terça-feira, 25 de maio de 2010

Governador Silval quer incluir a Ferronorte no PAC 2


HUMBERTO FREDERICO
DA REDAÇÃO - Site Midianews

O governador Silval Barbosa (PMDB) vai tentar colocar a obra de construção do trecho Rondonópolis-Cuiabá (pouco mais de 200 quilômetros), da Ferronorte, no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2.

A sugestão foi feita pelo deputado federal Carlos Abicalil (PT), que é relator do projeto do PAC na Comissão de Orçamento da Câmara Federal. O governador já tinha declarado, em reunião com membros do Fórum Pró-Ferrovia, no começo da semana, no Palácio Paiaguás, a intenção de colocar a Ferronorte dentro do programa.

"Eu fiz a sugestão para o governador, no sentido de que ele reúna a bancada de Mato Grosso e peça que todos lutem para colocar a Ferronorte na previsão de orçamento do PAC 2", afirmou Abicalil.

Caso Silval consiga êxito e coloque a Ferronorte no orçamento do programa, a verba destinada à ferrovia fica automaticamente garantida para 2011, independentemente das mudanças políticas ocorridas depois das eleições estaduais e nacionais de outubro.

Mas, para que o Governo Federal assuma a construção do trecho, a atual detentora da concessão, a Améria Latina Logística (ALL), terá que desistir de explorar o trecho.

O Fórum Pró-Ferrovia, liderada pelo vereador Francisco Vuolo (PR), se mostrou confiante em chegar a um acordo com a empresa, que, em mais de uma oportunidade, por meio de nota, afirmou que não tem interesse em deixar a obra de construção da estrada de ferro em Mato Grosso.

Polêmica

Quando a segunda etapa do PAC foi lançada pelo Governo Federal, grande parte do setor produtivo do Estado ficou frustrada. Isso porque o trecho da Ferronorte, entre Rondonópolis e Cuiabá, ficou de fora do pacote de quase R$ 1 trilhão, anunciado pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef (PT).

terça-feira, 18 de maio de 2010

Governo apoia movimento do Fórum Pró-ferrovia


Laís Costa Marques
Especial para A Gazeta

O Fórum Pró-Ferrovia recebeu o apoio formal do governo estadual nesta segunda-feira (17) durante uma audiência entre integrantes do Fórum, o governador Silval Barbosa e entidades representantes do setor produtivo do Estado. O próximo passo para incluir a construção do trecho até Cuiabá será um encontro com o deputado federal Carlos Abicalil (PT), relator da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

Durante o encontro foi enfatizada a importância do governo federal incluir um termo aditivo no contrato de concessão da Ferronorte estipulando um prazo para que a América Latina Logística (ALL) entregue a obra concluída ou o cancelamento do contrato, caso a empresa confirme o desinteresse na prorrogação dos trilhos. Por meio de nota enviada pela assessoria de imprensa, a ALL confirmou o interesse em dar continuidade às obras.

O presidente do Fórum, o vereador Francisco Vuolo, reitera a importância de incluir a Ferronorte no PAC 2. "Caso sejam fixados prazos e a obra entre nos projetos do PAC 2, os recursos para a construção do trecho ficam mais fáceis de serem adquiridos".

O investimento total para a construção do trecho é de aproximadamente R$ 700 milhões. Quanto aos estudos de viabilidade da obra, o governador Silval Barbosa garantiu verbas assim que a ALL assumir uma data para a entrega do trecho .

Além da ALL, a Valec, empresa do governo federal responsável pela construção de ferrovias, também manifestou interesse em assumir o trecho entre Rondonópolis e Cuiabá. "Em um encontro com o ex-governador Blairo Maggi, o presidente da Valec se mostrou interessado em assumir a construção dos trilhos", afirma Francisco Vuolo.

Fórum quer saída da ALL para trilhos chegarem a Cuiabá


HUMBERTO FREDERICO
DA REDAÇÃO - Site Midianews

O presidente do Fórum Pró-Ferrovia, vereador Francisco Vuolo (PR) previu que, até o final deste semestre, a América Latina Logística (ALL) desista da concessão do trecho que liga a Ferronorte de Rondonópolis até Cuiabá, conforme o MidiaNews já tinha antecipado em abril passado.

Para que isto aconteça, Vuolo está negociando com a empresa: ela deixaria a concessão das obras para, em seguida, uma empresa assumir a construção do trecho; posteriormente, a ALL teria o direito de explorar comercialmente a estrada de ferro. A Valec, empresa estatal, já teria demonstrado interesse em fazer a construção.

"O importante, no momento, é garantir a chegada dos trilhos até Cuiabá e, posteriormente, até Santarém (PA). Não podemos deixar estas cidades de fora, pela importância econômica delas", declarou.

Apesar de a empresa negar, Vuolo garantiu que a ALL não tem interesse em construir os trilhos até Cuiabá. Na semana passada, ele se reuniu com dirigentes da ALL para discutir o problema, sem que chegasse a um denominador comum.

Audiência

O Fórum Pró-Ferrovia se reuniu, em audiência na segunda-feira (17), com o governador Silval Barbosa (PMDB), representantes da OAB-MT, Famato, Fiemt, CDL e políticos que, de uma forma ou de outra, tiveram importância na construção da Ferronorte em Mato Grosso, como o ex-governador e ex-prefeito de Cuiabá, Frederico Campos, e o contabilista Aecim Tocantins.

"Fiquei animado com a forma enfática e entusiástica que o Silval teve. Ele assumiu um compromisso, na frente de diversos representantes da sociedade, de que trará a ferrovia para a capital. Isto me deixou empolgado", afirmou ele Vuolo.

Num discurso improvisado, durante a audiência, o governador, de fato, garantiu aos presentes que o Governo do Estado fará de tudo para trazer os trilhos da Ferrovia Vicente Vuolo até Cuiabá.

Silval Barros disse que, caso a ALL desista da concessão, o Governo do Estado vai assumir financeiramente o estudo de viabilidade da vinda da ferrovia, para em seguida o Governo Federal convocar uma nova licitação de concessão do trecho.

Silval ‘veste camisa pró-Ferronorte’


ANA ROSA FAGUNDES
Da Reportagem - Diário de Cuiabá

O governador Silval Barbosa (PMDB) vestiu a camisa e assumiu o compromisso político de trazer a ferrovia Vicente Vuolo, conhecida como Ferronorte, até Cuiabá. Em encontro realizado ontem no Palácio Paiaguás com integrantes do Fórum Pró-ferrovia, o governador afirmou que vai solicitar uma audiência com o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, para tentar incluir a obra na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC 2.

A obra está em construção no trecho entre Alto Araguaia a Rondonópolis, devendo ser concluída até 2012. Porém, ainda não existe sequer o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) para sua chegada até Cuiabá. A empresa que constroi e explora a ferrovia, a América Latina Logística (ALL), já demonstrou que não tem interesse em trazer os trilhos até a Capital.

Silval Barbosa se comprometeu, se for necessário, a colocar dinheiro do Estado no estudo de viabilidade da obra, restando ao governo federal a execução do trabalho. Para isso, foi aventado o nome da Valec, empresa pública vinculada ao Ministério dos Transportes. A ideia é de que a ALL abra mão do trecho Rondonópolis-Cuiabá, e ele seja construído pela empresa do governo.

A pretensão de Silval é de que essa reunião com o Ministério dos Transportes aconteça em Cuiabá. “Vamos requisitar que venham representantes do governo que tenham poder de decisão, para que já possamos sair daqui com certezas”, disse o governador.

O presidente do fórum, vereador Francisco Vuolo (PR), filho do falecido senador Vicente Vuolo, idealizador do projeto, informou que a proposta sofreu um revés em março, quando não foi inclusa na lista de obras do PAC 2. Quando a ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, a “mãe do PAC”, esteve em Cuiabá representantes do Fórum Pró-ferrovia estiveram com ela e sentiram segurança de que a Ferrovia seria inclusa no programa federal. No entanto, isso não aconteceu.

Para Francisco Vuolo, a inclusão da ferrovia no PAC 2 depende apenas de uma vontade política. “Eu senti segurança no governador Silval, ele fez esse compromisso aqui, com a presença de tanta representatividade. Tenho confiança de agora iremos conseguir que os trilhos cheguem a Cuiabá”, disse o vereador.

O evento contou com a participação e representantes da Famato, CDL, Crea, OAB, o ex-prefeito de Cuiabá Frederico Campos e o ex-prefeito Aecim Tocantins, dos deputados federais Homero Pereira (PR) e Wellington Fagundes (PR).

A obra do trecho entre Alto Araguaia a Rondonópolis foi inclusa no PAC 1, recebendo R$ 691 milhões. Esta verba garante também a elaboração do EIA/Rima até Cuiabá. O Fórum vai lutar para que o trecho Rondonópolis-Cuiabá, com custo estimado de R$ 700 milhões, esteja concluso até a Copa do Mundo.

A obra, chegando a Cuiabá, vai beneficiar toda a Baixada Cuiabana, como Barão de Melgaço, Santo Antônio de Leverger, Cuiabá, Livramento, Acorizal, Jangada e Poconé, além da Grande Cáceres.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Fórum Pró-Ferrovia reforça pedido de apoio para incluir Ferronorte no PAC 2


SECOM - Governo do Estado MT
Thiago Almeida/Redação


Em reunião com os membros do Forum Pró-Ferrovia em Cuiabá o governador Silval Barbosa reafirmou o compromisso do Governo do Estado em trabalhar para que os trilhos da Ferronorte cheguem a Cuiabá até o ano de 2014. Trata-se de uma reivindicação do Forum para que o trecho que liga Rondonópolis à capital mato-grossense seja incluído no plano de ações da segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), do Governo Federal. Segundo o presidente do Forum, vereador Francisco Vuolo, a inclusão deste trecho transformará a realidade econômica não apenas da Baixada Cuiabana, mas também de todo o Estado. “Já temos o trecho que liga a região do Alto Araguaia até Rondonópolis prevista para conclusão em 2012. São 260 quilômetros, que representam um investimento de R$ 691 milhões de reais, garantidos pelo PAC 1. Para chegarmos a Cuiabá, precisamos de uma injeção de cerca de R$ 700 milhões, que garantirá mais 210 quilômetros de trilhos até a capital”, afirmou. Segundo o governador Silval Barbosa, o Governo do Estado continuará empenhado para trazer a Ferronorte até Cuiabá. O governador ressalta que está dando prioridade para a criação de vias de escoamento e importação em Mato Grosso. Um exemplo disso é a duplicação da rodovia BR-163, ligando Rondonópolis a Sinop, passando por Cuiabá. Para a implantação da ferrovia na baixada cuiabana, Silval Barbosa, se comprometeu a viabilizar recursos do Estado, caso necessário. “Se preciso for, nos comprometemos a realizar todo o projeto de viabilidade para a conclusão desta ação. O que vamos pedir ao Governo Federal é a condição para trabalhar e produzir. Com a conclusão desta obra o impacto na nossa economia será direto e muito positivo, pois vai baratear os custos de importação e exportação, além de gerar mais emprego e renda para o Estado”, ressaltou. Durante a reunião o governador se comprometeu a realizar uma reunião junto aos órgãos federais responsáveis para que a inclusão no PAC 2 seja uma realidade. “Podem ter certeza de que a luta do Forum Pró-Ferrovia também é uma luta do Governo do Estado. Vamos disponibilizar toda estrutura e força política necessária para que o Governo Federal se sensibilize com esta questão. Não podemos ficar sem um grande instrumento de logística como este”, disse. Francisco Vuolo aprovou a ação do Governo do Estado. “Estamos confiantes de que Silval Barbosa veste a camisa do nosso movimento. Desta maneira, cremos que o objetivo será alcançado. Este posicionamento demonstra a visão de integração que o Governo tem para nosso Estado”, concluiu. Para o deputado federal Wellingon Fagundes, que esteve na reunião, a chegada da Ferronorte em Cuiabá será um impulso para a economia no Estado. “Neste momento, a ferrovia é uma das maiores necessidade que o Estado tem para movimentar nossa economia. Queremos a todo custo que ela chegue a Cuiabá para a melhoria da logística e, assim, triplicar nossa produção, agregando mais valor a Mato Grosso”.
FERRONORTE
A ferrovia é uma concessão federal, por 90 anos, inicialmente concedida para a empresa privada Ferronorte S.A em 1989. Com o passar dos anos e negociações financeiras e administrativas a empresa América Latina Logística assumiu o controle do grupo Brasil Ferrovias em 2006. No entanto, o nome da primeira empresa, Ferronorte, acabou virando sinônimo para a obra em Mato Grosso. Recentemente surgiram questionamentos sobre o andamento da obra, o Ministério dos Transportes chegou a cogitar a possibilidade de substituição da empresa concessionária. Hoje a ferrovia liga Mato Grosso ao Porto de Santos (SP), a partir dos terminais de Alto Araguaia e Alto Taquari, no Sul do Estado. O Fórum Pró-Ferrovia foi criado em 2004 e é composto por representantes de várias entidades, como as Federações das Indústrias (Fiemt) e do Comércio (Fecomércio), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja). Também estiveram presentes na reunião membros do Senadinho, produtores rurais, Associação dos Advogados Trabalhistas e demais autoridades.

sábado, 8 de maio de 2010

Movimento pressiona Lula a liberar recursos para ferrovia


Redação Site RDnews

Patrícia Sanches

O movimento "Acorda Cuiabá: Mato Grosso está crescendo e Cuiabá ficando para trás", liderado pelo vereador Francisco Vuolo (PR), está coletando assinaturas para pressionar o governo federal a construir os trilhos da Ferrovia Vicente Vuolo no trecho entre Rondonópolis e Cuiabá. Por enquanto, o projeto ainda está "empacado" sob análise do governo Lula (PT). Para reverter a situação, os membros do movimento prometem divulgar a importância da viabilização da proposta de ligar a Capital ao terceiro maior municipio do Estado.

Segundo Vuolo, a obra deve atrair mais industrias para a região, incentivar a criação de empregos, reduzir o número de acidentes e até baratear o preço dos produtos vendidos em Cuiabá. As pessoas que quiserem assinar o protesto podem entrar aqui no site do Fórum Pró-Ferrovia. "Vamos colocar outdoors nas ruas, fazer panfletagens e reivindicar a implementação da ferrovia", discursou o vereador nesta quinta (6), da tribuna da Câmara.

Hoje a concessão das linhas é da ALL, que pode explorá-las por 90 anos, prorrogáveis por igual período. O Fórum Pró-Ferrovia defende que seja feita nova licitação. Para a construção do trecho entre Cuiabá e Rondonópolis, que possui cerca de 200 quilômetros, são necessários R$ 700 milhões. A reinvidicação é antiga e o então governador Blairo Maggi (PR) solicitou à ex-ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), hoje pré-candidata ao Palácio do Planalto, empenho para a realização da obra. Apesar disso, o projeto foi inserido no PAC 2 apenas como proposta em estudo. Na prática, os recursos para a viabilização da ferrovia ainda não foram assegurados.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Campanha visa trazer ferrovia



LAÍS COSTA MARQUES
REPORTAGEM LOCAL
Jornal Folha do Estado

O Fórum Pró-Ferrovia Senador Vicente Vuolo, a Ferronorte, lançou uma campanha para pressionar o governo federal a estabelecer limites no contrato de concessão da América Latina Logística (ALL), que detém os direitos de operar e construir novos trilhos para a ferrovia. A campanha uniu representantes do setor industrial (Fiemt), do comércio (CDL) e do agronegócio (Aprosoja e Famato), ontem (3), na Câmara de Dirigentes Logistas (CDL), para mobilizar a população e tentar a entrada da construção dos trilhos de Rondonópolis até economia Preço final de produtos poderia reduzir até 25% As mercadorias chegariam ao consumidor final até 25% mais baratas se fosse adotado o transporte ferroviário nas importações e exportações. A estimativa é feita pelo Conselho Regional de Economia de Mato Grosso.

A redução de preço seria consequência dos custos com o transporte, que chegariam a ser 50% menores do que o transporte rodoviário. O presidente do Conselho, Aurelino Levy Dias de Campos, explicou que com a ferrovia o comerciante gastaria a metade do que é empregado hoje no frete. Além disso, estimularia a competitividade e os preços rodoviários poderiam cair.
No escoamento de produção, o presidente da Fiemt, Jandir Milan, reforçou que a ferrovia iria abrir possibilidades para que indústrias daqui vendam para todo o país e com isso mais indústrias se instalariam no Estado. “Não estamos pensando somente no escoamento da soja em grão, mas nas fábricas que viriam para cá processar este grão e exportá-lo com valor agregado”, fala Jandir. Levy afirmou que a ferrovia está sendo desviada de Cuiabá há muito tempo. Segundo o economista, desde a construção da ferrovia Noroeste, que deveria vir para Cuiabá ao invés de Campo Grande, manobras políticas desviam os trilhos da capital matogrossense.
“Temos que ficar de olhos abertos. Era para o trecho entre Rondonópolis e Cuiabá estar no PAC
2 e colocaram a Ferrovia Norte-Sul no lugar”, exemplificou.

TRANSPORTE

90 anos é a duração do contrato de concessão da ALL para exploração do modal Cuiabá no orçamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).
A campanha “Acorda, Cuiabá” visa reunir o maior número de assinaturas para sensibilizar os poderes públicos. Segundo o presidente do Fórum, Francisco Vuolo, a prioridade é resolver os embates com a ALL. Para ele, ou o governo insere um termo aditivo no contrato estipulando
um prazo para a chegada dos trilhos até Cuiabá ou faz com que a empresa abra mão da concessão e inicie outro processo de licitação a tempo de incluir o projeto no PAC 2. “Uma concessão pública tem que atender aos interesses da população, se mostrarmos a importância da Ferronorte para
Cuiabá o governo pode intervir. A mudança em leis depende de vontade política”. Vuolo negou que haja algum interesse no cancelamento do contrato de concessão da ALL, que tem 90 anos de duração, ao mesmo tempo em que admitiu que a Valec, empresa pública de construção de ferrovias, demonstrou interesse na obra. “A Valec não só manifestou interesse como já se encontrou com o ex-governador Blairo Maggi para discutir o assunto”, disse Vuolo.

A ALL se manifestou por meio de nota à imprensa e afirmou que detém os direitos para construir até Santarém (PA) e que o cancelamento ou alterações de contratos não foram feitos e dependem de acordo entre concessionária e a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT).

O presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Jandir Milan, disse que os impactos seriam muitos positivos se os trilhos chegassem até aqui. “As indústrias voltadas ao mercado local poderão exportar sua produção com preços mais competitivos”. Antes de procurar o governo federal, o Fórum Pró-Ferrovia vai pedir uma audiência com o governador Silval Barbosa para que ele intervenha e providencie o encontro com o Ministério dos Transportes.
Ainda não há previsão de datas.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Fórum quer quebra de contrato trilhos até Cuiabá


Da Redação - Thiago Itacaramby
Especial para o Olhar Direto

Lideranças ligadas ao Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá estiveram reunidas no auditório da Câmara Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL), a fim de sensibilizar a União para a chegada dos trilhos da Ferronorte à Cuiabá. Atualmente a concessão da exploração fica por conta da empresa América Latina Logística (ALL).

O contrato de concessão pública federal foi assinado em 1989. O prazo estipulado naquela época era de 90 anos de exploração, com mais 90 anos prorrogáveis. Por outro lado, a medida não havia estipulado prazos para que o avanço da malha ferroviária chegasse a outras regiões do país.

Segundo o presidente do Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá, Francisco Vuolo, a medida visa inserir a ferrovia no PAC 2; lançar nova licitação, além disso, quebrar o contrato com a concessionária. Conforme ele já existe empresas interessadas no projeto. É o caso da Valec, que explora a Ferrovia Norte-Sul para a VALE por um período de 30 anos. A intenção é de que a empresa passasse a administrar o trecho que irá cortar o Estado.

“Existe termo de aditivo dizendo que a quebra de concessão pode ser feita de modo amigável. Pode criar novas licitações”, explicou.

Vuolo espera colher o número máximo de assinaturas da população mato-grossense. Ele explicou que todo material será encaminhado à Brasília para que medidas emergenciais fossem providenciadas.

O governo federal disponibilizou R$ 691 milhões, cujo recurso contempla as obras até Rondonópolis. Fora isso, cobrirá despesas com a elaboração de estudos ambientais na Capital.

Os investimentos são da ordem de R$ 2,5 milhões por quilômetro quadrado. O valor total da ferrovia até Cuiabá é de R$ R$ 700 milhões, com financiamento via BNDES.

O escoamento via Ferronorte representa 20% da demanda do Porto de Santos, no interior de São Paulo. São transportados 13 milhões de toneladas de grãos por ano.

Segundo o presidente do Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Sistema Fiemt), Jandir Milan, com a chegada dos trilhos até Cuiabá haverá mais opções em relação aos tipos de transportes existentes em MT.

“Com essa opção de logística haverá avanços na economia local. O principal deles é a redução dos custos com o frete. Isso irá refletir nas despesas para o produtor rural, consequentemente, aos empresários”, avaliou.

O presidente da CDL Cuiabá, José Alberto Vieira de Aguiar, acredita na chegada dos trilhos até Cuiabá. Segundo ele, será uma vitória em trazer mais uma opção de transporte para Mato Grosso. Conforme ele, trata-se da chegada de mais uma nova alternativa, porém, sem eliminar o transporte terrestre já existente.

As pessoas também podem colaborar com o Fórum Pró-Ferrovia por meio do site www.ferroviaemcuiaba.com.br. Serão colhidas assinaturas da população para chamar atenção da classe política. No portal existem várias informações, cuja atenção é promover agilidade nos processos. O cronograma prevê a conclusão dos trilhos até o Porto de Santarém, no Pará.

PANORAMA

Atualmente duas obras ferroviárias do governo federal, inseridas no PAC estão em andamento no país. São elas – Transnordestina e Norte/Sul. Suas obras ligando o Sudeste com as regiões Nordeste do país. O país possui aproximadamente 28 mil quilômetros de malha ferroviária.

Empresários defendem ferrovia até Cuiabá


MARCONDES MACIEL
Da Reportagem - Diário de Cuiabá

Empresários e representantes da sociedade civil organizada mato-grossense, que participaram ontem da retomada da mobilização pela construção da ferrovia em Cuiabá, defendem a chegada dos trilhos até à Capital como fator decisivo para o desenvolvimento sócio-econômico da Baixada Cuiababa. “Temos um grande potencial econômico, com inúmeras indústrias e um parque industrial muito forte instalado em nossa Capital. Para o setor industrial, a ferrovia é imprescindível e faz parte dos planos de desenvolvimento do setor para os próximos anos”, afirma o presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiemt), Jandir Milan. Segundo ele, as indústrias que precisam escoar seus produtos pagam um preço muito alto pelo frete rodoviário. “Hoje estamos à mercê do transporte rodoviário porque não dispomos de outra alternativa. Quando a ferrovia chegar em nossa região, teremos importantes ganhos”, disse, lembrando que em alguns países o custo ferroviário chega a representar apenas 50% do transporte rodoviário. “Em Mato Grosso é diferente. A ALL pratica preços altíssimos e os valores estão praticamente equiparados”.

“Precisamos de outras alternativas de transporte para escoar nossos produtos”, afirma o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL), José Alberto Aguiar. Segundo ele, a intermodalidade é importante para reduzir os custos do frete. “Defendemos a chegada dos trilhos não só até Cuiabá, como em outras regiões do Estado e na região amazônica”.

Aurelino Levy Dias de Campos, presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon), destaca a falta de concorrência como um dos fatores que elevam os preços do frete da América Latina Logística (ALL) a partir de Alto Araguaia e Alto Taquari.

“Os produtores não estão tendo benefícios até agora porque a concessão está nas mãos de apenas uma empresa, que não tem como objetivo atender a demanda social. Está apenas preocupada com a demanda empresarial. Precisamos da ocupação racional da ferrovia, de forma que quem ganhe é o Estado, a população e a econômica como um todo. Por enquanto, a ALL não está se importando com Cuiabá, mas apenas preocupada com o seu lucro”, critica Levy. Ele defende a criação de uma agência regulatória para disciplinar a exploração da concessão ferroviária em Mato Grosso.

A Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB/MT) também tem posição em defesa da chegada da ferrovia a Cuiabá. Para o conselheiro da entidade, Francisco Eduardo Torres Esgaib, a Capital do Estado pode se tornar um “pólo irradiador” de desenvolvimento na região. Segundo ele, a ferrovia deve servir de “instrumento de desenvolvimento na visão de que as regiões distintas se integrem com o objetivo de crescimento e desenvolvimento social”. Ele diz que Cuiabá ocupa uma posição geográfica privilegiada não só para o Estado, como para o país e a América Latina. “O nosso posicionamento é em favor da ferrovia e vamos lutar para que este sonho se torne realidade”, afirmou Esgaib.

Na avaliação do coordenador do Fórum Pró-Ferrovia, vereador Francisco Vuolo, a extensão dos trilhos até à região amazônica será muito importante, pois além de dar mais uma opção de transporte, promoverá a ocupação e integração social e econômica da região.

“Esta integração será o grande agente uniformizador do crescimento auto-sustentável do país, na medida em que possibilitará a ocupação econômica e social do cerrado brasileiro - com uma área de aproximadamente 1,8 milhão de quilômetros quadrados, correspondendo a 21,84% da área territorial do país, onde vivem 15,51% da população brasileira - ao oferecer uma logística adequada à concretização do potencial de desenvolvimento dessa região, fortalecendo a infra-estrutura de transporte necessária ao escoamento da sua produção agropecuária e agro-industrial”, destaca.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Mobilização retomada


MARCONDES MACIEL
Da Reportagem - Diário de Cuiabá

O Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá retomou ontem, de forma contundente, a mobilização pela construção dos trilhos da Ferrovia Senador Vuolo até à Capital do Estado. O movimento, que prevê ampla ação popular - com panfletagem e manifestos nas ruas, coleta de assinaturas e até a formação de uma “locomotiva” de mensagens no site do fórum, lançado ontem – aprovou “medidas de choque” voltadas à defesa intransigente da ferrovia em Cuiabá, como a inserção da obra no PAC 2, a definição do prazo para a construção do trecho Rondonópolis-Cuiabá e até o lançamento de uma nova licitação para a obra, com quebra de contrato da América Latina Logística (ALL), detentora da concessão para a exploração ferroviária por 90 anos.

O movimento “Acorda, Cuiabá!” foi lançado ontem à tarde, no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), com a presença de lideranças empresariais e entidades organizadas da sociedade, que integram o Fórum Pró-Ferrovia. Após o evento, os integrantes do fórum percorreram ruas de Cuiabá divulgando a mobilização, fazendo panfletagem e iniciando a coleta de assinaturas. No final da campanha, o Fórum encaminhará um documento ao presidente Lula.

Segundo o coordenador do fórum, vereador Francisco Vuolo, as mensagens que estão sendo inseridas na “locomotiva” do site e o abaixo-assinado são “instrumentos públicos” de vontade popular que irão respaldar a decisão do governo federal em relação à continuidade da obra.

“Vamos exigir que a ALL defina um prazo para a chegada da ferrovia até Cuiabá”, disse Vuolo. A expectativa do fórum é de que os trilhos cheguem à Capital no máximo até 2014. A obra está em construção no trecho entre Alto Araguaia a Rondonópolis, devendo ser concluída até 2012. Para tanto, o governo federal aprovou a inserção do trecho no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 1), no valor de R$ 691 milhões. Esta verba garante também a elaboração do EIA/Rima (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental) até Cuiabá. O Fórum vai lutar para que o trecho Rondonópolis-Cuiabá, com custo estimado de R$ 700 milhões, seja incluído no PAC 2.

“Se esta inclusão não acontecer e a ALL não estipular um prazo para chegar a Cuiabá, vamos pedir a quebra do contrato com a empresa concessionária e a realização de uma nova licitação para a construção do trecho”, afirma Vuolo.

Ele explicou que o movimento é para que o governo federal se posicione em relação à continuidade da ferrovia, que já está com suas obras garantidas até Rondonópolis. “A passagem por Cuiabá é obrigatória, conforme determina a legislação, e está prevista no Plano de Aviação Nacional aprovado em 1976”, defende o coordenador do Fórum.

Vuolo diz que a ferrovia é estratégica para o desenvolvimento de Mato Grosso e defende o avanço das obras até Santarém (PA) e Porto Velho (RO), numa extensão total de 5 mil quilômetros desde Aparecida do Taboado (SP). A ferrovia transporta atualmente cerca de 13 milhões de toneladas de grãos a partir dos terminais de Alto Araguaia e Alto Taquari.

Segundo ele, as potencialidades econômicas de Cuiabá justificam a chegada dos trilhos até à Baixada Cuiabana. “Temos grandes indústrias de esmagamento de soja, contamos com sete fábricas de ração, indústrias de transformação, fábricas de refrigerante, estação aduaneira e um parque moveleiro muito forte. Cuiabá não pode ficar sem a ferrovia”.

A obra, chegando a Cuiabá, vai beneficiar toda a Baixada Cuiabana, como Barão de Melgaço, Santo Antônio de Leverger, Cuiabá, Livramento, Acorizal, Jangada e Poconé, além da Grande Cáceres.

“O Fórum chama à responsabilidade todos aqueles que desejam ver o progresso da nossa região. Por enquanto, o trecho que liga Rondonópolis a Cuiabá está foram do PAC 2. Com isso, a Baixada Cuiabana e Cáceres podem sofrer com o isolamento nos próximos anos”, alerta Vuolo.

Fórum lança manifesto e pede quebra de contrato com ALL


BRUNO GARCIA
DA REDAÇÃO - Site Midianews

O Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá, em resposta à não inclusão do trecho Rondonópolis-Cuiabá da Ferrovia Senador Vicente Vuolo no Programa de Aceleração do Crescimento - PAC 2, do Governo Federal, iniciou um manifesto "Acorda, Cuiabá", para garantir que os trilhos cheguem até a Capital. Para isso, o movimento já cogita a quebra do contrato com a empresa detentora da concessão, a América Latina Logística (ALL).

O Fórum fez, nesta segunda-feira (3), o lançamento oficial do site www.ferroviaemcuiaba.com.br. Ele terá uma ferramenta para colher manifestações, que serão incluídas em um abaixo-assinado. "Vamos às praças, universidades, ruas e envolver a sociedade nessa luta, pois a ferrovia incluirá Cuiabá no desenvolvimento estadual", declarou Francisco Vuolo, presidente do Fórum.

As manifestações serão utilizadas para pressionar o Governo Federal, segundo espera o Fórum, a tomar uma posição a respeito possibilidade de a ferrovia não avançar além de Rondonópolis. Até o momento, tem-se assegurado, via PAC 2, a ampliação dos trilhos até Rondonópolis e os estudos e definição do trilho até a Capital. "Queremos uma garantia concreta que a ferrovia chegará em Cuiabá. Só estudo não basta", disse Vuolo.

Vuolo também cobrou empenho oficial por parte do Governo Silval Barbosa (PMDB). O objetivo do Fórum é marcar uma audiência com o governador, para apresentar o manifesto e, após isso, irem ao Governo Federal fazer as reivindicações. "São três pontos a serem reivindicados, que insiram o trecho no PAC 2, lancem nova licitação ou quebrem o contrato com a ALL, pois essa empresa não pode sentar em cima da concessão", destacou.

A respeito da articulação para o rompimento do contrato de concessão com a ALL, Francisco Vuolo informou que se chegou a essa decisão, pois não estão vendo vontade da empresa em construir o trecho Rondonópolis/Cuiabá. "Sabemos que a empresa precisa de lucro, mas os questionamentos são se a ALL terá capacidade de investimento, se tem interesse no trecho. Por isso, cogitamos a intenção de colocar outra empresa", afirmou.

Para isso, Vuolo explicou que será necessária a mobilização popular, uma vez que o Governo Federal só poderá tomar uma atitude contra a concessão pública se houver essa vontade popular.

"Queremos fazer com que se monte uma engenharia financeira para que os trilhos prossigam, em uma ação contínua. Se a ALL não tiver interesse de construir, já que ela não tem um prazo para fazer isso, que o Governo Federal quebre o contrato para atender a vontade popular", declarou.

Francisco Vuolo apresentou dados, onde 20% dos grãos que chegam no porto de Santos (SP) saem do terminal ferroviário de Itiquira (357 km ao Sul de Cuiabá).

Segundo ele, esse volume representa 13 milhões de toneladas/ano e, com a inclusão do trecho até Rondonópolis, aumentará mais 8 milhões de toneladas de grãos.

"É claro que essa ferrovia não irá transportar somente grãos assim que chegar em Cuiabá, pois passará a transportar o desenvolvimento para toda Baixada Cuiabana, tornando nosso produto mais competitivo", lembrou.

Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá cobra empenho da União


HUMBERTO FREDERICO
DA REDAÇÃO - Site Midianews

O Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá, presidido por Francisco Vuolo, vai fazer um manifesto público, cobrando atitude do governo Federal, em relação à concessão da exploração da Ferronorte pela empresa América Latina Logística (ALL). O ato acontece hoje (3), às 14h30, na Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL).

Vuolo afirmou que o Fórum vai pedir ao Governo do Estado uma formalização de pedido de intervenção da União junto à ALL. "Todas as reuniões que fizemos até agora foram de portas fechadas e não foi resolvido nada. Agora vamos cobrar em público procurando a mobilização da sociedade", frisou o vereador.

"Hoje é quase impossível a empresa levar os trilhos até Cuiabá, devido ao tamanho de sua dívida junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Por isso, o Governo Federal deveria assumir esta responsabilidade, abrindo depois uma licitação para a exploração do trecho", defendeu Vuolo.

"A ALL já emprestou quase R$ 700 milhões do BNDES. Infelizmente, esta concessão a empresa primeiro tem que tirar o próprio dinheiro do bolso para depois obter lucro, e a ALL não me parece disposta a querer gastar ainda mais", afirmou.

O dirigente já fez essa cobrança do governo Federal, quando foi lançado o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, e a Ferronorte não estava contemplada. O PAC 1 garantiu a construção da linha ferroviária que leva a Ferronorte até Rondonópolis, e a esperança do Fórum era de que o PAC 2 garantiria a estrada de ferro até Cuiabá.

Ferronorte

A ALL tem contrato de concessão da ferrovia por um período de 90 anos e sem cláusula que impõe prazo para construção. Hoje a Ferronorte está em Alto Araguaia, e o trecho até Rondonópolis já está sendo construído.

Segundo o vereador, 20% do que é exportado no Porto de Santos, são produtos originários da ferrovia.

domingo, 2 de maio de 2010

Fórum Pró-Ferrovia vai lançar campanha para cobrar vinda dos trilhos a Cuiabá


Redação Site TVCA

Integrantes do Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá vão lançar uma campanha parra sensibilizar o governo federal para a construção do trecho ferroviário entre Rondonópolis e Cuiabá. A campanha, de cunho suprapartidário, pretende que a sociedade e representantes de entidades de classe se unam para que os trilhos cheguem à capital mato-grossense.

Nesta segunda-feira, às 14h30, representantes do Fórum vão conceder uma entrevista coletiva à imprensa na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) para falar sobre o lançamento da campanha. Amparada em uma estratégia de marketing agressiva, a campanha será desenvolvida por meio da coleta de um abaixo-assinado que deverá ter mais de 50 mil assinaturas, um site especifico, panfletagens e outdoors de forma que a população possa tomar conhecimento e também interagir, registrando suas opiniões e assinando o seu apoio.

O resultado destas ações será utilizado para questionar o governo federal para que, definitivamente, se posicione sobre a questão e inclua a construção do trecho Rondonópolis-Cuiabá no PAC2, proporcionando a nossa cidade o necessário e equânime tratamento dispensado ao interior do estado.

Trilhos garantidos até Rondonópolis

Na última semana, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) garantiu recursos para a execução da obra dos trilhos da Ferronorte, no trecho de Alto Araguaia até Rondonópolis, que deve ficar pronto até 2012. Em audiência realizada na quinta-feira na sede do BNDES, no Rio de Janeiro, os executivos do banco também se comprometeram em intervir junto à América Latina Logística (ALL) para que haja celeridade e definição quanto à chegada dos trilhos da ferrovia até Cuiabá.