Patrícia Sanches
Site RDNews
Com a inauguração do Terminal Ferroviário de Rondonópolis, na quinta (19) com a presença da presidente Dilma Rousseff (PT), o Estado passará a ter uma malha ferroviária de 360 km, sendo que os trilhos passam pelos terminais de Alto Araguaia, Alto Taquari, Itiquira e Rondonópolis. A expectativa é que a Ferrovia Vicente Vuolo ainda aumente mais 220 km para que os trilhos cheguem à Capital, conforme previsto no projeto de lei do então senador Vicente Vuolo, aprovado há 37 anos, em 1976, tendo sido sancionada pelo presidente Ernesto Geisel. O trecho, no entanto, ainda está em fase de estudo. “Tudo o que foi sonhado, está sendo viabilizado agora. Mais do que transportar produtos, vamos transportar desenvolvimento para a população, além de valorizar as terras e fomentar a economia”, comemora o secretário extraordinário de Logística Intermodal, Francisco Vuolo, que recebeu o RDNews em seu gabinete. Vuolo é filho de Vicente, que foi homenageado pelo então governador Dante de Oliveira, que deu o nome do ex-senador à ferrovia, antes conhecida como Ferronorte. Para sustentar a afirmação sobre o desenvolvimento, Vuolo destaca, por exemplo, os dados que revelam o aumento na arrecadação das cidades, onde os trilhos passam, por meio do ICMS. Alto Araguaia, em 2007, chegou à marca dos R$ 6,2 milhões, enquanto em 2010 o valor pulou para R$ 14 milhões, o que representa um crescimento de 122%. Já em Alto Araguaia, o aumento foi ainda maior, passando de R$ 7 milhões, em 2007, para R$ 30 milhões em 2010, num incremento de 318,08%. Além do incremento econômico, a ferrovia tem ajudado a melhorar a logística do Estado, no que tange o transporte da produção de Mato Grosso. Para se ter uma ideia, com a inauguração do terminal de Rondonópolis, o maior da América Latina, será possível elevar o transporte de grãos dos atuais 12 milhões de toneladas transportadas no ano passado para 17 milhões de toneladas já neste ano, num incremento de pelo menos 5 milhões de toneladas. O volume, no entanto, ainda está longe de suprimir a demanda estadual, tendo em vista que são produzidos cerca de 50 milhões de toneladas de grãos. No ano passado, conforme Vuolo, foram R$ 21 milhões de toneladas de milho e 29 milhões de toneladas de soja. O investimento é alto, apenas para a implantação dos trilhos já foram aplicados cerca de R$ 1,1 bilhão. Quando o assunto é a construção dos terminais, o investimento também é alto. Em Rondonópolis foram aplicados R$ 600 milhões e, em Itiquira, R$ 150 milhões. O fato é que, após a inauguração, o Estado vai ampliar a malha ferroviária, permitindo uma ligação mais eficaz com o porto de Santos. O trecho original, conforme Vuolo, sempre foi contemplar o trecho entre Aparecida do Tabuado (SP) até Cuiabá (MT). No meio da viabilização do projeto – licitado em 1989 -, no entanto, surgiram vários problemas como, por exemplo, a demora na viabilização das obras da construção da ponte sobre o Rio Paraná – que liga SP a MS – e têm 3,7 mil metros. Acontece que a obra iniciada na gestão Orestes Quércia (PMDB), à época em que comandava São Paulo - viabilizada 50% com recursos do governo paulista e 50% do federal – parou na gestão Fernando Henrique Cardoso (PSDB), por falta de recursos. Justamente por causa dessa situação, Olacyr de Moraes, dono da Constran, que havia vencido a licitação, acabou quase falindo e entregou as obras ao governo federal. À época, apenas o trecho Aparecida do Tabuado a Chapadão do Sul ficou pronto. A concessão foi repassada para a FUNCEF (Previdência da Caixa), que conduziu os trabalhos até a inauguração dos trechos de Alto Taquari a Alto Araguaia. Como a ferrovia era deficitária e havia muitas dívidas, em virtude do FUNCEF não ter Know-how no setor, o fundo entrega a concessão para o BNDES que, depois, repassa para a ALL, concessionária responsável até hoje pelas obras e exploração da concessão. Em 2008 é assinado termo aditivo da ALL, prevendo prazo para execução das obras de Alto Araguaia até Rondonópolis, passando por Itiquira. O documento foi assinado pelo então ministro dos Transportes Alfredo Nascimento e pelo presidente da Assembleia Bernardo Bris, garantindo a viabilização da inauguração feita nesta quinta. Agora, o próximo passo é viabilizar o trecho até Cuiabá, que ainda será licitado já que a ALL não detém mais a concessão deste trecho.
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
sábado, 21 de setembro de 2013
Licitação deve ser lançada em 2014
KAMILA ARRUDA
Da Reportagem
Jornal Diário de Cuiabá
A expansão da Ferrovia Senador Sebastião Vicente Vuolo até Rondonópolis mal foi inaugurada e o governo já trabalha para ampliá-la até a Capital. A tendência é que a licitação para o novo trecho seja lançada já no ano que vem, após a conclusão do estudo de viabilidade.
A informação é do secretário Extraordinário de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo. Segundo ele, a proposta é que a ferrovia também faça o transporte de passageiros.
Em 2011, o governador Silval Barbosa (PMDB), Valec, ANTT e o governo federal assinaram o contrato para produção dos estudos sobre o trecho de Rondonópolis a Cuiabá e Cuiabá até Santarém (PA). A previsão é que a pesquisa, que está sendo produzida pela Universidade de Santa Catarina, fique pronta no início do ano.
“Esta etapa está cumprida. Cabe a nós, agora, seguirmos para a nova etapa, o novo capítulo, que é rumo a Cuiabá. Até abril, teremos a conclusão do desenho do traçado, das questões ambientais e econômicas. Não só para o transporte de carga, mas também para o de passageiro. A expectativa é de que, já no ano que vem, a presidente Dilma, junto com o governo federal, inicie o processo de licitação para a concessão e a empresa que vai construir a ferrovia. Se Deus quiser, que ela avançará e de Cuiabá seguirá até Santarém”.
Após a chegada do estudo, entretanto, a expansão da Ferronorte deve passar por algumas etapas. “Tomada de subsídio, audiência pública e leilão que, com o projeto pronto, já estará sendo potencializado pelo governo federal. Quem conduz todo esse processo é a ANTT. O governo do Estado, por meio da nossa secretaria, acompanha todos esses encaminhamentos”, explica Vuolo.
O projeto Expansão Malha Norte, no trecho Alto Araguaia/Rondonópolis, e o Complexo Intermodal Rondonópolis, foi inaugurado nesta quinta-feira (19), pela presidenta Dilma Rousseff.
O empreendimento, que está inserido no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), possui especial importância para o escoamento ferroviário das safras de grãos do Centro-Oeste para o Porto de Santos, além de facilitar o recebimento de insumos, fertilizantes e produtos industrializados.
A ferrovia tem extensão total de 260 km. O trecho entre Alto Araguaia e Itiquira tem 117,5 km e está em operação desde abril de 2012. Já a parte de Itiquira a Rondonópolis conta com 142,5 km e entrou em operação em agosto de 2013.
Localizado a 28 km do centro da cidade e a 14 km do aeroporto de Rondonópolis, o Complexo Intermodal Rondonópolis (CIR) abrigará cerca de 20 empresas em uma área de 385,5 hectares. A expectativa é que 20 milhões de toneladas de grãos passem por ele. Cerca de 10 mil trabalhadores participaram da construção da Ferronorte.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Complexo ferroviário exige novo desenho logístico em MT
JONAS DA SILVA
Site HIPERNOTICIAS
A inauguração do Complexo Intermodal de Rondonópolis pela presidente Dilma Rousseff (PT) e o ministro dos Transportes, César Borges foi classificada por ambos como suporte necessário para alavancar a economia de Mato Grosso, carente em infraestrutura para levar a produção agrícola ao destino final de consumo e processamento. “Rondonópolis já é o maior PIB do Mato Grosso. Eu fico imaginando o que significará em termos de potencial de desenvolvimento isso que nós estamos vendo aqui”, definiu Dilma. O complexo está a 28 Km do centro da cidade. "O interior é mais dinâmico e Rondonópolis é cinco vezes mais". A presidente observou que o investimento de R$ 150 milhões no terminal demandou seu esforço desde quando ministra da Casa Civil, ainda em 2007. Os 260 Km de trilhos de Alto Araguaia a Rondonópolis somou mais R$ 880 milhões. Os recursos são da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).
Dilma lembrou dos apoios que o projeto teve para ligar a região ao litoral, como na década de 1970, quando o então senador Vicente Vuolo incluiu o modal no plano nacional de viação. Ele dá nome à ferrovia. Ela homenageou e parabenizou o secretário extraordinário de Logística Intermodal de Transporte, Francisco Vuolo, filho do ex-senador. “E aqui eu queria cumprimentar, peço que o senhor se levante e receba a nossa salva de palmas, cumprimentando toda a família do senador Vuolo”, pediu Dilma.
A presidente se comprometeu a construir a Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico). "E eu jurei pelo telefone que nós íamos fazer essa obra. E eu quero dizer para vocês: nós vamos fazer essa obra. É meu juramento e o Blairo é o receptáculo dele", informou sobre lançamento da ferrovia que vai ligar Uruaçu e Lucas do Rio Verde. A presidente citou que o terminal, aliado à duplicação das rodovias federais BR-163-364 no entorno de Rondonópolis vai desafogar o trânsito pesado, cujo projeto foi incluído no PAC. O investimento nesse caso soma R$ 160 milhões. Além dos R$ 300 milhões de duplicação da rodovia entre a cidade de Jaciara e a Serra de São Vicente, cuja ordem de serviço foi assinada pela presidente e o ministro. “Logística não é carga. No fundo, logística são as pessoas também, porque é para as pessoas que nós temos que construir a melhor logística para este país. Não é admissível que a gente deixe tráfego pesado em cidades”, explicou a presidente Dilma. O presidente da ALL, Alexandre Santoro, afirmou que "cada trem transporta em torno de 9 mil toneladas ou 230 caminhões". A empresa é concessionária da malha férrea da ferrovia Vicente Vuolo.
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Inauguração do Terminal de Rondonópolis será no dia 20 de setembro
DA REDAÇÃO
SITE MIDIANEWS
A América Latina Logística (ALL) anunciou a inauguração do Terminal Intermodal de Rondonópolis para 20 de setembro. A secretaria de Imprensa da Presidência da República ainda não confirmou oficialmente a agenda da presidenta Dilma. O governador Silval Barbosa espera fazer o anúncio ainda esta semana, após seu retorno de Brasília, onde cumpre agenda de trabalho.
O secretário-extraordinário de Estado de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo, diz que a ALL já está ultimando os preparativos finais para a inauguração do terminal ferroviário. Ele lembra que a liberação da Licença de Operação, expedida pelo Ibama, era o último documento relativo as questões ambientais que faltava.
A ALL já está operando em caráter experimental e após a inauguração vai atender com sua carga máxima. “A entrada em operação vai representar um salto de desenvolvimento para toda a região e em especial para sul de Mato Grosso”, declara.
A capacidade dos terminais de Itiquira, Alto Araguaia e Alto Taquari, somam 12 milhões de toneladas/ano e essa capacidade vai agregar mais 5 milhões, chegando aos 17 milhões. Segundo Vuolo, a entrada em operação do Terminal Intermodal de Rondonópolis vai reduzir muito o engarrafamento das rodovias durante o escoamento da produção, minimizando os problemas durante a safra. O secretário Vuolo destaca ainda que o complexo em torno do Terminal de Rondonópolis recebe investimentos R$ 600 milhões da iniciativa privada que estão se instalando no município.
Com a inauguração e entrada em operação do Terminal Intermodal de Rondonópolis, o foco volta-se agora para complementação da Ferrovia Vicente Vuolo até Cuiabá. “Nossa próxima etapa é avançar até a Capital”. Segundo Francisco Vuolo, agora serão apenas 200 km de trilhos para concretização de um sonho. A luta continua".
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Evento realizado ontem a noite em Rondonópolis abordou vantagens e desvantagens geradas pela operação do terminal da ALL
Site gazetamt
Eduardo Ramos
Representantes de vários setores da sociedade e de órgãos públicos municipais, estaduais e federais participaram ontem em Rondonópolis do '2º Ciclo de Debates sobre os Impactos e Oportunidades no Desenvolvimento da Região Sul de Mato Grosso com a chegada da Ferronorte'. O evento foi organizado pela Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados em parceria com a Câmara Municipal de Rondonópolis. Na oportunidade foram apresentados detalhes dos projetos de implantação do terminal ferroviário e também das obras de duplicação de 25 quilômetros da BR-163, com a construção de viadutos e acessos especiais, no trecho entre o terminal e o município de Rondonópolis.
Durante o evento o prefeito Percival Muniz voltou a afirmar que não exitará em adotar medidas legais para impedir o funcionamento do terminal caso não sejam garantidas as compensações sociais e ambientais ao município. Ele destacou que tanto a ferrovia como o terminal são construídos com recursos públicos, via BNDES, e que a cidade não pode ser penalizada com o aumento do fluxo de veículos pesados a partir da operação do terminal. "O investimento é grande, vai gerar empregos e também aumentar a receita do município. Mas isso é pouco diante dos problemas que também serão criados", destacou.
Além da garantia da duplicação do trecho entre o município e o terminal, Muniz também afirmou que vai rever a compensação ambiental acertada pela gestão anterior. Segundo ele, só neste quesito o município deve receber cerca de R$ 28 milhões de reais, que podem ser investidos na ampliação do SAMU e também em novas unidades hospitalares
Projetos
O superintendente do DNIT em Mato Grosso, Luiz Antonio Garcia, apresentou o projeto de duplicação do acesso à rodovia. A obra prevê a construção de um grande viaduto na região do posto Trevão (entrocamento das BRs 163 e 364) com várias passagens subterrâneas para permitir o acesso ao aeroporto municipal e às rodovias estaduais como a MT-471.
A obra está orçada em R$ 125 milhões e deverá ser custeada com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A expectativa é licitá-la através do Regime Diferenciado de Contratações, agilizando o processo. "Estamos empenhados porque entendemos que esta obra é tão ou mais importante que a própria duplicação do segmento da BR-163 até Posto Gil", destacou.
Já o projeto de implantação do terminal foi detalhado pelo representante da ALL, Gustavo Okihiro. Ele disse que a empresa compreende a preocupação da população com os problemas decorrentes da obra, mas garantiu que estão sendo tomados todos os cuidados visando evitar prejuízos à população.
Segundo Okihiro, o terminal terá sete tombadores e cada um tem capacidade para descarregar até 10 caminhões por hora, o que permitirá atender todo o fluxo sem ocasionar filas e congestionamentos na rodovia. Ele também destacou que a área tem um espaço para o estacionamento para cerca de cinco mil caminhões e será dotada de infraestrutura (banheiros, restaurantes etc.) para atender os motoristas enquanto aguardam a descarga.
Além dos representantes da Câmara dos Deputados, Prefeitura e da ALL, o ciclo de debates contou também com a participação do secretário estadual de Logística, Francisco Vuolo, e de diretores do FCO, Sudeco, Acir, CDL, Uramb, Unisal, Diocese de Rondonópolis e professores da UFMT. As propostas e sugestões serão agora registradas na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados e servirão como base para a definição de futuras ações envolvendo o terminal.
Eduardo Ramos
Representantes de vários setores da sociedade e de órgãos públicos municipais, estaduais e federais participaram ontem em Rondonópolis do '2º Ciclo de Debates sobre os Impactos e Oportunidades no Desenvolvimento da Região Sul de Mato Grosso com a chegada da Ferronorte'. O evento foi organizado pela Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados em parceria com a Câmara Municipal de Rondonópolis. Na oportunidade foram apresentados detalhes dos projetos de implantação do terminal ferroviário e também das obras de duplicação de 25 quilômetros da BR-163, com a construção de viadutos e acessos especiais, no trecho entre o terminal e o município de Rondonópolis.
Durante o evento o prefeito Percival Muniz voltou a afirmar que não exitará em adotar medidas legais para impedir o funcionamento do terminal caso não sejam garantidas as compensações sociais e ambientais ao município. Ele destacou que tanto a ferrovia como o terminal são construídos com recursos públicos, via BNDES, e que a cidade não pode ser penalizada com o aumento do fluxo de veículos pesados a partir da operação do terminal. "O investimento é grande, vai gerar empregos e também aumentar a receita do município. Mas isso é pouco diante dos problemas que também serão criados", destacou.
Além da garantia da duplicação do trecho entre o município e o terminal, Muniz também afirmou que vai rever a compensação ambiental acertada pela gestão anterior. Segundo ele, só neste quesito o município deve receber cerca de R$ 28 milhões de reais, que podem ser investidos na ampliação do SAMU e também em novas unidades hospitalares
Projetos
O superintendente do DNIT em Mato Grosso, Luiz Antonio Garcia, apresentou o projeto de duplicação do acesso à rodovia. A obra prevê a construção de um grande viaduto na região do posto Trevão (entrocamento das BRs 163 e 364) com várias passagens subterrâneas para permitir o acesso ao aeroporto municipal e às rodovias estaduais como a MT-471.
A obra está orçada em R$ 125 milhões e deverá ser custeada com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A expectativa é licitá-la através do Regime Diferenciado de Contratações, agilizando o processo. "Estamos empenhados porque entendemos que esta obra é tão ou mais importante que a própria duplicação do segmento da BR-163 até Posto Gil", destacou.
Já o projeto de implantação do terminal foi detalhado pelo representante da ALL, Gustavo Okihiro. Ele disse que a empresa compreende a preocupação da população com os problemas decorrentes da obra, mas garantiu que estão sendo tomados todos os cuidados visando evitar prejuízos à população.
Segundo Okihiro, o terminal terá sete tombadores e cada um tem capacidade para descarregar até 10 caminhões por hora, o que permitirá atender todo o fluxo sem ocasionar filas e congestionamentos na rodovia. Ele também destacou que a área tem um espaço para o estacionamento para cerca de cinco mil caminhões e será dotada de infraestrutura (banheiros, restaurantes etc.) para atender os motoristas enquanto aguardam a descarga.
Além dos representantes da Câmara dos Deputados, Prefeitura e da ALL, o ciclo de debates contou também com a participação do secretário estadual de Logística, Francisco Vuolo, e de diretores do FCO, Sudeco, Acir, CDL, Uramb, Unisal, Diocese de Rondonópolis e professores da UFMT. As propostas e sugestões serão agora registradas na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados e servirão como base para a definição de futuras ações envolvendo o terminal.
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Lançados estudos para novas ferrovias em Mato Grosso
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou, em reunião de sua diretoria, a celebração do Termo de Cooperação Técnica entre a própria ANTT e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que tem por objeto a elaboração de Estudo de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental dos trechos ferroviários Rondonópolis/Cuiabá e Cuiabá/Santarém (EVTEA).
O secretário-extraordinário de Estado de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo, diz que esse é o primeiro-passo para efetivação da implantação e construção da Ferrovia Vicente Vuolo, de Rondonópolis até Cuiabá e Cuiabá – Santarém.
Ele informa que os trabalhos serão desenvolvidos pela UFSC, cuja expertise na área de construção de ferrovias é reconhecida internacionalmente. Esses estudos, segundo Francisco Vuolo, deverão estar concluídos entre 10 a 12 meses.
“Assim que estivemos de posse do EVTEA, vamos iniciar o segundo passo, que o processo para a tomada de subsídios e abertura do leilão da concessão desses trechos”, disse. Segundo ele, o governo está empenhado na implementação do modal ferroviário, como suporte importante para a agregação de valores na nossa produção e, fundamentalmente, garantir o escoamento dentro dos prazos contratados pelos produtores.
O secretário-extraordinário de Estado de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo, diz que esse é o primeiro-passo para efetivação da implantação e construção da Ferrovia Vicente Vuolo, de Rondonópolis até Cuiabá e Cuiabá – Santarém.
Ele informa que os trabalhos serão desenvolvidos pela UFSC, cuja expertise na área de construção de ferrovias é reconhecida internacionalmente. Esses estudos, segundo Francisco Vuolo, deverão estar concluídos entre 10 a 12 meses.
“Assim que estivemos de posse do EVTEA, vamos iniciar o segundo passo, que o processo para a tomada de subsídios e abertura do leilão da concessão desses trechos”, disse. Segundo ele, o governo está empenhado na implementação do modal ferroviário, como suporte importante para a agregação de valores na nossa produção e, fundamentalmente, garantir o escoamento dentro dos prazos contratados pelos produtores.
AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTESTERRESTRES
DIRETORIA - DELIBERAÇÃO No- 75, DE 17 DE ABRIL DE 2013
A Diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT, no uso de suas atribuições, fundamentada no Voto DG - 013, de 17 de abril de 2013 e no que consta dos autos do Processo nº 50500.109258/2012-50, delibera:
Art. 1º Pela aprovação da celebração do Termo de Cooperação Técnica que pretendem firmar entre si a Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT e a Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, que tem por objeto a elaboração de Estudo de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental dos trechos ferroviários Rondonópolis/Cuiabá e Cuiabá/Santarém - EVTEA.
Art. 4º Esta Deliberação entra em vigor na data de sua publicação.
JORGE BASTOS
Diretor-Geral
Em exercício
Agora desejo é duplicação rumo ao terminal
Fonte: A Tribuna de Mato Grosso
Marcio Sodré
LIBERADO –> O sonho da sociedade rondonopolitana pela duplicação da BR-364 entre Rondonópolis e Cuiabá estará se tornando mais palpável. O ministro dos Transportes, César Augusto Rabello Borges, assinará hoje (23/04) o contrato das obras de duplicação da BR-364 entre os municípios de Rondonópolis e Jaciara. A assinatura ocorre a partir das 8h30 da manhã, na Câmara Municipal, devendo contar com a presença do governador Silval Barbosa. A expectativa agora é que Governo Federal anuncie a duplicação do trecho de 25 quilômetros da BR-163, no acesso ao terminal ferroviário de Rondonópolis.
As obras entre Rondonópolis e Jaciara, a serem executadas por consórcio liderado pela Mendes Junior, representarão a duplicação em um trecho de cerca de 60 quilômetros de extensão da BR-364. A preocupação é que a duplicação não se restrinja apenas a esse trecho, mas consiga abranger por completo o trajeto até Cuiabá. Para isso, ainda haverá a abertura das propostas da licitação do trecho entre Jaciara e Serra de São Vicente, prevista para o dia 10 de maio de 2013. A licitação do trecho entre Serra de São Vicente e Cuiabá foi considerada fracassada, devendo ser realizada novamente.
Diante dos inúmeros exemplos de obras inacabadas em rodovias federais no Brasil, inclusive em Rondonópolis, com a crítica situação da travessia urbana da BR-364, a cobrança da sociedade local e das entidades representativas da região será no sentido de que a duplicação do trecho entre Rondonópolis e Cuiabá e dos demais trechos até Cuiabá não entrem nesse rol de obras problemáticas. Vale observar que, a partir de agora, caberá ao ministro César Borges dar prosseguimento nas obras de duplicação da BR-364 no estado de Mato Grosso.
O governador Silval Barbosa deve estar em Rondonópolis, acompanhado de uma grande comitiva formada pelo deputado federal Wellington Fagundes, deputados estaduais, secretário estadual de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Alan Zanatta, que esteve em visita ontem ao Jornal A TRIBUNA juntamente com o deputado estadual Sebastião Rezende (veja matéria na página 05 desta edição), do secretário estadual de Transportes e Pavimentação Urbana, Cinésio Nunes, do secretário adjunto de Comunicação, Aroldo Souza, entre outros.
Em relação ao Governo do Estado, espera-se que Silval possa, enfim, anunciar a data da assinatura da ordem de serviço das obras de conclusão da estrada alternativa entre Rondonópolis e Cuiabá, passando pelo Pantanal: a MT-040. Inclusive, há informações de que a assinatura da ordem de serviço do trecho restante, algo em torno de 77 quilômetros, ocorra em Rondonópolis, também em reconhecimento do fato da sociedade rondonopolitana ter sido a grande articuladora e agente pela consolidação dessa estrada alternativa à BR-364. Outra expectativa é que o governador fale da retomada das obras da pavimentação da “Rodovia do Leite”, requerida pelo deputado J. Barreto, na região de São José do Povo e Pedra Preta.
Mais um assunto que deve ser foco de indagações ao governador será referente aos atrasos dos repasses de recursos para a Santa Casa e o Hospital Regional. Espera-se que o governador traga informações relativas à normalização desses repasses.
Marcio Sodré
LIBERADO –> O sonho da sociedade rondonopolitana pela duplicação da BR-364 entre Rondonópolis e Cuiabá estará se tornando mais palpável. O ministro dos Transportes, César Augusto Rabello Borges, assinará hoje (23/04) o contrato das obras de duplicação da BR-364 entre os municípios de Rondonópolis e Jaciara. A assinatura ocorre a partir das 8h30 da manhã, na Câmara Municipal, devendo contar com a presença do governador Silval Barbosa. A expectativa agora é que Governo Federal anuncie a duplicação do trecho de 25 quilômetros da BR-163, no acesso ao terminal ferroviário de Rondonópolis.
As obras entre Rondonópolis e Jaciara, a serem executadas por consórcio liderado pela Mendes Junior, representarão a duplicação em um trecho de cerca de 60 quilômetros de extensão da BR-364. A preocupação é que a duplicação não se restrinja apenas a esse trecho, mas consiga abranger por completo o trajeto até Cuiabá. Para isso, ainda haverá a abertura das propostas da licitação do trecho entre Jaciara e Serra de São Vicente, prevista para o dia 10 de maio de 2013. A licitação do trecho entre Serra de São Vicente e Cuiabá foi considerada fracassada, devendo ser realizada novamente.
Diante dos inúmeros exemplos de obras inacabadas em rodovias federais no Brasil, inclusive em Rondonópolis, com a crítica situação da travessia urbana da BR-364, a cobrança da sociedade local e das entidades representativas da região será no sentido de que a duplicação do trecho entre Rondonópolis e Cuiabá e dos demais trechos até Cuiabá não entrem nesse rol de obras problemáticas. Vale observar que, a partir de agora, caberá ao ministro César Borges dar prosseguimento nas obras de duplicação da BR-364 no estado de Mato Grosso.
O governador Silval Barbosa deve estar em Rondonópolis, acompanhado de uma grande comitiva formada pelo deputado federal Wellington Fagundes, deputados estaduais, secretário estadual de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Alan Zanatta, que esteve em visita ontem ao Jornal A TRIBUNA juntamente com o deputado estadual Sebastião Rezende (veja matéria na página 05 desta edição), do secretário estadual de Transportes e Pavimentação Urbana, Cinésio Nunes, do secretário adjunto de Comunicação, Aroldo Souza, entre outros.
Em relação ao Governo do Estado, espera-se que Silval possa, enfim, anunciar a data da assinatura da ordem de serviço das obras de conclusão da estrada alternativa entre Rondonópolis e Cuiabá, passando pelo Pantanal: a MT-040. Inclusive, há informações de que a assinatura da ordem de serviço do trecho restante, algo em torno de 77 quilômetros, ocorra em Rondonópolis, também em reconhecimento do fato da sociedade rondonopolitana ter sido a grande articuladora e agente pela consolidação dessa estrada alternativa à BR-364. Outra expectativa é que o governador fale da retomada das obras da pavimentação da “Rodovia do Leite”, requerida pelo deputado J. Barreto, na região de São José do Povo e Pedra Preta.
Mais um assunto que deve ser foco de indagações ao governador será referente aos atrasos dos repasses de recursos para a Santa Casa e o Hospital Regional. Espera-se que o governador traga informações relativas à normalização desses repasses.
sexta-feira, 1 de março de 2013
Com inauguração para abril, terminal ferroviário terá hotel e novo shopping center
De Rondonópolis - Giselle Saldanha
Olhar Direto/Agência Pauta Pronta
As obras do Terminal Intermodal de Rondonópolis entraram em fase final e a previsão é de que sejam concluídas até o final de março. A inauguração, segundo informações repassadas pela Assessoria de Imprensa da América Latina Logística (ALL) em Mato Grosso, deve ocorrer na primeira quinzena de abril.
Os trilhos, a terraplanagem do complexo e todo o sistema de drenagem subterrânea já foram concluídos. O trabalho que conta diretamente com 520 colaboradores, agora está focado no término da estrutura que compõem tulha de carregamento, moega, armazém, pátio de estacionamento e classificação.
O Complexo Intermodal de Rondonópolis (CIR), com investimentos de R$ 700 milhões, será o maior terminal intermodal do país. A obra ocupará 400 hectares e irá disponibilizar numa área de 230 mil metros quadrados um centro comercial, pátio para estacionamento de caminhões e um posto de abastecimento. No Centro Comercial está prevista a construção de um Shopping Center para atender tanto caminhoneiros como a população da região de Rondonópolis, além de contar com lojas comerciais e de serviços (bancos, farmácias, mercados, chaveiros, copiadoras), praça de alimentação, setor de serviços públicos e um hotel com 100 quartos. Com toda essa estrutura, o CIR irá gerar 3 mil vagas de trabalho.
O posto de abastecimento comportará circulação de 1,5 mil caminhões/dia, oferecendo serviços de borracharia, oficina e conveniência. O pátio de estacionamento, com área de 162 mil metros quadrados, terá em sua operação uma pré-triagem dos caminhões para facilitar entrada e saída de caminhões e de pessoas, além de possuir em sua infraestrutura, áreas de apoio para motoristas com banheiros equipados com áreas de banho e uma área de refeitório.
Divisor de águas - A chegada dos trilhos da Ferronorte é vista como um divisor de águas pela promessa de bombar o desenvolvimento econômico da região, principalmente no agronegócio, por facilitar o escoamento da produção agropecuária. O maior impacto para o setor é na redução do custo do frete. Em geral, o transporte ferroviário é 25% a 30% mais econômico que do que o rodoviário.
A capacidade de carga será de 120 vagões em 6 horas, com operações independentes de carga e descarga e um sistema duplo de carregamento ferroviário, permitindo o embarque simultâneo de dois trens com produtos diferentes.
Os dois terminais, de Itiquira e Rondonópolis, deverão carregar até 15 milhões de toneladas por ano até 2015.
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Vuolo diz que aguarda liberação do Ibama para ferrovia
Flávia Borges, repórter do GD - Gazeta Digital
O secretário extraordinário da Copa (Secopa), Francisco Vuolo, afirmou em entrevista ao Jornal da Manhã, na Rede Record, nesta segunda-feira (11), que aguarda apenas a vistoria do Ibama para liberar o terminal ferroviário de Rondonópolis.
“Estamos esperando apenas a vistoria do Ibama, que é quem cuida das liberações ambientais, e isso deve acontecer ainda em março. Após a vistoria, já teremos em um prazo de dois meses a liberação da licença operacional, quando oficialmente o trem poderá operar a partir de Rondonópolis. A expectativa é que até abril ocorra um grande evento para poder comemorar a chegada dos trilhos até Rondonópolis”.
Segundo Vuolo, as obras da ferrovia foram retomadas em 2008. “A ferrovia é construída em etapas. Conseguimos em 2008 a retomada das obras. Avançou de forma muito rápida, chegou a Itiquira em 2011 e já está prevista ainda para este semestre a inauguração do Terminal em Rondonópolis. Logo em seguida, na próxima etapa, nós teremos a ferrovia em Cuiabá”, garantiu o secretário.
Vuolo diz ainda que Mato Grosso é um estado muito grande e que precisa de um planejamento. “Costumo dizer que o estado de Mato Grosso é um estado extremamente rico, com 903 mil quilômetros quadrados, onde cabem três Itália. Por aí podemos dimensionar o tamanho da nossa representatividade. Com isso nós não podemos pensar exclusivamente em uma ferrovia. Mato Grosso precisa pensar em uma malha ferroviária, em um plano de logística”.
Ele defende ainda a ampliação da rede ferroviária. “Precisamos não só fazer com que a ferrovia chegue a Cuiabá, mas que avance até Santarém, Porto Velho. Precisamos também da ferrovia de Integração do Centro-Oeste, que corta o estado de leste a oeste, ligando Lucas do Rio Verde até Uruaçu, em Goiás. Com isso, com outros modais sendo fortalecidos, com ferrovias e hidrovias, aí sim nós teremos um estado forte e nas condições adequadas para fazer com que cada vez mais possamos ser representativos não só em nível nacional, mas também em nível mundial”.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
UM PEDAÇO DA HISTÓRIA
A América Latina Logística (ALL) e o Minístério dos Transportes assinam, em Brasília, um aditivo contratual que fixa prazos e estabelece responsabilidades para a construção do trecho da Ferronorte entre os municípios de Alto Araguaia e Rondonópolis, tramo considerado fundamental para o escoamento da crescente safra agrícola mato-grossense.A informação é do vereador Francisco Vuolo (PR), que preside o Fórum Pró-Ferrovia de Cuiabá, e que, a exemplo de seu pai, o ex-senador Vicente Vuolo (já falecido), defende com veemência ímpar a passagem da ferronorte pela capital mato-grossense. "O aditivo é muito importante porque vai garantir metas e prazos para este segundo trecho em Mato Grosso, que é um passo vital para que possamos garantir, de uma vez por todas, que a ferronorte vai passar por Cuiabá", disse Vuolo, para o Olhar Direto.O aditivo será assinado pelo ministro Alfredo Nascimento (Transporte) e pelo presidente da América Latina Logística. Bernardo Hees, segundo informou a assessoria parlamentar de Francisco Vuolo, às 15h.
O termo aditivo de contrato garantirá a retomada das obras de implantação dos trilhos da Ferrovia Vicente Vuolo em Mato Grosso e o prolongamento da estrada de ferro até a capital mato-grossense já com o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do traçado. No aditivo serão definidos prazos para que a empresa - maior operadora logística com base ferroviária da América Latina – conclua as obras no trecho entre Alto Araguaia e Rondonópolis, numa extensão de 220 quilômetros. A previsão é de que essas obras terminem em 2010, de acordo com cronograma do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado pela, então, ministra Dilma Roussef (Casa Civil). Segundo o presidente do Fórum Pró-Ferrovia, vereador Francisco Vuolo (PR), a assinatura do termo aditivo com a ALL, na prática, obriga a empresa a cumprir prazos quanto à retomada das obras no Sul de Mato Grosso.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Ferronorte avançará para Cuiabá graças a indústria
NOTÍCIAS DO DIA (Revista Ferroviária):
Industrialização ajudará levar Ferronorte até Cuiabá
13/01/2013 - A Gazeta (MT)
A chegada da Ferronorte a Cuiabá a partir do terminal ferroviário de Rondonópolis só ocorrerá se for vencido um desafio. O governo de Mato Grosso precisa encontrar sustentação para contrapor os custos do transporte ferroviário, vencidos pelo tradicional modal rodoviário que é mais viável economicamente no trecho de aproximadamente 220 quilômetros (Cuiabá/Rondonópolis). Esse ponto especificamente está barrando o andamento do projeto, assumido pelo governador Silval Barbosa (PMDB) junto à Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT). A saída seria a industrialização do polo da Baixada Cuiabana e a carga retorno. A revelação é do professor doutor Luiz Miguel de Miranda, do Núcleo de Estudos de Logística e Transporte (NELT), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), um dos responsáveis pela confecção de estudos da Ferronorte.
O Estado e o presidente do Fórum Pró-Ferrovia, Francisco Vuolo, rebatem as ponderações, ao alegar a plena viabilidade econômica do traçado até a capital. Estudo que comprova a sustentabilidade da implantação da ferrovia, segundo Vuolo, está prestes a ser apresentado e deverá garantir evolução das ações. Secretário chefe da Casa Civil e ex-secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf, assegura nova investida do governador junto à ANTT e governo federal, para conclusão dos planos. Nadaf também ressalta as ações de industrialização da Capital, que estariam em franco andamento e dentro da política instituída por Silval Barbosa de transformar Mato Grosso em polo industrial.
As ponderações do professor e especialista no assunto, Luiz Miguel de Miranda, demonstram, ao contrário das argumentações do Executivo e do Fórum Pró-Ferrovia, um panorama temeroso do ponto de vista da aplicação na íntegra das exigências. Ele acaba de lançar o livro "Sistemas de Transportes e Intermodalidade - Corredores de Transporte em Mato Grosso". É um apanhado completo do sistema de transporte, com pontuações no mínimo de alerta, descrições e características de modais, vantagens e desvantagens além de direcionamentos sobre o que deve ser feito para melhoria da seara. Com experiência no tema, Miguel permeia as vertentes que decorrem do modal ferroviário, que se transformou em bandeira do governador do Estado no início de 2011, quando assumiu o comando de Mato Grosso.
Ele integra o grupo de estudos formado entre a UFMT e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com expertise na área, para formatação dos estudos de viabilidade econômica, técnica e ambiental, com execução do Eia Rima, Estudo de Impacto Ambiental da Ferronorte. Em 2012, houve compromisso feito em Cuiabá pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, de que seria concluído o trecho da ferrovia entre Rondonópolis e Cuiabá. De lá para cá, como explicou o professor, a proposta está "parada" na ANTT.
Para garantir a chegada dos trilhos à capital, Mato Grosso precisa comprovar por meio de estudos, a viabilidade econômica do projeto, com investimento de aproximadamente R$ 1,2 bilhão a ser capitaneado por investidores da China. Eles já confirmaram interesse sobre o projeto junto ao Executivo. O problema que tem tirado o sono de especialistas e mais especificamente do professor Miguel, é encontrar sustentação real para rebater as vantagens do modal rodoviário, sobre o ferroviário. Estudos apontam que em trecho de até 500 quilômetros é mais vantajoso o transporte via caminhões. A extensão entre Cuiabá e Rondonópolis é de 220 quilômetros. É preciso, aos olhos de Miguel, viabilizar vantagens, como a garantia da carga retorno e de um polo macro industrial. O distrito industrial ainda paira sobre modelo incipiente.
Mato Grosso, dada à extensão territorial, tem um dos maiores custos logísticos do país. Despesas relativas ao escoamento da produção serão reduzidas com a prevista inauguração do Terminal Ferroviário de Rondonópolis, ainda no primeiro semestre deste ano, com investimentos de aproximadamente R$ 600 milhões em área de 380 hectares.
Se chegar a Cuiabá, a ferrovia poderá ser estendida em etapa posterior, chegando a Santarém, em investimento estimado em R$ 10 bilhões. O escoamento via portos da região Norte do país deverá ser de 15 a 20 milhões de toneladas de grãos por ano, quando o sistema estiver em pleno funcionamento.
Se solucionado o impasse da viabilidade econômica, o Estado pode obter ainda mais vantagens a partir da interligação de modais de transporte. Essa seria, como destaca Miguel, a melhor alternativa para maximizar o potencial econômico da cadeia produtiva de Mato Grosso, por meio do elo chave de transporte: rodovias, ferrovias e hidrovias.
O Estado e o presidente do Fórum Pró-Ferrovia, Francisco Vuolo, rebatem as ponderações, ao alegar a plena viabilidade econômica do traçado até a capital. Estudo que comprova a sustentabilidade da implantação da ferrovia, segundo Vuolo, está prestes a ser apresentado e deverá garantir evolução das ações. Secretário chefe da Casa Civil e ex-secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf, assegura nova investida do governador junto à ANTT e governo federal, para conclusão dos planos. Nadaf também ressalta as ações de industrialização da Capital, que estariam em franco andamento e dentro da política instituída por Silval Barbosa de transformar Mato Grosso em polo industrial.
As ponderações do professor e especialista no assunto, Luiz Miguel de Miranda, demonstram, ao contrário das argumentações do Executivo e do Fórum Pró-Ferrovia, um panorama temeroso do ponto de vista da aplicação na íntegra das exigências. Ele acaba de lançar o livro "Sistemas de Transportes e Intermodalidade - Corredores de Transporte em Mato Grosso". É um apanhado completo do sistema de transporte, com pontuações no mínimo de alerta, descrições e características de modais, vantagens e desvantagens além de direcionamentos sobre o que deve ser feito para melhoria da seara. Com experiência no tema, Miguel permeia as vertentes que decorrem do modal ferroviário, que se transformou em bandeira do governador do Estado no início de 2011, quando assumiu o comando de Mato Grosso.
Ele integra o grupo de estudos formado entre a UFMT e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com expertise na área, para formatação dos estudos de viabilidade econômica, técnica e ambiental, com execução do Eia Rima, Estudo de Impacto Ambiental da Ferronorte. Em 2012, houve compromisso feito em Cuiabá pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, de que seria concluído o trecho da ferrovia entre Rondonópolis e Cuiabá. De lá para cá, como explicou o professor, a proposta está "parada" na ANTT.
Para garantir a chegada dos trilhos à capital, Mato Grosso precisa comprovar por meio de estudos, a viabilidade econômica do projeto, com investimento de aproximadamente R$ 1,2 bilhão a ser capitaneado por investidores da China. Eles já confirmaram interesse sobre o projeto junto ao Executivo. O problema que tem tirado o sono de especialistas e mais especificamente do professor Miguel, é encontrar sustentação real para rebater as vantagens do modal rodoviário, sobre o ferroviário. Estudos apontam que em trecho de até 500 quilômetros é mais vantajoso o transporte via caminhões. A extensão entre Cuiabá e Rondonópolis é de 220 quilômetros. É preciso, aos olhos de Miguel, viabilizar vantagens, como a garantia da carga retorno e de um polo macro industrial. O distrito industrial ainda paira sobre modelo incipiente.
Mato Grosso, dada à extensão territorial, tem um dos maiores custos logísticos do país. Despesas relativas ao escoamento da produção serão reduzidas com a prevista inauguração do Terminal Ferroviário de Rondonópolis, ainda no primeiro semestre deste ano, com investimentos de aproximadamente R$ 600 milhões em área de 380 hectares.
Se chegar a Cuiabá, a ferrovia poderá ser estendida em etapa posterior, chegando a Santarém, em investimento estimado em R$ 10 bilhões. O escoamento via portos da região Norte do país deverá ser de 15 a 20 milhões de toneladas de grãos por ano, quando o sistema estiver em pleno funcionamento.
Se solucionado o impasse da viabilidade econômica, o Estado pode obter ainda mais vantagens a partir da interligação de modais de transporte. Essa seria, como destaca Miguel, a melhor alternativa para maximizar o potencial econômico da cadeia produtiva de Mato Grosso, por meio do elo chave de transporte: rodovias, ferrovias e hidrovias.
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