domingo, 12 de outubro de 2008

Ferronorte não pode ser esquecida, diz setor



Diário de Cuiabá - Da Reportagem


Os empresários também apóiam a construção do ramal ferroviário da Norte-Sul, mas fazem uma ressalva: o novo projeto não poderá trazer prejuízos às obras da Ferronorte até Cuiabá. “Sem dúvida, o ramal vai trazer um forte estímulo à economia da região, principalmente na área de influência da ferrovia, que concentra a maior densidade agrícola do Estado”, frisa o presidente da Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio) e das Associações Comerciais, Pedro Nadaf. Para o empresário, a iniciativa de se construir este novo ramal é altamente positiva, pois representa uma saída a mais em termos de logística de transporte. “O projeto irá atender uma grande demanda de necessidades, que convergem ao escoamento da safra. Mas esta nova obra não poderá trazer implicações e/ou prejuízos ao projeto da Ferronorte”. Na opinião do presidente da Fecomércio, a sociedade não poderá se desmobilizar para a cobrança da retomada das obras. “Temos que ficar atentos. O novo projeto é bom, mas não pode ser um impeditivo para a chegada dos trilhos até Cuiabá”, alerta. “Mato Grosso é o grande celeiro do país e precisa de uma logística de transporte mais eficiente para escoar a safra e dar maior competitividade aos agricultores”, completa o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL), José Alberto Aguiar. “O ramal é uma alternativa que se cria para o escoamento da produção. É ótimo que isso se concretize, mas não podemos nos acomodar em relação às obras da Ferronorte. Não podemos deixar que o novo projeto desvie a nossa atenção e provoque um atraso maior ou até mesmo o esquecimento da construção da ferrovia até à nossa Capital”, conclui Aguiar. (MM)

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Constran forma SPE para retomar obra no MT


25/07/2008 - Diário de Cuiabá


A empresa de engenharia Constran, a mesma que construiu a ponte rodoferroviária sobre o rio Paraná, já está trabalhando na formação de uma Sociedade de Propósitos Específicos para viabilizar a retomada das obras físicas da Ferrovia Senador Vuolo até Rondonópolis e, a partir daí, até Cuiabá. A ferrovia encontra-se parada em Alto Araguaia desde 2003 e sua concessão é da América Latina Logística (ALL).
De acordo com o coordenador do Fórum Pró-Ferrovia, Francisco Vuolo, para a construção do trecho Alto Araguaia-Rondonópolis, de aproximadamente 220 quilômetros, serão necessários R$ 700 milhões. “A Constran está em busca de parceiros interessados na construção da obra, por isso está sendo formada a Sociedade de Propósito Específico (SPE)”, explica.
Ele informou que os estudos ambientais no trecho de Alto Araguaia a Mineirinho (a 60 Km de Rondonópolis) já estão em andamento. O fórum defende a elaboração dos estudos de impacto ambiental no trecho Mineiro-Cuiabá, num total de 260 quilômetros, passando por Rondonópolis (210 quilômetros ao sul de Cuiabá). No entanto, os recursos de R$ 700 milhões estão garantidos para a construção até Rondonópolis, com data de inauguração marcada para 2010.
“Enquanto se constrói a ferrovia até Rondonópolis, o fórum trabalhará a montagem da engenharia financeira até Cuiabá, para que tão logo as obras sejam entreguem no sul do Estado, tenham continuidade até à Capital, com previsão de chegar aqui no máximo até 2014”, frisou Vuolo.
A expectativa do fórum é de que, chegando a ferrovia em Cuiabá, serão construídos dois ramais: um até Santarém, no Pará, e outro até Porto Velho (RO). “Ao chegar a Cuiabá a ferrovia cumprirá uma nova etapa, cumprindo o trajeto dentro do projeto original que é de cinco mil quilômetros e assegurando a interligação com os portos do rio Madeira (RO) e Itacoatiara (AM)”.
O fórum defende também a construção de uma “ponte férrea” para o transporte de passageiros entre Cuiabá e Rondonópolis, “promovendo a integração social, cultural e turística na região”.
Vuolo afirmou que ainda este ano, quando a SPE estiver constituída e os recursos liberados, o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, estará em Cuiabá para entregar a ordem de serviço para a retomada das obras, que estão paralisadas em Alto Araguaia (430 Km a sudoeste de Cuiabá). Até agora foram investidos cerca de R$ 1,5 bilhão na construção de 500 quilômetros de trilhos desde a divisa com São Paulo, em Aparecida do Taboado (MS), até Alto Araguaia.
De acordo com o Fórum Pró-Ferrovia, foram construídos também quatro terminais ferroviários - em Inocência e Chapadão do Sul (MS), e Alto Taquari e Alto Araguaia (MT) - além da ponte rodoferroviária sobre o rio Paraná, interligando Mato Grosso a São Paulo.
Recursos - Para a ferrovia chegar até Cuiabá são necessários mais R$ 1,5 bilhão em investimentos. Deste total, R$ 800 milhões serão aplicados no trecho Rondonópolis-Cuiabá, de 210 quilômetros.
Na avaliação do coordenador do Fórum, Francisco Vuolo, a extensão dos trilhos da Ferrovia Norte-Sul até Mato Grosso será muito importante, pois além de dar mais uma opção de transporte, promoverá a integração ferroviária das regiões brasileiras. Transporte
Este ano a ferrovia deverá transportar 14 milhões de toneladas de grãos a partir de Alto Araguaia. Vuolo estima que, ao chegar em Rondonópolis, a ferrovia estará transportando cerca de 20 milhões de toneladas, um acréscimo em torno de 40% em relação ao volume que será transportado este ano.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Novo contrato faz ferrovia avançar em MT


JULIANA SCARDUA
Da Reportagem
Diário de Cuiabá

O Ministério dos Transportes e a América Latina Logística (ALL) pactuaram ontem, em cerimônia em Brasília, a construção do novo trecho da Ferrovia Senador Vicente Vuolo ligando o município de Alto Araguaia até Rondonópolis. No aditivo ao contrato de concessão fica estabelecido o prazo até o final de 2010 para a entrega do empreendimentos. A previsão é que as obras comecem no segundo semestre de 2008. A construção é orçada em R$ 500 milhões, abarca 265 km e é uma das obras embutidas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O aditivo foi assinado ontem pelo ministro Alfredo Nascimento e o presidente da ALL, Bernardo Reis, com a presença de deputados federais de Mato Grosso e líderes do Fórum Pró-Ferrovia. De acordo com o presidente da entidade, vereador Francisco Vuolo, a assinatura também aumenta as expectativas de que os trilhos da ferrovia cheguem, num segundo momento, até Cuiabá. Ele explica que a apresentação do estudo e relatório de impacto ambiental (Eia/Rima) de Rondonópolis à Capital é uma das exigências no projeto de financiamento protocolado pela ALL junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a liberação do aporte financeiro às obras até Rondonópolis. “Vamos acabar com a polêmica de alguma alteração no traçado. Temos nessa assinatura o início da materialização de um sonho”, declara Vuolo. Fagundes destaca que as articulações se seguirão para que a ferrovia se estenda o máximo e o mais rápido possível por vários municípios do Estado. “Queremos que a ferrovia chegue a Cuiabá e corte todo o Mato Grosso. Por enquanto, com a expansão até Rondonópolis, já teremos à economia regional um pouco de alívio em relação às estradas”, observa, em alusão tanto à sobrecarga nas rodovias quanto ao preço mais caro pago pelos produtores no frete rodoviário na comparação com os valores praticados pela ferrovia. Fagundes ainda lembra que o aumento gradual no volume físico movimentado pela ferrovia ampara a viabilidade da expansão dos trilhos em Mato Grosso. Em 2008, a ALL trabalha com a meta de transportar um total de 10 milhões de toneladas em cargas. A concessionária já havia sinalizado a construção do trecho até Rondonópolis. Contudo, brechas no próprio contrato de concessão não amarravam prazos à realização das obras. O mesmo fator já fez com que a empresa usasse de uma pedida encarada como clara barganha política envolvendo o projeto de extensão até Cuiabá. No ano passado, a diretoria da ALL manifestou ao governo federal que investiria no trecho, desde que contratos de outras ferrovias no país controladas pela empresa fossem renovados para 90 anos de vigência. Embora o contrato original da ferrovia, nominada até recentemente como Ferronorte, assinado em 1989 inclua a Capital nos trilhos, aditivos posteriores modificaram por completos os prazos estabelecidos inicialmente. Um deles pregava a construção, no prazo máximo de 30 meses, do trecho entre Aparecida do Taboado (MS) e Alto Taquari (MT). Nenhuma determinação regia até ontem os investimentos adiante.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

ALL e Ministério assinam aditivo que fixa prazo para a Ferronorte


Reportagem/Site Olhar Direto
A América Latina Logística (ALL) e o Minístério dos Transportes assinam, na próxima terça-feira, em Brasília, um aditivo contratual que fixa prazos e estabelece responsabilidades para a construção do trecho da Ferronorte entre os municípios de Alto Araguaia e Rondonópolis, tramo considerado fundamental para o escoamento da crescente safra agrícola mato-grossense.A informação é do vereador Francisco Vuolo (PR), que preside o Fórum Pró-Ferrovia de Cuiabá, e que, a exemplo de seu pai, o ex-senador Vicente Vuolo (já falecido), defende com veemência ímpar a passagem da ferronorte pela capital mato-grossense. "O aditivo é muito importante porque vai garantir metas e prazos para este segundo trecho em Mato Grosso, que é um passo vital para que possamos garantir, de uma vez por todas, que a ferronorte vai passar por Cuiabá", disse Vuolo, para o Olhar Direto.O aditivo será assinado pelo ministro Alfredo Nascimento (Transporte) e pelo presidente da América Latina Logística. Bernardo Hees, segundo informou a assessoria parlamentar de Francisco Vuolo, às 15h.
O termo aditivo de contrato garantirá a retomada das obras de implantação dos trilhos da Ferrovia Vicente Vuolo em Mato Grosso e o prolongamento da estrada de ferro até a capital mato-grossense já com o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do traçado. No aditivo serão definidos prazos para que a empresa - maior operadora logística com base ferroviária da América Latina – conclua as obras no trecho entre Alto Araguaia e Rondonópolis, numa extensão de 220 quilômetros. A previsão é de que essas obras terminem em 2010, de acordo com cronograma do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado pela ministra Dilma Roussef (Casa Civil). Segundo o presidente do Fórum Pró-Ferrovia, vereador Francisco Vuolo (PR), a assinatura do termo aditivo com a ALL, na prática, obriga a empresa a cumprir prazos quanto à retomada das obras no Sul de Mato Grosso.
Uma segunda etapa desse processo, segundo ele, é a assinatura de um contrato com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – em data a ser definida -, para a liberação de R$ 650 milhões. Os recursos financeiros garantirão a retomada das obras, a partir da realização do Estudo de Impacto Ambiental (EIA). Em Brasília, Vuolo e demais membros do Fórum, com o apoio do deputado federal Wellington Fagundes (PR), vão aproveitar o encontro com o ministro Alfredo Nascimento para reafirmar o pedido de intervenção do Governo Federal para que a empresa concessionária defina, em caráter de urgência, o estudo de impacto ambiental e o traçado da ferrovia entre Rondonópolis e Cuiabá.
Esse pleito já foi formulado ao ministro e ao diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT), Luiz Antonio Pagot, no começo do ano. No dia 22 de janeiro, em ofício ao Ministério dos Transportes e ao DNIT, o Fórum Pró-Ferrovia assinalou que diferentes segmentos da sociedade cuiabana e mato-grossense aguardam, desde 1999, uma definição do Governo Federal sobre a questão. “Diante do silêncio da concessionária [a América Latina Logística] e tendo em vista a nova fase da política econômica do Governo Federal – que, por meio do PAC, estabelece uma intensa programação de investimentos em infra-estrutura logística para a ferrovia no país-, urge uma definição técnica e política que possibilite vislumbrar a continuidade do processo de crescimento econômico da Baixada Cuiabana”, diz o comunicado. No mesmo documento, o Fórum lembrou, também, que a Baixada Cuiabana, além de concentrar o maior núcleo urbano do Centro-Oeste, envolvendo cerca de 40% da população mato-grossense e de 42% de toda a produção estadual, é o maior pólo de consumo, produção e distribuição de Mato Grosso; concentra as principais faculdades e universidades; tem as principais indústrias e outros empreendimentos que representam 80% do setor no Estado; conta com um complexo de infra-estrutura que abriga a Usina de Manso, o Gasoduto Bolívia-Cuiabá e um aeroporto internacional; e o maior entroncamento rodoviário (BR-070, BR-163 e BR-364). Além do mais, a Grande Cuiabá conta, ainda, com o maior centro de convergência de cargas do Estado, além da Estação Aduaneira do Distrito Industrial, já instalada e em pleno funcionamento. “Essa infra-estrutura, associada à alternativa de escoamento mais barata pela ferrovia, garante a implantação de uma política para suprir os 45% de área agricultável na Baixada Cuiabana, principalmente, para a área de hortifrutigranjeiros, atendendo à demanda do mercado consumidor, além de viabilizar alternativa para o mercado externo”, observou Francisco Vuolo.

Aditivo garantirá a retomada das obras da ferrovia em maio


Jornal A Tribuna Rondonópolis

Márcio Sodré - Da Reportagem

O deputado federal Wellington Fagundes (PR-MT) informou ontem (24/04) ao Jornal A TRIBUNA que, na próxima terça-feira (29/04), será assinado o termo aditivo do contrato de concessão da Ferronorte (Ferrovia Vicente Vuolo), que assegura a retomada das obras entre Alto Araguaia e Rondonópolis em maio deste ano, estipulando dois anos de prazo para a conclusão. A assinatura ocorrerá às 15h, no gabinete do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF). As obras no trecho, de aproximadamente 240 quilômetros, estão paralisadas há cinco anos em Alto Araguaia.
A luta para retomada das obras tem sido alvo de ações conjuntas de lideranças políticas como o próprio deputado Wellington Fagundes, o governador Blairo Maggi, o prefeito Adilton Sachetti e o diretor geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT), Luiz Antônio Pagot. Inclusive, o deputado Wellington, como presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara Federal, exerceu forte articulação junto à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, visando entendimentos com a América Latina Logística (ALL), detentora da concessão da ferrovia.

Aditivo do contrato de concessão da Ferronorte (Ferrovia Vicente Vuolo), que assegura a retomada das obras entre Alto Araguaia e Rondonópolis em maio deste ano (I)
O próprio deputado federal reconheceu que a retomada das obras só foi possível após inúmeras audiências realizadas tanto em Mato Grosso como em Brasília. Algumas dessas audiências foram realizadas pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara, contando, inclusive, com a presença da ministra Dilma Roussef, que considerou, na época, como “absurdas” as cláusulas do contrato de concessão da Ferrovia Vicente Vuolo para a ALL e que não previam um prazo para a retomada das obras no trecho Alto Araguaia/Rondonópolis. “Na época, a ministra chegou a ameaçar romper o contrato”, lembra o parlamentar.
Wellington Fagundes explicou que, inicialmente, a ALL detinha um contrato de concessão da ferrovia por 90 anos, prorrogável por mais 90 anos, sem a obrigação de definir um prazo para sua construção. Agora, com o aditivo a ser assinado, a empresa terá o prazo de dois anos para concluir a obra, caso contrário, haverá o rompimento do contrato, passando a concessão para outra empresa. O deputado explicou ainda à reportagem que, anteriormente, a Ferronorte estava sem capacidade de captação de recursos via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Com a equação do problema relativo ao poder de endividamento, a obra da ferrovia, segundo o deputado, será executada através de uma Parceria Público-Privada (PPP), em que a ALL fará parceria com empresas privadas que injetarão recursos para execução do novo trecho da Ferronorte. E a própria receita da ferrovia passa a ser garantia junto ao BNDES quanto ao endividamento.
Fagundes considerou o ato de grande importância para Mato Grosso, pois representa que os termos acordados nos Ministérios dos Transportes e Casa Civil, no começo do ano, vão se materializando e mostrando a seriedade dos projetos do atual governo, especialmente aqueles programados dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Ministério dos Transportes já discute traçado da ferrovia até Cuiabá


Site O Documento - Assessoria

O ministro dos Transportes Alfredo Nascimento determinou hoje à sua assessoria técnica que inclua o estudo de viabilidade técnica e ambiental do traçado dos trilhos da Ferrovia
Senador Vuolo entre Rondonópolis e Cuiabá. Hoje, estão garantidas pelo Governo Federal apenas as obras de implantação dos trilhos entre Alto Araguaia e Rondonópolis, numa extensão de 220 km. Os trabalhos devem começar em junho deste ano e ser concluídos em setembro de 2010, de acordo com previsão da ministra Dilma Roussef (Casa Civil).
Na última quinta-feira (21), o presidente do Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá, vereador Francisco Vuolo, o deputado federal Wellington Fagundes (PR) e o representante da Federação das Indústrias de Mato Grosso, Fernando Kusai, estiveram em audiência com o ministro dos Transportes. Na ocasião, foi exibido um vídeo que mostra as potencialidades econômicas da Baixada Cuiabana (o maior núcleo urbano do Centro-Oeste, com 40% da população mato-grossense e 42% de toda a produção estadual), como um dos argumentos para que a região seja contemplada com os trilhos da ferrovia.
No documentário, o ministro Alfredo Nascimento constatou, por exemplo, que a Baixada Cuiabana é o maior pólo de consumo, produção e distribuição de Mato Grosso, por sediar principais indústrias e outros empreendimentos que representam 80% do setor no Estado, além de se constituir no maior entroncamento rodoviário do Estado (BR-070, BR-163 e BR-364).
O pedido de “urgência” do ministro para que sua assessoria estude o pleito de Mato Grosso, para Francisco Vuolo, mostra que a luta pela definição do traçado da ferrovia entre Rondonópolis e Cuiabá avançou muito. “Trata-se de uma questão a ser resolvida no âmbito federal. Assim, o apoio do deputado Wellington Fagundes tem sido fundamental para que o processo tramite no ministério e avance”, assinala o vereador.
Ainda na quinta-feira, Vuolo, Fagundes e Kuzai foram recebidos em audiência pelo subchefe de Articulação e Monitoramento da Presidência da República, Maurício Carvalho, a quem reivindicaram a inclusão no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do estudo de viabilidade técnica e ambiental da ferrovia até a capital mato-grossense. Na opinião do presidente do Fórum, é necessário que se garanta o estudo até Cuiabá e, depois, avançar os trilhos até Santarém (PA) e Porto Velho (RO), conforme o projeto original.
Para o subchefe da Casa Civil, Maurício Carvalho, a proposta levada pelos parlamentares de Mato Grosso é muito importante, sobretudo, no aspecto da logística de transportes, notadamente para o Centro-Oeste, onde já estão incluídas no PAC a construção e a conclusão do trecho da ferrovia de Alto Araguaia até Rondonópolis. Carvalho vai reforçar o pleito mato-grossense, ao levar a proposta ao ministro dos Transportes e à ministra Dilma Roussef.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Audiência no Planalto discute traçado dos trilhos à Cuiabá


O presidente do Fórum Pró-ferrovia, vereador por Cuiabá, Francisco Voulo, e o deputado federal Wellington Fagundes (PR-MT) reivindicaram ao subchefe de Articulação e Monitoramento da Presidência da República, Maurício Carvalho, a inclusão do estudo de viabilidade técnica e ambiental da Ferronorte de Rondonópolis até a Capital do Estado, no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).O pleito foi feito há pouco em audiência no Palácio do Planalto que discutiu a inclusão no PAC do traçado da Ferronorte (Ferrovia Vicente Vuolo) de Rondonópolis até Cuiabá. Até o momento, o trecho inserido no PAC garante a chegada dos trilhos a Rondonópolis. As obras devem iniciar em junho deste ano com previsão de ser concluídas em setembro de 2010, conforme previu a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Agora, os dois parlamentares acreditam que é preciso incluir no mesmo programa o estudo do traçado até Cuiabá.Segundo o presidente do Fórum Pró-ferrovia, é preciso garantir o estudo até a Capital e, numa etapa futura, avançar a ferrovia até Santarém (PA) e Porto Velho (RO), como consta no projeto original.De acordo com Maurício Carvalho, a proposta é extremamente importante do ponto de vista de logística de transportes, principalmente para a região Centro-Oeste, onde já está incluído no PAC a construção e a conclusão do trecho da ferrovia de Alto Araguaia até Rondonópolis. "Faz todo o sentido essa reivindicação do deputado Wellington e do vereador Vuolo em incluir esse trecho no PAC. "Precisamos dar o máximo de atenção a esse pleito", disse. Maurício afirmou que irá levar ao ministro dos Transportes e à ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, essa reivindicação.O deputado Wellington Fagundes aproveitou a oportunidade para sugerir uma alternativa para melhorar o tráfego de veículo entre Rondonópolis e Cuiabá, que seria o asfaltamento da estrada velha até a Capital passando pelo povoado de São Lourenço de Fátima, Distrito de Juscimeira. Segundo o parlamentar, essa é uma possibilidade de melhorar o trânsito nesse trecho da BR-364. De acordo com Fagundes, esse assunto já foi discutido com o governador Blairo Maggi. "Essa é uma forma de reduzirmos o número de acidentes nessa rodovia", acredita.O trecho de duplicação da BR-364 entre Rondonópolis e Cuiabá está incluído no PAC e os investimentos já estão sendo feitos nos principais pontos críticos que são: a Serra de São Vicente e as passagens urbanas de Jaciara, São Pedro da Cipa e Juscimeira. Juntos, esses trechos são responsáveis por 92 % dos acidentes entre Rondonópolis e Cuiabá, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal. A sugestão de asfaltamento da estrada velha vai ser levada ainda hoje ao ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento. Também participou da audiência o diretor da FIEMT (Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso), Fernando Kuzai. A audiência com o ministro dos Transportes está agendada para as 16h00 desta quinta-feira (horário de Brasília).

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Fórum Pró-Ferrovia se reúne com equipe de Dilma Roussef nesta quarta


Da Redação
O presidente do Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá, vereador Francisco Vuolo (PR), vai formalizar nesta quarta-feira (20), em Brasília, o pedido de intervenção do Governo Federal para que a empresa concessionária defina, em caráter de urgência, o estudo de impacto ambiental e o traçado da Ferrovia Vicente Vuolo, no trecho entre Rondonópolis e Cuiabá.
Em companhia do deputado federal Wellinton Fagundes (PR), o presidente do Fórum será recebido em audiência, na Casa Civil, pelo assessor especial da ministra Dilma Roussef, Bernardo Figueiredo. Vuolo levará um pleito já formulado ao ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, e ao diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT), Luiz Antonio Pagot, no mês passado. O Fórum quer, por meio da empresa responsável pelas obras – a ALL -, sejam desenvolvidos o Estudo de Impacto Ambiental (EIMA) e o traçado da ferrovia até a capital mato-grossense.
No dia 22 de janeiro passado, em ofício ao Ministério dos Transportes e ao DNIT, o Fórum Pró-Ferrovia assinalou que diferentes setores da sociedade cuiabana e mato-grossense aguardam, desde 1999, uma definição da União sobre a questão. “Diante do silêncio da concessionária [a América Latina Logística] e tendo em vista a nova fase da política econômica do Governo Federal – que, por meio do PAC, estabelece uma intensa programação de investimentos em infra-estrutura logística para a ferrovia no país-, urge uma definição técnica e política que possibilite vislumbrar a continuidade do processo de crescimento econômico da Baixada Cuiabana”, diz o comunicado.
No documento, o Fórum lembra, também, que a Baixada Cuiabana, além de concentrar o maior núcleo urbano do Centro-Oeste, envolvendo cerca de 40% da população mato-grossense e de 42% de toda a produção estadual, é o maior pólo de consumo, produção e distribuição de Mato Grosso; concentra as principais faculdades e universidades; tem as principais indústrias e outros empreendimentos que representam 80% do setor no Estado; conta com um complexo de infra-estrutura que abriga a Usina de Manso, o Gasoduto Bolívia-Cuiabá e um aeroporto internacional; e o maior entroncamento rodoviário (BR-070, BR-163 e BR-364).
Some-se a isso o fato de a Grande Cuiabá contar, ainda, com o maior centro de convergência de cargas do Estado, além da Estação Aduaneira do Distrito Industrial, já instalada e em pleno funcionamento. “Essa infra-estrutura, associada à alternativa de escoamento mais barata pela ferrovia, garante a implantação de uma política para suprir os 45% de área agricultável na Baixada Cuiabana, principalmente, para a área de hortifrutigranjeiros, atendendo à demanda do mercado consumidor, além de viabilizar alternativa para o mercado externo”, observa Francisco Vuolo.
Para o presidente do Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá, o resultado do encontro com Bernardo Figueiredo, nesta quarta-feira, será muito importante para o avanço do trabalho do Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá.
O assessor especial da ministra-chefe da Casa Civil está na iminência de assumir a presidência da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), entidade que representas as concessionárias privadas de ferrovias. Seu nome deverá se aprovado em breve pelo Senado Federal. Figueiredo é um homem de confiança da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. No Palácio do Planalto, vinha acompanhando de perto questões do setor, como as conversas com empresários para acelerar grandes obras rodoviárias e as questões sobre a renegociação do contrato com a ALL para o prolongamento da Ferronorte.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Fórum pede a Ministério agilidade de execução de ferrovia até Cuiabá

Olhar Direto/Assessoria
O presidente do Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá, vereador Francisco Vuolo (PR), solicitou ontem ao Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, agilidade na execução do projeto que incluiu no traçado da Ferronorte o trecho entre Rondonópolis e Cuiabá. Além disso, ele pediu que o estudo de impacto ambiental (EIA/RIMA) seja apresentado o mais breve possível ao IBAMA para apreciação e aprovação. “As obras de construção dos trilhos entre Alto Araguaia e Rondonópolis serão iniciadas neste ano. Queremos aproveitar a oportunidade e incluir no projeto o traçado até Cuiabá, cujos estudos estão orçados em R$ 4 milhões”, afirmou Vuolo, salientando que esse valor entrará no montante global da obra entre Alto Araguaia e Rondonópolis, orçada em R$ 640 milhões. Vuolo explicou que a gestão do Fórum é garantir que o traçado chegue a Cuiabá, passando por Santo Antônio de Leverger, a partir do entroncamento da BR-163. “Este é um pleito que o Fórum defende desde 1999 e a empresa concessionária ALL (América Latina Logística S.A) insiste em se manter em silêncio. Diante da nova realidade referente a investimentos em infra-estrutura, iniciada através do PAC, precisamos de uma definição técnica e política urgente. Pois a chegada aos trilhos em Cuiabá terá um impacto extremamente positivo na geração de emprego e renda para a Baixada Cuiabana”, afirmou. Através de um documento entregue ao ministro Nascimento e ao diretor-presidente do Departamento Nacional de Infra-estrutura dos Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, Vuolo ressaltou a importância da região, que agrega 40% da população e cerca de 42% da produção estadual, sendo o maior pólo de consumo, concentração de universidades, indústrias e complexo de infra-estrutura. “O Fórum continuará a fazer gestões técnicas e políticas, em níveis estadual e federal, para avançar na consolidação desta obra. Nesse sentido, destacamos a participação e o empenho de Luiz Antônio Pagot, que além de ocupar um cargo estratégico, sabe da importância da chegada dos trilhos até Cuiabá”, afirmou.