terça-feira, 28 de julho de 2009

ALL amplia base de captação de cargas


28/07/2009 - Valor Econômico


A América Latina Logística (ALL) está ampliando os polos de captação de carga destinada à exportação, sobretudo carne frigorificada, no interior de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul. O negócio, feito em parceria com operadores logísticos, consiste em instalar terminais intermodais que captam produtos de empresas como Sadia e Perdigão, mas também de clientes de outros setores, como papel e madeira. A carga é escoada em contêineres, via ferroviária, até os principais portos do país - Santos, Paranaguá e Rio Grande.
No momento, a ALL e diferentes operadores logísticos implantam novos terminais de contêineres para exportação em Alto Taquari (MT), Ponta Grossa e Telêmaco Borba, no Paraná, e em Cruz Alta (RS). O investimento é dos operadores. A ALL investe na compra de vagões em conjunto com eles para atender o serviços contratados pelos clientes. Na construção dos quatro terminais e na compra de 500 vagões ferroviários estão sendo investidos cerca de R$ 55 milhões, diz Sérgio Nahuz, diretor de produtos industrializados da ferrovia.
Do valor total, R$ 30 milhões correspondem a aporte dos operadores nos quatro terminais e R$ 25 milhões da ALL nos vagões, que inclui recursos dos parceiros, diz Nahuz. Em Ponta Grossa, a parceria é com a Martini Meat. Já em Telêmaco Borba, as negociações estão em andamento para atender o transporte de madeira e bobinas de papel da Klabin.
Segundo Nahuz, as cargas em contêineres transportadas pela ALL cresceram quase 50% no primeiro semestre do ano sobre o mesmo período de 2008. Foi o segmento que mais cresceu, disse. Em 2009, a empresa deverá duplicar o volume de contêineres transportados. A meta da ALL, uma ferrovia de carga geral, é transformar os contêineres em uma de suas principais cargas. Daí a importância em criar novos terminais.
Os polos ferroviários de captação de carga no interior do Brasil permitem que uma parte dos produtos migre do caminhão para o trem. O movimento pode contribuir para desafogar um pouco o fluxo de caminhões para os portos e para reduzir os preços dos fretes em relação ao tráfego rodoviário.
Os quatro novos terminais de exportação somam-se a outros quatro polos do gênero em operação há mais tempo situados em Cascavel e Cambé, no Paraná, em Paulínia (SP) e Esteio (RS). Esses quatro terminais, com exceção de Paulínia, são operados em parceria com a Standard Logística. No caso de Paulínia, o acordo é com a belga Katoen Natie. Dos quatro, o de maior fluxo é o de Cambé, que escoa mil contêineres/dia pela malha da ALL até o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP).
Juarez Moraes e Silva, diretor-superintendente do TCP, disse que de janeiro a junho deste ano o terminal movimentou 310 mil TEUs (contêiner equivalente a 20 pés), dos quais 6,5 mil (2% do total) foram movimentados por trem. O resto foi via caminhão. É uma parcela pequena mas que está crescendo. A previsão é que até o fim de 2009 a ferrovia responda por 3% do total movimentado no TCP. O modal ferroviário desafoga o porto e reduz custos de frete, diz.
Fomos os primeiros parceiros da ALL a acreditar na ferrovia para o transportar carga frigorificada, acrescenta José Luis Demeterco Neto, presidente da Standard Logística. Ele diz que a empresa investiu cerca de R$ 70 milhões para montar os terminais dedicados à operação em parceira com a ALL, com recursos próprios e financiamentos. O contrato mais recente com a ALL foi fechado para criar um terminal em Cruz Alta, no qual deverá ser aplicado R$ 1 milhão para escoar cargas em Rio Grande.
Com início da operação prevista para o fim de agosto, o terminal de Cruz Alta irá atender clientes do noroeste do Rio Grande do Sul e extremo oeste de Santa Catarina. São cargas que hoje seguem por caminhão e poderão migrar, em parte, para a ferrovia. A Standard Logística também é parceira da ALL no terminal implantado em Alto Taquari (MT), que começou a operar na semana passada. Esse terminal cria um corredor logístico de 1,2 mil quilômetros de extensão até Santos, que passará pelos terminais de Paulínia, já operado com a Katoen Natie, e de Cubatão, da própria Standard Logística. Para que a carga chegue ao terminal de Cubatão, será construído um ramal ferroviário que ficará pronto no fim do ano.
O terminal de Alto Taquari começa a operar movimentando 600 contêineres por mês carregados com produtos frigorificados da fábrica da Sadia em Lucas do Rio Verde (MT). A meta é chegar ao fim de 2010 com o transporte de 3 mil contêineres por mês, entre carga frigorificada e seca. O foco estará no transporte de carne suína, de frango e também bovina, diz Demeterco. Segundo ele, a parceria da empresa com a ALL nos diferentes terminais permite escoar cerca de 50 mil toneladas de carnes frigorificadas por mês para a exportação, algo como 10% da média mensal embarcada pelo país para o exterior em 2008, considerando-se os três tipos de carne (suína, bovina e de frango).

terça-feira, 21 de julho de 2009

De Lucas para Santos


MARIANNA PERES
Da Editoria - Diário de Cuiabá

As exportações mato-grossenses registrarão um novo marco a partir de amanhã. Pela primeira vez cortes congelados de carne sairão do interior do Estado utilizando os trilhos da ferrovia senador Vicente Vuolo, antiga Ferronorte.
O carregamento de 28 conteinêres ‘reefer’ refrigerados com carne de frango deixa a planta da Sadia em Lucas do Rio Verde, médio norte mato-grossense, com destino ao porto de Santos. As cargas que seguiam 100% por caminhões e em geral tinham como destino o porto de Itajaí, Santa Catarina, ganham nova rota e finalmente, logística. O modal misto ‘inaugurado’ pela Sadia é o início de uma nova logística. Mato Grosso deixa de escoar apenas grãos pelos trilhos e passa a embarcar produtos industrializados, que neste primeiro momento, dá espaço aos contêineres refrigerados. “O objetivo é ampliar o mix de produtos, desde congelados a outros industrializados”, informa o assessor econômico da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), Carlos Vitor Timo Ribeiro. E completa: “Não há dúvidas de que esse primeiro embarque é um marco para logística estadual e como sempre estamos dizendo, o Mato Grosso vive sua segunda fase no processo de industrialização, transformando a proteína vegetal – os grãos – em proteína animal, por meio das exportações de carnes”.
O novo modal está sendo possível após a implantação, por parte da concessionária dos trilhos, a América Latina Logística (ALL), do primeiro terminal de contêineres no Centro Oeste, edificado em Alto Taquari (479 quilômetros ao sul de Cuiabá) que permite a movimentação ferroviária inédita de frigorificados rumo ao porto de Santos. O terminal Intermodal de Contêineres de Alto Taquari recebeu R$ 35 milhões em investimentos, fruto de parceria entre a ALL e a Standard Logística. Os primeiros 28 contêineres refrigerados são estufados na planta da Sadia, em Lucas do Rio Verde (360 quilômetros ao norte de Cuiabá), de onde seguem por caminhão até o terminal, em uma operação intermodal integrada. “Estamos lançando um modal concorrencial, capaz de reduzir o custo do frete entre 10% e 20%. Calculamos que chegaremos rapidamente a 2 mil contêineres”, afirma o presidente da Standard Logística, José Luis Demeterco Neto. Como observa Timo Ribeiro, os investimentos da ALL e da Standart, “provam que existe mercado rentável para este tipo de serviço em Mato Grosso”. SADIA – Os detalhes do embarque dos cortes não puderam ser prestados pela Sadia, em função do período pós fusão com a Perdigão. Como informou a assessoria da Sadia, em São Paulo, a nova empresa que surge desta união, a Brasil Foods, está na iminência de lançar ações no mercado, entre o final deste mês e início de agosto e por isso, o “momento é de silêncio”.
LOGÍSTICA - Com capacidade para movimentação de contêineres frigorificados e cargas secas, como algodão e couro, a estrutura possibilita, pela primeira vez, a movimentação ferroviária de contêineres do Centro-Oeste em direção ao maior porto do país. A estimativa é de quem nos primeiros três meses, o terminal atingirá um volume total de 600 contêineres/mês, podendo chegar a 3 mil contêineres/mês nos próximos anos.
Na semana passada, os 28 contêineres deixaram o porto de Santos em direção a Alto Taquari. A operação é considerada de modal misto, já que a carga segue cerca de 200 quilômetros de Lucas do Rio Verde até Alto Taquari de caminhão, modal rodoviário, até ser embarcada em vagões da ferrovia. A partir deste trecho, seguirá 900 quilômetros até Santos (SP). “Em um ano, o terminal de Alto Taquari será o maior da ALL no segmento de contêineres. A movimentação é uma das que mais crescem no setor industrial, com aumento de 26% no ano passado e crescimento previsto de 150% em 2009”, afirma o diretor de Industrializados da ALL, Sergio Nahuz. Somente este novo terminal responderá por 40% do volume total de contêineres. Atualmente, a companhia opera contêineres para os portos de Paranaguá, São Francisco e Rio Grande. Com a nova estrutura, as cargas originadas no Centro-Oeste, serão armazenadas e receberão reforço de frio no terminal de Alto Taquari, de onde seguem para Santos. Atualmente, a ALL é uma das maiores operadoras de contêineres da América Latina, com volume previsto em mais de 120 mil TEUs para 2009. O presidente em exercício da Fiemt, Jandir Milan, explica que enquanto a ferrovia não completa seu projeto original, chegando até Cuiabá, o modal misto - parte da carga transportada via rodovia e parte via estrada de ferro -, será sempre uma opção compatível quando o ponto de partida estiver a cerca de 400 quilômetros dos trilhos. “Nesta distância, há viabilidade e ganhos para o produtor, exportador e ou industrial”.
REFORÇO - Para suportar o crescimento de cargas conteinerizadas, a ALL reformará, até agosto, mais 400 vagões plataforma. “Também estão em estudo terminais em Cruz Alta (RS), Telêmaco Borba (PR), Ponta Grossa (PR) e Araraquara (SP), que dobrarão os pontos de carregamento em relação ao ano passado”, completa Nahuz. “Tradicionalmente, as ferrovias brasileiras tinham foco em commodities e minério. A ALL já vem, nos últimos anos, ampliando seu mix de produtos transportados pela ferrovia”, revela Nahuz.

ALL retoma hoje as obras da estrada de ferro em MT


BRUNO GARCIA

DA REDAÇÃO - Site Midianews

A América Latina Logística (ALL) inicia, nesta terça-feira (21), a retomada das obras da Ferrovia Senador Vicente Vuolo, a Ferronorte. A empresa confirmou ao MidiaNews que uma equipe da construtora Tempo-Sul, vencedora de licitação, deslocou-se, na segunda-feira (20), para cidade de Alto Araguaia (415 km ao Sul de Cuiabá) para começar as obras de implantação dos trilhos em direção a Rondonópolis (a 212 km da Capital).
Conforme anunciado pelo presidente do Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá, vereador Francisco Vuolo (PR), o projeto da Ferronorte existe desde 1989, pela então Brasil Ferrovias. A construção agora sai do papel pelas mãos da ALL. O Fórum reivindica que os trilhos cheguem até Cuiabá, e quer condicionar garantia junto à ALL.
Em dezembro de 2008, a empresa apresentou ao Ibama o projeto para renovação da licença de instalação, cuja autorização para início das obras foi obtida em maio deste ano. Toda a documentação necessária para o licenciamento das demais etapas também já foi providenciada pela ALL.
Essa primeira etapa compreenderá 13 quilômetros, devidamente autorizados pelo Ibama, no trecho dos km 501 a 514 da ferrovia. Na última semana, a ALL obteve aval do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o financiamento de R$ 691,6 milhões destinados à construção da extensão da ALL Malha Norte, a Ferrovia Vicente Vuolo.
O recurso a ser obtido junto ao BNDES, segundo a empresa ALL, será aplicado na viabilização da construção, operação, exploração e conservação dos 251 quilômetros de ferrovia, ligando Alto Araguaia a Rondonópolis. A previsão é que em agosto, seja autorizados mais 184 quilômetros dos 251 até Rondonópolis, com conclusão da obra em dois anos.
Ainda na programação da ALL, segundo a assessoria de Imprensa, está prevista a construção de um terminal intermodal em Rondonópolis, com capacidade para movimentação inicial de 12 milhões de toneladas/ano, com picos de mil caminhões/dia. O terminal pode chegar a uma movimentação de 25 milhões de toneladas movimentadas anualmente.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Obras em Mato Grosso iniciam semana que vem


Fabiana Reis
Da Redação - A Gazeta

As obras da ferrovia Senador Vicente Vuolo começarão na próxima terça-feira (21). O anúncio foi feito pelo presidente do Fórum Pró-ferrovia, vereador Francisco Vuolo, nesta quinta-feira (16), depois de ter a garantia da retomada confirmada pela concessionária da ferrovia, a América Latina Logística (ALL). Na quarta-feira, a empresa anunciou a liberação de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor de R$ 691,6 milhões, que será aplicado na execução da obra.

Vuolo explica que está prevista a construção dos primeiros 13 Km da ferrovia, partindo de Alto Araguaia até Mineirinhos, trecho que o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já concedeu a Licença de Instalação, em maio deste ano. Os restante do trajeto terá a documentação liberada por etapa. Mesmo que o trecho seja considerado pequeno em relação ao total que será construído até chegar a Rondonópolis, que é de de 251 Km, o presidente do fórum diz que é importante registrar o início das obras. "Com o começo da construção, o restante vai sendo executado para que as demais etapas sejam construídas", diz ao anunciar que para o segundo trecho a ser construído, ligando ainda Alto Araguaia a Mineirinhos em um total de 184 km, a ALL já conta com o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (RIMA). O presidente acrescenta ainda que o restante até chegar a Rondonópolis, que totaliza 55 Km e compreende o terceiro trecho, está com alguns entraves e necessitará de outros estudos.

Segundo Vuolo, a tecnologia empregada na construção da ferrovia fará com que seja possível que em dezembro de 2010 a ferrovia esteja em operação, escoando a safra agrícola 2011. "Nossa próxima luta é incluir Cuiabá no traçado, trazendo a ferrovia de Rondonópolis até a Capital mato-grossense".

O presidente em exercício da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Jandir Milan, afirma que um estudo ao qual teve acesso mostra que o uso da ferrovia para escoamento de produtos é viável para os municípios localizados até 400 Km distante da ferrovia. "Com isso muitos municípios irão se beneficiar e o mais importante, muitas indústrias serão atraídas para o Estado".

quinta-feira, 16 de julho de 2009

MT retoma obras da Ferrovia Vicente Vuolo no dia 21


BRUNO GARCIA
DA REDAÇÃO - Site MIDIANEWS


As obras da ferrovia Senador Vicente Vuolo, cujos trilhos estão estacionados na cidade de Alto Araguaia (415 km ao Sul), serão retomada na próxima terça-feira (21). A informação foi repassada pelo presidente do Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá, Francisco Vuolo, durante entrevista coletiva, no final da tarde desta quinta-feira (16). A garantia de retomada das obras foi dada pela empresa detentora da concessão da ferrovia, a América Latina Logística (ALL), segundo Vuolo.
O trecho a ser iniciado na próxima semana compreende 13 quilômetros, já com autorização ambiental para o andamento da obra, entre os km 501 a 514 da ferrovia. "Esse é mais um de vários passos, mais uma etapa dessa luta para trazermos os trilhos até Cuiabá. Estamos agendando uma visita com todas as autoridades envolvidas e a imprensa ao local, para que seja repassada a visão do empreendimento para toda sociedade", revelou Vuolo.
Ele também detalhou que os 13 primeiros quilômetros fazem parte dos segmentos previstos. Após o primeiro segmento concluído, o presidente do Fórum informou que já está prevista a realização de mais 184 quilômetros de ferrovia, chegando até a cidade de Mineirinho. "Estamos esperando que essa segunda etapa seja autorizada no inicio de agosto", estimou.
Após os trilhos chegarem a Mineirinho, serão realizadas mais duas etapas, sendo uma com a chegada até Rondonópolis, com 55 quilômetros de ferrovia. Essas etapas estarão condicionadas à conclusão da quarta etapa, que seria a ligação entre Rondonópolis e Cuiabá, num trecho de 210 quilômetros. "Teremos a garantia que, assim que as obras sejam iniciadas até Rondonópolis, o traçado até Cuiabá já estará autorizado", disse Vuolo.
A previsão da chegada dos trilhos até Rondonópolis é o final de dezembro de 2010, com a expectativa que a obra tenha seqüência até Cuiabá. "A nossa expectativa é que a safra de 2011 já seja escoada pelos trilhos da ferrovia Senador Vicente Vuolo", afirmou.FrentesO deputado federal Wellington Fagundes (PR), um dos integrantes do Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá, afirmou que trabalhará para que as obras entre Rondonópolis até Cuiabá comecem pela Capital. "Temos exemplos de ferrovias cujas obras são iniciadas pelas duas pontas, como foi o caso da Norte-Sul. Vamos trabalhar para que as obras aqui tenham duas frentes, ou que comecem por Cuiabá", disse.
Empréstimo
A América Latina Logística (ALL) obteve do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a aprovação de um financiamento de R$ 691,6 milhões, para a construção de um trecho ferroviário entre Alto Araguaia e Rondonópolis.
Com prazo de pagamento de 20 anos, a linha de crédito será concedida para a ALL Malha Norte, que será diretamente responsável pela construção, operação, exploração e conservação do trecho ferroviário, cujas obras devem começar no final deste mês.

Fórum Pró Ferrovia: obras serão retomadas na próxima terça-feira


Da Redação/Lucas Bólico

Site Olhar Direto


As obras da Ferronorte serão retomadas na próxima terça-feira (21). Foi o que assegurou o vereador e presidente do Fórum Pró Ferrovia, Francisco Vuolo (PR), juntamente com o deputado federal licenciado Wellington Fagundes (PR) e o presidente em exercício da FIEMT, Jandir Milan, numa coletiva realizada na tarde desta quinta-feira. A obra estava parada devido à pendências ambientais. Com a entrega da licença ambiental realizada em maio, ela poderá ser finalizada. Porem, só 13 Km estão liberados; de Alto Araguaia à Mineirinhos , do Km 501 ao 514. Francisco Vuolo lembrou que a retomada da obra é fundamental, mesmo que por 13 Km. Para ele reiniciar, as obras é também uma maneira de fazer pressão para que o restante da obra tenha llicenças liberadas. Os planos das obras estão divididos em três segmentos: o primeiro são os 13 Km já liberados; o segundo são 184 Km ligando Auto Araguaia à Mineirinhos e o terceiro segmento, de 55 Km, liga Mineirinhos à Rondonópolis. Vuolo contou que o Fórum Pró Ferrovia ainda está lutando para prolongar os trilhos até Cuiabá, mas para isso os recursos do PAC para o Centro Oeste, que estão previstos em R$ 3,5 bilhões, tem de ser aumentados.Segundo o cronograma apresentado pelo Fórum, até dezembro de 2010 as obras estarão concluídas. Isso permitirá que a safra 2011 já seja escoada pela ferrovia, reduzindo significativamente os custos do frete.O presidente da FIEMT, Jandir Milan, falou sobre as melhorias que a ferrovia trará ao comércio mato-grossense. Para ele, Mato Grosso vai dar um salto muito grande com a Ferronorte. Ele lembrou que enquanto vários Estados do país sofreram queda nas exportações, Mato Grosso teve um crescimento de 20%, quando a ferrovia chegar o aumento será ainda maior.

Obras retomadas este mês


JULIANA SCARDUA
Da Reportagem - Diário de Cuiabá

A América Latina Logística (ALL) confirmou ontem que começará ainda este mês as obras da Ferrovia senador Vicente Vuolo, antiga Ferronorte, unindo os municípios de Alto Araguaia a Rondonópolis, ao sul de Cuiabá. Em nota divulgada ontem, a ALL informa que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 691,6 milhões para a execução da obra, que abarca trecho de 251 quilômetros.

Segundo a ALL, o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo Serviço (FI-FGTS) negocia com a concessionária pública a adesão ao projeto na condição de investidor.

As garantias de recursos e de retomada ainda em julho feitas ao mercado despontam após uma verdadeira “novela” envolvendo a expansão dos trilhos em Mato Grosso e não deixa de causar surpresa: há cerca de 15 dias, o empreendimento era algo fora dos planos da controladora da linha férrea. Acordo celebrado com o governo federal ainda em 2008 prevê a conclusão do trecho até o final de 2010.

Em coletiva de imprensa marcada para logo mais às 16h, na sede da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), membros do Fórum Pró-Ferrovia e membros da bancada parlamentar mato-grossense repassarão detalhes do cronograma de execução da construção dos trilhos até Rondonópolis (210 quilômetros ao sul de Cuiabá).

Reportagem publicada pelo Diário no final de junho revelou que a um ano e meio do término do prazo acordado junto ao governo federal para a conclusão das obras da ferrovia até Rondonópolis, a ALL ainda não havia entregado os documentos básicos ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para a liberação de licenças de instalação. A obra também não estava prevista no mais novo aporte de investimentos obtido pela ALL junto ao BNDES até então, de R$ 2,1 bilhões. Esse montante será injetado na modernização da estrutura já existente, incluindo as locomotivas, vagões, dormentes e terminais, como foi confirmado pela própria concessionária.

Até então, o Ibama posicionava que a ALL, embora tenha pedido a licença de instalação até Rondonópolis, devia ao órgão uma série de documentos considerados básicos à liberação da autorização ambiental. O licenciamento concedido até então se restringia a um trecho de 13 quilômetros a partir de Alto Araguaia, algo muito pequeno perto dos 250 km até Rondonópolis.

De acordo com o presidente do Fórum Pró-Ferrovia, vereador Francisco Vuolo, a nova informação vinda de Brasília e também repassada pela controladora é a de que as falhas documentais foram sanadas.

CUIABÁ - Vencida a etapa Alto Araguaia-Rondonópolis, a entidade começa a se concentrar em outra missão: assegurar que o trecho Rondonópolis-Cuiabá, com o devido aporte financeiro necessário, seja assegurado entre as prioridades do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na área de infra-estrutura e transportes.

“Se não houver pressão política, sabemos que as coisas não acontecem. A construção até Rondonópolis está garantida e agora concentraremos os esforços em Brasília para que a chegada da ferrovia até Cuiabá seja garantida no PAC”, destaca Francisco Vuolo.

ALL anuncia obras após liberação de empréstimo


Fabiana Reis
Da Redação - A Gazeta

Com a liberação de financiamento no valor de R$ 691,6 milhões, via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a América Latina Logística (ALL) anuncia o início das obras da ferrovia Senador Vicente Vuolo, a Ferronorte. O trecho em questão tem um total de 251 quilômetros ligando Alto Araguaia a Rondonópolis. O montante será aplicado pela empresa na viabilização da construção, operação, exploração e conservação do trecho.

As obras estavam previstas para começarem entre o fim de junho e início de julho, conforme cronograma anunciado pela diretoria da ALL em maio passado, quando a diretoria recebeu do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Licença de Instalação de um trecho que compreende 13 km, entre Alto Araguaia e Mineirinhos, ambas no Estado. O documento era fundamental para qualquer ação por parte da empresa e até mesmo para qualquer movimentação financeira. À época, o diretor de Relações Corporativas da ALL, Pedro Roberto Almeida, informou que os primeiros 13 mil metros ficariam prontos em até quatro meses.

Por meio de nota, a empresa afirma que o fundo FI-FGTS também negocia com a ALL sua entrada no projeto, cuja obra terá início este mês. Segundo a empresa, o potencial apresentado pela região é interessante, principalmente para a movimentação de soja, milho, açúcar, algodão, madeira de reflorestamento, contêiners, além de combustíveis. Também está prevista a construção de um terminal intermodal em Rondonópolis. A capacidade para movimentação inicial é de 12 milhões de toneladas por ano, com picos de até 1 mil caminhões diariamente. O novo terminal poderá movimentar até 25 milhões de toneladas por ano.

Hoje à tarde, o Fórum Pró-ferrovia, que acompanha a construção da Ferronorte, apresentará à imprensa durante entrevista coletiva, a data exata do início das obras. O presidente do fórum, vereador Francisco Vuolo, adianta que será apresentado um cronograma de ações, que inclui visitação à ferrovia, para acompanhar a construção. Ele explica que cada trecho depende da liberação de uma licença. Estes documentos serão concedidos pelo Ibama de forma seccionada, ou seja, a cada etapa.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

ALL consegue R$ 691 mi e ferrovia deve avançar em MT


Fonte Site RDNews

Agora os trilhos da ferrovia rumo a Rondonópolis (a 210 km ao Sul de Cuiabá) devem avançar. A América Latina Logística fechou nesta terça um financiamento de R$ 691,6 milhões com prazo de 20 anos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção, operação, exploração e conservação da ferrovia em Mato Grosso. Além dos recursos obtidos no BNDES, que já tinha sinalizado para aprovação do financiamento, o FI-FGTS negocia com a ALL um aporte para consolidar o empreendimento".
A companhia acrescentou que já obteve todas as licenças governamentais necessárias para o início das obras da ferrovia, que se estenderá de Alto Araguaia até Rondonópolis. Um dos entraves anterior era a dificuldade de obtenção de licença ambiental para a implantação dos trilhos no trecho de mais de 200 km entre Alto Araguaia e a localidade conhecida como Mineirinho, município de Itiquira (a 50 km de Rondonópolis). Essa licença já foi autorizada pelo Ibama.
O Ministério dos Transportes e a ALL pactuaram desde o ano passado a construção do novo trecho da ferrovia Senador Vicente Vuolo ligando Alto Araguaia até Rondonópolis. Foi estabelecido no aditivo ao contrato de concessão prazo até 2010 para a entrega do empreendimento. A construção é orçada em R$ 800 milhões, abarca 265 km e é uma das obras embutidas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Embora o contrato original da ferrovia, nominada até recentemente como Ferronorte, assinado em 1989, inclua a Capital nos trilhos, aditivos posteriores modificaram por completos os prazos inicais. Um deles pregava a construção, no prazo máximo de 30 meses, do trecho entre Aparecida do Taboado (MS) e Alto Taquari (MT). Até então não existia prazo determinado para conclusão das obras.