segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Ibama emite licença para construção da 3ª etapa de ferrovia em MT


Fonte: Só Notícias/Alex Fama


O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emitiu licença prévia para a implantação da terceira etapa da ferrovia, que liga Alto Araguaia até Rondonópolis. A licença em questão são de 75,6 quilômetros interligando os municípios de Itiquira a Rondonópolis. Esta obra vai ampliar a capacidade operacional da ferrovia no transporte de grãos e outros insumos mato-grossenses até o porto de Santos (SP).

No final desse trecho será implantado o Terminal Ferroviário de Rondonópolis. Serão 250 quilômetros de ferrovia, dividido em três etapas. Foram construídos mais de cem quilômetros de infraestrutura e outros 20 quilômetros de superestrutura (dormentes e trilhos) já foram executados. A terceira etapa dependia da liberação da licença, que foi emitida agora para a América Latina Logística Malha Norte.

"Em outubro deste ano o Terminal de Intermodal de Itiquira começa a operar e no segundo semestre de 2012 a ferrovia chega a Rondonópolis. Até lá, é importante criarmos instrumentos para dar continuidade a esse processo (execução do trecho Rondonópolis -Cuiabá)", destacou, por meio de assessoria, o secretário-extraordinário de Logística e Transporte Intermodal, Francisco Vuolo.

Conforme Só Notícias já informou, o projeto é fazer com que a ferrovia chegue a Rondonópolis e depois se estenda até Cuiabá. O estudo completo sobre a ferrovia, incluindo a possibilidade de transporte de passageiros, deve ficar pronto até junho de 2012. O projeto deste novo trecho de ferrovia terá um traçado de aproximadamente 220 quilômetros de extensão.

A expectativa é que ferrovia chegue a capital mato-grossense até 2015.

sábado, 24 de setembro de 2011

Até 2015, ferrovia que liga Cuiabá a Rondonópolis deve ficar pronta


Site Olhar Direto

As primeiras reuniões para elaboração do estudo para a construção da Ferrovia que ligará Cuiabá a Rondonópolis, já apontaram que o projeto deve ficar pronto até 2015. A construção da ferrovia faz parte de um projeto para a criação de uma malha viária que interligue o centro-oeste, que dará acesso a países vizinhos e a Ferrovia Norte-Sul.

O estudo no geral deve ficar pronto até 2012, três anos antes do período de implantação na capital mato-grossense. As medidas e acertos foram divulgados no Palácio Paiaguás, aonde o secretário-extraordinário de Logística e Transporte Intermodal, Francisco Vuolo destacou que a construção da rodovia é essencial para dar a continuidade às obras da malha viária em Mato Grosso.

“Em outubro deste ano o Terminal de Intermodal de Itiquira começa a operar e no segundo semestre de 2012 a ferrovia chega a Rondonópolis. Até lá, é importante criarmos instrumentos para dar continuidade a esse processo (execução do trecho Rondonópolis –Cuiabá)”.

O superintendente de serviços de transporte de cargas da Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT), Noburu Ofugi, explicou que a partir de agora, especialistas da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) começam os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental; o estudo e o relatório de impacto ambiental da obra (EIA-RIMA); bem como o projeto básico da ferrovia.

Ofugi ressalta que e demanda para transporte de passageiros também será estudado durante a elaboração do projeto relativo à Ferrovia “Senador Vicente Vuolo”. Além disso, a equipe também deverá realizar o estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental da ferrovia no trecho Cuiabá-Santarém.

O engenheiro civil e professor Luiz Miguel de Miranda, do Núcleo de Estudos de Logística e Transporte (Nelt), da UFMT, faz parte da equipe que vai elaborar o projeto da ferrovia Rondonópolis-Cuiabá. Segundo ele, desde 1996 são realizadas pesquisas sobre esse trecho. Até o momento, o núcleo possui o georreferenciamento de uma linha, mas outras duas serão estudadas.

Miranda explica que o núcleo já realiza estudos de contagem do tráfego de veículos de carga entre Rondonópolis e Cuiabá. A partir de uma pesquisa como essa é possível saber quanto dessa carga poderá migrar para a ferrovia. Análise semelhante já foi realizada com passageiros que utilizam o trecho, mas agora é preciso descobrir por meio de pesquisa se esse público utilizaria o trem, completa o pesquisador.

Especialistas iniciam atividades para construção da Ferrovia Senador Vuolo


CAROLINE LANHI
Redação/Secom-MT

As primeiras decisões sobre o estudo para a construção da Ferrovia “Senador Vicente Vuolo” (Rondonópolis – Cuiabá) foram tomadas nesta sexta-feira (23.09), na Sala de Reunião “Governador Garcia Neto”, no Palácio Paiaguás. O estudo completo sobre a ferrovia, incluindo a possibilidade de transporte de passageiros, deve ficar pronto até junho de 2012.

O secretário-extraordinário de Logística e Transporte Intermodal, Francisco Vuolo, afirma que a partir desta reunião serão feitas as primeiras definições a respeito do estudo, como cronograma do projeto e o papel de cada entidade envolvida na construção da rodovia – a qual terá aproximadamente 220 Km de extensão.

Vuolo destaca que esse planejamento é importante para a continuidade das obras da malha ferroviária em Mato Grosso. “Em outubro deste ano o Terminal de Intermodal de Itiquira começa a operar e no segundo semestre de 2012 a ferrovia chega a Rondonópolis. Até lá, é importante criarmos instrumentos para dar continuidade a esse processo (execução do trecho Rondonópolis –Cuiabá)”.

Para o superintendente de serviços de transporte de cargas da Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT), Noburu Ofugi, o encontro foi muito positivo. A partir de agora, explica Ofugi, especialistas da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) começam os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental; o estudo e o relatório de impacto ambiental da obra (EIA-RIMA); bem como o projeto básico da ferrovia.

Ofugi ressalta que e demanda para transporte de passageiros também será estudada durante a elaboração do projeto relativo à Ferrovia “Senador Vicente Vuolo”. Além disso, a equipe também deverá realizar o estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental da ferrovia no trecho Cuiabá-Santarém.

O engenheiro civil e professor Luiz Miguel de Miranda, do Núcleo de Estudos de Logística e Transporte (Nelt), da UFMT, faz parte da equipe que vai elaborar o projeto da ferrovia Rondonópolis-Cuiabá. Segundo ele, desde 1996 são realizadas pesquisas sobre esse trecho. Até o momento, o núcleo possui o georreferenciamento de uma linha, mas outras duas serão estudadas.

Miranda explica que o núcleo já realiza estudos de contagem do tráfego de veículos de carga entre Rondonópolis e Cuiabá. A partir de uma pesquisa como essa é possível saber quanto dessa carga poderá migrar para a ferrovia. Análise semelhante já foi realizada com passageiros que utilizam o trecho, mas agora é preciso descobrir por meio de pesquisa se esse público utilizaria o trem, completa o pesquisador.

Especialistas do Laboratório de Transporte e Logística (Labtrans), da UFSC, vão dar apoio aos pesquisadores mato-grossenses. O coordenador do Labtrans, Amir Mattar Valente, diz que a equipe catarinense já participou da elaboração de projetos semelhantes, além de trabalhos junto a ANTT, Ministério dos Transportes, Secretaria dos Portos e outros órgãos.

A expectativa, de acordo com Francisco Vuolo, é que ferrovia chegue à capital mato-grossense até 2015. Quanto ao trecho Cuiabá-Santarém, o secretário diz que ainda é precipitado falar em datas, mas ressalta que o objetivo é construir em Mato Grosso uma malha ferroviária interligando a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico) que vai possibilitar a saída para o Peru e interligar com Ferrovia Norte-Sul, que vai dar acesso ao Porto de Itaqui, no Maranhão, por exemplo.

Na reunião estavam presentes os representantes da ANTT, Fernando Regis Reis e Francisco Giudemir; pesquisadores da UFSC, André R. Hadlich, Nelson Martins Lecheta e Fernando Seabra; Carlos Alberto Nóbrega da Dux Consultoria; pesquisadores da UFMT, Fernando Ximenes, Sérgio Magalhães e Bismarck Castilho Carvalho. Também participaram o presidente da OAB, Cláudio Stábile; o prefeito de Itiquira Ernani José Sander; o deputado federal Wellington Fagundes; o secretário-Extraordinário de Apoio Institucional das Ações da Agecopa, Djalma Sabo Mendes; além de representantes da Fiemt, Aprosoja, Acrimat e Sebrae.

Após a reunião os participantes da reunião técnica foram recebidos pelo governador Silval Barbosa, em seu Gabinete, e foram convidados para um almoço.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Reunião definirá cronograma de início


Jornal Folha do Estado

A construção da Ferrovia “Senador Vicente Vuolo” – trecho Rondonópolis-Cuiabá – começa a sair do papel a partir desta sexta-feira (23). Uma reunião em Cuiabá, na Sala de Reunião Governador José Garcia Neto, a partir das 8h30, é o marco desse início e vai contar com a participação de representantes do Governo Federal, através da Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT), das universidades federais de Mato Grosso (UFMT) e Santa Catarina (UFSC). Também participam o segmento produtivo – através das entidades Aprasoja, Famato, Fecomércio, Sebrae, Fiemt entre outras, e o Governo de Mato Grosso, os mesmos atores do Seminário “Desenvolvimento e Ferrovias”, que aconteceu em junho próximo passado, quando foi assinado o Termo de Compromisso com ANTT e Valec.

“É uma reunião técnica”, informa o secretário-extraordinário de Logística e Transportes Intermodal, Francisco Vuolo. “Continuação da reunião técnica na qual debateu o modal ferroviário, agora com a participação das universidades federais de Mato Grosso e Santa Catarina”, destaca.

Outra participação importante é dos representantes chineses no Brasil, como convidados, que já está confirmada. Nesta reunião, será definido o cronograma do projeto e do papel de cada um, com definição de prazo, para cumprir aquilo que ficou definido no Termo de Compromisso.

Quanto ao trecho Rondonópolis-Cuiabá, as universidades terão papéis importantes, por conta da expertise de cada uma. A Federal de Mato Grosso, é reconhecida pelo domínio nas questões ambientais, enquanto a de Federal de Santa Catarina é especialista na construção de ferrovias. As duas serão autoras dos estudos e projetos que deverão ficar prontos até dezembro de 2012, quando inicia a etapa de definição do modelo de concessão.

A UFMT

já tem um desenho de um pré-traçado da Ferrovia já elaborado e será apresentado ao governador Silval Barbosa. Lembrando: em outubro o Terminal de Intemodal de Itiquira começa a operar e será oficialmente inaugurado em dezembro, no aniversário da cidade. No segundo semestre de 2012 a ferrovia chega até Rondonópolis. Segundo Francisco Vuolo, a confirmação desse calendário demonstra a importância da reunião desta sexta-feira.

O trecho deverá ter 220 km e vai exigir um investimento na ordem de R$ 800 milhões. Vuolo, contudo, faz questão de lembrar que ainda não se vai debater a construção da ferrovia, pois a fase é de elaboração de projeto e depois a definição do modelo de concessão.

A participação chinesa na reunião, segundo Vuolo, deve-se ao fato que será apresentado um pré-estudo de viabilidade técnica e econômica elaborado pelo Fórum Pró-Ferrovia da Ferrovia Cuiabá-Santarém. Também será debatida a questão da capacitação da mão-de-obra, com instauração de pós-graduação e/ou mestrado numa parceria entre as duas universidades. A criação desses cursos também vão ser importantes na manutenção dos trens do VLT.

O representante da ANTT, Noburo Ofugi, o mesmo que assinou o termo de compromisso em junho, deve chegar em Cuiabá ainda nesta quinta-feira (21.09). A ANTT será a executora dos recursos para elaboração dos estudos de impactos econômicos e ambientais. A Universidade Federal de Santa Catarina vai participar com quatro professores-doutores do Laboratório de Logística da UFSC.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

ALL finaliza em outubro mais 112 km da Ferronorte


15/09/2011
Revista Ferroviária

A América Latina Logística (ALL) deve finalizar na segunda quinzena de outubro mais 112 km da Ferronorte, entre Alto Araguaia e Itiquira, na região sul de Mato Grosso. A expectativa da concessionária é concluir a obra e receber em novembro a licença de operação, concedida pelo Ibama.

Segundo o gerente de projetos de infraestrutura da ALL, Thiago Fiori, os outros 148 km da Ferronorte, entre Itiquira e Rondonópolis, devem estar concluídos no final de 2012. A operadora aguarda a licença de instalação do Ibama para iniciar as obras. 60% das obras da Ferronorte ficam no município de Itiquira.

Atualmente, a Ferronorte tem 74 km de ferrovia concluída, outros 120 km estão em fase de implantação de superestrutura e 58 km, em obras gerais. Em média, são implantados 1,5 km de superestrutura por dia na Ferronorte. Estão sendo utilizados 1.470 dormentes por quilômetro. A ALL montou uma fábrica de dormentes no Mato Grosso e a Comprem está fazendo a fabricação.

Na semana passada, a ALL terminou a construção de um viaduto na altura do km 84 da ferrovia, no trecho conhecido como Córrego Cabeceira Comprida, a 25 km da área urbana de Itiquira. Agora será construído um ramal até o terminal intermodal de embarque de grãos. O terminal de Itiquira fica 14 km distante do centro da cidade e está previsto para movimentar cerca de 2,5 milhões de toneladas/ano de soja, farelo de soja e milho.

Ramal de Barretos

A ALL anunciou nesta terça-feira (13/9) que fechou um acordo com a Agrovia para reativar o ramal ferroviário de Barretos (SP), um trecho de 174 km entre Araraquara e Colina. A Agrovia fará investimentos de R$ 110 milhões, incluindo a construção de um novo terminal em Barretos e melhorias no trecho ferroviário. As obras devem durar 18 meses

O acordo é para atender a demanda da Agrovia para escoar açúcar da região de Barretos até o porto de Santos. Segundo a ALL, isso deve gerar uma movimentação adicional de 2,5 milhões de toneladas por ano de açúcar pela malha da ALL

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

ALL entrega viaduto ferroviário em Itiquira


Site - O Documento

A América Latina Logística – ALL, empresa de logística ferroviária que mais cresce no país, entrega neste sábado (10.09), mais uma obra, a segunda em 15 dias, no trecho entre Alto Araguaia e Itiquira (MT). A obra em questão é o término da construção de um viaduto na altura do km 84 da ferrovia, distante 25 km da área urbana de Itiquira, numa localidade chamada de Córrego Cabeceira Comprida. Esta obra teve início em julho do ano passado e possui 330 metros de extensão. É sustentada por 12 pilares com 11 vãos.

O viaduto faz parte das obras do projeto de Expansão Malha Norte da ALL. A previsão é que o trecho de 112 quilômetros entre o terminal de Alto Araguaia até o município de Itiquira (ambos na região Sul do Estado) seja concluído no próximo mês. São mais de mil operários e técnicos trabalhando em revezamento de turno para conclusão dos trabalhos dentro do prazo previsto pela ALL. Com a conclusão de mais este trecho, restará apenas o prolongamento dos trilhos onde funcionará o terminal intermodal de embarque, previsto para movimentar cerca de 2,5 milhões de toneladas/ano de soja, farelo de soja e milho.

As obras de prolongamento da ferrovia em direção ao município de Itiquira iniciaram em 2010. O trecho de 112 quilômetros faz parte do Projeto Rondonópolis, extensão na qual a companhia investe cerca de R$ 700 milhões. O terminal intermodal de Itiquira fica 14 km distante do centro da cidade, que já vive a expectativa da chegada dos trilhos e, consequentemente, da inauguração do terminal, que promete dar um novo dinamismo econômico e desenvolvimentista à cidade com 11.478 habitantes. Fenômeno semelhante aconteceu nos municípios de Alto Taquari e Alto Araguaia, cidades em que a qualidade de vida da população cresceu consideravelmente após a chegada da ferrovia.

Pontilhão

A entrega do viaduto ferroviário é a segunda construção arquitetônica concluída no trecho entre Alto Araguaia e Itiquira num prazo de menos de 15 dias. No dia 29 de agosto foi concluída a obra de um pontilhão no km 74. A obra teve início em outubro de 2010. A ponte tem cerca de 106 metros de extensão e sua liberação é de suma importância, já que a conclusão desse ponto permitiu o tráfego do trem que pôde avançar com uma composição carregada com brita e outros materiais imprescindíveis para o avanço em direção a Itiquira. Deste ponto ao centro da cidade são 35 km até a área central da cidade. A liberação do pontilhão foi recebida com festa e expectativa pela população de Itiquira, município localizado na divisa com Mato Grosso do Sul.

Terminal em Itiquira

A inauguração do terminal da ALL em Itiquira deve ocorrer antes do final de 2011. A capacidade operacional está estimada em mais de 2,5 milhões de toneladas/ano, levando-se em consideração produtos como soja em grãos, óleo de soja, milho, álcool, algodão, madeira de reflorestamento, contêineres frigorificados e derivados de petróleo. O empreendimento compreende aproximadamente 6 km de extensão, com uma área de quase 70 hectares. Assim que concluído, o terminal deve gerar 210 empregos no que diz respeito a sua total operacionalização, que abrange desde a manutenção da via férrea até os maquinistas.