quinta-feira, 19 de maio de 2011

Governo de Mato Grosso assina termo de acordo com a Valec para EIA-Rima da ferrovia entre Rondonópolis e Cuiabá



Secom - João Bosquo

O primeiro passo concreto para a construção da ferrovia entre Rondonópolis e Cuiabá foi dado com assinatura do termo de acordo de cooperação entre o Governo de Mato Grosso, a Valec Engenharia, Construções e Ferrovias, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre. O anúncio da assinatura do acordo ao governador Silval Barbosa foi hoje, em Brasília, pelo secretário-extraordinário de Estado de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo.

A Valec Engenharia é a empresa pública, vinculada ao Ministério dos Transportes, e cuja função social é a construção e exploração de infraestrutura ferroviária. Pelo acordo assinado com o Governo de Mato Grosso, a Valec irá fazer os estudos de impactos ambientais e o Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (EIA-Rima), estudo de viabilidade econômica, ambiental e projeto básico com definição do traçado da ferrovia de Rondonópolis a Cuiabá.

Vuolo disse que com a saída da ALL - que renunciou ao direito de concessão do trecho Rondonópolis-Cuiabá, existia uma natural apreensão por parte de segmentos da sociedade quanto a continuidade da obra e a chegada da ferrovia até Cuiabá. O Governo de Mato Grosso dá um passo importante para garantir a continuidade da ferrovia e sua efetiva chegada até Cuiabá.

Agora o Governo vai aguardar a publicação do Termo de Acordo no Diário Oficial da União para dar início aos elementos técnicos necessários para começar os estudos de impacto. Vuolo destaca que esses estudos e levantamentos serão bancados pela própria Valec. Quando essa fase estiver superada, de posse do projeto básico, começará a outra etapa, do projeto executivo e o governo vai trabalhar para que não aconteça nenhuma interrupção na continuidade do projeto até Cuiabá. O terminal intermodal de Rondonópolis deve ser inaugurado em 2012.

O secretário Vuolo ressalta a participação da bancada federal por meio do deputado federal Wellington Fagundes, que também esteve no ato de assinatura do acordo na sede da Valec, em Brasília.

Valec fará estudos até Cuiabá


Laís Costa Marques / Da Redação
Jornal A Gazeta

A Valec Engenharia, Construções e Ferrovias assinou o termo de cooperação para a elaboração dos estudos de viabilidades econômica, de impactos ambiental e do projeto do trecho da Ferrovia Senador Vicente Vuolo (Ferronorte) entre Rondonópolis e Cuiabá. A assinatura foi durante encontro com o secretário de Estado de Logística Intermodal de Transporte, Francisco Vuolo.

De acordo com o representante do governo estadual, a estatal federal não só irá assumir os estudos e projetos, como se comprometeu a captar recursos para financiar esta primeira etapa do projeto. "Agora vamos confirmar na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e então a Valec assume a responsabilidade sobre o trecho".

Além da Ferronorte, a Ferrovia Integração Centro-Oeste (Fico), também foi pauta da reunião entre empresários mato-grossenses, Francisco Vuolo e o presidente da Valec, José Francisco das Neves. O setor produtivo do Estado requereu à empresa que irá construir a ferrovia, a instalação de um terminal de embarque e desembarque no distrito de Paranatinga, Santiago do Norte. O local está entre os municípios de Água Boa e Lucas do Rio Verde, onde serão instalados terminais. Segundo Francisco Vuolo, o presidente da Valec solicitou a inclusão do terminal de Santiago do Norte nos estudos de viabilidade econômica.

Ainda de acordo com o secretário, a Valec anunciou que em julho será lançado o edital para contratação das empresas que irão construir a Fico.

Audiência Pública - O encontro promovido pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) com a América Latina Logística (ALL) e representantes do setor público e sociedade civil em Rondonópolis teve saldo positivo. De acordo com o superintendente do Instituto em Mato Grosso, Ramiro Martins-Costa, o debate sobre o trecho da Ferronorte entre Alto Taquari e Rondonópolis foi muito positiva e que os detalhes técnicos debatidos agora serão base para a elaboração da licença prévia.

Segundo ele, não é possível dar prazos porque estas licenças dependem de muitos detalhes e que isso pode interferir no processo, mas ao que tudo indica, não haverá entraves.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

ALL e Ibama debatem licenciamento ambiental com a população


De Rondonópolis - Dayane Pozzer
Site Olhar Direto

Representantes da América Latina Logística (ALL) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) participaram, na noite desta terça-feira (17), da audiência pública para discutir o licenciamento ambiental (EIA/Rima) das obras de implantação do ramal ferroviário de Rondonópolis da Ferrovia Vicente Vuolo, a Ferronorte.

O evento foi realizado no salão de eventos da União Rondonopolitana das Associações de Moradores de Bairro (Uramb) e contou com a presença de lideranças políticas, como o secretário estadual de Infraestrutura de Transportes, Francisco Vuolo, e o prefeito José Carlos do Pátio (PMDB), além da participação da comunidade.

O objetivo da audiência foi também o de apresentar as fases já implantadas na concretização da ferrovia e do terminal ferroviário de Rondonópolis, bem como acelerar a emissão da Licença Prévia para o segmento três do Projeto Expansão Malha Norte. Representantes de segmentos sociais tiveram a oportunidade de esclarecerem dúvidas juntos aos representantes da ALL e do Ibama.

O projeto ‘ALL Malha Norte’ visa a extensão da ferrovia em Mato Grosso em 250 quilômetros, de Alto Araguaia a Rondonópolis. O segmento três abrange 75 quilômetros de Itiquira a Rondonópolis e é o único que ainda precisa do licenciamento ambiental para ter as obras iniciadas. Segundo Sildomar Arruda, diretor de Projetos de Infraestrutura da ALL, a previsão é que o trecho e o terminal sejam concluídos até julho ou agosto de 2012.

Representantes da ALL repassaram informações técnicas e de controle ambiental implantadas na construção da ferrovia. O investimento no segundo e terceiro segmento, segundo a empresa, é de R$ 144 milhões, financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Na implantação dos trilhos, a ALL utiliza a técnica de aterro armado que consiste em fabricar placas de concreto simultaneamente a terraplenagem.

O maior do País

O terminal ferroviário de Rondonópolis será o maior terminal de commodities agrícolas do País, com investimento total de R$ 760 milhões, incluindo as cerca de 30 empresas que poderão se instalar no local.

O terminal poderá receber dois trens para carregamento ou descarregamento ao mesmo tempo. Os principais produtos transportados, descarregados ou armazenados no local serão grãos, combustíveis, fertilizantes e produtos alimentícios. A área construída terá quase 400 hectares e está localizada no km 94 da rodovia BR 163, a 28 quilômetros do Centro de Rondonópolis, na região do Mineirinho.

A capacidade de embarque e desembarque do terminal será de 25 milhões de toneladas ao ano e, inicialmente, de 11 milhões toneladas/ano. O terminal de Rondonópolis é o quarto da ferrovia. Estão concluídos os terminais de Alto Taquari, Alto Araguaia e, em construção, o de Itiquira. O trecho começa em Alto Araguaia (415 km ao Sul de Cuiabá), passa por Itiquira, e chega até Rondonópolis, em um total de 250 km.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Com investimento de R$ 730 mi, ALL anuncia complexo intermodal em Rondonópolis


Site Primeira Hora
Com Assessoria

A América Latina Logística (ALL) anuncia a construção do maior complexo intermodal do país em Rondonópolis. A instalação será realizada em uma área de 400 hectares - 4 milhões de metros quadrados, espaço equivalente a mais de 500 campos de futebol, o complexo faz parte das obras de prolongamento da ferrovia no Mato Grosso, e servirá para a movimentação de grãos, combustíveis, fertilizantes, produtos frigorificados, algodão e madeira, entre outros.
“Com este complexo, a ALL passa a ser competitiva na captação de 100% das cargas originadas no Mato Grosso, região que vem apresentando o maior crescimento na produção de grãos do país nos últimos anos, setor estratégico para o nosso negócio”, revela o diretor comercial da ALL, Sérgio Nahuz. Projetado para atender a demanda potencial dos próximos 25 anos, o complexo tem na sua maior diagonal seis quilômetros de extensão e prevê a instalação de até 30 empresas, criando um distrito industrial na região, com solução logística incorporada à malha ferroviária da ALL.
Eixo central do projeto, o complexo multimodal contará com investimentos de R$ 730 milhões por parte dos clientes e terá capacidade inicial de 15 milhões de toneladas/ano, podendo chegar até 30 milhões de toneladas/ano, de acordo com a demanda. A construção, prevista para ter início ainda este ano, será entregue no segundo semestre de 2012, juntamente com a conclusão das obras de construção da ferrovia até Rondonópolis.
“Este será o terminal de maior produtividade da ALL, planejado para carregar um trem inteiro em 3 horas, o giro mais rápido da nossa malha”, afirma o gerente de Projetos de Infraestrutura da empresa, Sildomar Arruda. O terminal tem como diferencial a operação otimizada por equipamentos que permitem o carregamento de diferentes produtos simultaneamente. Outra solução inovadora é que os trens não precisam mais ser fracionados em unidades menores para permitir o transbordo. Todas essas soluções permitirão reduzir o tempo de carregamento em 25%.
A ALL será responsável pela construção da infraestrutura ferroviária do complexo, o que inclui a implantação de trilhos, construção de oficinas e unidades de produção. A execução do projeto deve resultar na criação de cerca de três mil empregos. “Outra vantagem do projeto para a região é a retirada das estradas que descem até os portos cerca de mil carretas do tipo bitrens”, explica Sergio Nahuz, diretor comercial da ALL.

domingo, 15 de maio de 2011

Seminário discute modelo de concessão para ferrovia


De Brasília - Vinícius Tavares
Site Olhar Direto

O secretário de acompanhamento da logística intermodal de transportes, Francisco Vuolo, vai debater com o governo, setor produtivo e segmento ligado ao transporte de cargas uma alternativa para que a concessão do trecho entre Rondonópolis e Cuiabá da ferrovia centro-oeste seja assumida pela Valec ou por meio de uma Parceria Público Privada.

“O monopólio privado só rende benesses à empresa que detém concessão. Por isso, vamos discutir uma alternativa para que a ferrovia fique com a Valec ou seja feita uma PPP. Entendemos que a concessão pública reduz custos do frete e que garanta mais acesso ao transporte ferroviário por parte de todos os usuários”, destacou.

O assunto vai ser debatido no próximo dia 20, em Cuabá, durante seminário promovido pela Frente Parlamentar das Ferrovias na Câmara Federal. Além de Cuiabá, serão realizados outros quatro debates regionais em Porto Alegre (RS), Rio Branco (AC), São Paulo (SP) e Salvador (BA) que serão reparatórios para um seminário nacional sobre Desenvolvimento e Ferrovias no dia 6 de junho em Brasília.

Para o deputado Pedro Uczai, os seminários servirão para fazer os diagnósticos regionais e elaborar a estratégia para a atuação da frente no debate e articulação das políticas de expansão e financiamento das ferrovias. “A nossa intenção é elaborar a estratégia que as ferrovias terão no desenvolvimento do país, e articular para que este modal de transporte possa ter sua importância garantida no Plano Plurianual, que estaremos construindo neste ano aqui no Congresso Nacional”, destacou.

A bancada federal de Mato Grosso assinou um manifesto de apoio à realização do debate. Outra carta em apoio ao debate foi subscrita por 20 entidades do setor produtivo de Mato Grosso e órgãos do governo estadual e da capital do Estado.

Francisco Vuolo destaca que o seminário servirá para fazer um diagnóstico sobre a situação do transporte de cargas no Estado. Também serão discutidas as ações parlamentares sobre questões orçamentárias e modelos de concessões.

“Vamos extrair deste debate uma carta pró-ferrovia com uma pauta de reivindicações do setor”, esclarece.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Ibama realiza audiência pública para liberar o último trecho da Ferrovia Vicente Vuolo


JOÃO BOSQUO
Redação/Secom-MT


O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) liberou a audiência pública para debater as adequações realizadas pela empresa América Latina Logística (ALL), no terceiro lote da ferrovia Senador Vicente Emílio Vuolo (Ferronorte), no trecho entre o distrito de Mineirinho e Rondonópolis. Após a audiência o Ibama vai concluir o processo de licenciamento ambiental e a ALL receberá a licença definitiva para dar continuidade às obras de construção da ferrovia entre Itiquira e Rondonópolis. A audiência será no próximo dia 17 de maio, terça-feira, na sede da União Rondonopolitana das Associações de Moradores de Bairro (Uramb).

O secretário-extraordinário de Estado de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo, volta a destacar que os prazos do cronograma do Projeto de Expansão da Malha Norte ficam assim definitavamente garantidos e a Ferrovia deve chegar a Rondonópolis em 2012, conforme o planejamento inicial.

Vuolo disse que essa preocupação passou a existir a partir do momento que o Ibama solicitou alterações no projeto o que poderia atrasar o andamento das obras. Ele lembra que assim que o Ibama pediu essas alterações o governo já começou a trabalhar, de forma antecipada, para evitar qualquer possibilidade de retardo. Se a licença saísse após a conclusão do terminal de Itiquira, a ALL poderia desmobilizar o canteiro de obras o que atrasaria as obras, em pelo menos um ano.

Lembrando, o licenciamento ambiental é uma obrigação legal prévia à instalação de qualquer empreendimento ou atividade com potencial poluidor ou degradação ambiental e possui como uma de suas principais características a participação social na tomada de decisão, por meio da realização de audiências pública como parte do processo.

O Ibama atua, principalmente, no licenciamento de grandes projetos de infraestrutura que envolvam impactos em mais de um estado e nas atividades do setor de petróleo e gás na plataforma continental.

Francisco Vuolo disse que é importante agora a participação da população por meio dos segmentos organizados se fazer presente nessa audiência do dia 17 de maio, até como forma da população começar a se preparar para os impactos que a chegada da ferrovia irá provocar nos municípios de Itiquira e Rondonópolis, nos aspectos socioeconômico e urbano.

O secretário da Logística Intermodal, Francisco Vuolo, ressalta que essa preocupação com o cumprimento dos prazos pela ALL é que a conclusão da obra até Rondonópolis faz parte do projeto do governador Silval Barbosa – que está trabalhando em parceria com o Governo Federal na realização de estudos e estratégias no desenvolvimento da Ferrovia até Cuiabá.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Licença ambiental da Ferronorte é primordial para obra não ser parada


De Rondonópolis - Dayane Pozzer
Site Olhar Direto

O processo de licenciamento ambiental do trecho da Ferrovia Vicente Vuolo, a Ferronorte, entre Itiquira e Rondonópolis, vai ser debatido com os segmentos sociais de Rondonópolis durante uma audiência pública marcada para o dia 17 de maio.

A audiência é uma exigência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama e faz parte das etapas do licenciamento. O debate acontece a partir das 19 horas na União Rondonopolitana das Associações de Moradores de Bairros – Uramb.

O secretário de Logística Intermodal em Transportes do Estado, Francisco Vuolo, afirmou que a audiência pública e a licença permitirá que a obra não seja interrompida. "Se houvesse paralisação poderíamos perder até um ano", observou. Após a audiência, se ocorrer como o esperado, será dada continuidade às obras no trecho de Rondonópolis, cuja conclusão está prevista para 2012.

Os organizadores do evento vão apresentar o projeto à sociedade local e esperam ouvir a opinião pública sobre o empreendimento e as questões ambientais relacionadas. O secretário de Desenvolvimento Econômico do Município, Valdemir Castilho Soares, o Biliu, espera reunir representantes dos diversos setores na discussão.

O trecho da ferrovia entre Itiquira e Rondonópolis terá cerca de 250 km de extensão. Ao todo, 400 mil dormentes serão necessários para o trecho e estão sendo construídos na fábrica de Alto Araguaia. A previsão é de que os terminais fiquem prontos até julho de 2011 em Itiquira e até julho de 2012 em Rondonópolis.