O secretário de Estado de Desenvolvimento Rural do Estado de Mato Grosso, Neldo Egon Weirich, participou na tarde de segunda-feira (14.05) do Fórum Pró-Ferrovia Senador Vicente Vuolo, realizado na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato). Na ocasião, foi discutida a viabilização da chegada dos trilhos até Cuiabá, por meio da inclusão do projeto no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), criado pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva já no início do seu segundo mandato com objetivo de implementar a economia do país. Hoje, a ferrovia vai até o município de Alto Araguaia (415 Km de Cuiabá) e pelo projeto chegaria apenas até Rondonópolis (212 Km da capital).
O Fórum tem como presidente o vereador Francisco Vuolo, filho do idealizador do projeto da ferrovia, e contou com a participação de alguns parlamentares da bancada federal, como o senador Jonas Pinheiro e os deputados federais Homero Pereira, Pedro Henry, Eliene Lima e Valtenir Pereira. O objetivo, de acordo com o vereador, é mobilizar a bancada para que unida ela lute pela inclusão do projeto no PAC. Também participaram do evento o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, o presidente da OAB-Secção Mato Grosso, Francisco Faiad, deputados estaduais e vereadores, secretários de Estado, entre outros.
Como secretário do órgão responsável pelo desenvolvimento rural do Estado, setor que tem a logística como ponto fundamental, Neldo Egon se solidarizou com os palestrantes e disse concordar com a chegada da Ferrovia até Cuiabá. “Com certeza a chegada dos trilhos até a capital do Estado é de fundamental importância, pelo importantíssimo papel econômico que essa cidade representa”, avaliou. Neldo Egon também disse concordar que realmente tem que haver um prazo pré-estabelecido para que as obras sejam concluídas e, também, que o preço do frete tem que ser mais discutido, já que o frete rodoviário e o ferroviário estão quase no mesmo patamar e o agente regulador não está estabelecendo regras justas.
Ferrovia
A concessão para a construção da Ferrovia Senador Vicente Vuolo foi aberta em 1985, durante o governo do então presidente José Sarney, para um período de 90 anos a ser prorrogável por mais cinco. A primeira concessionária pertencia ao grupo Itamaraty. Depois de passar por diversas administrações, o controle das obras foi assumido no final de 2006 pela América Latina Logística (ALL).
Site: O Documento
terça-feira, 15 de maio de 2007
ALL levanta a Brasil Ferrovias
15/05/2007 - Gazeta Mercantil
A América Latina Logística (ALL) teve prejuízo líquido consolidado de R$ 16,1 milhões no 1º trimestre de 2007, 79,8% menos ante a mesmo período do ano passado, quando foram registradas perdas de R$ 79,7 milhões. O balanço inclui integralmente os resultados da Brasil ferrovias, que tinha operações deficitárias e foi adquirida pela ALL em maio de 2006 por meio de uma troca de ações no valor de R$ 1,4 bilhão. A expectativa da ALL, que está concluindo o processo de reestruturação da Brasil ferrovias, é registrar os primeiros resultados no azul até o final o 3º trimestre de 2007, diz Sérgio Pedreiro, diretor financeiro.
Os resultados operacionais da Brasil ferrovias já começam a ficar em linha com os da ALL, diz. O Ebitdar da ALL consolidado (lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e leasing), cresceu 60,9%, de R$ 121,4 milhões, de janeiro a março de 2006, para 195,3 milhões no 1º trimestre de 2007.
Segundo a ALL, o resultado veio da redução de custos e ganhos operacionais na Brasil ferrovias, principalmente por meio do corte de quadros - demitiu 3 mil dos 4,5 mil funcionários da Brasil ferrovias -, diminuição do consumo de diesel, negociação com fornecedores e investimentos em tecnologia de bordo.
Os primeiros três meses de 2007 representaram grande avanço no processo de turn around da ex-Brasil ferrovias, com melhorias significativas no que se refere aos padrões de segurança e indicadores operacionais, decisivos para suportar crescimento de 10% a 12% em volume neste ano, disse Bernardo Hees, diretor presidente da ALL, por meio de comunicado.
As receitas líquidas, no entanto, tiveram queda de 0,6%, para R$ 427,8 milhões, na mesma base de comparação, apesar de aumento de 2,1%, na movimentação de cargas, que totalizaram 6,9 bilhões de TKU (toneladas por quilômetro útil). A redução foi impactada pela queda de 2,4% na receita por TKU e pela diminuição nos negócios nas áreas de commodities agrícolas, segundo Pedreiro. Apesar do bom momento do mercado agrícola, a ALL registrou queda de 1,5% movimentação desse tipo de carga - principalmente por redução de volumes em algumas regiões onde a empresa eliminou pontas rodoviárias e passou a usar a ferrovia, sobretuto na área da ex-Brasil ferrovias.
Ao eliminar um trecho rodoviário ganhamos margens, mas reduzimos volumes, já que a operação ferroviária é mais lenta, diz Pedreiro ao citar a estratégia adotada no trecho entre Mato Grosso e o porto de Santos. Em compensação, os volumes de industrializados cresceram 11,4%, para no período.
As despesas financeiras líquidas consolidadas subiram de R$105,7 milhões no 1º trimestre de 2006 para R$130,7 milhões no mesmo período de 2007, em razão, principalmente, do aumento na dívida líquida média, fruto do financiamento do processo de reestruturação na Brasil ferrovias. A ALL informa que planeja investir cerca de R$ 500 milhões em 2007 na sua malha. Serão recuperadas entre 40 e 50 locomotivas e 1,8 mil vagões da frota morta da antiga Brasil ferrovias, além da troca de 20 mil toneladas de trilhos, e investimentos em novos sistemas e equipamentos tecnológicos. No 1º trimestre de 2007, foram investidos R$ 174 milhões nas malhas do Brasil e Argentina, 5,7% mais do que no mesmo período do ano passado.
A compra da Brasil ferrovias pela ALL foi aprovada com restrições pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). No último dia 18 de abril, o conselho condicionou a aprovação do negócio à assinatura, no prazo máximo de 60 dias, de um Termo de Compromisso de Desempenho (TCD) que fixará metas de eficiência das malhas ferroviárias. Segundo Pedreiro, a ALL já enviou a minuta do termo de compromisso ao Cade.
A América Latina Logística (ALL) teve prejuízo líquido consolidado de R$ 16,1 milhões no 1º trimestre de 2007, 79,8% menos ante a mesmo período do ano passado, quando foram registradas perdas de R$ 79,7 milhões. O balanço inclui integralmente os resultados da Brasil ferrovias, que tinha operações deficitárias e foi adquirida pela ALL em maio de 2006 por meio de uma troca de ações no valor de R$ 1,4 bilhão. A expectativa da ALL, que está concluindo o processo de reestruturação da Brasil ferrovias, é registrar os primeiros resultados no azul até o final o 3º trimestre de 2007, diz Sérgio Pedreiro, diretor financeiro.
Os resultados operacionais da Brasil ferrovias já começam a ficar em linha com os da ALL, diz. O Ebitdar da ALL consolidado (lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e leasing), cresceu 60,9%, de R$ 121,4 milhões, de janeiro a março de 2006, para 195,3 milhões no 1º trimestre de 2007.
Segundo a ALL, o resultado veio da redução de custos e ganhos operacionais na Brasil ferrovias, principalmente por meio do corte de quadros - demitiu 3 mil dos 4,5 mil funcionários da Brasil ferrovias -, diminuição do consumo de diesel, negociação com fornecedores e investimentos em tecnologia de bordo.
Os primeiros três meses de 2007 representaram grande avanço no processo de turn around da ex-Brasil ferrovias, com melhorias significativas no que se refere aos padrões de segurança e indicadores operacionais, decisivos para suportar crescimento de 10% a 12% em volume neste ano, disse Bernardo Hees, diretor presidente da ALL, por meio de comunicado.
As receitas líquidas, no entanto, tiveram queda de 0,6%, para R$ 427,8 milhões, na mesma base de comparação, apesar de aumento de 2,1%, na movimentação de cargas, que totalizaram 6,9 bilhões de TKU (toneladas por quilômetro útil). A redução foi impactada pela queda de 2,4% na receita por TKU e pela diminuição nos negócios nas áreas de commodities agrícolas, segundo Pedreiro. Apesar do bom momento do mercado agrícola, a ALL registrou queda de 1,5% movimentação desse tipo de carga - principalmente por redução de volumes em algumas regiões onde a empresa eliminou pontas rodoviárias e passou a usar a ferrovia, sobretuto na área da ex-Brasil ferrovias.
Ao eliminar um trecho rodoviário ganhamos margens, mas reduzimos volumes, já que a operação ferroviária é mais lenta, diz Pedreiro ao citar a estratégia adotada no trecho entre Mato Grosso e o porto de Santos. Em compensação, os volumes de industrializados cresceram 11,4%, para no período.
As despesas financeiras líquidas consolidadas subiram de R$105,7 milhões no 1º trimestre de 2006 para R$130,7 milhões no mesmo período de 2007, em razão, principalmente, do aumento na dívida líquida média, fruto do financiamento do processo de reestruturação na Brasil ferrovias. A ALL informa que planeja investir cerca de R$ 500 milhões em 2007 na sua malha. Serão recuperadas entre 40 e 50 locomotivas e 1,8 mil vagões da frota morta da antiga Brasil ferrovias, além da troca de 20 mil toneladas de trilhos, e investimentos em novos sistemas e equipamentos tecnológicos. No 1º trimestre de 2007, foram investidos R$ 174 milhões nas malhas do Brasil e Argentina, 5,7% mais do que no mesmo período do ano passado.
A compra da Brasil ferrovias pela ALL foi aprovada com restrições pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). No último dia 18 de abril, o conselho condicionou a aprovação do negócio à assinatura, no prazo máximo de 60 dias, de um Termo de Compromisso de Desempenho (TCD) que fixará metas de eficiência das malhas ferroviárias. Segundo Pedreiro, a ALL já enviou a minuta do termo de compromisso ao Cade.
segunda-feira, 14 de maio de 2007
Prefeito defende chegada da ferrovia em Cuiabá
Prefeitura de Cuiabá
O prefeito Wilson Santos participou da reunião com os representantes do Fórum Pró-Ferrovia, na tarde desta segunda-feira, no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), com o objetivo de cobrar empenho da bancada mato-grossense no Congresso para questões que envolvem a chegada dos trilhos da ferrovia a Cuiabá. “Foram cuiabanos que lutaram por ela, não faz sentido chegar até Rondonópolis e não vir à Capital do Estado, onde está o pólo econômico e o maior arrecadador de ICMS (Imposto sobre Comercialização de Mercadoria e Serviços), mais de R$ 1 bilhão ao ano”.
Santos pontuou ainda que neste momento é preciso haver união de forças, para que governo estadual, município e parlamentares atuam unidos em nome de uma mesma causa. “Fiquei, na verdade, surpreso pelo presidente Lula anunciar no PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) apenas o trecho da rodovia, sem incluir Cuiabá. É um equívoco muito grande que precisa ser corrigido, até porque o plano não prevê apenas recursos públicos, mas privados”.
Na Capital, onde vão se instalar duas indústrias de biodiesel, sendo uma delas com data prevista para agosto deste ano, e ainda mais quatro indústrias de esmagamento de soja, a ferrovia pode baratear em até 50% o preço dos fretes. “Dizer que ela não trará benefícios é miopia. A ferrovia gera emprego, renda, abre portas para novas empresas virem para Cuiabá, também agrega valor ao nosso produto local, pois o custo do frete é bem mais em conta, se comparados com o rodoviário”.
O prefeito Wilson Santos participou da reunião com os representantes do Fórum Pró-Ferrovia, na tarde desta segunda-feira, no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), com o objetivo de cobrar empenho da bancada mato-grossense no Congresso para questões que envolvem a chegada dos trilhos da ferrovia a Cuiabá. “Foram cuiabanos que lutaram por ela, não faz sentido chegar até Rondonópolis e não vir à Capital do Estado, onde está o pólo econômico e o maior arrecadador de ICMS (Imposto sobre Comercialização de Mercadoria e Serviços), mais de R$ 1 bilhão ao ano”.
Santos pontuou ainda que neste momento é preciso haver união de forças, para que governo estadual, município e parlamentares atuam unidos em nome de uma mesma causa. “Fiquei, na verdade, surpreso pelo presidente Lula anunciar no PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) apenas o trecho da rodovia, sem incluir Cuiabá. É um equívoco muito grande que precisa ser corrigido, até porque o plano não prevê apenas recursos públicos, mas privados”.
Na Capital, onde vão se instalar duas indústrias de biodiesel, sendo uma delas com data prevista para agosto deste ano, e ainda mais quatro indústrias de esmagamento de soja, a ferrovia pode baratear em até 50% o preço dos fretes. “Dizer que ela não trará benefícios é miopia. A ferrovia gera emprego, renda, abre portas para novas empresas virem para Cuiabá, também agrega valor ao nosso produto local, pois o custo do frete é bem mais em conta, se comparados com o rodoviário”.
Ferrovia: Frete em MT custa 103% mais que no restante no mundo
Midianews
O frete para transporte de cargas na ferrovia que chega até Mato Grosso, a Ferronorte, custa 103% a mais que no restante do mundo. Os dados foram apresentados pela Associação dos Produtores de Soja do Estado de Mato Grosso (Aprosoja/MT) durante reunião do Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá, realizada hoje (14.05). O vice-presidente Oeste da entidade, Glauber Silveira da Silva explicou que a diferença de preços dos fretes ferroviário e rodoviário no estado é mínima. “O custo do transporte rodoviário de Sorriso para Santos é de U$ 103 enquanto que o ferroviário é de U$ 101. Portanto, uma diferença de apenas U$ 2”, calculou. Os membros do Fórum se reuniram na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso para discutir a formulação de um aditivo ao contrato de concessão estabelecendo um prazo para que os trilhos cheguem à Cuiabá. Devido aos valores de frete praticados, também foi colocado em pauta a criação de um marco regulatório para os preços. A Aprosoja aderiu ao movimento Pró-Ferrovia em Cuiabá durante o encontro. O grupo foi unânime ao pedir que a bancada federal de Mato Grosso deve ter maior comprometimento com as reivindicações do Fórum. Após os debates, as entidades seguiram para uma reunião com o governador Blairo Maggi para reivindicar a articulação de uma audiência com o ministro dos Transportes, Alfredo Pereira. O presidente do Fórum, Francisco Vuolo solicitou aos participantes que também participem do 1º. Seminário de Intermodalidade para Transportes de Cargas que será realizado em Cuiabá, dia 24 de maio no SEST/SENAT.
O frete para transporte de cargas na ferrovia que chega até Mato Grosso, a Ferronorte, custa 103% a mais que no restante do mundo. Os dados foram apresentados pela Associação dos Produtores de Soja do Estado de Mato Grosso (Aprosoja/MT) durante reunião do Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá, realizada hoje (14.05). O vice-presidente Oeste da entidade, Glauber Silveira da Silva explicou que a diferença de preços dos fretes ferroviário e rodoviário no estado é mínima. “O custo do transporte rodoviário de Sorriso para Santos é de U$ 103 enquanto que o ferroviário é de U$ 101. Portanto, uma diferença de apenas U$ 2”, calculou. Os membros do Fórum se reuniram na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso para discutir a formulação de um aditivo ao contrato de concessão estabelecendo um prazo para que os trilhos cheguem à Cuiabá. Devido aos valores de frete praticados, também foi colocado em pauta a criação de um marco regulatório para os preços. A Aprosoja aderiu ao movimento Pró-Ferrovia em Cuiabá durante o encontro. O grupo foi unânime ao pedir que a bancada federal de Mato Grosso deve ter maior comprometimento com as reivindicações do Fórum. Após os debates, as entidades seguiram para uma reunião com o governador Blairo Maggi para reivindicar a articulação de uma audiência com o ministro dos Transportes, Alfredo Pereira. O presidente do Fórum, Francisco Vuolo solicitou aos participantes que também participem do 1º. Seminário de Intermodalidade para Transportes de Cargas que será realizado em Cuiabá, dia 24 de maio no SEST/SENAT.
domingo, 13 de maio de 2007
Cuiabá sedia Fórum Pró-Ferrovia
13/05/2007 - 24 Horas News (MS)
O Fórum Pró-Ferrovia será realizado nesta segunda-feira (14), em Cuiabá. Representantes de 20 entidades estarão reunidos para discutirem assuntos como, a falta de uma data para a conclusão das obras, o preço do frete e os recursos do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) destinados à ferrovia. A reubnião está marcada para às 14h, na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), na capital.
O presidente do Fórum, vereador Francisco Vuolo e o presidente da Famato, deputado federal Homero Pereira se reuniram na sexta-feira (11) para definirem as pautas da reunião. Francisco Vuolo informou que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MT), vai apresentar proposta no sentido de fazer com que a América Latina Logística (ALL), que tem a concessão da Ferrovia, estipule um prazo para a conclusão das obras, já que, atualmente, não existe sequer a previsão para o término do trabalho.
Outra questão a ser discutida na reunião é em relação ao preço do frete cobrado pelo transporte via ferrovia. O Fórum vai propor a criação de um agente regulador que estabeleça critérios para a definição dos valores dos fretes. Os recursos de PAC, destinados à ferrovia é outro assunto que será discutido durante a reunião. Segundo Vuolo, o governo federal destinou recursos para a o ferrovia somente até o município de Alto Araguaia, e as entidades querem que tanto os recursos, quanto a Ferrovia passem por Rondonópolis, chegando a Cuiabá.
Para o presidente da Famato, deputado federal Homero Pereira, a pressão que está sendo feita pelo Fórum, é fundamental para que a ferrovia avance até a capital mato-grossense, repetindo aqui, o mesmo impacto positivo que a obra promoveu no município de Alto Araguaia.
O Fórum Pró-Ferrovia será realizado nesta segunda-feira (14), em Cuiabá. Representantes de 20 entidades estarão reunidos para discutirem assuntos como, a falta de uma data para a conclusão das obras, o preço do frete e os recursos do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) destinados à ferrovia. A reubnião está marcada para às 14h, na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), na capital.
O presidente do Fórum, vereador Francisco Vuolo e o presidente da Famato, deputado federal Homero Pereira se reuniram na sexta-feira (11) para definirem as pautas da reunião. Francisco Vuolo informou que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MT), vai apresentar proposta no sentido de fazer com que a América Latina Logística (ALL), que tem a concessão da Ferrovia, estipule um prazo para a conclusão das obras, já que, atualmente, não existe sequer a previsão para o término do trabalho.
Outra questão a ser discutida na reunião é em relação ao preço do frete cobrado pelo transporte via ferrovia. O Fórum vai propor a criação de um agente regulador que estabeleça critérios para a definição dos valores dos fretes. Os recursos de PAC, destinados à ferrovia é outro assunto que será discutido durante a reunião. Segundo Vuolo, o governo federal destinou recursos para a o ferrovia somente até o município de Alto Araguaia, e as entidades querem que tanto os recursos, quanto a Ferrovia passem por Rondonópolis, chegando a Cuiabá.
Para o presidente da Famato, deputado federal Homero Pereira, a pressão que está sendo feita pelo Fórum, é fundamental para que a ferrovia avance até a capital mato-grossense, repetindo aqui, o mesmo impacto positivo que a obra promoveu no município de Alto Araguaia.
sábado, 12 de maio de 2007
Fórum recorre para a bancada federal
Entidades vão cobrar dos parlamentares empenho para que obra seja inserida no Programa de Aceleração do Crescimento
Entidades representativas de Mato Grosso, que integram o Fórum Pró-Ferrovia, vão cobrar empenho da bancada mato-grossense no Congresso para questões que envolvem a chegada dos trilhos a Cuiabá. Na próxima segunda-feira, às 14h, será realizada reunião na Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), para debater o assunto. Além dos representantes da entidade, também deverão marcar presença nos debates o prefeito Wilson Santos, o senador Jayme Campos (DEM) e deputados federais como Wellington Fagundes e Homero Pereira, ambos do PR. Confirmaram participação ainda o deputado federal Valtenir Pereira (PSB) além de deputados estaduais. Convites também foram enviados para parlamentares da Câmara Municipal da Capital. O objetivo do encontro é conseguir empenho dos representantes do Estado no Congresso para agilizar o processo referente a Ferrovia. Segundo o presidente do Fórum Pró-Ferrovia, Francisco Vuolo, a reunião debaterá três pontos específicos. O primeiro diz respeito à necessidade de inserção no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) de investimentos para o trecho da ferrovia que liga Rondonópolis a Capital do Estado. A segunda reivindicação se refere ao estabelecimento de prazos para o cumprimento de etapas das obras. A OAB, disse Vuolo, irá apresentar proposta de aditivo ao contrato que determina prazo para a conclusão de obras da ferrovia. “O problema é que não há uma regra que estabeleça critérios para a conclusão de trechos da obra em tempo específico. Assim uma etapa da obra poderá ficar sem conclusão durante anos”, comentou. A concessão, aberta em 1985 durante o governo do presidente José Sarney, do PMEB, é para o período de 90 anos prorrogáveis por mais cinco. A primeira concessionária pertencia ao grupo Itamaraty, do empresário Olacyr de Moraes. Após passar por várias administrações, o controle das obras foi assumido no final de 2006 pela América Latina Logística (ALL). A empresa detém 20 mil quilômetros de linhas ferroviárias na América Latina. O terceiro questionamento a ser debatido no encontro está atrelado ao preço do frete. Segundo Vuolo, os preços direcionados ao setor fogem a realidade. “Nossa intenção é criar um mecanismo para que haja um agente regulador do preço do frete. O setor produtivo não pode ficar refém de preços que não correspondem ao praticado no setor”, ponderou. De acordo com o presidente da entidade, o Fórum Pró-Ferrovia conta com o apoio do governador Blairo Maggi (PR). “O governador está de acordo com as reivindicações. Ele acredita que deva ser cumprido o que diz a lei”, disse.
Entidades representativas de Mato Grosso, que integram o Fórum Pró-Ferrovia, vão cobrar empenho da bancada mato-grossense no Congresso para questões que envolvem a chegada dos trilhos a Cuiabá. Na próxima segunda-feira, às 14h, será realizada reunião na Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), para debater o assunto. Além dos representantes da entidade, também deverão marcar presença nos debates o prefeito Wilson Santos, o senador Jayme Campos (DEM) e deputados federais como Wellington Fagundes e Homero Pereira, ambos do PR. Confirmaram participação ainda o deputado federal Valtenir Pereira (PSB) além de deputados estaduais. Convites também foram enviados para parlamentares da Câmara Municipal da Capital. O objetivo do encontro é conseguir empenho dos representantes do Estado no Congresso para agilizar o processo referente a Ferrovia. Segundo o presidente do Fórum Pró-Ferrovia, Francisco Vuolo, a reunião debaterá três pontos específicos. O primeiro diz respeito à necessidade de inserção no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) de investimentos para o trecho da ferrovia que liga Rondonópolis a Capital do Estado. A segunda reivindicação se refere ao estabelecimento de prazos para o cumprimento de etapas das obras. A OAB, disse Vuolo, irá apresentar proposta de aditivo ao contrato que determina prazo para a conclusão de obras da ferrovia. “O problema é que não há uma regra que estabeleça critérios para a conclusão de trechos da obra em tempo específico. Assim uma etapa da obra poderá ficar sem conclusão durante anos”, comentou. A concessão, aberta em 1985 durante o governo do presidente José Sarney, do PMEB, é para o período de 90 anos prorrogáveis por mais cinco. A primeira concessionária pertencia ao grupo Itamaraty, do empresário Olacyr de Moraes. Após passar por várias administrações, o controle das obras foi assumido no final de 2006 pela América Latina Logística (ALL). A empresa detém 20 mil quilômetros de linhas ferroviárias na América Latina. O terceiro questionamento a ser debatido no encontro está atrelado ao preço do frete. Segundo Vuolo, os preços direcionados ao setor fogem a realidade. “Nossa intenção é criar um mecanismo para que haja um agente regulador do preço do frete. O setor produtivo não pode ficar refém de preços que não correspondem ao praticado no setor”, ponderou. De acordo com o presidente da entidade, o Fórum Pró-Ferrovia conta com o apoio do governador Blairo Maggi (PR). “O governador está de acordo com as reivindicações. Ele acredita que deva ser cumprido o que diz a lei”, disse.
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