quinta-feira, 30 de abril de 2009

Ibama confirma liberação da LI ao Fórum


Da Editoria - Diário de Cuiabá


Representantes do Fórum Pró-ferrovia obtiveram ontem, em Brasília, a garantia do presidente-substituto do Ibama, que também é o diretor de Licença de Instalação, Sebastião Custódio Pires, de que no início da segunda quinzena de maio a Licença de Instalação (LI) para a retomada das obras da ferrovia Senador Vicente Vuolo, antiga Ferronorte, será entregue em cerimônia aqui na Capital.

Como explicou ontem o presidente do Fórum, o vereador e filho do senador que empresta nome à ferrovia, Francisco Vuolo, a data está em aberto e poderá ser entre o dia 15 a 18, pois aguardamos apenas a confirmação da agenda do governador Blairo Maggi, que já teria confirmado presença. “Ontem, estivemos em Brasília para obter um retorno sobre o prazo para liberação da LI que expira hoje, conforme havia sido anunciado pelo presidente do Ibama, Roberto Messias Franco, há um mês”. Ainda como detalhou Vuolo, há necessidade de alguns ajustes à Licença, já que o documento é relativamente antigo, mas que tudo está sendo encaminhado pela América Latina Logística (ALL) e o Ibama. A empresa é a concessionária da estrada de ferro.

Considerando a data anunciada, Vuolo acredita que na cerimônia mesmo, a ALL possa confirmar o início da retomada das obras. “Acredito, que como há recursos garantidos para este trecho de pouco mais de 200 quilômetros, a ALL já esteja se organizando e certamente estamos como nunca, próximos da retomada”, acrescentou Vuolo. A LI que é objeto de análise vai permitir a construção dos trilhos do quilômetro 501 em Alto Araguaia (415 quilômetros ao sul de Cuiabá) até o 706 já no distrito de Mineirinhos, a cerca de 60 quilômetros de Rondonópolis, também ao sul de Cuiabá.

Os recursos da ordem de R$ 700 milhões já haviam sido assegurados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e serão liberados à medida que a obra avançar. “Paralelamente ao andar da obra, que marca a retomada dos trilhos, Vuolo antecipa que o Fórum está em articulação permanente para a viabilização da segunda etapa, que é chegar a Rondonópolis, e a elaboração da licença prévia, a também da engenharia financeira para os trilhos chegarem em Cuiabá”. Ele lembra que até 2010 os trilhos devem estar em Rondonópolis, como está expresso no termo aditivo assinado em 29 de abril do ano passado que fixou prazos à ALL.

Licenças para obras da Ferronorte e 158 serão entregues mês que vem


Olhar Direto - Marcos Coutinho


As licenças de instalação para as obras de pavimentação de um trecho de 213,5 km da BR 158, ligando o Posto da Mata até a divisa do Pará, e da continuidade da Ferronorte, do município de Alto Araguaia até a região do Mineirinho, localizado em Rondonópolis, serão entregues nos dias 15 e 18 de maio pelo presidente Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Roberto Messias Franco.A LI da BR 158 será entregue no município de Vila Rica em solenidade que deve contar com a presença do governador Blairo Maggi. Antes, a cúpula do Ibama deverá desembarcar em Confresa, onde Maggi cumpre agenda para lançamento de obras de duas rodovias estaduais. "De Confresa, vamos seguir de carro até Vila Rica", explicou o deputado federal Wellington Fagundes (PR), em entrevista para o Olhar Direto, na noite desta quarta-feira, após deixar a sede do Ibama, em Brasília.
Já a licença de instalação da Ferronorte será entregue no dia 18, em Cuiabá, na sede da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), assegura o presidente do Comitê Pró-ferrovia, vereador Francisco Vuolo (PR), que também foi ao Ibama para "acertar a agenda conjunta" com o presidente do Ibama. O deputado federal Carlos Abicalil (PT) e o prefeito de Confresa, Fernando Gorgen, que é presidente da Associação dos Municípios do Araguaia, também participaram das conversações com a diretoria do Ibama.
A LI da Ferronorte deverá entregar pessoalmente ao presidente do Fórum Pró-Ferrovia, vereador Francisco Vuolo (PR), ao governador Blairo Maggi e ao presidente da ALL, Bernardo Hees. Para Vuolo, "essa é mais uma vitória do povo de Mato Grosso". O trecho entre Alto Araguaia e Mineirinho é de 205 km (entre os kms 501 e 706) está estimado em R$ 770 milhões. Desse total, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deverá financiar 85%

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Serys defende o avanço da Ferronorte até Cuiabá


DA AGÊNCIA ESTADO


Em pronunciamento nesta terça-feira (28), a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) defendeu o avanço dos trilhos da ferrovia Ferronorte até Cuiabá, como forma de favorecer o escoamento da produção agrícola de Mato Grosso, hoje o terceiro maior produtor nacional de carne, algodão e soja, com destaque ainda para a produção de frango.Serys informou que as obras da ferrovia, que parte de Santos (SP) e está sendo feita por etapas, estão concluídas entre os municípios de Alto Taquari e Alto Araguaia, devendo avançar agora até Rondonópolis, todos no Mato Grosso, A senadora, no entanto, defende a continuidade da ferrovia até a capital do estado, o que poderia ser feito com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).- O PAC já garantiu investimentos importantes para a capital, mas não pode deixar de garantir mais este - disse Serys, adiantando que nos próximos dias o seu gabinete irá promover um encontro de líderes empresariais, políticos e sindicais de Mato Grosso com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, para tratar do assunto.
Serys salientou que o Mato Grosso é o terceiro maior estado brasileiro em extensão - embora conte atualmente com aproximadamente 3 milhões de habitantes - o que provoca dificuldades em termos de infraestrutura, com o consequente encarecimento do frete dos produtos destinados à exportação.
A senadora disse ainda que a ferrovia vai quebrar o monopólio do transporte rodoviário de cargas em Mato Grosso, contribuindo para o estabelecimento de uma matriz de transporte mais eficiente para a cadeia produtiva do algodão e da soja no estado.- A chegada dos trilhos a Rondonópolis garantirá mais 7 milhões de toneladas anuais para a ferrovia. Os trilhos indo a Cuiabá irão agregar outros milhões de toneladas, elevando o desempenho produtivo do Mato Grosso - afirmou.

sábado, 25 de abril de 2009

“Temos de invadir o Ibama”, afirma presidente da Frente


Editoria - Diário de Cuiabá

É grande a expectativa das autoridades mato-grossenses com relação ao cumprimento, por parte do Ibama, de que a Licença para Instalação (LI) do trecho da ferrovia Senador Vicente Vuolo – ligando Alto Araguaia a Rondonópolis, sul do Estado – seja concedida até o dia 1° de maio, como foi garantida pelo presidente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Roberto Messias Franco, há quase um mês. Caso não haja a autorização, o presidente da recém criada Frente Parlamentar de Logística, Transporte e Armazenagem, e deputado federal por Mato Grosso, Homero Pereira (PR), sugere que se “invadam o Ibama em Brasília”, como forma de pressionar e garantir a retomada das obras deste modal de transporte, paralisado há quase sete anos no sul mato-grossense.
A frente presidida por Homero deve ser instalada em duas semanas, após a conclusão dos processos regimentais. A retomada dos trilhos no Estado, como frisou o deputado, ontem em Cuiabá, é trazer para a pauta legislativa a necessidade de melhorias na infraestrutura nacional para transporte de cargas em todos os modais, como forma de desonerar o segmento produtivo e o consumidor “que hoje pagam caro pela ineficiência da logística brasileira, especialmente, em Mato Grosso, longe dos centros distribuidores do produtor, como também, do consumidor”. Ele afirma que a ferrovia, sob a concessão da América Latina Logística (ALL), é apenas uma das bandeiras que serão priorizadas nesta agenda parlamentar que acaba de ser oficializada. “Como representante de Mato Grosso, a logística deficitária do Estado sempre foi pauta de nossas ações, agora, mais ainda, porque muitas das soluções a este grande gargalo à produção estão justamente na vontade política, sem necessariamente depender de recursos”. Agora, o deputado pretende por meio da Frente, reunir dados que possam direcionar estudos relativos à questão para mostrar as perdas e os prejuízos que a logística ineficiente imputam ao País.
FORÚM - O presidente do Fórum Pró-ferrovia, vereador Francisco Vuolo, está otimista com relação ao cumprimento dado “pelo próprio presidente do Ibama”. Ele conta que o Fórum tem acompanhando diariamente a movimentação do Ibama e que protocolou ofício na sede do órgão lembrando para o cumprimento do prazo. “Temos representantes do Fórum em Brasília”. A confiança na liberação da LI, como aponta Vuolo, está alicerçada no posicionamento da equipe técnica do Ibama que avalizou a promessa do presidente Messias Franco.
Além do monitoramento, Vuolo, disse que também fez contato com a ALL para saber se havia alguma pendência por parte da concessionária que pudesse prejudicar a liberação da LI, “e a informação que tivemos é de que tudo foi resolvido”.
Questionado sobre as ações que serão tomadas caso o prazo não seja cumprido, Vuolo, disse que tem o ‘plano B’ na manga, mas que acredita na boa notícia vinda do Ibama, até o dia 1° de maio. Com relação à Frente, ele considera a criação dela um marco e uma ação formidável para se buscar soluções definitivas a um dos grandes problemas que o País tem, “eliminando os gargalos de infraestrutura do transporte de cargas”.

domingo, 19 de abril de 2009

Prazo final exige celeridade para o cumprimento do aditivo


MARIANNA PERES
Da Editoria - Diário de Cuiabá

Para o presidente do Fórum Pró-ferrovia, vereador Francisco Vuolo, o Estado está “muito próximo da realidade”, disse ao avaliar o processo para retomada das obras de construção da ferrovia Senador Vicente Vuolo. A confiança está 100% depositada nas afirmações do presidente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Roberto Messias Franco, que anunciou que a Licença Instalação para as obras sairá em até 30 dias, prazo que expira no fim deste mês. Mesmo com a boa nova, Vuolo chama atenção para outro prazo: “Até 2010, os trilhos devem estar em Rondonópolis, como está expresso no termo aditivo assinado em 29 de abril do ano passado que fixou prazos à concessionária da estrada de ferro, a América Latina Logística (ALL)”.
Questionado sobre a possibilidade de a ALL cumprir o estabelecido no aditivo, Vuolo disse que havendo a expedição da LI até maio, é possível concluir o trecho de 262 quilômetros de Alto Araguaia até Rondonópolis. Os trilhos projetados são dotados de alta tecnologia e por isso é possível a construção de um quilômetro por dia. “Quando se fincar o primeiro dormente, muita gente vai acordar para a nova realidade”, alfinetou o presidente do Fórum. Vuolo lembrou que os recursos para edificação do trecho na porção sul do Estado estão liberados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “São R$ 700 milhões prontos para ser investidos e suficientes para iniciar e finalizar este trecho”. Questionado sobre o avanço até Cuiabá, Vuolo observa que “o objetivo final deste sonho, que é a chegada a Cuiabá, já dura 33 anos e que pela primeira vez se pode acreditar que até 2014 os trilhos estejam aqui no Distrito Industrial”. Como ao longo dos anos houve interferências políticas sobre o projeto e entraves ambientais, a chegada à Capital sofreu a adição de cerca de mais 200 quilômetros no trecho para se distanciar da reserva indígena Teresa Cristina, como também, da Serra de São Vicente. “Com essas alterações, este outro trecho de Rondonópolis a Cuiabá tem orçamento de R$ 700 milhões também e agora prevê, neste percurso, o transporte de passageiros”. Como explicou Vuolo, esta última alteração ao projeto original, que busca autorização, repercutirá em uma injeção de recursos para cidade como Jaciara, Juscimeira e Barão de Melgaço. “Por meio da estrada de ferro, todas as cidades que estão neste trecho poderão divulgar melhor suas riquezas naturais e movimentar o turismo”. PAC - Além da espera pela LI à construtora licitada pela ALL, o Fórum Pró-ferrovia abre outro canal de mobilização, que é a inclusão deste trecho até a capital no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). “Como não há ainda recursos garantidos, tivemos de abrir este novo pleito. No início deste mês, em Brasília, tratamos deste assunto com o senador José Sarney, que de pronto abraçou a causa e será um interlocutor para angariar recursos do PAC”. Vuolo explica que acionou o parlamentar, porque quando foi presidente do Brasil assinou em 1989 em Cuiabá o contrato de construção da ferrovia. O início do trecho era em Rubinéia (SP), até Aparecida do Taboado (MS). Somente em 1998 foi inaugurada a ponte rodoferroviária sobre o rio Paraná, ligando o estado de São Paulo ao Mato Grosso do Sul. DÉCADAS - Há mais de 30 anos o sonho de criar um corredor de exportações pelo Pacífico pautava os interesses políticos da década de 70. Foi com o propósito de criar um novo cenário econômico ao Estado que o então senador Vicente Vuolo – pai do presidente do Fórum – defendeu a criação da ferrovia que, depois de chegar a Cuiabá, se estenderá até Porto Velho (RO) e, então, consolidar o acesso ao Pacífico, que aproxima a pauta estadual de exportação de Mato Grosso aos maiores consumidores mundiais, como a Ásia e a Europa. “Esse modal logístico representa a sobrevivência da produção mato-grossense no mercado mundial. Um vagão transporta 95 toneladas, o equivalente a três carretas. Uma locomotiva puxa 80 vagões, volume que demandaria mais de 250 carretas na estrada”.

sábado, 4 de abril de 2009

A ferrovia e o sonho


* ONOFRE RIBEIRO é articulista do Diário de Cuiabá e da Revista RDM

Na última sexta-feira, o vereador cuiabano Francisco Vuolo, reuniu um grupo de jornalistas para falar sobre o projeto da ferrovia. A conversa girou em torno dos dois trechos: de Alto Araguaia a Rondonópolis, e daí a Cuiabá. É a continuidade de um ideal iniciado lá por volta de 1974, pelo deputado federal e mais tarde senador, Vicente Vuolo. A ferrovia veio de Rubinéia (SP) e teve uma longa parada em Alto Taquari (MT), de onde estendeu-se por mais 60 km até Alto Araguaia onde está paralisada. Cabe aqui um comentário sobre a importância da ferrovia para a macroeconomia. Alto Araguaia era uma pequena cidade, herdeira de uma economia garimpeira que durou até os anos 80, e de uma pecuária extensiva tradicional. Depois do terminal ferroviário, grandes armazéns e atividades conexas fizeram a cidade dar um enorme salto que a tornaram irreconhecível em menos de 10 anos. O trecho ate Rondonópolis está com a engenharia financeira aprovada, mas a pendência está na licença ambiental de instalação do canteiro para o início das obras. O impedimento tem sido esse, já que o Ibama é o conhecido emaranhado de descompromisso com a realidade do país. A licença já havia sido expedida anteriormente, mas por falta de recursos da Ferronorte, a concessionária anterior, as obras não andaram. No ano passado, um compromisso assinado pela América Latina Logística – ALL, a atual concessionária, acertou-se que a ferrovia chegaria em Rondonópolis em 2010. Mas as obras não começaram por causa da licença que o Ibama não expediu. Em recente encontro em Brasília, entre parlamentares, o governador e o Fórum Pro-Ferrovia, o Ibama prometeu expedir a licença em 30 dias. E a ALL prometeu começar a obra imediatamente porque já tem o canteiro pronto. Uma vez chegando em Rondonópolis, começariam as discussões para o trecho até Cuiabá, de onde, pelo projeto original, no futuro os 5 mil km seguirão na direção norte margeando a rodovia Cuiabá/Santarém, e a noroeste para Porto Velho, cortando o Chapadão dos Parecis ali por Tangará da Serra, Campo Novo do Parecis e Sapezal. O Fórum está preocupado com a possibilidade de desvios da ferrovia de Rondonópolis para o Araguaia com outras conexões, por exemplo, a leste e oeste indo terminar em Porto Velho. Para ilustrar a importância de Cuiabá, o presidente do Fórum mostrou números para provar que a capital é a locomotiva da economia do estado. A arrecadação de ICMS de Cuiabá em 2006 foi de R$ 1,352 bilhão, contra a soma de R$ 443 milhões, de Primavera do Leste (R$ 26,5 milhões), Sorriso (R$ 26,6 milhões), Sinop (R$ 68,2 milhões), Rondonópolis (R$ 104,2 milhões) e Várzea Grande (R$ 216,8 milhões). O próximo passo da luta pela extensão dos trilhos até Cuiabá, envolve duas ações: 1 - manter a população e a economia motivadas, e 2 - incluir no PAC a obra, para que ela seja contemplada financeiramente em algum momento. Está certo o Fórum, até porque, lembrando uma frase do então senador Vicente Vuolo, na década de 80: “Mato Grosso poderá se tornar no futuro, um grande produtor de grãos”. Essa etapa já passou em exatos 30 anos. A chegada da ferrovia a Mato Grosso também já se concluiu e até Rondonópolis está prestes a se realizar. Portanto, o sonho de chegar até Cuiabá pode ser apenas mais uma etapa do sonho que já foi muito maior.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Vereador pede que Ferronorte chegue a Cuiabá


Site Revista Ferroviária 02/04/09

O início da obra da Ferronorte foi um dos assuntos tratados durante a audiência do vice-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB) e da bancada federal matogrossense , nesta quarta feira (01), com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB). A pauta da reunião a priori era para pedir o apoio do senador para que Cuiabá seja uma das sedes da Copa 2014. Na ocasião, estavam presentes o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB) e o vereador da capital e presidente do Forum Pró Ferrovia, Francisco Vuolo (PR).

Vuolo aproveitou a oportunidade para pedir apoio político de Sarney para que a Ferronorte chegue em Cuiabá. “Hoje, o traçado da ferrovia que está incluso no Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, é do município de Alto Araguaia (MT) até o de Rondonópolis (MT). Estamos pedindo que a obra chegue até a capital, o que significa um aumento médio de 220 quilômetros (Km) de extensão. O apoio do senador é fundamental, pois quando era presidente, em 1989, ele garantiu que a Ferronorte sairia de São Paulo e chegaria à Cuiabá. Para isso, sugerimos que o trecho Rondonópolis - Cuiabá seja incluído no PAC”, destaca.

O presidente do Senado afirmou que para defender a causa seria necessário que tivesse em mãos os documentos necessários para que a ferrovia chegue na capital. “Com o projeto do trecho poderei intermediar junto ao governo federal para que a obra seja incluída no PAC”, explica.

De acordo com o deputado Wellington Fagundes (PR/MT), na semana passada o presidente Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Roberto Messias Franco, garantiu que até o final de abril a licença de instalação da obra seria liberada de Alto Araguaia, até a localidade de Mineirinho, distante cerca de 70 km de Rondonópolis. Fagundes afirma que tão logo isso aconteça, a empresa responsável pela construção da Ferronorte, a ALL, poderá iniciar a obra.

Também participaram do encontro o secretário de Turismo, Yuri Bastos, os deputados federais Carlos Abicalil (PT), Carlos Bezerra (PMDB), Valtenir Pereira (PSB), Thelma de Oliveira (PSDB), Eliene Lima (PP), Pedro Henry (PP), Homero Pereira (PR), e o senador Gilberto Goellner (DEM) e o vereador Domingos Sávio (PMDB).

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Vuolo cobra Sarney promessa de quando era presidente


Da Redação/ Jardel Arruda
Site Olhar Direto

O vereador de Cuiabá e presidente do Fórum Pró Ferrovia, Francisco Vuolo (PR), aproveitou a audiência com presidente do Senado, José Sarney (PMDB) para cobrar uma antiga promessa pela conclusão da Ferronorte. A reunião realizada hoje (01), entre o senador, o vice-governador de Mato-Grosso, Silval Barbosa (PMDB), a bancada federal do Estado e uma comitiva de representantes de Cuiabá, tratou a priori da Copa 2014.Vuolo lembrou os presentes na audiência, que em 1989, quando Sarney era presidente da República, garantiu que a Ferronorte sairia de São Paulo e chegaria a Cuiabá. Ele considera fundamental o apoio político do presidente do Senado para a conclusão do projeto que enfrenta problemas com licenças ambientais e falta de recursos.“Estamos pedindo que a obra chegue até a capital, o que significa um aumento médio de 220 quilômetros. Para isso, sugerimos que o trecho Rondonópolis Cuiabá seja incluído no PAC”, sugestiona o vereador. Para dar base à sua proposta, Vuolo lembra que trechos da ferrovia, como o que se estende entre o município de Alto Araguaia a Rondonópolis, estão incluídos no Programa de Aceleração de crescimento (PAC).Contudo, Vuolo não estava munido dos documentos necessários para que a ferrovia chegue à capital, dando chances para Sarney esquivar-se de firmar algum compromisso com a obra. “Com o projeto do trecho poderei intermediar junto ao governo federal para que a obra seja incluída no PAC”, argumentou o presidente do Senado. Na semana passada o presidente Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Roberto Messias Franco, garantiu que até o final de abril a licença de instalação da obra seria liberada de Alto Araguaia, até a localidade de Mineirinho, distante cerca de 70 km de Rondonópolis. De acordo com as expectativas, tão logo isso aconteça, a empresa responsável pela construção da Ferronorte, a América Latina Logística, reiniciará a obra.