegada dos trilhos até Cuiabá. Os estudos devem demandar em torno de 18 meses – justamente o prazo que deve levar para a conclusão da obra da Ferronorte entre Itiquira e Rondonópolis".

Vuolo ressalta que o início dos estudos de impactos ambientais e o Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (EIA-Rima), estudo de viabilidade econômica, ambiental e e execução do projeto básico com definição do traçado da ferrovia de Rondonópolis a Cuiabá são a garantia que a construção da Ferrovia até Cuiabá não vai sofrer solução de continuidade.

Essa preocupação, lembra Francisco Vuolo, com a saída da ALL – que renunciou ao direito de concessão do trecho Rondonópolis-Cuiabá – passou a fazer parte da agenda do Governo de Mato Grosso e o governador Silval Barbosa, que não descansou até o acerto final com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, para liberação dos recursos. “Os estudos de impactos ambientais, o EIA-Rima, e o projeto básico (sem esse projeto não se começa nenhuma obra) será financiado pela ANTT. Esses recursos já estão assegurados”, assevera Vuolo.

O Seminário 'Desenvolvimento e Ferrovias – Centro-Oeste' vai dar continuidade ao debate “importância da ferrovia na infraestrutura de transportes e na logística brasileira” e, ao mesmo tempo, aliar as estratégias dos Estados de Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul para esse importante modal de transportes.

O Seminário “Desenvolvimento e Ferrovias”, neste segundo encontro nacional – em Cuiabá, além da bancada federal do Centro-Oeste vai envolver as entidades ligadas aos transportes, que são o Ministério dos Transportes, a Valec, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e América Latina Logística (ALL), detentora da concessão em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Vuolo diz que a participação dos Estados de Mato Grosso do Sul e Goiás é importante – até pela localização de Mato Grosso – já que as ferrovias, uma passa por Mato Grosso do Sul e outra vai iniciar em Goiás.

Os seminários “Desenvolvimento e Ferrovias” vão acontecer em todas regiões do Brasil. A primeira foi em junho, em São Paulo, com os estados da região Sudeste. O deputado federal Pedro Uczai, presidente da Frente Parlamentar, disse que os seminários servirão para elaborar os diagnósticos regionais e montar a estratégia para a atuação da frente no debate e articulação das políticas de expansão e financiamento das ferrovias. Para o parlamentar, o modal ferroviário é mais barato, mais seguro e ambientalmente sustentável. Depois do Centro-Oeste acontecerão outros três seminários: na Região Sul (Porto Alegre – 04/07), Nordeste (Salvador 11/07) e Norte (Rio Branco 29/07). As cinco etapas regionais irão subsidiar o Seminário Nacional que acontecerá no dia 06 de outubro, em Brasília.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Seminário debate ferrovia e lança 'Carta de Cuiabá'


JOÃO BOSQUO
Redação/Secom-MT


O Seminário 'Desenvolvimento e Ferrovias – Centro-Oeste' vai dar continuidade ao debate “importância da ferrovia na infraestrutura de transportes e na logística brasileira” e, ao mesmo tempo, aliar as estratégias dos Estados de Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul para esse importante modal de transportes.

O secretário extraordinário de Estado de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo, explica que o Seminário “Desenvolvimento e Ferrovias” é uma promoção da Frente Parlamentar das Ferrovias e neste segundo encontro nacional – em Cuiabá, na segunda-feira (20.06), no Auditório Fiemt – além da bancada federal do Centro-Oeste vai envolver as entidades ligadas aos transportes, que são o Ministério dos Transportes, a Valec Engenharia, Construções e Ferrovias, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e América Latina Logística (ALL), detentora da concessão em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Vuolo lembra que a participação dos Estados de Mato Grosso do Sul e Goiás é importante – até pela localização de Mato Grosso – já que as ferrovias, uma passa por Mato Grosso do Sul e outra vai iniciar em Goiás.

Francisco Vuolo destaca que, além de despertar na população o debate para a pauta ferrovia, o seminário vai extrair o documento “Carta de Cuiabá - Ferrovias”, que será utilizado como referendo para as decisões do Governo Federal em suas ações para o Centro-Oeste.

O segundo ponto importante do Seminário “Desenvolvimento e Ferrovias – Centro-Oeste” é assinatura do “Termo de Compromisso” entre Governo do Estado de Mato Grosso, Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) e Valec para elaboração dos estudos e projetos do trecho da Ferrovia Senador Vicente Vuolo, entre Rondonópolis e Cuiabá, durante a abertura solene. A assinatura desse termo de compromisso, segundo o secretário Vuolo, deve-se a determinação política do governador Silval Barbosa, que criou uma Secretaria para tratar dessa questão e deu autonomia para que se buscasse as melhores soluções.

O termo a ser assinado é uma avanço da minuta inicial que seria apenas para os estudos de impactos ambientais e o Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (EIA-Rima), e agora vão incluir também, além dos estudos de viabilidade econômica, o projeto básico com definição do traçado da ferrovia de Rondonópolis a Cuiabá. Esse projeto é que vai garantir que, ao inaugurar o terminal de Rondonópolis, a Valec possa iniciar a construção da ferrovia até Cuiabá.

Os seminários “Desenvolvimento e Ferrovias” vão acontecer em todas regiões do Brasil. A primeira foi em junho, em São Paulo, com os Estados da região Sudeste. O deputado federal Pedro Uczai, presidente da Frente Parlamentar, disse que os seminários servirão para elaborar os diagnósticos regionais e montar a estratégia para a atuação da frente no debate e articulação das políticas de expansão e financiamento das ferrovias. Para o parlamentar, o modal ferroviário é mais barato, mais seguro e ambientalmente sustentável. Depois do Centro-Oeste acontecerão outros três seminários: na Região Sul (Porto Alegre – 04/07), Nordeste (Salvador 11/07) e Norte (Rio Branco 29/07). As cinco etapas regionais irão subsidiar o Seminário Nacional que acontecerá no dia 06 de outubro, em Brasília.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Governo de Mato Grosso assina termo de acordo com a Valec para EIA-Rima da ferrovia entre Rondonópolis e Cuiabá



Secom - João Bosquo

O primeiro passo concreto para a construção da ferrovia entre Rondonópolis e Cuiabá foi dado com assinatura do termo de acordo de cooperação entre o Governo de Mato Grosso, a Valec Engenharia, Construções e Ferrovias, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre. O anúncio da assinatura do acordo ao governador Silval Barbosa foi hoje, em Brasília, pelo secretário-extraordinário de Estado de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo.

A Valec Engenharia é a empresa pública, vinculada ao Ministério dos Transportes, e cuja função social é a construção e exploração de infraestrutura ferroviária. Pelo acordo assinado com o Governo de Mato Grosso, a Valec irá fazer os estudos de impactos ambientais e o Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (EIA-Rima), estudo de viabilidade econômica, ambiental e projeto básico com definição do traçado da ferrovia de Rondonópolis a Cuiabá.

Vuolo disse que com a saída da ALL - que renunciou ao direito de concessão do trecho Rondonópolis-Cuiabá, existia uma natural apreensão por parte de segmentos da sociedade quanto a continuidade da obra e a chegada da ferrovia até Cuiabá. O Governo de Mato Grosso dá um passo importante para garantir a continuidade da ferrovia e sua efetiva chegada até Cuiabá.

Agora o Governo vai aguardar a publicação do Termo de Acordo no Diário Oficial da União para dar início aos elementos técnicos necessários para começar os estudos de impacto. Vuolo destaca que esses estudos e levantamentos serão bancados pela própria Valec. Quando essa fase estiver superada, de posse do projeto básico, começará a outra etapa, do projeto executivo e o governo vai trabalhar para que não aconteça nenhuma interrupção na continuidade do projeto até Cuiabá. O terminal intermodal de Rondonópolis deve ser inaugurado em 2012.

O secretário Vuolo ressalta a participação da bancada federal por meio do deputado federal Wellington Fagundes, que também esteve no ato de assinatura do acordo na sede da Valec, em Brasília.

Valec fará estudos até Cuiabá


Laís Costa Marques / Da Redação
Jornal A Gazeta

A Valec Engenharia, Construções e Ferrovias assinou o termo de cooperação para a elaboração dos estudos de viabilidades econômica, de impactos ambiental e do projeto do trecho da Ferrovia Senador Vicente Vuolo (Ferronorte) entre Rondonópolis e Cuiabá. A assinatura foi durante encontro com o secretário de Estado de Logística Intermodal de Transporte, Francisco Vuolo.

De acordo com o representante do governo estadual, a estatal federal não só irá assumir os estudos e projetos, como se comprometeu a captar recursos para financiar esta primeira etapa do projeto. "Agora vamos confirmar na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e então a Valec assume a responsabilidade sobre o trecho".

Além da Ferronorte, a Ferrovia Integração Centro-Oeste (Fico), também foi pauta da reunião entre empresários mato-grossenses, Francisco Vuolo e o presidente da Valec, José Francisco das Neves. O setor produtivo do Estado requereu à empresa que irá construir a ferrovia, a instalação de um terminal de embarque e desembarque no distrito de Paranatinga, Santiago do Norte. O local está entre os municípios de Água Boa e Lucas do Rio Verde, onde serão instalados terminais. Segundo Francisco Vuolo, o presidente da Valec solicitou a inclusão do terminal de Santiago do Norte nos estudos de viabilidade econômica.

Ainda de acordo com o secretário, a Valec anunciou que em julho será lançado o edital para contratação das empresas que irão construir a Fico.

Audiência Pública - O encontro promovido pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) com a América Latina Logística (ALL) e representantes do setor público e sociedade civil em Rondonópolis teve saldo positivo. De acordo com o superintendente do Instituto em Mato Grosso, Ramiro Martins-Costa, o debate sobre o trecho da Ferronorte entre Alto Taquari e Rondonópolis foi muito positiva e que os detalhes técnicos debatidos agora serão base para a elaboração da licença prévia.

Segundo ele, não é possível dar prazos porque estas licenças dependem de muitos detalhes e que isso pode interferir no processo, mas ao que tudo indica, não haverá entraves.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

ALL e Ibama debatem licenciamento ambiental com a população


De Rondonópolis - Dayane Pozzer
Site Olhar Direto

Representantes da América Latina Logística (ALL) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) participaram, na noite desta terça-feira (17), da audiência pública para discutir o licenciamento ambiental (EIA/Rima) das obras de implantação do ramal ferroviário de Rondonópolis da Ferrovia Vicente Vuolo, a Ferronorte.

O evento foi realizado no salão de eventos da União Rondonopolitana das Associações de Moradores de Bairro (Uramb) e contou com a presença de lideranças políticas, como o secretário estadual de Infraestrutura de Transportes, Francisco Vuolo, e o prefeito José Carlos do Pátio (PMDB), além da participação da comunidade.

O objetivo da audiência foi também o de apresentar as fases já implantadas na concretização da ferrovia e do terminal ferroviário de Rondonópolis, bem como acelerar a emissão da Licença Prévia para o segmento três do Projeto Expansão Malha Norte. Representantes de segmentos sociais tiveram a oportunidade de esclarecerem dúvidas juntos aos representantes da ALL e do Ibama.

O projeto ‘ALL Malha Norte’ visa a extensão da ferrovia em Mato Grosso em 250 quilômetros, de Alto Araguaia a Rondonópolis. O segmento três abrange 75 quilômetros de Itiquira a Rondonópolis e é o único que ainda precisa do licenciamento ambiental para ter as obras iniciadas. Segundo Sildomar Arruda, diretor de Projetos de Infraestrutura da ALL, a previsão é que o trecho e o terminal sejam concluídos até julho ou agosto de 2012.

Representantes da ALL repassaram informações técnicas e de controle ambiental implantadas na construção da ferrovia. O investimento no segundo e terceiro segmento, segundo a empresa, é de R$ 144 milhões, financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Na implantação dos trilhos, a ALL utiliza a técnica de aterro armado que consiste em fabricar placas de concreto simultaneamente a terraplenagem.

O maior do País

O terminal ferroviário de Rondonópolis será o maior terminal de commodities agrícolas do País, com investimento total de R$ 760 milhões, incluindo as cerca de 30 empresas que poderão se instalar no local.

O terminal poderá receber dois trens para carregamento ou descarregamento ao mesmo tempo. Os principais produtos transportados, descarregados ou armazenados no local serão grãos, combustíveis, fertilizantes e produtos alimentícios. A área construída terá quase 400 hectares e está localizada no km 94 da rodovia BR 163, a 28 quilômetros do Centro de Rondonópolis, na região do Mineirinho.

A capacidade de embarque e desembarque do terminal será de 25 milhões de toneladas ao ano e, inicialmente, de 11 milhões toneladas/ano. O terminal de Rondonópolis é o quarto da ferrovia. Estão concluídos os terminais de Alto Taquari, Alto Araguaia e, em construção, o de Itiquira. O trecho começa em Alto Araguaia (415 km ao Sul de Cuiabá), passa por Itiquira, e chega até Rondonópolis, em um total de 250 km.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Com investimento de R$ 730 mi, ALL anuncia complexo intermodal em Rondonópolis


Site Primeira Hora
Com Assessoria

A América Latina Logística (ALL) anuncia a construção do maior complexo intermodal do país em Rondonópolis. A instalação será realizada em uma área de 400 hectares - 4 milhões de metros quadrados, espaço equivalente a mais de 500 campos de futebol, o complexo faz parte das obras de prolongamento da ferrovia no Mato Grosso, e servirá para a movimentação de grãos, combustíveis, fertilizantes, produtos frigorificados, algodão e madeira, entre outros.
“Com este complexo, a ALL passa a ser competitiva na captação de 100% das cargas originadas no Mato Grosso, região que vem apresentando o maior crescimento na produção de grãos do país nos últimos anos, setor estratégico para o nosso negócio”, revela o diretor comercial da ALL, Sérgio Nahuz. Projetado para atender a demanda potencial dos próximos 25 anos, o complexo tem na sua maior diagonal seis quilômetros de extensão e prevê a instalação de até 30 empresas, criando um distrito industrial na região, com solução logística incorporada à malha ferroviária da ALL.
Eixo central do projeto, o complexo multimodal contará com investimentos de R$ 730 milhões por parte dos clientes e terá capacidade inicial de 15 milhões de toneladas/ano, podendo chegar até 30 milhões de toneladas/ano, de acordo com a demanda. A construção, prevista para ter início ainda este ano, será entregue no segundo semestre de 2012, juntamente com a conclusão das obras de construção da ferrovia até Rondonópolis.
“Este será o terminal de maior produtividade da ALL, planejado para carregar um trem inteiro em 3 horas, o giro mais rápido da nossa malha”, afirma o gerente de Projetos de Infraestrutura da empresa, Sildomar Arruda. O terminal tem como diferencial a operação otimizada por equipamentos que permitem o carregamento de diferentes produtos simultaneamente. Outra solução inovadora é que os trens não precisam mais ser fracionados em unidades menores para permitir o transbordo. Todas essas soluções permitirão reduzir o tempo de carregamento em 25%.
A ALL será responsável pela construção da infraestrutura ferroviária do complexo, o que inclui a implantação de trilhos, construção de oficinas e unidades de produção. A execução do projeto deve resultar na criação de cerca de três mil empregos. “Outra vantagem do projeto para a região é a retirada das estradas que descem até os portos cerca de mil carretas do tipo bitrens”, explica Sergio Nahuz, diretor comercial da ALL.

domingo, 15 de maio de 2011

Seminário discute modelo de concessão para ferrovia


De Brasília - Vinícius Tavares
Site Olhar Direto

O secretário de acompanhamento da logística intermodal de transportes, Francisco Vuolo, vai debater com o governo, setor produtivo e segmento ligado ao transporte de cargas uma alternativa para que a concessão do trecho entre Rondonópolis e Cuiabá da ferrovia centro-oeste seja assumida pela Valec ou por meio de uma Parceria Público Privada.

“O monopólio privado só rende benesses à empresa que detém concessão. Por isso, vamos discutir uma alternativa para que a ferrovia fique com a Valec ou seja feita uma PPP. Entendemos que a concessão pública reduz custos do frete e que garanta mais acesso ao transporte ferroviário por parte de todos os usuários”, destacou.

O assunto vai ser debatido no próximo dia 20, em Cuabá, durante seminário promovido pela Frente Parlamentar das Ferrovias na Câmara Federal. Além de Cuiabá, serão realizados outros quatro debates regionais em Porto Alegre (RS), Rio Branco (AC), São Paulo (SP) e Salvador (BA) que serão reparatórios para um seminário nacional sobre Desenvolvimento e Ferrovias no dia 6 de junho em Brasília.

Para o deputado Pedro Uczai, os seminários servirão para fazer os diagnósticos regionais e elaborar a estratégia para a atuação da frente no debate e articulação das políticas de expansão e financiamento das ferrovias. “A nossa intenção é elaborar a estratégia que as ferrovias terão no desenvolvimento do país, e articular para que este modal de transporte possa ter sua importância garantida no Plano Plurianual, que estaremos construindo neste ano aqui no Congresso Nacional”, destacou.

A bancada federal de Mato Grosso assinou um manifesto de apoio à realização do debate. Outra carta em apoio ao debate foi subscrita por 20 entidades do setor produtivo de Mato Grosso e órgãos do governo estadual e da capital do Estado.

Francisco Vuolo destaca que o seminário servirá para fazer um diagnóstico sobre a situação do transporte de cargas no Estado. Também serão discutidas as ações parlamentares sobre questões orçamentárias e modelos de concessões.

“Vamos extrair deste debate uma carta pró-ferrovia com uma pauta de reivindicações do setor”, esclarece.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Ibama realiza audiência pública para liberar o último trecho da Ferrovia Vicente Vuolo


JOÃO BOSQUO
Redação/Secom-MT


O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) liberou a audiência pública para debater as adequações realizadas pela empresa América Latina Logística (ALL), no terceiro lote da ferrovia Senador Vicente Emílio Vuolo (Ferronorte), no trecho entre o distrito de Mineirinho e Rondonópolis. Após a audiência o Ibama vai concluir o processo de licenciamento ambiental e a ALL receberá a licença definitiva para dar continuidade às obras de construção da ferrovia entre Itiquira e Rondonópolis. A audiência será no próximo dia 17 de maio, terça-feira, na sede da União Rondonopolitana das Associações de Moradores de Bairro (Uramb).

O secretário-extraordinário de Estado de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo, volta a destacar que os prazos do cronograma do Projeto de Expansão da Malha Norte ficam assim definitavamente garantidos e a Ferrovia deve chegar a Rondonópolis em 2012, conforme o planejamento inicial.

Vuolo disse que essa preocupação passou a existir a partir do momento que o Ibama solicitou alterações no projeto o que poderia atrasar o andamento das obras. Ele lembra que assim que o Ibama pediu essas alterações o governo já começou a trabalhar, de forma antecipada, para evitar qualquer possibilidade de retardo. Se a licença saísse após a conclusão do terminal de Itiquira, a ALL poderia desmobilizar o canteiro de obras o que atrasaria as obras, em pelo menos um ano.

Lembrando, o licenciamento ambiental é uma obrigação legal prévia à instalação de qualquer empreendimento ou atividade com potencial poluidor ou degradação ambiental e possui como uma de suas principais características a participação social na tomada de decisão, por meio da realização de audiências pública como parte do processo.

O Ibama atua, principalmente, no licenciamento de grandes projetos de infraestrutura que envolvam impactos em mais de um estado e nas atividades do setor de petróleo e gás na plataforma continental.

Francisco Vuolo disse que é importante agora a participação da população por meio dos segmentos organizados se fazer presente nessa audiência do dia 17 de maio, até como forma da população começar a se preparar para os impactos que a chegada da ferrovia irá provocar nos municípios de Itiquira e Rondonópolis, nos aspectos socioeconômico e urbano.

O secretário da Logística Intermodal, Francisco Vuolo, ressalta que essa preocupação com o cumprimento dos prazos pela ALL é que a conclusão da obra até Rondonópolis faz parte do projeto do governador Silval Barbosa – que está trabalhando em parceria com o Governo Federal na realização de estudos e estratégias no desenvolvimento da Ferrovia até Cuiabá.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Licença ambiental da Ferronorte é primordial para obra não ser parada


De Rondonópolis - Dayane Pozzer
Site Olhar Direto

O processo de licenciamento ambiental do trecho da Ferrovia Vicente Vuolo, a Ferronorte, entre Itiquira e Rondonópolis, vai ser debatido com os segmentos sociais de Rondonópolis durante uma audiência pública marcada para o dia 17 de maio.

A audiência é uma exigência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama e faz parte das etapas do licenciamento. O debate acontece a partir das 19 horas na União Rondonopolitana das Associações de Moradores de Bairros – Uramb.

O secretário de Logística Intermodal em Transportes do Estado, Francisco Vuolo, afirmou que a audiência pública e a licença permitirá que a obra não seja interrompida. "Se houvesse paralisação poderíamos perder até um ano", observou. Após a audiência, se ocorrer como o esperado, será dada continuidade às obras no trecho de Rondonópolis, cuja conclusão está prevista para 2012.

Os organizadores do evento vão apresentar o projeto à sociedade local e esperam ouvir a opinião pública sobre o empreendimento e as questões ambientais relacionadas. O secretário de Desenvolvimento Econômico do Município, Valdemir Castilho Soares, o Biliu, espera reunir representantes dos diversos setores na discussão.

O trecho da ferrovia entre Itiquira e Rondonópolis terá cerca de 250 km de extensão. Ao todo, 400 mil dormentes serão necessários para o trecho e estão sendo construídos na fábrica de Alto Araguaia. A previsão é de que os terminais fiquem prontos até julho de 2011 em Itiquira e até julho de 2012 em Rondonópolis.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Ferronorte chega a Rondonópolis até o final de 2012

Publicado Site PNB Online Por Tássia Maciel A Ferrovia Senador Vicente Vuolo (Ferronorte) deve chegar a Rondonópolis até o final de 2012. E o trecho até Itiquira deve ser concluído até outubro deste ano. “Em audiência em Brasília conseguimos um termo aditivo ao contrato com a América Latina Logística (ALL), empresa que tem a concessão da Ferrovia, que determina que a partir de agora, a empresa tem que estabelecer prazos para a realização das obras”, explica o secretário extraordinário de Estado de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, vereador Franscisco Vuolo (PR), em entrevista à Rádio CBN Cuiabá. Vuolo explica ainda que a vinda da Ferronorte até Cuiabá é viável economicamente e deve ser um ato contínuo à inauguração do trecho de Rondonópolis. “A implantação da ferrovia até Cuiabá só não é viável para a ALL que teria que emprestar mais recursos para concretizar a obra”, afirma. O secretário destaca que com a implantação do trecho da Ferronorte até Cuiabá será possível levar produtos já industrializados para o interior do estado, será possível também viabilizar o transporte de peixes, que é inviável por meio de rodovias. Vuolo afirma também que será priorizado o transporte de passageiros. Vuolo lembra que a Ferronorte terá carga de retorno. “Uma ferrovia não serve só para levar, ela também traz cargas, com isso a vinda de matérias-prima para Cuiabá vai estimular a implantação de indústrias, como por exemplo de suco de frutas”, explica o secretário. Vuolo finaliza dizendo que a construção do trecho da Ferronorte até Cuiabá é de 200 quilômetros, mas que na verdade representa um benefício de 2000 quilômetros, pois levará cargas até o Porto de Santos. “Temos que lembrar também que com a implantação da Ferronorte até Cuiabá, a capital se tornará um grande ramal de ligação, pois irá até Santarém e Porto Velho”, finaliza.

sábado, 19 de março de 2011

Ferronorte é alvo de italianos

SANDRINE GAHYVA

Jornal Folha do Estado

A empresa italiana Salcef S.p.a., especializada em ferrovias, é a primeira companhia privada a se interessar pela construção do trecho entre Rondonópolis e Cuiabá (230 km) da Ferrovia Vicente Vuolo (Ferronorte) orçado em R$ 800 milhões. Com a Manifestação, o governo de Mato Grosso tomará as medidas viáveis para formalizar a disposição protocolando-a, podendo ser a empresa estrangeira uma das responsáveis pela chegada dos trilhos à Baixada Cuiabana.

Até o momento, o Estado vinha trabalhando para que a Valec, empresa de engenharia, ligada ao Ministério dos Transportes, fosse a responsável pela obra, que logo terá os estudos de viabilidade econômica, ambiental e social iniciados.

Contudo, sempre se colocou aberto a possíveis interessados. Segundo o secretário Extraordinário de Logística Intermodal de Transportes de Mato Grosso (Selit), Francisco Vuolo, a manifestação da italiana é natural, assim como outras podem surgir. “Tudo é possível a partir do momento que a concessão das obras se tornou aberta”, frisa Vuolo, ao lembrar que o trecho era de responsabilidade da América Latina Logística (ALL), que abriu mão do empreendimento em setembro de 2010.

OUTROS CAMINHOS

A intermediação do interesse da Saltcef S.p.a. foi feita pelos diretores da outra italiana, que possui negócios em Mato Grosso, sendo a Brazilian Italian Oil (Bio) detentora de uma usina de biodiesel em Barra do Garças, em encontro com o governador Silval Barbosa. A Bio ainda declarou ao governo a possibilidade de se abrir um braço da Ferronorte em Alto Araguaia, indo para Barra do Garças, local de sua empresa. “ABio visa uma ligação dela até São Paulo. Com isso, nos propôs este ramal. Vamos estudar a viabilidade, até mesmo porque a produção da região é muito importante. Contudo, este trajeto deve contemplar uma via rodoviária”, discorre Francisco.

Vale lembrar que Barra do Garças será beneficiada com a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico) que terá uma terminal em Água Boa (MT)] com 200 km de distância entre as cidades. O diretor da Bio, Mário Buri, aproveitou para anunciar o investimento de R$ 90 milhões para ampliar a capacidade de produção da indústria de 7 mil toneladas ao ano para 27 mil t. A proposta é que até 2012 sejam concluídas as construções de mais silos de armazenamento, além de duas unidades cogeradoras de energia elétrica.