quinta-feira, 25 de março de 2010

Licença do Ibama garante obra da ferrovia no Sul de MT


Da Redação
Site Midianews

A América Latina Logística (ALL), empresa responsável pela construção da ferrovia que liga os municípios de Alto Araguaia a Rondonópolis, no Sul de Mato Grosso, recebeu do Ibama a Licença de Instalação (LI) e a Autorização de Supressão Vegetal (ASV) do segmento 2, relativa à segunda etapa da obra.

A autorização permite o avanço de cerca de 165 quilômetros no traçado dos trilhos da Ferrovia Vicente Vuolo, de um total de 251 km.

Conforme o gerente de Meio Ambiente da ALL, Durval Nascimento Neto, a autorização do Ibama permite a continuidade das obras dentro do cronograma acordado com o Governo Federal. "É um grande passo para as nossas obras, pois, quando a ferrovia chegar nesta etapa, já estaremos com todas as autorizações concedidas, e não vamos precisar paralisar os trabalhos. Isso também permite entregar o trecho no tempo determinado", afirmou.

Metas ambientais

Além do empenho para cumprir com todas as metas estipuladas junto ao Governo Federal, a ALL, segundo Nascimento Neto, tem preocupação com a preservação ambiental da região em que se constrói a ferrovia.

Dentre as ações, está o desenvolvimento de Galerias Ecológicas, que são estruturas de concreto armado, que permitem a passagem dos animais que vivem na região e o livre escoamento das águas, sem qualquer interferência em seu curso natural.

A ALL também executou a prospecção arqueológica ao longo do traçado onde será construída a ferrovia, para garantir a preservação do patrimônio histórico do Mato Grosso e já recebeu o sinal positivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Arqueológico Nacional (Iphan).

A ALL, conforme o executivo, também prioriza em suas obras a preservação dos remanescentes florestais e áreas de preservação, sendo que toda á área que será suprimida vai ser 100 % compensada, com aquisição de novas áreas de proteção ou com o replantio de espécies nativas na faixa de domínio da própria ferrovia.

Nesse caso, será feita, nas áreas de supressão vegetal, a coleta de sementes para fomentar o desenvolvimento de mudas, que serão encaminhados para os viveiros das prefeituras da redondeza.

"Com ações como essas, vamos proporcionar o equilíbrio harmônico entre a tecnologia e o Meio Ambiente", disse Renata Twardowsky Ramalho, bióloga e coordenadora do projeto.

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