sábado, 16 de fevereiro de 2013

Vuolo diz que aguarda liberação do Ibama para ferrovia



Flávia Borges, repórter do GD - Gazeta Digital

O secretário extraordinário da Copa (Secopa), Francisco Vuolo, afirmou em entrevista ao Jornal da Manhã, na Rede Record, nesta segunda-feira (11), que aguarda apenas a vistoria do Ibama para liberar o terminal ferroviário de Rondonópolis.
“Estamos esperando apenas a vistoria do Ibama, que é quem cuida das liberações ambientais, e isso deve acontecer ainda em março. Após a vistoria, já teremos em um prazo de dois meses a liberação da licença operacional, quando oficialmente o trem poderá operar a partir de Rondonópolis. A expectativa é que até abril ocorra um grande evento para poder comemorar a chegada dos trilhos até Rondonópolis”.
Segundo Vuolo, as obras da ferrovia foram retomadas em 2008. “A ferrovia é construída em etapas. Conseguimos em 2008 a retomada das obras. Avançou de forma muito rápida, chegou a Itiquira em 2011 e já está prevista ainda para este semestre a inauguração do Terminal em Rondonópolis. Logo em seguida, na próxima etapa, nós teremos a ferrovia em Cuiabá”, garantiu o secretário.
Vuolo diz ainda que Mato Grosso é um estado muito grande e que precisa de um planejamento. “Costumo dizer que o estado de Mato Grosso é um estado extremamente rico, com 903 mil quilômetros quadrados, onde cabem três Itália. Por aí podemos dimensionar o tamanho da nossa representatividade. Com isso nós não podemos pensar exclusivamente em uma ferrovia. Mato Grosso precisa pensar em uma malha ferroviária, em um plano de logística”.
Ele defende ainda a ampliação da rede ferroviária. “Precisamos não só fazer com que a ferrovia chegue a Cuiabá, mas que avance até Santarém, Porto Velho. Precisamos também da ferrovia de Integração do Centro-Oeste, que corta o estado de leste a oeste, ligando Lucas do Rio Verde até Uruaçu, em Goiás. Com isso, com outros modais sendo fortalecidos, com ferrovias e hidrovias, aí sim nós teremos um estado forte e nas condições adequadas para fazer com que cada vez mais possamos ser representativos não só em nível nacional, mas também em nível mundial”.

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