quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Itiquirenses esperam expansão econômica


Vívian Lessa
Da Redação
Jornal A Gazeta

Os moradores de Itiquira (a 357 km de Cuiabá) se preparam para vivenciar um dos melhores momentos econômicos desde a fundação há 53 anos. O desenvolvimento vai de carona nos trilhos da Ferronorte que devem chegar à região em agosto deste ano. A expectativa da população é que junto com o empreendimento novas empresas aportem no município, que atualmente tem a economia baseada no agronegócio.

"Estamos com as portas abertas para receber esse novos empresários", afirma o prefeito Ernani José Sander (PSDB). Segundo ele, a cidade está ansiosa para receber essa transformação econômica. "Hoje precisamos receber ajuda do Estado e da União para promover investimento. Mas esperamos que em 10 anos a cidade passe a andar com as próprias pernas". Ele afirma que, com a instalação de empresas a população tende a aumentar.

O sojicultor Gilmar Antônio Mattei, dono de uma área de 18 mil hectares, esperar expandir a produção em cerca de 10%. "A ferrovia vem auxiliar essa intenção". Segundo ele, o preço do produto ficará mais interessante sem um custo alto pago pelo transporte rodoviário. A empresa americana Petrocal já está de olho nas potencialidades do município e planeja começar a moagem de brita ainda este ano. "O empreendimento orçado em R$ 45 milhões deve gerar cerca de 100 novos empregos", calcula o diretor do grupo, Guilherme Guimarães.

Na onda dos investimentos, podem ser somados ainda os recursos que a Seara irá aplicar na construção do Terminal Ferroviário de Itiquira, no valor de R$ 40 milhões. De acordo com o diretor da companhia, Santos Zanin, a obra irá gerar 210 empregos, abrangendo a manutenção de via férrea, funcionamento do terminal, operadores e maquinistas.

A esperança para o desenvolvimento também faz brilhar os olhos do pecuarista Ataliba Garcia de Souza, que ao longo dos seus 80 anos viu a cidade crescer lentamente. "Nunca tivemos tanta transformação econômica como essa que começou nos últimos anos". Para ele, o município ainda precisa de investimento.

"Há pouco tempo nem tínhamos hospital", lembra a enfermeira Lucimar Garcia. Segundo ela, os empregos gerados atualmente são públicos ou criados pelos fazendeiros da região. "Precisamos que venham empresas para aumentar o número de postos de trabalho". Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que o município tem 2,280 mil moradores empregados, que juntos receberam, em 2008, R$ 36,083 mil de remuneração.

O conselheiro tutelar de Itiquira, Adir Alves de Brito, conta que a renda per capita é de R$ 3 mil por mês. "No geral são as fazendas que fazem movimentar a economia local". Segundo ele, a expectativa é que os itiquirenses possam ter outras oportunidades. "Com o aumento da renda, também é fomentado o comércio e outros setores". Na agropecuária, os benefícios devem ser diretamente na compra de insumos.

O sojicultor Marco Basso conta que a opção de ter mais um modal de transporte, como é o caso da ferrovia, deve promover a competitividade da produção no mercado. Para o pecuarista Jair Fortunato, a ferrovia deve fazer com que o preço do frete fique mais baixo. "É justamente a queda no preço do transporte da produção que esperamos", comenta o secretário Intermodal de Transporte e Logística, Francisco Vuolo (PR). De acordo com ele, a chegada da Ferronorte irá promover o desenvolvimento do município e do Estado. "Teremos assim mais uma opção para escoar a produção".

O presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Jandir Milan, lembra que as empresas buscam infraestrutura para promover investimentos. "A finalização da BR 163, por exemplo, deve reduzir em cerca de 25% o custo do frete. Isso é uma característica que atrai as indústrias".

Além do terminal de Itiquira, a malha ferroviária executada pela América Latina Logística (ALL) irá chegar até Rondonópolis. O projeto, avaliado em R$ 700 milhões, deverá ser concluído em agosto do próximo ano afirma o presidente da ALL, Paulo Basílio. O governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, acrescenta que após essa etapa será construída a ferrovia ligando Rondonópolis a Cuiabá, prevista para ser concluída em 2014. "Buscaremos recursos junto à União para executar o projeto". As obras do terminal de Itiquira foram lançadas no sábado (19).

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Ferrovia chega a Itiquira por meio do Terminal Intermodal


Sandrine Gahyva
Jornal Folha do Estado

Mato Grosso avança mais um passo no trajeto da Ferrovia Senador Vicente Vuolo (Ferronorte) com o lançamento oficial das obras de construção do Terminal Intermodal de Itiquira, João Celi Trichens, ao sul do Estado (a 357 km de Cuiabá), ontem (19).

A estrutura entrará em funcionamento em novembro e se unirá à ferrovia, que deve ficar pronta em agosto. Com investimentos da ordem de R$ 40 milhões, extensão de 6 km e uma área de 70 hectares, o terminal é de propriedade da Seara Indústria de Alimentos.

A estrutura visa atender os produtores de grãos da região sul mato-grossense, gerar 210 empregos diretos e capacidade estática de abrigar 100 mil toneladas de grãos e 2,5 milhões de toneladas em movimento. Os trilhos estão previstos para chegar a Rondonópolis em agosto de 2012 e em Cuiabá até 2014.

Os trilhos passam por Itiquira, vindos de Alto Araguaia com destino a Rondonópolis e chegam a Cuiabá, de acordo com o planejamento e objetivo do governo do Estado, Fórum Pró-Ferrovia e sociedade mato-grossense, considerou o governador Silval Barbosa.

“Necessitamos de uma logística ferroviária e agregá-la à rodoviária, aeroportuária e hidroviária. Este conjunto traduzirá uma redução do custo do frete, maior competitividade nas regiões onde a ferrovia for implantada, para o setor produtivo, principalmente na parte agrícola de grãos e, no caso de Itiquira, um pólo produtor e com proximidade à BR-163, garantirá a atração de indústrias. Isso vai fomentar a economia da região e representar o desenvolvimento e o fortalecimento econômico de toda aquela área”.

Com mais esta etapa concluída, o secretário Extraordinário de Acompanhamento de Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo, avalia o cenário vivido hoje por Itiquira e Mato Grosso como o início de um novo processo de desenvolvimento. “A ferrovia planta cidades e promove as transformações necessárias, como a atração industrial. O Próximo passo é Rondonópolis e Cuiabá e depois entrar por todo este Mato Grosso”.

A partir de agora, a preocupação deve ser com a vinda dos trilhos até Cuiabá. O senador Pedro Taques afirmou que em Brasília o trabalho será feito para articular junto ao governo federal, através do Ministério dos Transportes, para que o sonho da baixada cuiabana não sofra nenhum entrave.

FERRONORTE
O valor desembolsado pela América Latina Logística (ALL), responsável pela construção dos trilhos de Alto Araguaia até Rondonópolis, é de R$ 700 milhões.
No trajeto, cerca de 1,8 mil empregos foram gerados constantemente. As obras estão avançadas em toda a sua extensão e cerca de 115 quilômetros estão totalmente em obras.
Desse trajeto, 95 km de infraestrutura já se encontram concluídos e mais de 20km de superestrutura (dormentes e trilhos) já foram executados. O trecho possui duas grandes pontes que também estão com obras aceleradas.
O projeto é dividido em três segmentos. O primeiro tem cerca de 13km, o segmento II mede 162km, e o último é de aproximadamente 75km.
A ALL já possui liberação do Ibama de dois dos três segmentos, restando apenas a licença de 76 km do terceiro. A companhia aguarda a emissão da licença e planeja o início da obra nesse trajeto para março de 2011.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Ferronorte:sonho de tantos anos está se concretizando







Site VGNews
Por: SECOM

Em clima de festa e com a certeza de que o sonho do desenvolvimento e prosperidade agora é questão de tempo que o prefeito Ernani José Sander recebeu o governador Silval Barbosa e comitiva do Governo do Estado, neste sábado (19.02) para a vistoria e o lançamento das obras do terminal intermodal ferroviário de Itiquira (350 Km ao Sul de Cuiabá). Os trilhos são da conhecida ferrovia Senador Vicente Vuolo, a Ferronorte, cuja concessionária América Latina Logística (ALL) é a responsável pelas obras dos trechos que passarão, ainda, por Rondonópolis e Cuiabá. Após as vistorias, o governador de Mato Grosso lançou oficialmente as obras que irão trazer a economia crescente e o progresso, não só para a região Sul de Mato Grosso, mas também para todo o Estado.
Como disse o próprio Silval, eventos como esse engrandecem o Estado. “Para nós do Governo estar aqui, ouvir os testemunhos e ver que cada um contribui no seu tempo com essa história, fica marcada a concretização dessa grandiosa construção de relevante significado para Mato Grosso”, disse o governador ao agradecer a ALL por acreditar no potencial de Mato Grosso e investir no Estado. “Temos o compromisso de fazer tudo o que é preciso para desenvolver Mato Grosso, que há 30 anos pouca coisa tinha, inclusive produtores. Esses poucos produtores que aqui estavam acreditaram e hoje, com a classe política podemos consolidar essa logísitca que hoje é realidade”.
O governador falou da luta da extensão dos trilhos até Rondonópolis e depois até Cuiabá, dando condições de competitividade, promovendo o desenvolvimento em todos os setores da economia mato-grossense. “Estamos comemorando índices de crescimento fantásticos, gerando mais oportunidades a quem vive aqui”.
O secretário-extraordinário de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo, que acompanha a luta pela construção da ferrovia, há muitos anos, iniciada pelo seu pai, o senador Vicente Vuolo, falou da honra em comandar essa nova Pasta no Governo do Estado e falou da emoção daquele momento, por ver que o sonho de tantos anos está se concretizando. “Itiquira vai, em pouco tempo, iniciar o processo de transformação econômica. Acredito que Mato Grosso dá um passo grande com este eixo de modal e com isso vamos inserir o Estado no cenário competitivo nacional”, assinalou Vuolo.
Para o presidente da Seara, Santo Zanin, cuja empresa é uma das grandes investidoras do trecho da ferrovia, a satisfação é a concretização do sonho que se realiza e irá resultar em melhorias para Mato Grosso, “com mais geração de postos de trabalho, qualificação da mão de obra. Este empreendimento representa uma segmentação da Seara e com isso Itiquira dará um salto muito grande em empreendedorismo”.



PATINHO FEIO E O CISNE
Responsável por essa grandiosa obra em Mato Grosso, o presidente da ALL, Paulo Basílio, lembrou a história da Companhia de capital nacional, que desde 1997 opera rodovias e falou do prazer de constatar que não estava errado quando firmou a parceria com Mato Grosso. “Estamos muito tranquilo e confiáveis com o trabalho desenvolvido e que estamos investindo para chegar a Rondonópolis. Mato Grosso pode contar com a ALL. O Governo do Estado foi um parceiro importante, desde a fase dos licenciamentos ambientais. Tudo o que precisamos o governo apoiou”, destacou Basílio.
Parte deste contexto de luta, o senador Blairo Maggi disse que essa é uma etapa que vemos se materializar e que vai beneficiar toda a região. “Em Mato Grosso, muitos brigam para que o Estado tenha saídas para gerar economia e deixar o dinheiro aqui, no Estado. Gargalos serão resolvidos, como o da BR-163 com a ferrovia chegando lá, por exemplo. São modificações, estamos vendo um Mato Grosso sendo transformado”, falou Maggi.
O senador fez ainda uma comparação se referindo ao crescente desenvolvimento do Estado ao dizer que “saímos de um patinho feio e com o tempo estamos nos transformando num belo cisne em relação aos estados da Federação”. Maggi enalteceu sua fala complementando que a vontade política tem de acontecer, destacando o empenho da presidenta Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula para que os investimentos chegassem ao Estado central do Brasil.
Emocionado e dizendo ser o dia mais importante de sua vida, o prefeito de Itiquira, Ernani Sander, agradeceu o apoio do Governo do Estado para a concretização desse sonho, que muitos no município não acreditavam. “Aqui está o progresso e o desenvolvimento. Agradeço o governador Silval Barbosa pelo apoio que tem nos dado e que confiou no potencial do nosso município, juntamente com o Blairo. Tenho certeza que daqui á dez anos conseguiremos andar com nossas próprias pernas devido às riquezas daqui da nossa terra, que agora vai aumentar com a ferrovia”.

Acompanharam o governador, em comitiva, o secretário de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar, Jilson Francisco, o secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, Eliene Lima, o presidente do Indea, Valney Correa, o senador Pedro Taques, o presidente da Federação da Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Jandir Milan, o deputado federal Carlos Bezerra, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva, os deputados estaduais Guilherme Maluf e Ondanir Bortolini (Nininho), autoridades locais e população itiquirense.

Estado pedirá verba para União


Vivian Lessa - Jornal A Gazeta
Enviada especial a Itiquira

O governo de Mato Grosso irá pleitear recursos da União para concluir o trecho ferroviário que ligará Rondonópolis à Cuiabá, que recentemente a América Latina Logística -ALL, resolveu devolver para o Ministério dos Transportes. A informação é do próprio Silval Barbosa, em discurso feito durante o lançamento das obras do terminal de Itiquira. Na ocasião, Silval ressaltou que o Estado fará todo o esforço para concluir a Ferronorte, que tem a previsão de chegar na Capital em 2014.

O governador disse ainda que irá buscar parceiros para que obras complementares sejam executadas como os 36 quilômetros entre a BR-163 e o futuro terminal.

O secretário Intermodal de Transporte e Logística, Francisco Vuolo, disse que o investimento segue um cronograma que estipula para agosto o início das obras do terminal e do trecho ferroviário entre Itiquira até Alto Taquari. Após essa etapa, os trilhos seguirão para Rondonópolis, cuja inauguração está prevista para agosto do ano que vem.

O prefeito do município, Ernani José Sander (PSDB), agradeceu o apoio do governo e relembrou a luta para trazer os trilhos ao Estado.

O senador Blairo Maggi lembrou a importância para o desenvolvimento da região que a logística de transporte irá proporcionar com a chegada da Ferrovia.

Vão passar a acreditar na Ferronorte, diz Silval em lançamento de terminal


Julia Munhoz
Site Olhar Direto

Acompanhado de senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores, o governador Silval Barbosa (PMDB) lançou na manhã deste sábado (19), no município de Itiquira (357 km de Cuiabá), o início das obras do terminal ferroviário da Ferrovia Senador Vicente Vuolo, a Ferronorte. “Vamos construir tudo o que precisa, para os que não acreditavam passarem a acreditar”, discursou o chefe do Executivo Estadual.

De acordo com Silval, as obras devem ser concluídas até agosto deste ano e vai gerar uma movimentação de aproximadamente 2,5 milhões de toneladas por ano de soja em grãos, óleo de soja, milho, alcool, algodão, madeira de reflorestamento, entre outros, beneficiando os produtores da região.

“Mato Grosso entra em um novo processo de transformação econômica”, afirmou o secretário extraordinário de Acompanhamento de Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo, filho do ex-senador Vicente Vuolo (já falecido).

O trecho ferroviário de Itiquira faz parte do Projeto Rondonópolis, que irá ligar Alto Araguaia a Rondonópolis e ampliar em 260 quilômetros a extensão da malha ferroviária da América Latina Logistica, (ALL), empresa responsável pelos trabalhos.

Segundo o presidente da ALL, Paulo Basílio, a previsão é chegar os trilhos em Rondonópolis até agosto de 2012. Emocionado, o prefeito da cidade Ernani Sander (PSDB), declarou durante discurso que a própria população desacreditava na 'chegada dos trilhos' ao município. “Passei por mentiroso porque o povo de Itiquira não acreditava em mim. Este dia entrará para a história”.

Além do governador, também participaram do evento os senadores Blairo Maggi (PR) e Pedro Taques (PDT), o presidente da Assembléia Legislativa, José Riva (PP), o prefeito de Rondonópolis, Zé Carlos do Pátio (PMDB), e vários outros parlamentares.

Governo participa de lançamento das obras do Terminal da Ferronorte em Itiquira; Maior preocupação é com trecho até a Capital


Gabriela Galvão especial de Itiquira
Site VG Notícias

O lançamento das obras do terceiro terminal da Ferrovia senador Vicente Vuolo, (Ferronorte) foi na manhã deste sábado (19.02), em Itiquira (357 km de Cuiabá). O evento foi concorrido e contou com a presença do governador Silval Barbosa (PMDB), senadores Blairo Maggi (PR), e Pedro Taques (PDT), deputados federais e estaduais, empresários, prefeitos e secretários de Estado.

Porém, apesar do aparente contentamento das autoridades com o "ponta pé" inícial ao desenvolvimento da região, bem como de todo estado, um assunto que fez parte de quase todos os discursos foi a importância de preservar a vontade política - principalmente em relação ao trecho da ferrovia que liga Rondonópolis (212 Km de Cuiabá) a Capital.

O primeiro a levantar o assunto foi o filho do homenageado com a ferrovia, secretário extraordinário de Acompanhamento de Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo (PR), pedindo a bancada federal e aos senadores que pensem no fato de que até Rondonópolis a ferrovia já está definida - sendo construída pela América Latina Logística (ALL) - no entanto, de Rondonópolis em diante não está mais nas mãos da ALL. "Pesso que essa obra seja inserida no Plano Plurianual (PPA) do governo. São cerca de R$ 800 milhões que precisam ainda da colocação de recurso do governo Federal. Hoje é vontade e decisão de viabilidade econômica , mas a continuidade depende da vontade política e da inserção no PPA".

O senador Pedro Taques (PDT) disse que, apesar de não ter participado das discussões até a chegada da ferrovia em Itiqueira, irá trabalhar para que os trilhos cheguem a Rondonópolis e Cuiabá. "Muitos dizem que não tem viabilidade econômica, mas a ferrovia pode trazer essa viabilidade. Precisamos resolver de uma vez por todas a questão da logística do Estado e independente de partido e coligação, firmo o compromisso de lutar em Brasília (DF), para que esse sonho se torne realidade".

Da mesmo opinião é o senador Blairo Maggi (PR). "Nós no Senado, temos que ter o compromisso de levar adiante a ideia de vários políticos e empresários que passaram por aqui. Estamos vendo Mato Grosso se transformar e se mesmo sendo um dos piores Estados do país em logítica, conseguimos levar e trazer o que produzimos, não tem como pioroar e imaginem o nosso futuro. Saímos de um patinho feio para um cisne e a vontade política tem que prevalecer para que seja dado continuidade. A presidente Dilma Rousseff (PT) já está conversando sobre isso e é um compromisso".

De acordo com o governador Silval Barboa, o governo irá trabalhar para deixar o orçamento previsto. "Vamos trabalhar para que a ferrovia esteja em Cuiabá até 2014. Vamos lutar por recursos não só do governo Federal, mas também de parcerias. Estamos construindo o desenvolvimento de Mato Grosso, há 30 anos havia pouco desenvolvimento e poucos produtores e agora, com a vontade política e os produtores, estamos conseguindo consolidar não só a Ferronorte, mas a Ferrovia Centro Oeste e todas as rodovias, MTs, além da Hidrovia. O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma já tinham assumido esse compromisso e vamos conseguir".

O terminal - O terminal de Itiquira será construído em uma área de 70 hectares – doada pela Prefeitura do município, como forma de incentivo – e terá 6 km de extensão. A obra vai gerar 210 empregos diretos, nas áreas de manutenção, operadores, maquinistas. O terminal vai movimentar – quando concluído – o equivalente a 2,5 milhões de toneladas de grãos ao ano e outros produtos derivados ou não da soja, etanol, algodão e madeira de reflorestamento.

Segundo o governador, o lançamento das obras do terceiro terminal da Ferrovia senador Vicente Vuolo abre novas perspectivas para a chegada da estrada de ferro a Cuiabá em 2014. No entanto, Silval ressaltou que vai precisar de muita união dos políticos e muito empenho e discussão para que a Ferrovia chegue realmente a Capital mato-grossense. A obra foi idealizada pelo falecido senador Francisco Vuolo há 36 anos.

A previsão é que a estação de Itiquira esteja finalizada em agosto deste ano e o próximo passo será o trecho até Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá), previsto para agosto de 2012.

Segundo a América Latina Logística (ALL), concessionária da Ferrovia senador Vicente Vuolo no Estado de Mato Grosso, as obras do projeto de expansão da Malha Norte estão em estágio avançado, com cerca de 120 Km em obras, sendo que desse trajeto, 95 Km de infraestrutura já se encontram concluídos e mais de 20 Km de superestrutura (dormentes e trilhos) já foram executados.

O projeto de expansão é dividido em três etapas. A primeira tem aproximadamente 13 Km, a segunda mede 162 Km e a terceira é de 75 Km. O Ibama já liberou duas das três etapas que somam 175 Km do total de 250 Km. As obras se aproximam da comunidade de Mineirinho, entre Itiquira e Rondonópolis.

A ferrovia: Ferronorte, ou Ferrovia Norte Brasil, é uma empresa criada pelo empresário Olacyr Francisco de Moraes, o ex-rei da soja, com o propósito de ligar Porto Velho (RO) e Santarém (PA), passando por Cuiabá, e interligando-se à Fepasa (Ferrovias Paulistas S/A), em Santa Fé do Sul (SP) e, a partir desta, atingindo o Porto de Santos.

A ferrovia é uma concessão federal, por 90 anos, inicialmente concedida à empresa privada Ferronorte S.A. A ideia da construção de uma ferrovia interligando o Centro-Oeste ao Sudeste do País foi proposta por Euclides da Cunha, em 1901.

Em 1975, Vicente Vuolo, pai de Francisco Vuolo e então deputado federal por Mato Grosso, apresentou projeto de lei para inclusão no Plano Nacional de Viação de ligação entre São Paulo e Cuiabá.

O traçado da nova ferrovia partiria de Rubinéia (SP), passando por Aparecida do Taboado (MS), Rondonópolis e atingiria Cuiabá, conforme a Lei 6.346 de 6 de julho de 1976.

Em 19 de maio de 1989, foi assinado o contrato de concessão da ferrovia e, após inúmeros adiamentos, foram iniciadas as obras do trecho Santa Fé do Sul (SP)-Alto Araguaia, em 1991. Estas foram concluídas em 1998, quando o trecho passou a entrar em operação.

Foi criada, em julho de 1998 a holding Ferropasa, empresa que controlava as ferrovias Ferronorte e Novoeste. Em novembro de 1998, a Ferropasa fez parte do grupo vendedor do leilão da Malha Paulista (ex-Fepasa), que passou a ser denominada Ferroban.

Posteriormente, foi criada a holding Brasil Ferrovias, que congregava a operação da Novoeste, Ferronorte e Ferroban.

Em 2006, o controle do Grupo Brasil Ferrovias foi assumido pela América Latina Logística (ALL) e a Ferronorte passa a ser nomeada como América Latina Logística Malha Norte S.A., após aprovação em 6 de agosto de 2008 pela ANTT (Deliberação 289/08).

Em Itiquira, governador afirma que se dedica para ferrovia chegar até Cuiabá


Sissy Cambuim,Site RD News
enviada especial a Itiquira

Ao mesmo tempo em que comemoram a inauguração das obras do terminal ferroviário de Itiquira, o governador Silval Barbosa (PMDB) não tem nenhuma garantia do prazo sobre a chegada dos trilhos a Cuiabá. Em entrevista neste sábado, ele reconheceu que o compromisso da extensão da ferrovia até a Capital foi uma promessa de campanha tanto dele quanto da hoje presidente Dilma Rousseff (PT), mas garante apenas a conclusão da obra até Rondonópolis até o final do seu governo. Espera que em agosto do próximo ano consiga inaugurar a obra já na cidade-pólo do Sul mato-grossense.
“Vamos trabalhar muito. Eu não vou me comprometer porque não depende só do esforço do Estado, mas independente do esforço nós vamos lutar e queremos ver a ferrovia chegar a Rondonópolis e ir rumo a Cuiabá. Vamos lutar muito para isso”, diz Silval, depois do descerramento da placa de início das obras.

Mesmo diante da incerteza da extensão da Ferronorte, os políticos se mostraram otimistas com a inauguração, que tem apenas 35 km de trilhos, faltando mais de 70 km para sua chegada a Itiquira. O único sem histórico político relacionado à implementação da ferrovia, senador Pedro Taques (PDT), assumiu o compromisso de, daqui para frente, lutar pela sua ampliação.

Já o deputado federal Carlos Bezerra (PMDB) preferiu lembrar sua luta no Congresso para a construção da ponte sobre o Rio Paraná. “Fomos eu o (então deputado federal) Vicente Vuolo conversar com o governador de São Paulo, na época, Orestes Quércia, para pedir a construção da ponte. No plenário, a obra era tida como maldita e superfaturada, mas conseguimos aprovar em 1997 aquele que foi o maior orçamento do Congresso no ano e hoje a ferrovia pode ser uma realidade”, destacou.

Foi justamente a falta de infraestrutura no Estado o que emperrou, segundo o presidente da América Latina Logística (ALL), Paulo Basílio, o desenvolvimento da ferrovia em Mato Grosso. Afirma que, depois que o prefeito de Itiquira, Ernani José Sander, o Nani (PSDB), juntamente com o ex-governador Blairo Maggi (PR), intercederam para que a empresa tocasse a obra foram necessários mais de três anos para garantir a infraestrutura mínima. Inclusive, a instalação do Terminal Ferroviário Celi Triques em Itiquira, que não estava previsto no projeto inicial da obra, contou com a iniciativa do prefeito, que comprou a área onde o terminal será construído e doou-a para a Seara.

Outro impasse que teve de ser solucionado antes da ferrovia virar realidade no município foi a questão ambiental. “O Nani transformou meu escritório numa extensão de seu gabinete, de tanto que ele ia me pedir ajuda”, ressaltou Bezerra. O prefeito foi elogiado durante toda a solenidade pelas lideranças. Destacaram que ele demonstra vontade política que ultrapassa as barreiras partidárias. “Mesmo eu dizendo que apoiava a candidatura do meu amigo (o ex-governador) Rogério Salles (PSDB), o deputado não deixou de me atender e foi comigo a Brasília interceder junto ao Ibama”, completou Bezerra.

Um dos mais emocionados foi o secretário extraordinário de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo (PR), filho do ex-deputado Vicente Vuolo, nome dado à ferrovia. Ele lembrou do esforço do pai para que esse sonho se tornasse realidade. “Fazem 35 anos que o projeto de lei que cria essa ferrovia foi apresentado pelo meu pai, foi aprovado pelo presidente Ernesto Geisel”, lembrou.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Obra de terminal é lançada


Laís Costa Marques
Da Redação - Jornal A Gazeta

As obras do terminal intermodal de cargas da Ferrovia Senador Vicente Vuolo (Ferronorte) em Itiquira (a 357 km da Capital) serão lançadas amanhã (19). Com capacidade para movimentar 2,5 milhões de toneladas por ano, a estação integra o plano de expansão dos trilhos da Ferronorte até Rondonópolis (a 212 km de Cuiabá), executado pela concessionária América Latina Logística (ALL) e cujo projeto total está avaliado em R$ 700 milhões.

A construção deverá empregar 210 trabalhadores e até agosto o terminal deve começar a entrar em operação. A principal função do empreendimento está no escoamento da produção agrícola do Estado. A empresa Seara, por exemplo, fez um investimento de R$ 40 milhões na execução das obras de um terminal graneleiro intermodal para o transbordo de soja, milho, sorgo e farelo destinados à exportação.

O superintendente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Seneri Paludo, confirma o benefício que a nova estação de cargas trará ao setor produtivo primário do Estado. "O fluxo será maior e consequentemente desafoga as rodovias". Com relação aos custos, Paludo explica que estudos ainda não foram elaborados para identificar o impacto, mas que com certeza com maior agilidade, a logística se torna mais eficiente e assim diminui o valor. "O importante é construir a união entre os modais. Não se limitar ao rodoviário, mas integrá-lo ao ferroviário e ao hidroviário, que seria a melhor solução para o escoamento da produção de Mato Grosso".

Para o diretor de Logística da Seara, Jorge Yoshii, o projeto é positivo, não só para a logística da empresa, mas para toda a região. "O terminal irá viabilizar o escoamento através do modal ferroviário, melhorando o resultado da operação e diminuindo o tráfego de caminhões para os principais portos de grãos do país. Isto é, o terminal irá trazer competitividade a todos os produtores da região Norte de MT e MS".

Além dos benefícios para o escoamento da produção, o projeto também refletiu na economia da cidade. No entorno do terminal será construído um distrito, com diversas empresas já manifestando interesse em construir armazéns no entorno do terminal, sendo a Seara a primeira a confirmar a instalação e, de acordo com o prefeito de Itiquira Ernani José Sander (PSDB), uma usina de álcool de Sonora (MS) também está em negociação para a vinda para o Estado. O governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), participa da inauguração das obras, juntamente com o presidente da ALL, Paulo Basílio, e o presidente do Grupo Seara, Santo Zanin, o prefeito do município. (Com Assessoria)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Intermodalidade e logística em MT - 1


ILSON SANCHES
Artigo - Midianews


A inauguração, pelo Governo do Estado de Mato Grosso, no dia 19, de mais um terminal da Ferrovia Senador Vicente Vuolo, a Ferronorte, no município de Itiquira, 357 km ao sul de Cuiabá, representa um avanço, uma confirmação e uma nova perspectiva de modernidade no sistema de viação integrada no Brasil. A estação que será lançada faz parte de um projeto ligando, por ferrovia, o Estado, a partir de Cuiabá, ao Porto de Santos (SP).

Técnica e politicamente este não é um projeto isolado. É um projeto sistêmico e integrado, e, além disso, corresponde a uma nova perspectiva de desenvolvimento, não apenas para o setor de transporte, mas também para o país que deve, desta forma, consolidar um modelo de desenvolvimento intermodal como base de sustentação das cadeias produtivas interna e externa.

Há muito, desde a época do Barão de Mauá, o país deveria ter elegido como prioritária a construção de um sistema ferroviário e que foi obstada pelo próprio Estado, por receio de crescimento excessivo do sistema capitalista privado e consequente perda de poder do Império.

O sinal do "acorda Brasil" foi dado e deve ter continuidade, e sem "solução de continuidade", pois temos que recuperar o atraso em relação aos outros países.

De há muito sofremos a insuficiência de infra-estrutura que não permite redução de custos e economias de escala para aumentar a competitividade. Fatos econômicos estes que diminuem a dinâmica do desenvolvimento industrial e agrícola e provocam consequências difíceis de serem superadas, como as que há muito anos despendemos esforços para superar.

Esta mais recente visão geopolítica passa a exigir uma outra etapa importante no avanço da modernidade. O pensar técnica e geopoliticamente este modelo exige conceitos e estudos de um novo estágio na metodologia governamental que, diga-se, en passant, já foi dado pelo governo do Estado com a recente criação da Secretaria de Logística Intermodal de Transporte.

Vários projetos rodoferroviários estão em andamento no Brasil e em gestação incluindo uma esperança de forte articulação com o sistema urbano, em que algumas cidades já apresentaram desastres irrecuperáveis em vidas e patrimônios. E o planejamento urbano-regional-nacional parece, agora, ser visto como uma prioridade estratégica nacional, esta é uma grande esperança. Mas, não basta! O avanço deve continuar. E o que falta ainda?

A tímida visão ferroviária que passa por uma aceleração, inclusive com previsão no PAC e no Programa Nacional de Segurança Ferroviária em Áreas Urbanas (Prosefer), com certeza imprimirá um novo ritmo de velocidade e de crescimento, o que é absolutamente necessário, pois, existem sistemas retrógrados ainda em operação. E algumas rotas não oferecem nem logística de carga, nem de passageiros em seu entorno.

Isto faz com que as empresas suportem fortes prejuízos e ineficiências operacionais. E, ainda alimentam o sistema rodoviário, inadequadamente. Este, ainda precário e com gargalos de fortes desperdícios. Ao mesmo tempo, não estimulam nem viagens de negócios, nem turismo nos trens, a não ser a curtas distâncias, com poucos resultados econômicos para o país.

O DNIT, felizmente, assumiu uma nova função diante deste novo modelo. Sempre foi um órgão executor das políticas de infra-estrutura do governo. E, agora, é também gestor do patrimônio ferroviário.

O sistema conta, então, com suas variáveis estratégicas prontas para esta segunda etapa de operação. E que exige uma nova concepção. É esta a de fragmentação dos processos logísticos, o que quer dizer definir políticas de estímulo às atividades terceirizadas, empresariais, portanto, em contraposição à estrutura tradicional de empresas verticalizadas. A nova logística integrada exige novas concepções de desenvolvimento empresarial e a mudança do modelo jurídico visando estimularem agentes e empresas especializadas, nas partes específicas do processo.

No Brasil e em Mato Grosso, principalmente, há que se criar ainda um forte mecanismo de apoio ao crescimento da terceirização das operações logísticas e das fusões, aquisições, incorporações e joint ventures, que têm por base a Lei n.º 6.404/76. Especialmente, sendo dado início pela indústria e comércio de bens de consumo e de produção no segundo momento. (Continua)

ILSON SANCHES é advogado e professor universitário em MT.
www.ilsonsanches.com
ilson@ilsonsanches.com

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Obra em Itiquira será lançada dia 19


Da Redação
Diário de Cuiabá

A continuidade de um sonho e um marco histórico para uma cidade da região Sul de Mato Grosso e para todo o Estado está prestes a iniciar. Com o lançamento das obras do Terminal Ferroviário em Itiquira, no próximo sábado, o desenvolvimento e o avanço da economia estará presente não só naquela região, mas em todos os municípios do Estado. O lançamento contará com a presença do governador Silval Barbosa, de autoridades da região e de todo o Estado e do Governo Federal.

Afinal, a Ferronorte é sinônimo de desenvolvimento e crescimento econômico devido à facilidade, agilidade e baixo custo do frete, proporcionando geração de emprego e renda devido à movimentação do comércio e atração de indústrias.

DESENVOLVIMENTO

Um exemplo que mostra o que a Ferrovia leva de desenvolvimento à população pode ser encontrado no município de Alto Taquari (450 Km ao Sul de Cuiabá), que recebeu os trilhos no ano de 1999 e passou por uma transformação que é relatada por moradores que há muito tempo esperavam por melhorias na cidade e atualmente têm a consciência da necessidade de uma logística intermodal – na qual o papel da Ferronorte tem um papel estratégico.

Para tanto a nova gestão estadual criou a Secretaria-extraordinária de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes (Selit), que garante ao Estado um acompanhamento mais de perto e a condição de proporcionar maior celeridade a essas obras, intervindo de forma positiva em ações como essa.

QUALIDADE DE VIDA

Foi o que comprovou a população de Alto Taquari, onde a qualidade de vida da população cresceu consideravelmente após a chegada da ferrovia e comprovam essas mudanças e a necessidade de se investir mais, principalmente na qualificação da mão de obra para atender as novas demandas que o mercado está exigindo. Essa é uma das imposições do comércio que se aloja nas regiões onde chegam os trilhos: pessoas capacitadas para atender a demanda que tende a crescer com o desenvolvimento e o progresso.

Para o secretário da Selit, Francisco Vuolo, a ferrovia já é uma realidade em Mato Grosso e com ela vem o avanço para o interior mato-grossense. Segundo ele, além da maior competitividade nas regiões por onde passam os trilhos, a ferrovia acarreta a redução do custo do frete para o setor produtivo, principalmente na parte agrícola de grãos. O fomento da economia em Itiquira será garantido pela atração de indústrias, fortalecendo economicamente toda aquela área. “Serão gerados inúmeros empregos diretos como já está acontecendo na sua construção, bem como de forma indireta com atração de indústrias”, disse.

As regiões que recebem obras desse porte, até então, segundo Vuolo, eram pouco conhecidas ou pouco representavam para o desenvolvimento econômico do Estado e do País. Com o escoamento da produção e em termos em esfera nacional, de acordo com o secretário, a ferrovia como um todo já representa cerca de 39% da exportação da produção de grãos que chega ao porto de Santos apenas pela ferrovia em Mato Grosso.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Prefeitura de Itiquira autoriza doação de área para construção do terminal da ferrovia


Assessoria - Site Primeira Hora

Em 2010 as obras do novo trecho da ferrovia Ferronorte, entre Alto Araguaia e Rondonópolis, começaram a avançar de fato. São aproximadamente 220 quilômetros entre essas duas cidades que serão ligadas pela ferrovia. Quem acompanha de perto o deslanchar das obras é o prefeito de Itiquira, Ernani José Sander, o Nani (PSDB), que também receberá os trilhos da ferrovia em seu município nesse novo trecho.
O prefeito quer que os trilhos fomentem o turismo da região. Para isso, assinou documento que autoriza a doação de uma área de quase 80 hectares para a construção do terminal de embarque em Itiquira, que ficará a 14 km do município. O terminal será ajustado para carga de soja, milho, algodão, defensivos agrícolas e álcool.
Segundo o prefeito Nani, para começar as obras teve que ir várias vezes à Brasília. “Hoje o sonho do terminal é realidade”, disse. O material para a construção do terminal já está em Itiquira aguardando a assinatura da área para a América Latina Logística (ALL) começar a obra.
A construção do terminal fomentará 200 empregos diretos e indiretos no município.