Fabiana Reis
Da Redação - A Gazeta
As obras da ferrovia Senador Vicente Vuolo começarão na próxima terça-feira (21). O anúncio foi feito pelo presidente do Fórum Pró-ferrovia, vereador Francisco Vuolo, nesta quinta-feira (16), depois de ter a garantia da retomada confirmada pela concessionária da ferrovia, a América Latina Logística (ALL). Na quarta-feira, a empresa anunciou a liberação de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor de R$ 691,6 milhões, que será aplicado na execução da obra.
Vuolo explica que está prevista a construção dos primeiros 13 Km da ferrovia, partindo de Alto Araguaia até Mineirinhos, trecho que o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já concedeu a Licença de Instalação, em maio deste ano. Os restante do trajeto terá a documentação liberada por etapa. Mesmo que o trecho seja considerado pequeno em relação ao total que será construído até chegar a Rondonópolis, que é de de 251 Km, o presidente do fórum diz que é importante registrar o início das obras. "Com o começo da construção, o restante vai sendo executado para que as demais etapas sejam construídas", diz ao anunciar que para o segundo trecho a ser construído, ligando ainda Alto Araguaia a Mineirinhos em um total de 184 km, a ALL já conta com o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (RIMA). O presidente acrescenta ainda que o restante até chegar a Rondonópolis, que totaliza 55 Km e compreende o terceiro trecho, está com alguns entraves e necessitará de outros estudos.
Segundo Vuolo, a tecnologia empregada na construção da ferrovia fará com que seja possível que em dezembro de 2010 a ferrovia esteja em operação, escoando a safra agrícola 2011. "Nossa próxima luta é incluir Cuiabá no traçado, trazendo a ferrovia de Rondonópolis até a Capital mato-grossense".
O presidente em exercício da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Jandir Milan, afirma que um estudo ao qual teve acesso mostra que o uso da ferrovia para escoamento de produtos é viável para os municípios localizados até 400 Km distante da ferrovia. "Com isso muitos municípios irão se beneficiar e o mais importante, muitas indústrias serão atraídas para o Estado".
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